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Economia

Criciúma Fashion Future: Evento nasce para reposicionar moda regional com foco em Inovação e Sustentabilidade

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O Sul de Santa Catarina se prepara para sediar um novo movimento no setor têxtil. No dia 11 de novembro, o Centro de Inovação Criciúma (CRIO) será palco do Criciúma Fashion Future, evento que busca transformar o legado industrial da região em uma vitrine de inovação, sustentabilidade e novas experiências de consumo.

O evento, apresentado nesta terça-feira (21/10) no Bairro da Juventude, visa ser o marco inicial para reposicionar a moda regional diante das mudanças globais do mercado, integrando indústria, academia e novos talentos.


Tradição e Tecnologia a Serviço da Moda

A iniciativa nasceu dentro do Grupo de Trabalho de Inovação (GT) da cadeia têxtil e criativa da região. Elisandra Bernardi, analista de Projetos do Sebrae/SC, explicou que o objetivo é conectar a tradição industrial com as novas tendências.

“Queremos inspirar e impulsionar a transformação do setor, fortalecendo o ecossistema da moda regional”, ressaltou Elisandra.

O evento foi concebido para debater a moda como linguagem e impacto social, abordando temas como design circular, inteligência artificial e novos modelos de consumo.

João Alexandre Guze, gerente Regional Sul do Sebrae, destacou a importância estratégica: “O grande diferencial agora está na capacidade de conectar essa força industrial com novas tecnologias, propósito e valor agregado. O Fashion Future nasce para ser esse ponto de virada”.


Programação e Caráter Social

A principal atração será a palestra master com André Carvalhal, nome de referência nacional em sustentabilidade e comportamento na moda. A programação contará ainda com painel de empresários locais, exposição de peças da Moda Catarina Sul e mostras acadêmicas dos alunos do Senai e Senac, substituindo o desfile tradicional.

O evento terá caráter social, com arrecadação de um litro de leite para doação ao Bairro da Juventude.

As inscrições podem ser feitas pelo link na descrição do evento ou no Instagram oficial: @criciumafashionfuture.

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Agronegócio

SindArroz-SC classifica como “frustrante” reunião no MAPA sobre crise do arroz

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O Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) deixou Brasília nesta quarta-feira, 3, com a sensação de que o Governo Federal não apresentou avanços para enfrentar a crise que atinge o setor orizícola no país. A entidade participou de uma reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) com o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos Júnior, em agenda articulada pela deputada federal Geovânia de Sá.

Apesar da presença de lideranças políticas e representantes de várias regiões produtoras, a conversa não trouxe respostas novas — avaliação feita pelo presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli.
“O Governo Federal ignorou a gravidade do momento. Não apresentou uma única proposta nova e se limitou a repetir medidas já conhecidas, que não surtiram efeito. A ausência de ações concretas mostra que o governo parece confortável com o desmonte silencioso do setor”, declarou.

Setor vive momento crítico

As indústrias de arroz enfrentam forte queda nos preços e acumulam prejuízos sucessivos. Rampinelli alerta que o cenário ameaça a operação de muitas empresas.
“Os ativos exigem manutenção constante. Sem resultado econômico, não há sustentabilidade possível. Estamos tentando evitar demissões, mas o ponto de equilíbrio já está ficando inviável”, afirmou.

Campanha para incentivar o consumo não substitui medidas emergenciais

Em nível nacional, o SindArroz-SC participa de uma campanha para incentivar o consumo de arroz, desenvolvida em parceria com a Abiarroz e o IRGA. A entidade reconhece a importância da iniciativa, mas reforça que ações de médio e longo prazo não resolvem o problema imediato.
“Estamos propondo caminhos. O setor está pedindo apoio para atravessar este momento e o mínimo esperado era uma sinalização efetiva de diálogo e ação”, disse o presidente.

Rampinelli destacou ainda que o sindicato seguirá atuando na defesa das indústrias catarinenses e na articulação de medidas que deem sustentação a toda a cadeia orizícola, que envolve milhares de agricultores.
“Vamos seguir cobrando uma resposta à altura da crise e buscando soluções reais para quem transforma o arroz em alimento, emprego e desenvolvimento”, concluiu.

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Economia

Cidasc e comitiva catarinense defendem fumicultores na COP 11 na Suíça; SC responde por 31% da produção nacional

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A Conferência das Partes (COP 11), da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, em curso em Genebra, Suíça, de 17 a 22 de novembro, debate o banimento do consumo de fumo sob coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, o Governo de Santa Catarina se faz presente para defender os impactos econômicos e sociais da medida nos municípios produtores.

A presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, representa o Estado na Suíça. Santa Catarina responde por 31% da produção de fumo no país, envolvendo o sustento de mais de 40 mil famílias em pequenas propriedades.


Impacto Social e Contradições no Debate

A delegação catarinense — composta também pelo deputado federal Rafael Pezenti e o prefeito de Mafra, Emerson Maas — busca expor o ponto de vista das regiões produtoras, alertando para o forte impacto econômico de sanções.

Celles Regina de Matos criticou a postura da conferência e a ausência de diálogo:

“É contraditório que a conferência não tenha aberto espaço para o debate, ouvindo a preocupação legítima dos produtores rurais com a manutenção das pequenas propriedades rurais. Não fazemos apologia ao consumo de fumo, mas sabemos da relevância social e econômica desta produção.”

A comitiva também discorda da sugestão do governo brasileiro (que tem assento na COP 11) de retirar o filtro dos cigarros, avaliando que a medida apenas favorecerá o consumo clandestino. O Governo de SC reforça que não aceita decisões tomadas de forma unilateral, sem a discussão de alternativas que resguardem os interesses do produtor rural e sua permanência na atividade agrícola.

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Economia

Governo de SC define formato do Programa VOA + SC para aviação regional; expectativa é iniciar operações em 2026

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O Governo de Santa Catarina definiu o formato do Programa VOA + SC, que tem o objetivo de estimular o transporte aéreo regional de passageiros e cargas no estado. O texto da Lei que cria o programa já foi enviado para aprovação da Assembleia Legislativa (Alesc), com a expectativa de que entre em operação em 2026.

O modelo foi finalizado por um Grupo de Trabalho (GT) do Governo, visando fortalecer a mobilidade, o turismo e a economia catarinense.


Conectividade e Desenvolvimento Acelerado

O governador Jorginho Mello destacou que o programa é resultado dos investimentos feitos na infraestrutura aeroportuária do estado:

“Nós investimos e preparamos os aeroportos catarinenses para conectar Santa Catarina não só aos grandes centros do país, mas para encurtar distâncias entre as regiões e acelerar o desenvolvimento aqui dentro do estado. Fortalecer a aviação regional é fortalecer o nosso turismo, as relações comerciais e a nossa economia.”

O secretário da SPAF, Beto Martins, ressaltou que o desenvolvimento da aviação regional atende a uma reivindicação histórica dos municípios. Após a aprovação da Lei, será lançado um edital com os requisitos para que as operadoras aéreas possam aderir ao programa VOA + SC.

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