Economia
Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,82% para 5,88%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,82% para 5,88% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (21), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5,01%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional, a meta é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2% e o superior de 5%.
Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2023 também está acima do teto previsto. Para 2023 e 2024, as metas fixadas são de 3,25% e 3%, respectivamente, também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para 2023 os limites são 1,75% e 4,75%.
Em outubro, a inflação subiu 0,59%, após três meses de deflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,7% no ano e 6,47% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,5% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano, para os dois anos.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano também subiu, de 2,77% para 2,8%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,7%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,24.
Economia
IPCA fecha 2022 com variação de 5,79%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do País, teve alta de 0,62%, em dezembro e fechou o ano de 2022 com variação de 5,79%, superando a meta do Banco Central, que era de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
Os dados foram divulgados, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro. De acordo com o economista do IBGE, André Almeida, o maior impacto veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais.
Segundo o economista, o item Alimentação e Bebidas também foi destaque no acumulado do ano, de 2,41%. Destaque também para os grupos Transportes e Habitação, influenciados pela queda nos preços dos combustíveis e da energia elétrica.
Já o INPC subiu 0,69% em dezembro e encerrou o ano de 2022 com alta acumulada de 5,93%. O comportamento dos grupos foi similar ao IPCA, com o principal impacto vindo de Alimentação e Bebidas.
Comércio
André Luiz Santiago de Castro é o novo presidente da CDL de Criciúma

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma tem um novo presidente. O empresário André Luiz Santiago de Castro, proprietário do Art&Play do Criciúma Shopping, assume o posto antes comandando por Tiago Marangoni, para o período de dois anos. A intenção, de acordo com André, é continuar lutando pelas causas varejistas, fomentando o associativismo e facilitando o trabalho dos associados por meio de soluções modernas e eficientes. “Meu foco maior é evidenciar o quão importante é participar de uma associação”, pontua.
Natural de São Paulo e residente em Criciúma desde 2001, André participou da formação da associação dos lojistas do Criciúma Shopping, sendo o seu primeiro presidente. Foi aí, há cerca de 20 anos, que teve o primeiro contato com a CDL. “Desde então me envolvi diretamente com a entidade. Primeiro no conselho, e anos mais tarde, a partir de 2017, já integrando a diretoria. Participei da criação da Megaliquidação e do Sábado Mais. Estive presente e acompanhei o desenvolvimento de uma série de atividades na CDL, aprendendo e entendendo o seu funcionamento, até chegar, com grande alegria, ao posto de presidente”, conta ele.
Para os próximos dois anos, a ideia é retomar e aprimorar algumas ações que precisaram ser paradas por conta da pandemia. Além disso, André diz que há o objetivo de se aproximar de outras associações e do Sistema S, oferecer cursos e treinamentos para os varejistas, estar presente em toda a cidade e valorizar o comércio e serviços nos bairros. “Vejo a CDL como uma facilitadora de negócios, uma geradora de oportunidades. Nós oferecemos vantagens que o lojista, sozinho, não consegue alcançar, justamente por termos força frente ao poder público e às instituições financeiras. Fazemos parte de uma série de conselhos que batalham pelo crescimento de Criciúma. Nossa luta é pela melhoria e pelo desenvolvimento dos negócios dos associados”, evidencia.
André assumiu a presidência da CDL em primeiro de janeiro de 2023, e a cerimônia de posse ocorrerá no mês de março. Até lá, muito trabalho deve ser feito. “Aos associados, eu lembro: contem conosco porque estamos trabalhando por vocês! Usem nossas soluções a seu favor, sempre que tiverem algum tipo de problema, nos procurem. Temos assessoria jurídica gratuita à disposição, uma equipe qualificada para atendê-los e tirar suas dúvidas. Àqueles que ainda não fazem parte da CDL, não pensem nas suas empresas como algo isolado. O seu vizinho é seu concorrente, mas ao mesmo tempo o seu parceiro de negócios. Não esqueçam que juntos, somos muito mais fortes”.
Economia
Entidades do setor econômico repudiam invasões aos Três Poderes

Entidades que representam indústria, comércio, serviços e setor bancário divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (8), em Brasília, por manifestantes antidemocráticos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que tem compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito.
“A confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifestada nas urnas pela sociedade brasileira”, diz a nota divulgada pela CNC.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”.
“O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também em nota.
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) disse que “as cenas de desordem e quebra-quebra” causaram “profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”.
“Com mais de meio de século de existência, a Febraban, integrante da institucionalidade do país, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito”.
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Cidades