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Empresários cobram novos voos para Jaguaruna

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Os representantes das associações empresariais da região Sul participaram da reunião plenária da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), em Laguna nesta semana. Na pauta, as prioridades de atuação regional com o desenvolvimento do programa “Crescendo Juntos SC” e o incentivo ao Centro Regional de Inovação, entre outras questões relevantes para o fortalecimento da região.

Os empresários definiram algumas ações para a reunião de planejamento que ocorre no próximo dia 6, como por exemplo, o terminal pesqueiro de Laguna, o aeroporto de Jaguaruna, a Ferrovia litorânea e o Fórum Parlamentar Empresarial (municipal, estadual e federal). Entre as prioridades, o aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, é tema antigo de reivindicação da classe empresarial que utiliza o serviço, principalmente para as transações comerciais em São Paulo. A suspensão do voo da Azul Linhas Aéreas em setembro causou indignação entre os empresários, que desde o anúncio da companhia buscam alternativas junto à empresa RDL, administradora do aeroporto.

O presidente da Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte (Acivale), Roberto Michels, propôs a união das entidades da Amurel e Amrec para buscar novas companhias aéreas para o aeroporto de Jaguaruna.

“Estamos bastante indignados com o fato de a Azul ter nos abandonado e alegado não ter demanda, pois o voo da Latam está lotado e a passagem para São Paulo chega a custar R$ 1,8 mil.

A proposta é procurar as companhias aéreas como a Avianca, Gol, Latam e a própria Azul solicitando novas opções de voo. Estamos com uma demanda reprimida, é um descaso com a nossa região. Também vamos buscar apoio político para o desenvolvimento desse aeroporto”, afirma.

De acordo com o diretor comercial da RDL, André Constanzo, até o momento as tratativas com a Latam e a Gol, que manifestaram interesse em investir no local, continuam sem grandes avanços.

“Ao todo, a RDL já contabilizou 207.585 passageiros, 6.273 aeronaves e 1.861.894 quilos de bagagens. Estes são números expressivos e relevantes, fora o reconhecimento da Anac prestado ao Regional Sul como o melhor aeroporto regional do Brasil”, destaca o gerente geral da RDL, Fernando Castro.

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Posto de atendimento do Detran será instalado no Espaço Cidadão

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O Espaço Cidadão, de Forquilhinha, passará a contar com mais um serviço para a população. Nos próximos dias, um Posto de Atendimento do Detran iniciará as atividades no local. A parceria entre o Governo de Forquilhinha e o Governo do Estado, através do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SC) foi firmada através de reunião entre o prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves, o Neguinho e o presidente da autarquia estadual, Kennedy Nunes.

O acordo firmado nesta quinta-feira, dia 11, prevê que a administração municipal cederá de dois a três funcionários, além do espaço, já o Detran será responsável por fornecer todo o suporte operacional. “Com exclusividade a população de Forquilhinha, o posto de atendimento estará em funcionamento em breve. É mais um passo visando o desenvolvimento do município”, afirma o chefe do executivo.

O Espaço Cidadão de Forquilhinha fica localizado na Alameda Felipe Arns, nº 201, no Centro, com horário de funcionamento das das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

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Prefeitura de Criciúma destina mais de R$ 35 milhões para execução de grandes obras

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Criciúma terá mais duas grandes obras de mobilidade urbana em execução ainda neste ano: a implantação da via de ligação entre as rodovias Antônio Just e Vante Rovaris, na região da Grande Santa Luzia, e a terceira etapa do Binário da Avenida Santos Dumont. As obras estão em processo licitatório na Prefeitura de Criciúma, com datas de sessões públicas para abertura dos envelopes previstas para o próximo mês. Somados, os investimentos iniciais ultrapassam R$ 35 milhões, provenientes de operação de crédito internacional viabilizado junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

“Criciúma vive um momento de transformações, com obras espalhadas por toda a cidade. São investimentos que melhoram o dia a dia dos cidadãos e proporcionam mais qualidade de vida. É natural que cada uma gere transtornos, que serão transformados em benefícios a longo prazo. Seguimos realizando uma gestão eficiente para melhorar ainda mais a vida de cada criciumense”, ressaltou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

A via de asfalto que ligará as rodovias Antônio Just e Vante Rovaris será implantada ao lado da AM Master Hall (apenas referência), com aproximadamente 700 metros de extensão. A obra contemplará, ainda, a construção de ciclofaixas em toda a extensão da via, duas rótulas e uma ponte sobre o Rio Sangão, com investimento inicial de R$ 6,2 milhões. O prazo para a conclusão da obra será de seis meses.

Estimadas em R$ 30 milhões, as obras da terceira etapa do Binário da Avenida Santos Dumont são a continuação das etapas I e II do sistema viário. A terceira etapa engloba a duplicação da Avenida Imigrantes Poloneses, de 950 metros de extensão, e a construção de um viaduto em curva, na altura da rótula entre a Avenida Imigrantes Poloneses e a rua Miguel Patrício de Souza. A estrutura terá quatro faixas, cerca de 300 metros de extensão e 6,5 metros de altura. O período de execução da obra será de 24 meses.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Jóri Ramos Pereira, a terceira etapa do Binário da Avenida Santos Dumont contempla, também, a execução das obras de implantação, pavimentação, urbanização, obras de arte especiais, sinalização vertical e horizontal e obras complementares do viário da Avenida Santos Dumont/Carlos Pinto Sampaio. “É uma obra grandiosa, que beneficiará a população a longo prazo. Essa é a solução para dar mais fluidez ao trânsito intenso dos bairros São Luiz, Ceará e Jardim Maristela”, comentou.

Para o secretário-geral da prefeitura e coordenador do Programa Acelera Criciúma, Arleu da Silveira, tanto a via de ligação entre as rodovias Antônio Just e Vante Rovaris, quanto a terceira etapa do Binário da Avenida Santos Dumont, são sonhos antigos da Administração Municipal. “Trabalhamos para proporcionar segurança e mobilidade para os mais de 240 mil criciumenses, além de contribuir para o desenvolvimento econômico, construindo boas estradas que facilitam o escoamento de produtos. Seguimos acelerando para alcançarmos uma Criciúma mais desenvolvida”, afirmou.

Fonplata

O Fonplata é um banco de desenvolvimento multilateral composto por cinco países: Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. A entidade financia projetos de pequeno e médio porte, em valores médios de US$ 50 milhões, especialmente nas áreas urbanas vulneráveis, zonas rurais e regiões fronteiriças, a fim de impulsionar a integração entre países ou entre regiões dentro de um mesmo país.

Em outubro de 2022, o Governo de Criciúma assinou a contratação do Fonplata II, com empréstimo no valor de US$ 25 milhões. Em reais, são R$ 130 milhões destinados para a continuação do binário da Avenida Santos Dumont, ciclovias/faixas espalhadas por diversos pontos, implantação da Central Semafórica com a Onda Verde e do Parque Ecológico Municipal, no Morro Cechinel. Os investimentos contemplam, ainda, a revitalização de ruas na área central da cidade e as obras das Avenidas Antônio Scotti e Luiz Lazzarin.

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Gapac chega aos 30 anos mudando vidas em Criciúma

Grupo criado em 1994 é atuante na defesa dos direitos humanos

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O Grupo de Apoio e prevenção a Aids de Criciúma (Gapac) chega nesta sexta-feira, 12, aos 30 anos. Voluntários se reuniram em abril de 1994 em prol da Aids e hoje é atuante em diferentes ramos dos direitos humanos. A data celebra o trabalho desenvolvido com milhares de pessoas no município.

Em 1994, a AIDS assolava o mundo e era uma sentença de morte. Foi nesse contexto, que um grupo de pessoas corajosas, movidas pelo amor e pela valorização da vida, decidiu fazer a diferença. “O Gapac nasceu como um raio de esperança em meio à escuridão. Naquela época, a AIDS era uma doença recém-descoberta, cercada de medo e desinformação. As pessoas com HIV eram marginalizadas e sofriam com a falta de tratamento e apoio. Não havia medicamentos, nem políticas públicas, apenas o estigma e a discriminação”, explicou a presidente do Gapac, Alba de Souza Schmitz.

Nos primeiros anos, o apoio dos voluntários foi fundamental na luta contra o preconceito e a falta de verbas para os trabalhos. “Foram muitas lutas e dificuldades enfrentadas. Vimos amigos e companheiros partirem lutamos contra o estigma e a discriminação e batalhamos por políticas públicas que garantissem os direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS”, relembra Alba.

Fortalecimento

Ao longo dos anos, o Gapac se expandiu, abraçando cada vez mais pessoas. De um foco inicial em pessoas vivendo com HIV/AIDS, a organização passou a acolher também as populações-chave: profissionais do sexo, LGBTQIAPN+, pessoas em situação de rua e outras vítimas de preconceito e exclusão. “A luta contra o HIV continuou, mas ampliou seu foco para atender às populações mais vulneráveis, promovendo a autonomia, o empoderamento e a construção de vínculos de afeto, confiança, assistência e dignidade menstrual”, destacou a assistente social que atua no Gapac, Anne Schmitz.

O Gapac foi abrindo caminho, lutando para que as pessoas tivessem acesso a direitos constitucionais. Ainda hoje é necessário o enfrentamento ao preconceito. “O Gapac é um coletivo, uma comunidade vibrante de pessoas que acreditam em um futuro melhor. Somos a prova de que, juntos, podemos construir um mundo mais diverso, inclusivo e justo, onde todas as pessoas sejam livres para viver e amar sem medo”, completou Anne.

Três décadas de histórias

No aniversário de 30 anos, o Gapac celebra as incontáveis vitórias conquistadas por cada pessoa que foi impactada pelo trabalho do grupo com a força da união, da empatia, da resiliência e da luta por um mundo mais justo. “O Gapac se tornou uma voz poderosa na luta contra a homofobia, transfobia, racismo, misoginia e todas as formas de discriminação”, reforça a presidente do grupo.

A missão do grupo continua em promover e defender os direitos humanos, trabalhar para o apoio e empoderamento de todos, e contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva. Através de ações educativas, mobilização social, e defesa de políticas públicas.

O Gapac está localizado na rua Anita Garibaldi, 386, no centro de Criciúma e outras informações sobre o grupo e como se tornar voluntário podem ser obtidas nas redes sociais, pelo instagram no @gapaccriciuma.

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