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Varredura contra o mosquito da dengue no Rio Maina

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A Prefeitura de Criciúma, através da Vigilância Epidemiológica, está realizando uma varredura nas residências localizadas na região do distrito do Rio Maina. A ação iniciou após Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do Programa de Combate à Dengue, identificar na última sexta-feira (15), o quinto foco do mosquito Aedes aegypti no mês de setembro. O mosquito é transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.

Segundo a supervisora do Programa de Combate à Dengue, Louise Romansini, a varredura contempla 300 metros em torno do foco. “Primeiro identificamos um foco no bairro Vila Floresta, em uma armadilha monitorada pelo programa, então realizamos a Delimitação de Foco (DF), mas nenhuma espécie foi encontrada. Dias depois, um novo foco foi encontrado no distrito do Rio Maina, também numa armadilha do programa, e na DF mais dois imóveis foram identificados com larvas do Aedes aegypti, além de outro foco na última sexta-feira”, relata.

Para a supervisora é necessário o apoio dos moradores para exterminar com as larvas do mosquito. “Está havendo um alto índice de recusa dos moradores com a entrada dos agentes de endemias em suas residências. Mas reiteramos que todos os profissionais possuem crachás com identificação do município e pilotam motos plotadas com a bandeira do governo. Além de que nenhum agente solicita a entrada dentro da residência, somente no entorno das casas”, explica.

A varredura será realizada até que todas as residências dentro do raio de 300 metros sejam verificadas

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A importância de produtos que substituem o trigo

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Encontrar soluções práticas e inclusivas no cotidiano pode ser um desafio para pessoas que possuem sensibilidade ou alergia ao glúten, uma vez que diversas receitas têm como ingrediente principal o trigo.

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Celíaca, celebrado nesta quinta-feira, dia 16 de maio, reforça a importância de produtos substitutivos, para que pessoas com alimentações restritivas continuem com versatilidade e sabor na rotina. Hipoalergênico e vegano, produtos à base de arroz tem se mostrado uma ótima opção para pessoas que não podem consumir glúten. De sabor neutro, a matéria-prima possibilita uma diversidade de produtos, tanto voltados para receitas doces quanto salgadas. A RisoVita, por exemplo, possui em seu catálogo farinhas e misturas para pães e bolos, além de bebidas vegetais à base de arroz. Desta forma, possibilitando que os celíacos desfrutem dos tradicionais preparos, mas de maneira adaptada.

Atualmente, não existe nenhum levantamento que mostre o número real de pessoas diagnosticadas com a doença no território brasileiro. No entanto, com base na prevalência mundial, a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENALCEBRA) estima que o montante se aproxima de 2 milhões de indivíduos com sensibilidade ou alergia ao glúten no país, sendo a maioria sem diagnóstico.

Para muitas pessoas com restrições alimentares, a ideia de preparar comidas sem trigo pode parecer intimidante e, até mesmo, sem graça. No entanto, como forma de trazer não apenas sabor, como praticidade e versatilidade, as misturas da RisoVita podem facilitar essa adaptação. Os produtos foram cuidadosamente desenvolvidos para oferecer a solução que esse público precisa, de maneira fácil. No verso de cada embalagem, o consumidor consegue ver o modo de preparo e os ingredientes que são necessários adicionar para resultar em bolos, pães, massas de pizzas, dentre outros. Além disso, a marca possui uma página de receitas no site – www.risovita.com.br – com diversas ideias para aqueles que gostam de se aventurar na cozinha.

A doença celíaca é uma condição autoimune crônica, desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e seus derivados. Para aqueles com essa condição, produtos que contenham glúten causam desconforto gastrointestinal, além de trazer outros problemas a longo prazo. Por isso, retirar esses alimentos da rotina e substituir por outras opções é essencial, quando se pensa na saúde, qualidade de vida e bem-estar.
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Unesc realizará o 14º Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia

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O Brasil tem se destacado como um líder mundial em estudos de Etnobiologia e Etnoecologia, campos que exploram as interações entre diferentes culturas e o meio ambiente. Ao longo dos anos, o país tem sediado eventos de destaque que impulsionam o avanço do conhecimento nessas áreas, tanto em âmbito regional quanto internacional, enriquecendo a compreensão sobre a relação entre sociedade e natureza, e fortalecendo a posição do Brasil como um centro de excelência acadêmica e colaboração intercultural.

Com o tema “Diversidade biocultural: aquilombar, aldear e reflorestar a vida”, o Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, que chega na sua 14ª edição, já tem data marcada e local. Será na Unesc, nos dias 14 a 17 de julho e reunirá especialistas, professores, pesquisadores, estudantes, empresas e representantes de instituições públicas e privadas, representantes de associações e entidades comunitárias representantes de ONGs e Movimentos Sociais, agricultores familiares e população em geral para debater como diferentes sociedades interagem com o meio ambiente.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, esta edição do congresso constitui-se como um marco para a Universidade, sendo o primeiro evento desse porte realizado em uma universidade comunitária, reforçando o compromisso com a promoção da ciência, da diversidade cultural e da conservação ambiental.

“Este evento será uma oportunidade para a socialização dos avanços científicos mais recentes, mas também um espaço para debater temas pertinentes à sociedade. Serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o nosso compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado”, observa a reitora.

“Espera-se que este fórum proporcione a socialização dos avanços científicos recentes em articulação com o conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais, abordando temas pertinentes, proporcionando o diálogo com o conhecimento ecológico tradicional e os desafios contemporâneos para a sociobiodiversidade do planeta. Além disso, serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado para todas as formas de vida”, comentou o presidente da comissão organizadora do Congresso, Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

O congresso é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade, em colaboração com a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE), e grupos de pesquisa das Universidades Federais de Santa Catarina do Rio Grande do Sul. 

Abertura

A conferência de abertura, marcada para o dia 14 de julho às 18h, no Auditório Ruy Hülse, contará com a presença de Eliel Benites, professor da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND/UFGD). Benites, que possui vasta experiência na formação de professores indígenas Guarani e Kaiowá, abordará questões essenciais como Educação Escolar Indígena e cosmologias, lançando luz sobre a importância do conhecimento tradicional na conservação ambiental.

Durante os quatro dias do Congresso, os participantes terão a oportunidade de participar de uma programação diversificada, incluindo palestras, mesas-redondas, seminários, minicursos e oficinas, conduzidos por especialistas de destaque nacional e internacional. Dentre os temas abordados, estão “Territórios e cosmologia andina”, “Diálogo de Saberes e educação intercultural” e “Diálogos na perspectiva do Bem Viver e dos Povos e Comunidades Tradicionais: alternativas ao desenvolvimento econômico”.

Bezerra, que também é professor do PPGCA e do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, enfatiza a importância deste evento para promover o diálogo intercultural e interdisciplinar, além de fortalecer os laços entre a academia e as comunidades tradicionais. “Este congresso não apenas visa impulsionar a pesquisa científica, como também reconhecer e valorizar os saberes tradicionais dos povos indígenas e comunidades tradicionais”, afirma Bezerra.

“Além das atividades acadêmicas, o Congresso oferecerá aos participantes a oportunidade única de vivenciar a diversidade cultural e ambiental da região. No último dia do evento, está programada uma visita a uma aldeia indígena local, proporcionando um contato direto com as tradições e práticas dessas comunidades”, adianta.

Inscrições

Acadêmicos interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 30 de maio para submissão, enquanto as inscrições para ouvintes no evento estão abertas até o dia 14 de julho. 

Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar www.unesc.net/cbee2024.

Histórico do evento

A Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia foi criada em julho de 1996, durante o I Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, em Feira de Santana, Bahia. Na ocasião, os profissionais reunidos reafirmaram a importância do avanço das “etnociências” no país, para que o Brasil adote modelos de desenvolvimento fundados no respeito à diversidade dos povos e comunidades tradicionais e ao meio ambiente. Um fato histórico que contribuiu fortemente para a criação desta Sociedade foi o primeiro Congresso Internacional de Etnobiologia, organizado em Belém, Pará, no ano de 1988. 

Naquela oportunidade, foi criada a International Society of Ethnobiology (ISE), e foi elaborada a “Carta de Belém”, documento que fundamentou a construção do Código de Ética da ISE e orienta, desta maneira a atuação profissional dos etnobiólogos e etnoecólogos. Para suas atividades, a SBEE adota o Código de Ética da Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) (1996) e o Código de Ética da Sociedade Latinoamericana de Etnobiologia (SOLAE) (2016). Ao longo de seus mais de 20 anos de existência a SBEE congregou diversos pesquisadores renomados nas etnociências, contribuindo com a consolidação da Etnobiologia e Etnoecologia como ciência no Brasil e no mundo. 

Em sua história, a Sociedade tem promovido com regularidade a organização de simpósios nacionais a cada dois anos e incentivado a realização de encontros regionais periódicos, assim como a organização de eventos internacionais. Nos últimos anos, assumiu como missão a aproximação política aos movimentos e representações dos povos e comunidades tradicionais e campesinos, assumindo suas lutas e demandas como próprias. 

No ano de 2018 o evento teve como sede a cidade de Belém do Pará, e ocorreu conjuntamente com o Congresso Internacional de Etnobiologia e Etnoecologia, coincidindo com os 30 anos da primeira edição deste evento. No ano de 2022 a edição 13º do evento ocorreu na cidade de Cáceres, Mato Grosso, e foi sediado no campus da Universidade de Mato Grosso.

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Unesc abre inscrições para a especialização em Transtorno do Espectro Autista

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A Unesc está lançando um novo curso de Pós-Graduação Lato Sensu inovador em resposta às demandas específicas da região. O urso Transtorno do Espectro Autista – Perspectiva Multidisciplinar foi desenvolvido a pedido dos secretários de educação da Associação dos Municípios da Região do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), em uma iniciativa pioneira para abordar as necessidades das pessoas que estão no espectro autista e suas redes de apoio.

“Participamos de uma série de encontros, nos quais ouvimos não só os coordenadores, mas também os professores, profissionais da área de assistência social e da saúde, além da associação de pais de autistas. Durante essas interações, identificamos as necessidades específicas de cada grupo. A partir dessas informações, estabelecemos reuniões semanais com os profissionais da Universidade Edina Regina Baumer, Suzamara Vieira Salvador e Zolnei Vargas de Cordova com o objetivo de desenvolver um curso que atendesse de maneira abrangente as essas demandas”, explicou o supervisor dos cursos de pós-graduação na área da Educação, Valdenir Barbosa.

Segundo ele, o curso foi meticulosamente planejado para abordar não apenas as necessidades da pessoa que esteja no espectro autista, mas também a rede de apoio que a envolve em diferentes contextos, desde o ambiente familiar até o escolar, passando pela saúde, assistência social e direitos individuais. Conforme Valdenir, o programa se preocupa em oferecer uma visão abrangente, integradora e teórico-prática.

“O curso busca fornecer não apenas conhecimento sobre o TEA, mas também orientações claras sobre suas responsabilidades e como familiares, rede escolar, rede de assistência social e a rede de saúde podem colaborar eficazmente para o desenvolvimento da pessoa que esteja no espectro autista. Em um cenário em que o número de diagnósticos vem aumentando, muitos professores se veem desafiados a entender suas responsabilidades em relação às famílias, à assistência social e à saúde. Por isso, essa especialização visa esclarecer essas questões e promover uma colaboração efetiva entre diferentes partes envolvidas”, explica ele.

Além disso, conforme ele, a formação de uma turma diversificada, composta por profissionais de diversas áreas do conhecimento, é essencial para enriquecer as discussões e garantir uma abordagem holística do tema.

Metodologia

Quanto à metodologia do curso, este se destaca por sua ênfase na prática. Das 371 horas totais do curso, 133 são dedicadas à supervisão, nas quais os estudantes têm a oportunidade de trazer casos reais para análise e discussão. 

Sob a orientação dos professores, os participantes exploram questões relacionadas ao diagnóstico, intervenção escolar e apoio familiar, visando garantir o melhor desenvolvimento e integração das crianças que estão no espectro autista ao convívio social. A especialização é semipresencial e pelo período de 12 meses de aula.

Também fazem parte da coordenação do curso os professores que desenvolveram o projeto do curso, Edina Baumer; Suzamara Vieira, e Zolnei Vargas.

Objetivos Específicos

• Favorecer o reconhecimento de sinais e sintomas característicos do Transtorno do Espectro Autista; 

• Qualificar profissionais que atuam nas áreas da educação, assistência e saúde quanto a melhor forma de intervenção, e estimulação da criança com Transtorno do Espectro Autista; 

• Compreender a dinâmica neuropsicomotora do desenvolvimento infantil, e apresentar metodologias de intervenção baseadas em evidências. 

Matrículas

As matrículas estão abertas e todas as dúvidas podem ser realizadas com o Setor de Pós-graduação pelo telefone e WhatsApp (48) 3431-2626.

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