Economia
Sicredi aponta cinco motivos para poupar em 2018
O Serviço de Proteção ao Crédito, SPC, começou 2018 divulgando uma pesquisa que aponta “juntar dinheiro” como a principal meta dos brasileiros para o novo ano, opção citada por 45% dos entrevistados. Se as intenções de ano novo realmente serão colocadas em prática, será uma questão de cenário econômico e fundamentalmente de educação para o consumo consciente. O certo é que muitos brasileiros que decidirem guardar uma parte dos seus ganhos em 2018, ainda optarão pela poupança. O número de pessoas que têm esse tipo de conta ainda representa 85% da população investidora. Mas, com uma taxa de juros menor, será que esse investimento ainda vale a pena?
O economista e diretor executivo da Sicredi Sul SC, Erli Silveira Lima, afirma que o perfil é fator determinante. “Os poupadores, diferentemente dos investidores, são pessoas preocupadas em fazer alguma reserva financeira para uma eventualidade futura: um projeto ou um sonho. Geralmente é para atender uma demanda que está fora do orçamento e é uma opção para pessoas mais conservadoras”, resume o dirigente. Para os investidores, Lima aponta que a poupança pode ser um caminho interessante para diversificar a aplicação dos recursos.
Enquadrou-se em alguma dessas situações? Então confira abaixo os cinco motivos listados pela Instituição Financeira Cooperativa, para investir na poupança em 2018:
– Simplicidade: as aplicações e os resgates podem ser integrados à conta corrente do aplicador, tornando a sua movimentação ágil e prática;
– Disponibilidade imediata dos recursos: caso precise, o poupador pode retirar os valores a qualquer tempo, diferentemente de outros investimentos;
– Isenção de imposto de renda;
– Para os casos de poupança em Instituição Financeira Cooperativa, os recursos captados são aplicados na mesma região, promovendo o desenvolvimento econômico;
– Solidez: a modalidade está amparada pelos Fundos Garantidores de Depósitos das cooperativas e bancos. No Sicredi, há ainda a solidariedade entre as cooperativas, que é uma garantia a mais para os associados.
Economia
Nova marca do Setor Carbonífero será lançada nesta quinta-feira
Ao longo dos mais de 100 anos de atividade, muitos foram os marcos e desafios para o Setor Carbonífero. Nesta quinta-feira (14), à 14h30, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), em Criciúma, o segmento viverá mais um marco durante a sua longa história que se entrelaça com a dos municípios do Sul catarinense. Na oportunidade, será lançada a nova marca do Carvão Mineral. Uma solenidade que marca um novo momento e busca construir uma nova história.
“Estamos vivendo um novo momento em nosso setor. São mais de 100 anos impulsionando a economia do Sul catarinense. Temos uma história rica que precisa ganhar luz e ser lembrada, mas muito mais que isso temos que mostrar todas as evoluções que passamos ao longo desses anos na segurança, no meio ambiente e toda a modernização que vivemos. Além disso, temos de mostrar o planejamento para o nosso futuro com a Transição Energética Justa. Essa nova marca é apenas o início de todo esse processo”, explica a presidente do Siecesc (Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina), Astrid Barato.
Durante a solenidade, será apresentada a nova marca construída pela Agência SDI em parceria com o Siecesc e SATC. Bem como todas as atividades que serão desenvolvidas neste novo momento do Carvão Mineral.
Mostra do Setor Carbonífero no Projeto Cultura Acic
Além do lançamento da marca, o Projeto Cultura Acic receberá a Mostra do Setor Carbonífero, na galeria de arte da entidade empresarial, que trará um resgate da história centenária da indústria que transformou Criciúma e segue impulsionando o Sul catarinense, com a geração de mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. Maquetes, uma linha do tempo, obras de arte e um tour virtual em uma mina, através de óculos de realidade virtual, farão parte da mostra.
“Para a Acic, é motivo de grande orgulho sediar este momento marcante para o setor, que lança sua nova marca, assim como receber no nosso projeto de cultura uma mostra que resgata toda a história do setor, ao mesmo tempo, que demonstra também todos os desafios e as oportunidades do mineral na transição para uma economia cada vez mais sustentável”, destaca o presidente da Acic, Valcir José Zanette.
“O carvão mineral é historicamente um dos principais motores do desenvolvimento de Criciúma e da região Sul de Santa Catarina, contribuindo significativamente para o crescimento econômico, social e cultural”, enaltece Zanette.
A coordenadora do Projeto Cultura Acic, Iara Gaidzinski, reforça que o carvão mineral abre uma série de exposições para resgatar e valorizar os segmentos que deram origem à história econômica de Criciúma.
“O Projeto de Cultura abriu uma nova vertente na cena cultural de nossa cidade, valorizando os talentos locais. Neste ano, buscamos inovar ao também resgatar a história de nossa cidade, e nada mais justo do que começarmos com o setor carbonífero, tão crucial economicamente para toda a região”, enfatiza.
A Mostra do Setor Carbonífero estará aberta à visitação até 30 de abril, na galeria de arte da Acic.
Economia
PIB catarinense cresce 3,7% em 2023 puxado pelo setor de serviços
A economia de Santa Catarina em 2023 cresceu 3,7%, uma alta que mais uma vez superou o crescimento do país, de 2,9%. Com isso, o PIB catarinense atingiu R$ 505,3 bilhões. O dado está no Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina, que será lançado nesta segunda-feira, 11. O informe do mês de março traz como destaque a divulgação dos dados do PIB estadual de 2023.
Mais uma vez os indicadores da economia catarinense trazem bons resultados, já que houve uma aceleração do crescimento quando comparado com o ano de 2022.
“É mais uma prova de que Santa Catarina é diferenciada. O empreendedorismo e a inovação do nosso povo sempre se apresentam nesses bons resultados pra economia do nosso estado”, afirma o governador Jorginho Mello.
De modo geral, os grandes motores foram o setor de serviços, que cresceu 4,7%, com destaque para transportes, comércio, alojamento e alimentação e dos demais serviços prestados a famílias. A agropecuária também representou outra vertente de crescimento com alta de 12,7%, nesse caso influenciada principalmente pela agricultura que cresceu 20%.
O volume de atividades turísticas no estado teve também um crescimento de 6,7% no ano passado. Como é o caso do comércio, alojamento e alimentação, transportes, entre outros.
A indústria de transformação, no entanto, fechou 2023 no negativo pelo segundo ano consecutivo, quando retraiu 1,4%. Retração essa muito influenciada pelas elevadas taxas de juros praticadas no Brasil e no mundo, que retraíram a demanda interna e o comércio mundial, entre outros fatores.
Menor taxa de desocupação
Santa Catarina voltou a ter a menor taxa de desocupação do país no último trimestre do ano passado, de 3,2%, em comparação com a média nacional de 7,4%. O estado também o maior percentual de trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o menor percentual de trabalhadores na informalidade do país, a menor taxa de subutilização da força de trabalho e também o menor percentual de desalentados.
O Boletim ainda traz a evolução dos dados fiscais do governo estadual, entre os quais as receitas e despesas, a evolução da dívida, dos gastos com pessoal, do resultado primário e nominal, entre outros indicadores do governo e da economia estadual.
Nessa edição, destacam-se também o avanço das receitas tributárias do estado que tiveram crescimento expressivo, a redução da dívida consolidada do governo estadual, bem como o crescimento dos superávits primário e nominal do estado, resultado do maior equilíbrio fiscal devido as políticas estaduais observadas no ano passado.
Economia
Prazo para Declaração do Imposto de Renda inicia no próximo dia 15
O prazo para a entrega do imposto de renda 2023-2024 começa na próxima semana, no dia 15 de março, sexta-feira. Desde o primeiro dia, os programas para o acerto de contas estarão disponíveis e todo e qualquer cidadão vai poder utilizar a declaração pré-preenchida.
De acordo com a Receita Federal, essa forma de preenchimento trouxe benefícios aos contribuintes. Como explicou o Auditor Fiscal da Receita Federal, Mário Deon.
A receita alerta que mesmo a declaração pré-preenchida precisa ser conferida pelo contribuinte até para ajustes de eventuais informações e destaca que agora todo o serviço prestado está na plataforma gov.br. Inclusive para fazer a declaração e acessar a pré-preenchida é preciso ter uma conta lá.
Quem recebeu o rendimento tributável até R$ 24.511,92, no ano passado, não tem imposto a apurar na declaração, está isento. Já quem recebeu acima disso vai pagar alíquotas que vão de 7,5% a 27,5%.
Nesta última faixa se enquadram as pessoas que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 55.976,16 centavos no ano passado. A entrega da declaração será obrigatória, por exemplo, para quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário, aposentadoria e aluguel, acima de R$ 30.639,90, em 2023.
Também está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, como explicou o auditor fiscal da Receita, José Carlos Fonseca.
Por causa da lei das offshores do ano passado, a obrigatoriedade vai atingir, por exemplo, quem possuir trust ou desejar atualizar bens no exterior.
O prazo final para o acerto de contas com a Receita é 31 de maio, quando sai também o primeiro lote de restituição. Quem não entregar dentro do prazo está sujeito à multa mínima de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do imposto devido. A receita espera receber 43 milhões de declarações este ano.
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