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Governador Jorginho Mello conhece estrutura das Clinicas Integradas e da Farmácia Solidária Unesc

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A Unesc recebeu, nesta sexta-feira (15/09), ilustres visitas para conhecer as Clínicas Integradas e, mais especialmente, o trabalho desenvolvido na Farmácia Solidária. Estiveram no campus o governador Jorginho Mello e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto. Na pauta principal da visita esteve a apresentação do modelo criado em Criciúma para a valorização das Farmácias Solidárias em Santa Catarina.

Ao visitar a estrutura do serviço, além das clínicas de Medicina e Odontologia, o governador e as demais autoridades visitantes puderam ver de perto tudo o que é oferecido à comunidade por meio da Unesc, especialmente no que diz respeito ao serviço que possibilita o recolhimento e à doação de medicamentos para a comunidade, além de servir de laboratório de ensino e aprendizagem para o curso de Farmácia da instituição.

Em funcionamento há 17 anos, a Farmácia Solidária Unesc é uma referência em todo o estado. Por meio dela, somente em 2022, foram doados R$ 1,6 milhão em medicamentos por meio de médicos, indústrias farmacêuticas, distribuidoras de medicamentos e apoio da comunidade.

O modelo que hoje atrai olhares de todo o país, conforme a coordenadora do projeto, Indianara Reynaud Toretti, é possível graças ao apoio institucional, ao envolvimento de professores e acadêmicos em um projeto de extrema responsabilidade. “Essa é uma construção em rede, com a prefeitura de Criciúma, com a Cruz Vermelha Brasileira filial Criciúma, com todas as entidades parceiras, sempre de forma muito segura e séria, buscando a segurança do paciente”, destaca.

O objetivo de apresentar esse modelo ao governo, de acordo com Indianara, é pedir uma regulamentação estadual para que todas as Farmácias Solidárias sigam um mesmo padrão de qualidade, garantindo que o serviço continue colaborando tanto com a comunidade, mas sem representar qualquer tipo de insegurança, como nos casos em que é realizado sem um mesmo cuidado.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, a presença da secretária de saúde e do governador deve marcar um novo momento para o serviço. “Tenho certeza de que o envolvimento da secretária Carmen, que já havia nos visitado anteriormente e entendido essa defesa, somada à visita do governador Jorginho, que foi apresentado a essa demanda, significará o movimento pra o ato regulatório necessário para assegurar a permanência das Farmácias Solidárias nas instituições universitárias, em especial do Sistema Acafe, as quais conheço e confio, mantendo esse serviço que temos há 17 anos, para atendimento à comunidade, e o ensinamento de competências técnicas e cidadãs aos nossos acadêmicos. Investir aqui é triplicar os resultados e o impacto na vida das pessoas”, destacou.

Encantado com a estrutura que encontrou, o governador Jorginho Mello destacou o desejo de que o modelo visto na Unesc seja utilizado em mais instituições do estado. “É extraordinário o que vimos aqui. Dá para dizer que quem conhece se apaixona”, destacou.

Sobre a regulamentação do serviço de doação de medicamentos, Jorginho destacou que sai da visita entusiasmado para a construção de um projeto a muitas mãos. “Temos que construir da melhor forma possível para que possamos multiplicar em todo o estado. O que temos aqui é um belo de um exemplo. Eu já tinha o desejo de fazer e, agora, tenho ainda mais força de poder utilizar o modelo de Criciúma. Saio entusiasmado para pedir o apoio da Assembleia para construirmos uma legislação que nos ampare, com a Vigilância Sanitária e todos os órgãos de controle juntos, porque é uma ação nobre”, salientou.

A secretária Carmen Zanotto, já conhecedora da causa, também se diz otimista para o encaminhamento de regulamentação para reproduzir o mesmo modelo de serviço com os devidos critérios e normas técnicas. “É o saber daqui que vai nos ajudar a construir o texto legal que dará a devida proteção e segurança para as demais farmácias que tentam reproduzir o que é feito aqui na Unesc”, completou.

A Universidade, assim como a equipe da Farmácia Solidária e a Secretaria de Estado da Saúde, seguirá discutindo e levando adiante a defesa pelo modelo de serviço que, até dezembro de 2022, já havia feito 367.164 atendimentos, tendo 76% destes contemplados com os medicamentos que necessitavam.

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“Que a doença possa não significar nada, mas que a sua presença em vida signifique tudo”, afirma egresso da Unesc que venceu o câncer

Médico oncologista pediátrico, Hugo Martins de Oliveira leva mensagem às pessoas por meio do devocional “Oncofé”, lançado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro

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Você consegue imaginar como é difícil para uma pessoa receber um diagnóstico de câncer? E se for direcionado a um jovem de 14 anos? Para piorar, e se a notícia chegar com uma sentença de morte? Foi o que aconteceu com Hugo Martins de Oliveira. 

Um adolescente que levava uma vida normal, no interior do Paraná. Estudava, fazia as suas estripulias e tinha muitos sonhos. “Ninguém espera que um menino de 14 anos, que joga bola; anda de bicicleta; participa das rotinas habituais do colégio, seja diagnosticado com câncer. Aquilo me deu consciência de como viver e eu passei a valorizar o  meu presente”, cita.

Naquela idade, Hugo também começava a “paquerar”, e foi justamente uma menina com quem ele trocava olhares que percebeu algo diferente em sua face. “Ela identificou que o meu rosto estava um pouco inchado, mostrou que algo estava diferente no meu corpo. Aquilo me deixou reflexivo. Levei o assunto aos meus pais que ficaram preocupados e buscaram o atendimento médico para me avaliar”, conta.

Sentença

Após sete consultas constatou-se que o jovem possuía uma infecção que ele passou a tratar com antibiótico e antiinflamatório, mas que não davam os resultados esperados. Devido a isso, ele passou por uma biópsia, exame que consiste na retirada de um pequeno nódulo suspeito, em qualquer parte do corpo, para realizar uma análise laboratorial. Após avaliação, veio o laudo: Hugo estava com câncer.

“Neste momento a minha vida ia mudar. O médico que me passou o diagnóstico e falou algo que me impactou muito mais: que eu morreria em três meses. A palavra morte me trouxe muito mais medo que o câncer. Foi um impacto que mudou a minha rota”, fala Hugo, que havia perdido a avó há nove dias, vítima de um tipo de câncer: a leucemia.

A morte dá lugar à esperança

É claro que os pais do adolescente também foram impactados e, a partir daí, começou uma corrida contra o relógio para salvar a vida de Hugo. “Meus pais tiveram um impacto tão grande que não quiseram acreditar nas palavras do médico. Voltamos para a nossa cidade, Astorga, e o meu pai perguntou para o médico onde seria o melhor lugar que ele poderia lutar pela vida de um filho. Ele nos falou sobre o Hospital Pequeno Príncipe, que seria o melhor do Paraná. Não tinha promessa de cura, nem de vida, mas sim o medo das palavras: morte, câncer e três meses”, diz.

“Na instituição me trataram como ser humano, não olhando para a doença e, a partir de então, a palavra morte deu lugar à esperança. Se o meu pai não tivesse a coragem de confrontar uma autoridade médica que havia decretado a minha morte, talvez eu não estivesse aqui hoje, mas o amor move montanhas. É preciso olhar as pessoas como seres humanos e não entregar as notícias da maneira que você enxerga. Se permita estar presente na vida de alguém da melhor forma, porque você pode marcar uma história de maneira positiva”, acrescenta.

A cura veio após seis meses de tratamento e com ela, a transformação: ele passou a acreditar muito mais nele mesmo, nos seus sonhos e no que é capaz. 

Entre aqueles sonhos de adolescente, estava a vontade de ser jogador de futebol profissional, sendo, inclusive, convidado para fazer teste no time do Londrina. De malas prontas, ele recebeu um “não” dos pais. “Eles me disseram que não era uma boa opção e que sabiam o motivo pelo qual eu havia nascido e onde eu deveria estar e que a área da saúde e o cuidado do ser humano seria um bom caminho”, recorda.

O amor pelo setor da saúde aflorou e aumentava em cada uma das consultas que ele fazia após a cirurgia. “Eu perguntava várias coisas à médica sobre a profissão dela e aquilo mexia comigo porque eu visitava a ala onde eu fazia a quimioterapia e via olhar de esperança em mim de muitos pais e adolescentes. Passei a me dedicar aos estudos para me capacitar e chegar onde eu queria”, ressalta.

A vida é feita de desafios

Hugo definiu: ia cursar Medicina. Mas esta opção também colocou obstáculos na sua frente. “Tive uma surpresa quando fazia o cursinho pré-vestibular: uma nova suspeita de câncer. Um nódulo nasceu na minha virilha, tive que fazer uma cirurgia e interrompi os estudos para cuidar da minha saúde. Foram dois meses sem frequentar a sala de aula”, relata.

Hugo retornou aos estudos no último dia do vestibular da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). Era preciso correr para não perder a oportunidade. Um dos requisitos que ele e os amigos estipularam para a escolha da Instituição onde iriam estudar foi que fosse perto da praia, o que, na época, fez a Unesc entrar no radar. “Todos fizeram a inscrição e, dos dezoito, eu fui o único que passou. Eu não sabia onde ficava Criciúma. A grande surpresa é que por mais que queiramos estar junto das pessoas, a nossa caminhada é individual, então em 2006 eu cheguei em Criciúma de ônibus”, revela. 

“Filho, eu confio em você”

De família humilde, filho de um serralheiro e uma professora pública, o hoje médico Oncologista Pediátrico não esconde a emoção e as lágrimas ao lembrar daquele período que marcou o início de sua jornada acadêmica. 

“Sempre nutrimos a nossa verdade e buscamos fazer a diferença, mostrar que somos capazes. Eu não tinha mala para vir, queria ter roupas elegantes, mas coloquei o que eu tinha na bagagem e tive as despedidas mais doloridas. Não possuímos um carro que comportasse quatro pessoas, era uma Saveiro que meu pai usava para trabalhar, então a minha mãe não conseguiu me levar na rodoviária com o meu pai, mas ela colocou na bagagem as palavras que fizeram a diferença: ‘vai que eu acredito em você’. Na rodoviária, a despedida do meu irmão que declarou palavras que foram combustível para mim: ‘vai. você é capaz’. Segui de ônibus com o meu pai até Criciúma, visitamos a Unesc e criei a convicção que ela era o meu lugar. Dias antes de iniciar as aulas, me despedi do meu pai que também deixou palavras que fazem a diferença: ‘filho, eu confio em você’”, recorda.

Hugo se formou em Medicina, se especializou em Oncologia Pediátrica e criou raízes e família em Criciúma: casou-se com Sarah Cascaes Alves de Oliveira com quem tem dois filhos. “O topo do mundo não é celebrar algo sozinho. O topo do mundo é poder dividir a vida. Me sinto privilegiado em estar perto dos pequenos pacientes que entregam, da forma mais amorosa, o que eles têm. A minha história é muito semelhante à dos pacientes da oncologia. A doença pode destruir uma família, às vezes tem a cura, mas quando se volta para casa, não há mais um lar, mas só a casa, uma estrutura física. Que a doença não signifique tudo, mas que a vida seja tudo o que deve ser valorizado”, afirma. 

Orgulho

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, destaca o orgulho que tem do egresso e profissional Hugo. “Com certeza ele inspira e irá inspirar muitas pessoas por meio deste livro. Ele tem uma linda trajetória na nossa Universidade, sempre envolvido com diversas questões e trazendo o desejo de ajudar as pessoas. Hoje é um médico reconhecido que nos orgulha e que produz esta obra de presente para compartilhar sua história. Hugo deixou a sua marca e é uma inspiração para todos que seguem na Medicina”, pontua.

Alcançando mais pessoas

Além do atendimento no consultório ou hospitais, Hugo pretendia alcançar mais pessoas. Foi então que surgiu a ideia de lançar um livro, mais precisamente um devocional, o “Oncofé”, que ele lançou recentemente na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. 

“Eu queria ampliar a voz. Nós iremos chegar a 2050 com aproximadamente 40 milhões de pessoas com diagnóstico de câncer. Na minha história o que mais me matou não foi a doença, mas a palavra morte, então o devocional é uma palavra de esperança que auxilia as pessoas a olharem para si, a trazer o sabor para todos os dias que a vida nos dá de presente e que a doença possa não  significar nada, mas que a sua presença em vida signifique tudo”, explica.

“O livro é uma oportunidade para alcançar o coração e a família de quem tem o diagnóstico de câncer. A doença simplesmente pode te acompanhar e fazer parte da sua vida, mas a sua história é a protagonista”, pontua o oncologista pediátrico.

O médico é ainda o idealizador do Instituto Oliveira, uma organização sem fins lucrativos com sede em Joinville com o objetivo de proporcionar qualidade de vida às pessoas com câncer infantojuvenil. As ações desenvolvidas pelo instituto proporcionam o acolhimento e atendimento global a todos os membros da família do paciente portador da doença.

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Defesa Civil de Içara alerta para forte calor nesta semana

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Um forte calor começou a atingir o Sul de Santa Catarina nesta segunda-feira, dia 18, e poderá ser sucedido por rajadas de chuva. Por isso, o Governo de Içara, por meio da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Saúde, elenca algumas orientações.

Cuidados básicos com a saúde

A persistência de dias com elevada temperatura representa riscos significativos à saúde de pessoas vulneráveis a agravos e doenças relacionadas ao calor como, por exemplo, crianças nos primeiros anos de vida, idosos, portadores de doenças crônicas (hipertensão, arritmia, respiratórias, renais, diabetes e obesos), acamados, entre outros. 

Entre as recomendações estão evitar a exposição direta ao sol, usar protetor solar, chapéus e óculos escuros e diminuir os esforços físicos. “Também é importante a hidratação, ou seja, aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede e fazer refeições leves com poucos condimentos. Além disso, é muito comum pessoas passarem mal, ter sensação de tonturas e desmaios devido ao calor”, explica o enfermeiro Gustavo de Jesus, coordenador das Especialidades Médicas em Içara. 

Cenário

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Vitor Dutra, em Içara e região as temperaturas devem atingir máximas de 36° C nesta segunda-feira. A previsão do tempo aponta chances de chuva para terça e quarta-feira, dias 19 e 20, respectivamente. O sol e o calor voltam a prevalecer na quinta-feira, 21, mas em menor intensidade, com as máximas não passando dos 30º C.

“Apesar de estarmos no final do inverno, são condições típicas de verão, com dias muito quentes e risco de temporais e pancadas de chuva no final de tarde e início de noite, devido à combinação da umidade com o calor. A população deve redobrar a atenção e em caso de emergências, acionar a Defesa Civil pelo 199, ou o Corpo de Bombeiros pelo 193”, pontua Dutra. 

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Máxima na região deve superar os 40 graus nesta segunda-feira

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A segunda-feira deve ser escaldante em todo o Sul de Santa Catarina. Previsão indica termômetros passando os 40 graus ao longo do dia com sensação de calor superando fácil os 45 graus. “É uma massa de calor que vai afetar boa parte do Brasil. Quem for fazer alguma atividade ao ar livre deve estar atento para se manter hidratado e usar proteção solar”, adianta o meteorologista Piter Scheuer.

Ele lembra ainda que o calor elevado aumenta também o risco de temporais. “Que já podem ocorrer nesta segunda-feira, mas a chance maior é mesmo para amanhã. E São os típicos temporais provocados pelo excesso de calor. São isolados e em algumas cidades podem ter vento, chuva intensa e granizo”, ressalta.

A partir de quarta-feira os dias ficam um pouco mais agradáveis, mas as máximas não devem baixar muito dos 30 graus.

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