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Agronegócio

AgroPonte é aberta oficialmente com a presença de autoridades e expectativa de grandes negócios 

A 13ª edição da feira segue até domingo, dia 18, com mais de 250 expositores

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A 13ª edição da AgroPonte foi oficialmente aberta na noite desta quarta-feira, dia 14, com a presença de autoridades, expositores e visitantes, no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma. A feira reúne os setores de agropecuária, agricultura familiar, indústrias e tecnologia. São mais de 250 expositores de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O evento conta com 30 mil metros quadrados de área.  

Com cinco dias, a feira segue até domingo, dia 18. Neste ano, a AgroPonte conta com 220 bovinos PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza), ovinos e caprinos, 40 equinos, cunicultores com coelhos e similares, peixes e abelhas sem ferrão. A feira recebe ainda o boi da Raça Brahman mais pesado do Brasil.

O diretor da NossaCasa Feiras & Eventos e idealizador da AgroPonte, Willi Backes, ressaltou o momento especial para a cidade de Criciúma e todo o Sul de Santa Catarina com a abertura da feira, especialmente, pela conexão entre o campo e a cidade. “Nós conseguimos reunir mais de 250 expositores de quatro Estados e todos trazem novidades em seus setores. Todas essas pessoas mexem com a economia da região carbonífera durante e após o evento. Aqui, serão feitos bons negócios ao longo dos cinco dias de AgroPonte”, comentou.

O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto, visitou a feira e destacou a importância da AgroPonte para Santa Catarina. “Esta feira é um dos eventos agropecuários e também da indústria mais importantes do Estado. O Sul de Santa Catarina se destaca por esse grande evento, que é conhecido em todo território catarinense. Aqui tem a amostra da produção, do trabalho e do desenvolvimento do que acontece todos os anos. A AgroPonte é o reflexo do trabalho dos nossos agricultores, da agricultura familiar, da indústria, do nosso empreendedor, do empresário e de tudo que se produz no Estado”, observou.

O público poderá visitar 42 cooperativas da agricultura familiar, indústrias, revendas e concessionárias de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos, ferramentas, tecnologias e insumos para a produção no agronegócio, agricultura e pecuária. “Nossos visitantes têm a oportunidade de fazer negócios, de fechar parcerias e trocar informações de mercado. A feira ocorre durante cinco dias, porém sabemos que a economia já começou a ser fomentada durante a montagem do evento e após a AgroPonte as tratativas e fechamento de negócios continuam sendo realizados”, frisou a diretora comercial da NossaCasa Feiras e Eventos e organizadora da AgroPonte, Jaqueline Backes.

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, destacou que a feira cresce a cada ano e chega a sua 13ª edição evoluindo em todos os setores. “A feira movimenta a economia, faz com que o município de Criciúma seja cada vez mais conhecido. Aqui, temos expositores de quatro estados. Santa Catarina é o estado que mais cresce em todo o território nacional, que tem uma economia muito diversificada, mas também aponta para o agronegócio como um carro chefe, e Criciúma não é diferente. A cidade do azulejo, conhecida nacionalmente como a Capital do Carvão, da indústria têxtil, mecânica e cerâmica, mas aqui nós também temos negócios, e aqui também pode-se prospectar grandes negócios. Em uma feira como esta, o que esperamos é prospectar grandes negócios”, afirmou.

O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Dirceu Leite, ressaltou que a AgroPonte é um evento que rompe a fronteira do estado. “A feira é um momento para poder apresentar seus produtos e trabalhos, um momento para poder conhecer novos produtores e produtos. Um momento para poder mostrar o que é feito dentro das propriedades”, reiterou.

Programação

A AgroPonte possui uma programação com palestras, seminários, rodada de negócios, julgamento da Raça Bovina Brahman, concentração de machos Raça Crioula, manejo de criação da Raça Crioula e Mostra da Raça Crioula. A programação oficial completa pode ser acessada clicando aqui.

“Teremos uma programação bem vasta e cheia de conhecimento e oportunidades para os expositores e visitantes. É um momento de adquirir conhecimento e também de fazer negócios”, pontuou Jaqueline.

Ingressos

O acesso a Feira AgroPonte poderá ocorrer de duas formas: com os convites distribuídos pelos expositores (acesso gratuito) ou por meio da compra de ingressos nas recepções do evento ou no site (clique aqui) no valor de R$20.

Menores de 12 anos têm acesso gratuito a todas as áreas, desde que acompanhados pelos responsáveis. Visitantes com convite também têm acesso gratuito.

A meia-entrada está disponível para Estudantes (Carteira oficial da UNE, UBES, UGES. Carteira expedida por agremiação ou associação de estudantes do ensino médio ou superior), Idosos (com apresentação da Carteira de Identidade), Pessoas com deficiência (de acordo com a Lei Federal nº 13.146/2015), Professores da rede estadual (Lei Nº 16.448/2014).

Para quem ainda não tem convite, os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser adquiridos na bilheteria ou no site da AgroPonte.

Horários da feira

Quinta-feira, dia 15: das 14h às 22 horas

Sexta-feira, dia 16: das 14h às 22 horas

Sábado, dia 17: das 10h às 22 horas

Domingo, dia 18: das 10h às 18 horas

Agronegócio

Urussanga receberá Seminário de Desenvolvimento Rural

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A Prefeitura de Urussanga, em parceria com a Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (SAR), a Epagri e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Urussanga e Cocal do Sul, realiza no dia 27 de fevereiro o Seminário de Desenvolvimento Rural. O evento será no Centro Comunitário Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, das 13h30 às 17h30. A participação é gratuita e aberta a produtores rurais e todos os interessados no desenvolvimento do setor no município.

A programação conta com palestras ministradas por especialistas da área. A abertura oficial, prevista para as 13h30, contará com a presença de autoridades locais e estaduais, incluindo o presidente da Epagri, Dirceu Leite.

Em seguida, o extensionista rural Henrique Viana e Silva apresentará um panorama da agropecuária de Urussanga e suas potencialidades. Na sequência, Léo Teobaldo Kroth, diretor de Cooperativismo e Desenvolvimento Rural da Secretaria de Estado da Agricultura, abordará os programas estaduais voltados ao setor.

O evento também reservará um espaço para que representantes de instituições financeiras parceiras compartilhem informações sobre linhas de crédito e apoio ao setor agropecuário. A programação será encerrada com a palestra “Do Campo à Inovação: A Importância do Conhecimento no Setor Agropecuário”, ministrada por Edilene Steinwandter, do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri/Cepa.

Dentre as autoridades confirmadas para o evento, estarão presentes a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini, o vice-prefeito Renato Bez Fontana, o presidente da Epagri, Dirceu Leite, o secretário municipal de Agricultura, Genevaldo Cardoso, além de gestores da Epagri e da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.

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Agronegócio

Safra de mandioca 2025 sinaliza crescimento e inovação na agricultura

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O Litoral Sul de Santa Catarina inicia 2025 com boas perspectivas para a safra de mandioca, com um incremento significativo tanto na área plantada quanto na produtividade. Com cerca de 6 mil hectares dedicados ao cultivo para indústria, a região responde por 90% da área plantada no Estado. De acordo com Darlan Rodrigo Marchesi, da Gerência Regional da Epagri, as condições climáticas favoráveis prometem uma produção que pode superar 175 mil toneladas de mandioca; aumento, este, que destaca a importância do setor para a economia regional.

“A safra 2024-2025, que teve início em agosto e fortalecimento em setembro e outubro, beneficia-se das condições ideais de precipitação e temperatura, permitindo um ótimo desenvolvimento das plantas. A produtividade, que esperamos ser 20% a 22% superior ao ano passado, mostra como o clima importa, principalmente quando aliado ao uso eficaz de tecnologias agrícolas avançadas”, comenta ele.

O emprego de práticas como o plantio direto e o uso de coberturas vegetais, junto à seleção de variedades de qualidade, contribuem para o resultado. “Cerca de 47% da área é plantada na região é com a cultivar Sambaqui, desenvolvida pela Epagri e conhecida por seu alto rendimento de amido, o que é ideal para o mercado industrial”, acrescenta Darlan.

Perspectivas de mercado e impacto industrial


A indústria entra no cenário com o objetivo de valorizar o produto como um verdadeiro recurso econômico. Exemplo disso é o beneficiamento feito pela Rocha Alimentos, a maior compradora de raízes para processamento no Estado. O CEO da empresa, Cloudo Rocha, destaca que a colaboração com mais de 200 agricultores familiares fortalece a cadeia produtiva da mandioca, impulsionando a inovação e a sustentabilidade dentro do setor. “Pretendemos aproveitar ao máximo a safra deste ano, para continuar fornecendo produtos de alta qualidade para o mercado”, expõe.

Além de alimentar o mercado de derivados de mandioca como farinhas e tapiocas, a safra também sustenta a comercialização de aipim, com cerca de 6.600 hectares cultivados e destinados ao consumo direto em Ceasas, supermercados e restaurantes. “As possibilidades que o alimento proporciona são muitas. Um cultivo comum e tradicional na nossa região, muitas vezes familiar, que movimenta toda uma cadeia produtiva e econômica”, pontua Darlan.

Preparação para o futuro


Com a temporada de colheita se aproximando, os preparativos estão a todo vapor. “No ano passado, adquirimos uma colheitadeira automatizada, para ajudar os parceiros neste momento, que costuma ser o mais difícil. Com a inovação, esperamos contribuir com o aumento na eficiência e redução de custos, beneficiando todos os envolvidos na cadeia”, comenta Cloudo.

Além disso, complementa Darlan, no mês de maio a Epagri realizará um evento de abertura de colheita da mandioca. “Outro ponto de destaque neste ano é que realizaremos um curso, entre março e maio, no extremo Sul catarinense, envolvendo os produtores dos municípios de São João do Sul, Sombrio e Araranguá”, diz, ao lembrar: “este tipo de ação tem gerado uma qualificação bastante grande, sobretudo para os jovens agricultores que têm se preparado cada vez mais para ter bons rendimentos”.

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Agronegócio

Colheita simbólica dá início à celebração de um produto único do Sul de SC

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A colheita da uva na região dos Vales da Uva Goethe, no Sul de Santa Catarina, está oficialmente aberta. A 17ª edição da Vindima Goethe 2025 foi lançada nesta quinta-feira, dia 9, na Pousada Vale dos Figos, em Urussanga, com uma colheita simbólica e recepção.

“Somos apaixonados pela nossa terra e sabemos da importância da Vindima e da Uva Goethe. É uma grande responsabilidade honrar os nossos antepassados que chegaram e acreditaram que a vitivinicultura pudesse prosperar aqui. Vamos manter vivo esse legado e celebrar juntos”, conclamou a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.

O evento teve a presença dos secretários de Estado Valdir Colatto (Agricultura) e Catiane Seif (Turismo), do deputado estadual Tiago Zilli, do vice-prefeito Renato Bez Fontana, dos prefeitos Valdir Fontanella (Lauro Müller) e Luciano Miotelli (Treviso), da vice-prefeita Roseny Cittadin Barbosa, vereadores e vitivinicultores dos Vales da Uva Goethe.

Colatto defendeu que todos os catarinenses valorizem a agricultura e o trabalho no campo. “A uva e o vinho têm todo um trabalho de anos até chegar à mesa do consumidor. Queremos incentivar a produção e o turismo, que precisam estar juntos”, destacou o secretário.

A secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, manifestou o desejo de impulsionar o enoturismo na região. “O Estado de Santa Catarina está de portas abertas para potencializar o turismo aqui. O que nós temos nos Vales da Uva Goethe é único e todos precisam conhecer”, afirmou.

Vindima Goethe celebra a tradição da colheita

De 11 de janeiro a 9 de fevereiro, os Vales da Uva Goethe, no Sul de Santa Catarina, serão palco da Vindima 2025, um evento que celebra a colheita da uva e o enoturismo regional. A programação será realizada nas vinícolas associadas à Progoethe: Casa Del Nonno, Vigna Mazon, De Noni, Trevisol, Bianco e Quarezemin, oferecendo aos visitantes uma imersão única em tradição, cultura e gastronomia.

A Vindima Goethe é uma realização do Sebrae Santa Catarina, da Progoethe e da Prefeitura de Urussanga, com o patrocínio especial do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), da Unesc e do Sicoob/Credisulca, além do apoio técnico da Epagri.

Representando a Progoethe, Matheus Damian enfatizou a exclusividade da fruta cultivada na região. “A Uva Goethe é um produto único. São apenas 55 hectares plantados no mundo, e todos eles concentrados aqui no Sul de Santa Catarina. Convidamos todos a visitar as vinícolas, experimentar os produtos e aproveitar o nosso território”.

Entre os eventos especiais, merece destaque a celebração do Dia de São Vicente, padroeiro dos viticultores, no dia 23 de janeiro. A programação inclui uma missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Urussanga, seguida pela tradicional bênção das mãos que colhem e uma confraternização que reúne fé, agradecimento e celebração.

A secretária municipal de Cultura, Turismo e Esporte de Urussanga, Vanessa Lopes, reforçou o convite a todos os interessados em viver a experiência da colheita e o sabor da enogastronomia associada à uva Goethe. “A gente consegue encontrar, nas nossas raízes, um sentimento de prosperidade e alegria. É isso o que a colheita significa para nós”, destacou.

Indicação de Procedência: garantia de um produto autêntico

A região dos Vales da Uva Goethe foi pioneira em Santa Catarina ao obter, em 2012, o registro de Indicação de Procedência junto ao INPI, um marco que reconhece a autenticidade e a qualidade dos produtos locais. Esse processo contou com o apoio do Sebrae e da Epagri, instituições que continuam contribuindo para o fortalecimento do enoturismo e da produção local.

A área de produção da uva Goethe abrange um território privilegiado, localizado entre as encostas da Serra Geral e o litoral sul catarinense. Fazem parte da região os municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Içara, Orleans, Treze de Maio e Nova Veneza.

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