Economia
Especialistas apostam em reação rápida da economia
A definição do cenário político em Brasília deve ter um reflexo quase imediato na economia do país. A avaliação é do professor e economista Ênio Coan. “Acredito que em 90 dias o mercado já vai reagir positivamente. O governo, o Estado se recuperar ai é outra história. O país levará cinco anos para sair dessa crise, mas o mercado reagirá mais rápido. Economia é sensação e a mudança, feita de forma segura dará a sensação para o investimento volte, o emprego e o crescimento também. Como estava era impossível ter esperança. Não muda da noite para o dia, mas criou-se o caminho para um destino melhor”, ressalta.
Coan também lembra que a presença de Henrique Meireles na Fazenda deve assegurar a confiança que o mercado precisa para esta reação. “Mas é claro que isso passa por uma série de medidas, ações concretas que terão que ser adotadas pelo governo. A reação do país, no entanto, levará mais tempo. O governo só estará saneado daqui uns quatro anos”.
Uma avaliação que também o aval do presidente da Associação Empresarial de Criciúma. “Com o governo que sai não tínhamos mais esperança. A mudança vai reascender a esperança da nação. Michel temer foi colocado no cargo pela indignação do povo. Então, o que se espera, é um governo ético, técnico e que será vigiado pela pressão das ruas. Ele tem uma chance só”, afirma Cesar Smielevisk.
Agronegócio
Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura
Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética.
“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.
As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.
“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante. Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente.
Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente.
Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo. “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.
Economia
Acic e Sebrae abrem inscrições para Sessão de Negócios
Criar um ambiente de integração e networking, unindo empresas de diferentes portes, empresários, empreendedores e profissionais. Com esse objetivo, a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) promove mais uma edição da Sessão de Negócios, em parceria com o Sebrae.
O evento ocorrerá na sede da entidade empresarial, no dia 4 de setembro, a partir das 15h30, e as inscrições já estão abertas, podendo ser realizadas pelo link www.acicri.com.br/cursos. A participação se estende também a não associados, mas associados da Acic contam com benefícios exclusivos.
“Entendemos a necessidade de fomentar essa aproximação entre as empresas, para que possam estabelecer novas parcerias, ampliar a carteira de clientes, ao mesmo tempo em que prospectam novos fornecedores. Por isso, nos unimos ao Sebrae para proporcionar essa oportunidade a associados e não associados”, pontua o presidente da Acic, Valcir José Zanette.
Seguindo a metodologia do Sebrae, os participantes serão divididos em sete mesas. Em cada rodada, cada participante terá um minuto para fazer sua apresentação e/ou entregar materiais. Após o final de cada rodada, eles irão trocar de mesa, possibilitando assim que todos se conheçam.
Além dos participantes que estarão se alternando durante as rodadas, uma empresa ficará fixa em cada mesa, sendo elas: Destak Logística e Transportes, Farben Tintas, Gabriella Revestimentos Cerâmicos, Plascin Soluções em Plásticos, Plasson do Brasil, Rio Deserto e Usipe.
No intervalo entre as rodadas e, ao final da Sessão, haverá momentos para ampliar as conversas e gerar networking.
Economia
Inflação tem prévia de 0,19% influenciado pelo preço dos combustíveis
A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19%, uma redução de 0,11 ponto percentual em relação a julho. No ano passado, a taxa de igual período alcançou 0,28%.
O resultado deste mês foi influenciado pelo aumento dos combustíveis, principalmente gasolina e etanol. Por outro lado, a alimentação em domicílio apresentou a maior queda em relação a julho, com destaque para a redução dos preços do tomate, cenoura, batata-inglesa e cebola.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, IPCA-15, divulgado nesta terça pelo IBGE, aponta ainda que, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. A maior variação e o maior impacto positivo vieram dos Transportes, com 0,83%, seguido por Educação, com 0,75%.
Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas apresentou queda pelo segundo mês consecutivo, alcançando menos 0,8%. Nos últimos 12 meses, o acumulado do IPCA-15 ficou em 4,35%, abaixo dos 4,45% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
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Cidades