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Sem Dinheiro, São Donato pode manter só o PS funcionando

Diretor administrativo do Hospital São Donato, Júlio de Lucca confirmou nesta manhã que o Hospital não recebeu um único centavo do Estado nos últimos dias. São 1,2 milhão em atraso e se o valor não for quitado, em 1º de Dezembro todos os serviços do Hospital Serão suspensos.
“Vamos ficar apenas com o Pronto Socorro funcionando. Não há como atender se o valor não for pago. Isso é dinheiro para pagar os profissionais médicos. Sem ele, os médicos param e o hospital para junto”.
Na última semana o Gerente de Saúde Fernando de Faveri admitiu a dívida, mas disse que o Estado já estava preparando o pagamento. Ainda esta semana, um novo contato deve ser feito com o Estado cobrando uma posição. “Já fizemos o alerta. Não há como manter o funcionamento sem os pagamentos e isso vai impactar em toda a região”, comenta.

Geral
Praça Anita Garibaldi e Parque Municipal de Urussanga terão arborização renovada

A Praça Anita Garibaldi e o Parque Municipal Ado Cassetari Vieira, em Urussanga, passarão por uma renovação da arborização. A medida decorre de um inventário técnico realizado pela Diretoria de Meio Ambiente (DMA) do Município, em parceria com as secretarias de Cultura, Turismo e Esportes e de Infraestrutura. A iniciativa envolve a substituição de espécies exóticas já em estágio avançado de envelhecimento por mudas nativas adequadas ao paisagismo e ao ecossistema.
O levantamento identificou que seis árvores na Praça Anita Garibaldi e 39 no Parque Municipal necessitam de poda e limpeza imediatas para garantir a segurança dos frequentadores. Além disso, nove árvores na praça e 25 no parque terão que ser removidas, em sua maioria espécies exóticas já em estado avançado de senescência (envelhecimento natural), oferecendo riscos de queda ou interferindo na rede elétrica local. Isso inclui a remoção de uma espatódea localizada na Praça, que tem o corte obrigatório por lei estadual desde 2022 por ser nociva a abelhas e beija-flores.
“A Praça Anita Garibaldi e o Parque Municipal são espaços públicos que pertencem a todos os urussanguenses, portanto todas as intervenções neles devem ser analisadas com muito carinho e cautela. Nós estamos adotando todas as providências necessárias para garantir a segurança, acessibilidade e harmonia com o patrimônio histórico, sempre de forma muito transparente”, afirma a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.
A medida visa evitar acidentes envolvendo a queda de galhos e de árvores, priorizar o desenvolvimento de espécies nativas e também possibilitará a implementação de infraestrutura que garantirá a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, incluindo idosos e cadeirantes, especialmente no Parque Municipal. Na Praça, o Município também prevê a troca dos bancos e o conserto de calçadas.
Diálogo aberto com a sociedade
A demanda para a realização dos serviços de poda, limpeza e substituição de árvores já foi apresentada ao Conselho Municipal de Política Cultural de Urussanga (CMPCUR). “Ouvir o conselho foi essencial para alinhar as necessidades técnicas às expectativas da comunidade, garantindo transparência e legitimidade ao trabalho”, afirmou a engenheira ambiental da DMA e integrante do CMPCUR, Camila Colossi Felippe, “Este é um processo natural e necessário, já que algumas árvores atingiram o fim do seu ciclo de vida, representando riscos para todos nós”, acrescenta.
No lugar das mudas que precisam ser removidas, a Prefeitura promoverá o plantio de mudas de espécies nativas. O Município trabalhará na definição das espécies, quantidades e locais de plantio, que levarão em conta aspectos paisagísticos, a adaptabilidade das plantas ao ecossistema local, e, no caso da Praça Anita Garibaldi, a harmonia com o patrimônio histórico. Os detalhes serão apresentados ao CMPCUR para manter o diálogo aberto durante todo o processo.

Geral
Caminhada pelo fim da violência contra as mulheres será nesta sexta em Araranguá

Até o dia 14 de março, a 1ª Vara Criminal de Araranguá participará da XXIX Semana da Justiça pela Paz em Casa, iniciativa voltada ao combate à violência doméstica. A abertura do evento aconteceu no dia 10, com uma palestra ministrada pela magistrada titular, Thania Mara Luz. Voltada à capacitação de advogados que atuam na área criminal, a palestra abordou o papel desses profissionais na garantia dos direitos das vítimas, com base no Protocolo para Julgamento sob a Perspectiva de Gênero.
Ao longo da semana, processos relacionados à Lei Maria da Penha estão sendo analisados e julgados com prioridade. Para marcar o encerramento da programação, no dia 14 de março, será realizada a 2ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com a participação da comunidade da comarca de Araranguá. O evento começa às 15h, com saída em frente ao Fórum, e tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância do enfrentamento à violência doméstica.

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Unesc e voluntários vão restaurar a obra instalada no Terminal Central de Criciúma

Em uma iniciativa conjunta, o setor de Arte e Cultura da Unesc e um grupo de colaboradores voluntários, com aval da Fundação Cultural de Criciúma, estão trabalhando para restaurar uma obra de arte da professora e renomada artista Jussara Guimarães. A obra, instalada há 29 anos no Terminal Central de Criciúma, foi apresentada junto à inauguração do Terminal Central de Criciúma, ocorrida em 6 de setembro de 1996, na gestão do prefeito Eduardo Pinho Moreira.
A ideia de salvar a importante obra pública de Criciúma partiu do Setor de Arte e Cultura da Universidade, sendo liderado pela coordenadora Amalhene Baesso Reddig, a Lenita, e tem como objetivo principal preservar o patrimônio cultural da cidade e celebrar o legado e memória da artista. A equipe está realizando um trabalho minucioso de coleta, análise, fotografia e recomposição de peças da obra, buscando identificar as causas da deterioração e encontrar soluções para a remontagem dos azulejos danificados e a recolocação no painel.
Colaboração e Voluntariado:
O projeto conta com a colaboração de diversos profissionais e voluntários, incluindo a ceramista Simone Milak, aluna de Jussara Guimarães, que se prontificou a remontar os fragmentos menores, e do professor e museólogo Idemar Ghizzo, coordenador do Laboratório de Conservação e Restauração (Lacor) da Unibave, que realizará uma análise técnica para identificar as causas do descolamento dos azulejos. Diversos outros amigos, artistas e ex-alunos, se juntaram à causa.
Desafios e Soluções
Um dos principais desafios enfrentados pela equipe é a incerteza quanto à existência de todos os fragmentos da obra. No entanto, o Laboratório de Pintura da Unesc já abriga 18 peças de azulejos 40×40, repassadas pela Fundação Cultural de Criciúma, que estão sendo recuperadas para serem cuidadosamente reinstaladas na parede do Terminal.
O painel artístico de 32m², foi produzido com 135 peças cerâmicas e instalado no corredor da galeria subterrânea do Terminal, localizada próximo a rampa de saída para a rua Conselheiro João Zanette.
Na obra, a artista retrata três elementos que ajudaram na construção do município: o carvão, o fumo e as etnias que colonizaram o solo criciumense. A técnica utilizada para a produção da obra foi a pintura em cerâmica com três queimas. O painel foi encomendado pela prefeitura, por meio do então diretor na época da Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Criciúma (Codepla), Fábio Carpes, responsável pela obra do Terminal Central.
Objetivos e Celebração:
A equipe espera concluir a restauração da obra ainda em 2025, com o objetivo de reinaugurá-la em excelentes condições, e incluí-la na programação de celebração do Centenário de Emancipação da cidade de Criciúma, demonstrando o compromisso da Universidade Comunitária com a preservação da história e cultura do município, tornando o local como mais um ponto para visitação pública e escolar.
“Além disso, o projeto busca sensibilizar a administração pública para a importância da preservação do patrimônio cultural da cidade e incentivar a criação de um sistema de registro, preservação e acompanhamento das obras de arte em espaços públicos”, observou a professora e pesquisadora Amalhene.

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