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Livro da Editora Unesc reúne especialistas do Brasil e do exterior na área ambiental

Com 43 autores de renome na área ambiental no Brasil e em outros países, a Editora Unesc lança o livro “O Comum e os Comuns: Teoria e Prática Para Um Bem Viver Planetário”. A obra, que já está disponível no formato e-book, será lançada oficialmente nesta quarta-feira (13/09), durante o Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (Enanppas), em Curitiba. Na Unesc, o lançamento ocorre em novembro.
A organização do livro ficou a cargo de dois integrantes do Laboratório de Sociedade, Desenvolvimento e Meio Ambiente (LABSDMA): o professor e pesquisador Geraldo Milioli e a pós-doutoranda Caroline Vieira Ruschel.
“Este é um tema complexo e com a mesma nomenclatura para diferentes teorias, então optamos por fazer um livro para que as pessoas compreendam o contexto. Quando eu comecei a pesquisa foi muito difícil entender a temática do comum e dos comuns, então o nosso objetivo é que seja uma linguagem fácil para que todos possam entender do que se trata, além de conter casos práticos”, fala Caroline.
“No contexto em que vivemos, trazemos o assunto como alternativa para viver no planeta, porque, muitas vezes, nos preocupamos com o outro, queremos que o outro nos dê algo e passamos a responsabilidade para o Estado”, acrescenta.
O que é o “comum e os comuns”
Apesar de registrar pesquisas desde a década de 1970, o tema ainda é novo no Brasil, por isso, Caroline e Geraldo focaram na confecção de uma obra de fácil entendimento e que visa difundir o tema.
“A Unesc; a Universidade de Caxias do Sul; a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Santa Maria, são as instituições pioneiras na retomada desta temática pós-pandemia”, conta Caroline.
“Os comuns” estão ligados à gestão dos bens ambientais como por exemplo, trabalhar a gestão de forma comum, onde todos se beneficiam e não degradam o meio ambiente.
Já “o comum” é um princípio político de como viver no planeta, em comunidade. Chamado ainda de princípio político do comum que ainda traz um paradigma de vida na terra. “Somos seres sociais e ecológicos, mas muitas vezes parece que estamos sendo formatados para entrar em uma ‘loucura’ de vida e ficamos doentes, tristes, vivendo quase como máquinas”, citam os organizadores do livro.
Mais de dois anos de dedicação
O professor e pesquisador Geraldo Milioli revela que foram necessários cerca de dois anos e meio até a finalização do livro que já está disponível no link: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10192.
“A obra também reflete um esforço de pesquisas que realizamos no laboratório que traz uma riqueza do ponto de vista teórico e conceitual desta temática. Queremos mostrar que é possível vivermos uma certa utopia, um certo sonho quando fazemos ciência. A maneira como trouxemos este assunto nos mostra que é possível fazer poesia com a ciência”, cita.
“O livro contém a grandeza das conexões do laboratório e dos pesquisadores e colaboradores com outras instituições de ensino do Brasil e do exterior, além de grupos de pesquisa e intelectuais do meio ambiente, destacando as conexões que construímos ao longo do tempo. Esta conexão nos aproxima não só desta utopia, mas também de resultados”, acrescenta.
O Laboratório de Sociedade, Desenvolvimento e Meio Ambiente (LABSDMA) faz parte do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), responsável pela produção de pesquisas que contribuem de maneira sensível com a sociedade e com a complexidade socioambiental do planeta.
“A nossa Universidade é reconhecida pela produção científica e o laboratório vai de encontro, não só às ciências ambientais como um campo de pesquisa interdisciplinar, mas também de reflexões sobre questões e teorias que remetem à sofistificação e aprofundamento do meio ambiente. O livro traz uma série de respostas ao trabalho que desempenhamos na Unesc”, finaliza Geraldo.
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Escola municipal de Criciúma é finalista do prêmio de boas práticas em gestão escolar

As boas práticas de gestão escolar implantadas no município de Criciúma são reconhecidas pelo “Prêmio Lume: escola referência”. A premiação tem como objetivo identificar, reconhecer, divulgar e premiar escolas de referência da rede municipal de educação de Santa Catarina, utilizando como base o Indicador de Esforço Escolar (IEE). A Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Profº. Jairo Luiz Thomazi, do bairro Jardim Angélica, está entre as finalistas da mesorregião do Sul catarinense.
O prêmio será entregue aos finalistas nos dias 17 e 18 de outubro. “Esse resultado mostra o quanto as escolas municipais têm sido destaque na gestão escolar. A partir de planos de gestão, são esboçadas metas e estratégias elaboradas com o grupo de professores e comunidade escolar, permitindo o avanço nas aprendizagens e os sucessos de nossos estudantes”, destaca o secretário municipal de Educação, Celito Cardoso.
Nas etapas de pré-qualificação e mérito, que é de caráter eliminatório e classificatório, a EMEB Profº. Jairo Luiz Thomazi, foi uma das três classificadas da mesorregião do Sul catarinense. Nesta fase do concurso, são aplicadas às escolas variáveis do IEE, calculado com base em informações relacionadas à gestão escolar, profissionais da educação e infraestrutura.
Para a coordenadora-geral pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Gislene dos Santos Sala, “essa ação, promovida pelos órgãos de controle, é de extrema importância para o avanço nas metas do plano de educação e reconhecimento de boas práticas de gestão. Assim, ter uma de nossas escolas selecionadas é uma vitória para toda a rede, pois evidencia que o trabalho com foco nos planejamento e na melhoria do ensino vem demonstrando bons resultados nas aprendizagens das crianças e estudantes”.
A próxima etapa do concurso é a de validação, onde a Comissão de Avaliação deve verificar as evidências que comprovem os indicadores de classificação levantados na etapa de mérito por meio de questionários e entrevistas. Após a validação, apenas uma escola de cada região do estado será premiada. De acordo com o cronograma da premiação, as escolas vencedoras devem ser divulgadas no dia 29 de setembro.
Prêmio Lume
A premiação é uma iniciativa do Grupo Estratégico de Monitoramento dos Planos de Educação, coordenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Santa Catarina, Ministério Público de Contas (MPC) de Santa Catarina e pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Todas as escolas classificadas na etapa de validação receberão certificado de reconhecimento, e as escolas vencedoras receberão, além do certificado, uma placa de premiação. A entrega do Prêmio Lume será realizada durante o 6º Fórum TCE Educação, em Chapecó.
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Rede de Proteção à Vida traz palestra nacional sobre a prevenção ao suicídio

Para discutir e entender mais sobre a “Abordagem humanizada a tentativas de suicídio” a Rede de Proteção à Vida (RPV) traz a Criciúma a palestra com o tenente-coronel Diógenes Martins Munhoz. Palestrante, escritor e psicanalista, ele é oficial do Corpo de Bombeiros de São Paulo e idealizou o curso de abordagem a tentativas de suicídio.
A palestra ocorre dia 20 de setembro, próxima quarta-feira, às 20h, no auditório Jayme Zanatta, na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). A entrada é gratuita. O evento tem apoio da ACIC, Sicredi e Esucri. O objetivo é trazer esclarecimentos sobre o tema, atual e cada vez mais relevante.
A proposta integra as atividades que marcam o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. “Esse momento é importante, principalmente para quem lida diretamente com os casos, como as equipes de saúde e segurança pública”, informou o presidente da Cruz Vermelha em Criciúma e voluntário da RPV, Almir Fernandes de Souza.
A Rede de Proteção à Vida é um movimento voluntário e cidadão, que reúne entidades, organizações e pessoas em prol da vida e da prevenção ao suicídio. O objetivo principal é sensibilizar a sociedade sobre a importância do tema, chamar a atenção para os cuidados constantes com a saúde mental, física e espiritual. Esse trabalho, de maneira unificada, existe desde 2014.
Fernandes lembra que, na época que o movimento da RPV iniciou, houve um aumento nas buscas de atendimentos dos serviços de apoio e acolhimento às doenças mentais e, consequentemente, redução significativa das ocorrências de óbitos por suicídio.
Sobre o palestrante:
O tenente-coronel é um dos principais nomes quando se discute a abordagem técnica a tentativas de suicídio. Sua experiência no Corpo de Bombeiros de São Paulo, e os estudos posteriores, o levaram a idealizar o curso para essa abordagem.
Ele também é membro da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS).
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Imunização injetável contra pólio vai substituir vacina da ‘gotinha’

Foi graças à gotinha que o Brasil conseguiu erradicar a poliomielite. A vacinação oral facilitou a imunização em massa num curto período de tempo, contribuindo pro sucesso das grandes campanhas contra a pólio desde os anos 70. Depois de tanto serviço prestado, chegou a hora dela se aposentar. Atualmente, as crianças brasileiras recebem três doses da vacina injetável, aos 2, 4 e 6 meses de idade. E a gotinha é dada como reforço aos 15 meses e aos 4 anos. Mas a partir do ano que vem, os brasileirinhos serão imunizados apenas via seringa, já que as novas evidências científicas indicam que esse é um esquema mais eficaz e seguro. Quem explica é a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant.
A mudança demonstra uma característica muito importante do Programa Nacional de Imunizações: a sua atualização constante. Em 1977, o PNI instituiu o seu primeiro calendário básico com apenas 6 vacinas: contra tuberculose, sarampo, difteria, tétano, coqueluche e pólio. Hoje, são oferecidas 16 vacinas infantis, 6 para adolescentes, 3 para gestantes e 4 para adultos e idosos. De acordo com o coordenador do programa, Eder Gatti, novas inclusões são avaliadas constantemente.
Uma das prioridades neste momento é a vacina contra a dengue, doença que só este ano registrou mais de 1 milhão de casos e de 600 mortes no Brasil. Em março, a Anvisa concedeu registro para a vacina QDenga, criada pela farmacêutica japonesa Takeda. E o Ministério da Saúde espera firmar um acordo com transferência de tecnologia para que ela seja produzida pela Fiocruz.
Mas especialistas chamam a atenção também para outras doenças graves com vacinas disponíveis, como o vírus sincicial respiratório, que causa infecção nas vias respiratórias, especialmente em crianças pequenas. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balallai defende essa e outras inclusões.
Além disso, alguns pesquisadores avaliam que o calendário básico poderia ter um número maior de vacinas combinadas. Como uma mesma aplicação protege contra várias doenças, seriam necessárias menos idas aos postos, o que poderia contribuir para o aumento das coberturas.
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