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Criciúma está sendo palco de um dos maiores eventos de marketing e comunicação política, o Compol. A primeira rodada de discussões sobre tendências e desafios das áreas, ocorreu nesta quarta-feira (13) e segue até esta quinta-feira (14), na Acic. Durante o evento, mais de 200 pessoas puderam acompanhar temas como assessoria de imprensa, networking, plataformas digitais, estratégias de campanha, pesquisas eleitorais, cobertura jornalística, entre outros temas.

A programação da edição Sul trouxe painéis discutidos por jornalistas, publicitários e advogados, além de palestras com temas voltados aos candidatos à eleição e reeleição. Um dos temas abordados, foi o uso do WhatsApp como uma ferramenta poderosa na gestão do executivo, legislativo e nas campanhas políticas. 

A plataforma de mensagens já conecta mais de 190 milhões de pessoas no Brasil. Segundo o jornalista e especialista em Ciência Política, João Paulo Borges, o JP do Whats, não existe outro aplicativo que seja mais utilizado que o WhatsApp, portanto a plataforma pode ser um elo entre o cidadão e candidato em uma eleição municipal, por exemplo. “Antes de compartilhar mensagens no WhatsApp, é importante filtrar o conteúdo. Não adianta querer mandar áudio no primeiro contato que fez com a pessoa. Defina o público e planeje o conteúdo”, comentou.

Eduardo Guedes, que já participou de três campanhas para presidente do Brasil, e o publicitário Felipe Borges, da Ápice 360°, falaram sobre a importância de conectar agendas. “A agenda do político não é a mesma agenda da população. Quem entende essa diferença e começa a trabalhar atento a isso, ao que as pessoas querem discutir, consegue resultados melhores”, afirmaram ambos. 

De acordo com o consultor político, conferencista e estrategista digital, Fred Perillo, os princípios políticos são os mesmos dos anos passados, o que mudou o cenário das campanhas, foram os canais. “É necessário capacitar o político, caso contrário, a estratégia não funciona”, destacou Perillo.

Para o publicitário Alexandre Costa, que falou sobre networking, todo político, assessor e comunicador no geral, tem que gostar de pessoas. “Eu acredito em uma eleição, em uma política, onde tem o contato físico com a pessoa, por isso que é importante você criar o seu networking”, ressaltou.

Durante o primeiro dia de evento, nomes estaduais e nacionais estiveram no palco do Compol Sul, trocando experiências e trazendo sugestões para uma comunicação assertiva. João Debiasi, secretário de Comunicação de Santa Catarina, Marcelo Natale, da BN3, Renato Rampinelli, do IPC e os jornalistas, João Paulo Messer, Anderson de Jesus, Karina Manarin e Dani Braga, foram alguns dos 22 profissionais que trouxeram cases importantes para o cenário da comunicação política.

Segundo dia de Compol

O Congresso de Comunicação Política edição Sul, segue nesta quinta-feira (13) com mais palestras e painéis. O evento inicia às 9h e segue até às 18h.

Além disso, as inscrições para participar do evento ainda podem ser realizadas no hall de entrada do auditório Jayme Zanatta.

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Inaugurada no segundo semestre de 2022, a Usina de Asfalto de Içara, em breve, mudará de local. A estrutura irá passar do bairro São José, onde vem atuando de maneira provisória desde o início dos trabalhos, para o distrito industrial do bairro Aurora. O Governo Municipal iniciou os movimentos para preparar a nova sede nesta quarta-feira, dia 13.

O projeto prevê a terraplanagem da área, instalação de balança e guarita, realocação da usina e o transporte dos equipamentos. A expectativa da prefeita Dalvania Cardoso é de, até o final do ano, o espaço já estar funcionando em novo endereço.

“A chegada desta usina foi uma grande conquista para Içara. Após passarmos pelos trâmites burocráticos, estamos dando continuidade ao nosso planejamento de promovermos a troca de lugar ainda em 2023, sem atrapalhar o ritmo acelerado de pavimentações asfálticas pelo município. Ainda temos muito a pavimentar por essa cidade”, salienta Dalvania.

O empreendimento recebeu o investimento de aproximadamente R$ 5,5 milhões. Deste modo, é possível produzir de 20 a 40 toneladas de massa asfáltica por hora, o que permite ao Município dispensar a contratação de empresas terceirizadas para realizar as obras. Neste ano, mais de 20 ruas e rodovias já foram contempladas.

“A usina traz mais economia à Administração Municipal, dispensando as licitações para as pavimentações e reparos em ruas, e celeridade aos trabalhos, já que a própria equipe da Prefeitura está treinada para o manuseio dos equipamentos”, comenta Israel Jorge Rabelo, secretário de Planejamento de Içara. 

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As crianças, adolescentes e jovens sempre foram o motivo do Bairro da Juventude existir. E no mês que a Instituição completa 74 anos, um novo espaço será entregue para a comunidade criciumense e da região. Com aproximadamente 3 mil m² , o Centro Lúdico de Inovação e Criatividade (CLIC) do Bairro da Juventude será inaugurado no dia 15 de setembro, às 10h, na sede da entidade no bairro Pinheirinho, em Criciúma.

Uma obra que teve início em maio de 2020 e contou com um investimento de aproximadamente R$ 8 milhões. A parceria se deu através de emendas parlamentares, intermediadas pelo município, mobilização através das Leis de Incentivo, contribuição de empresas e pessoas físicas.  

“Este novo local causará impacto em toda região. Não será apenas uma estrutura, mas uma plataforma de transformação, onde crianças, adolescentes, educadores, profissionais da Instituição e comunidade poderão utilizar dos ambientes com aulas, biblioteca, projetos, workshops, espaços de cocriação, incubadora de negócios, dentre outras ações”, revelou a diretora-executiva do Bairro da Juventude, Sílvia Regina Luciano Zanette.

De acordo com Hyan Dias Tavares, consultor de inovação do Bairro, a base da inovação está na transformação criativa que a educação pode gerar nas pessoas e na sociedade. “Nossa inovação vai gerar uma educação lúdica e criativa, educação inventiva e empreendedora e uma educação mobilizadora e transformadora de impacto social”, comentou.  

Com o Centro de Inovação, o Bairro da Juventude pretende ser um catalisador no processo de mudança, dando autonomia, empoderamento, emancipação, 

proteção social e garantia de direitos para famílias em vulnerabilidade. “Vamos oportunizar novos olhares e descobertas criativas e empreendedoras alinhadas desde a educação infantil à educação profissional. E todo esse universo vai se tornar uma porta aberta para o mundo do trabalho, com tecnologias e desafios que façam com que nossos jovens fiquem cada vez mais preparados para os desafios do mercado”, salientou o presidente do Conselho Deliberativo do Bairro da Juventude, José Altair Back.  

O projeto social desenvolvido pela equipe de arquitetos da Zaniboni + Arquitetos contou com a parceria da Engenharia Castanhel e Direção do Bairro da Juventude. “Desde a criação do conceito ao desenvolvimento do interior, foram cinco anos de muito trabalho. É realmente um portal de entrada, com móveis modulados, interativos e em um prédio 100% acessível. Lá os alunos podem crescer e concretizar seus sonhos”, enfatiza o arquiteto, Tiago Teixeira.

Conselho formado por crianças e adolescentes

O CLIC também contará com um Conselho Lúdico de Inovação e Criatividade, os Clickers, composto por três grupos de crianças e adolescentes: os Clickers Comunidade (ouvindo e sendo porta-vozes das comunidades), os Clickers Lúdicos (pensando em ideias de práticas inovadoras em sala de aula) e os Clickers Empreendedores (pensando em ideias e modelos de negócios). Esse Conselho será um motor de condução das ações criativas e inovadoras do CLIC.

Por que CLIC?

Um simples estalo pode dizer muito. Uma nova ideia, um chamado, um ato de ligar algo, uma expressão. De acordo com o também consultor criativo do Bairro, Diego Piovesan, todo o trabalho feito na construção, tanto da plataforma de marca, quanto do nome, foi pautado pela colaboração e cocriação dos grupos que fazem o Bairro da Juventude acontecer. “Unimos vozes de alunos, professores, funcionários, comunidade e demais integrantes do ecossistema de inovação local em workshops de sensibilização e cocriação. Criamos juntos os valores, as diretrizes e possibilidades para o nome do local. Depois de escolhermos dois nomes que mais tinham alinhamento com a proposta, fizemos uma nova apresentação para grupos maiores dentro da Instituição e chegamos a escolha do nome”, esclareceu Piovesan.

Ainda segundo o consultor, essa cultura participativa faz com que todos se sintam pertencentes dessa nomenclatura. “O nome já está no vocabulário da Instituição. Ele é um som que simboliza o despertar lúdico para a inovação a partir das mãos que fazem o Bairro da Juventude. Um pequeno gesto que feito de forma coletiva, pode mudar uma sociedade”.