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Unesc realizará o 14º Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia

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O Brasil tem se destacado como um líder mundial em estudos de Etnobiologia e Etnoecologia, campos que exploram as interações entre diferentes culturas e o meio ambiente. Ao longo dos anos, o país tem sediado eventos de destaque que impulsionam o avanço do conhecimento nessas áreas, tanto em âmbito regional quanto internacional, enriquecendo a compreensão sobre a relação entre sociedade e natureza, e fortalecendo a posição do Brasil como um centro de excelência acadêmica e colaboração intercultural.

Com o tema “Diversidade biocultural: aquilombar, aldear e reflorestar a vida”, o Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, que chega na sua 14ª edição, já tem data marcada e local. Será na Unesc, nos dias 14 a 17 de julho e reunirá especialistas, professores, pesquisadores, estudantes, empresas e representantes de instituições públicas e privadas, representantes de associações e entidades comunitárias representantes de ONGs e Movimentos Sociais, agricultores familiares e população em geral para debater como diferentes sociedades interagem com o meio ambiente.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, esta edição do congresso constitui-se como um marco para a Universidade, sendo o primeiro evento desse porte realizado em uma universidade comunitária, reforçando o compromisso com a promoção da ciência, da diversidade cultural e da conservação ambiental.

“Este evento será uma oportunidade para a socialização dos avanços científicos mais recentes, mas também um espaço para debater temas pertinentes à sociedade. Serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o nosso compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado”, observa a reitora.

“Espera-se que este fórum proporcione a socialização dos avanços científicos recentes em articulação com o conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais, abordando temas pertinentes, proporcionando o diálogo com o conhecimento ecológico tradicional e os desafios contemporâneos para a sociobiodiversidade do planeta. Além disso, serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado para todas as formas de vida”, comentou o presidente da comissão organizadora do Congresso, Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

O congresso é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade, em colaboração com a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE), e grupos de pesquisa das Universidades Federais de Santa Catarina do Rio Grande do Sul. 

Abertura

A conferência de abertura, marcada para o dia 14 de julho às 18h, no Auditório Ruy Hülse, contará com a presença de Eliel Benites, professor da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND/UFGD). Benites, que possui vasta experiência na formação de professores indígenas Guarani e Kaiowá, abordará questões essenciais como Educação Escolar Indígena e cosmologias, lançando luz sobre a importância do conhecimento tradicional na conservação ambiental.

Durante os quatro dias do Congresso, os participantes terão a oportunidade de participar de uma programação diversificada, incluindo palestras, mesas-redondas, seminários, minicursos e oficinas, conduzidos por especialistas de destaque nacional e internacional. Dentre os temas abordados, estão “Territórios e cosmologia andina”, “Diálogo de Saberes e educação intercultural” e “Diálogos na perspectiva do Bem Viver e dos Povos e Comunidades Tradicionais: alternativas ao desenvolvimento econômico”.

Bezerra, que também é professor do PPGCA e do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, enfatiza a importância deste evento para promover o diálogo intercultural e interdisciplinar, além de fortalecer os laços entre a academia e as comunidades tradicionais. “Este congresso não apenas visa impulsionar a pesquisa científica, como também reconhecer e valorizar os saberes tradicionais dos povos indígenas e comunidades tradicionais”, afirma Bezerra.

“Além das atividades acadêmicas, o Congresso oferecerá aos participantes a oportunidade única de vivenciar a diversidade cultural e ambiental da região. No último dia do evento, está programada uma visita a uma aldeia indígena local, proporcionando um contato direto com as tradições e práticas dessas comunidades”, adianta.

Inscrições

Acadêmicos interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 30 de maio para submissão, enquanto as inscrições para ouvintes no evento estão abertas até o dia 14 de julho. 

Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar www.unesc.net/cbee2024.

Histórico do evento

A Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia foi criada em julho de 1996, durante o I Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, em Feira de Santana, Bahia. Na ocasião, os profissionais reunidos reafirmaram a importância do avanço das “etnociências” no país, para que o Brasil adote modelos de desenvolvimento fundados no respeito à diversidade dos povos e comunidades tradicionais e ao meio ambiente. Um fato histórico que contribuiu fortemente para a criação desta Sociedade foi o primeiro Congresso Internacional de Etnobiologia, organizado em Belém, Pará, no ano de 1988. 

Naquela oportunidade, foi criada a International Society of Ethnobiology (ISE), e foi elaborada a “Carta de Belém”, documento que fundamentou a construção do Código de Ética da ISE e orienta, desta maneira a atuação profissional dos etnobiólogos e etnoecólogos. Para suas atividades, a SBEE adota o Código de Ética da Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) (1996) e o Código de Ética da Sociedade Latinoamericana de Etnobiologia (SOLAE) (2016). Ao longo de seus mais de 20 anos de existência a SBEE congregou diversos pesquisadores renomados nas etnociências, contribuindo com a consolidação da Etnobiologia e Etnoecologia como ciência no Brasil e no mundo. 

Em sua história, a Sociedade tem promovido com regularidade a organização de simpósios nacionais a cada dois anos e incentivado a realização de encontros regionais periódicos, assim como a organização de eventos internacionais. Nos últimos anos, assumiu como missão a aproximação política aos movimentos e representações dos povos e comunidades tradicionais e campesinos, assumindo suas lutas e demandas como próprias. 

No ano de 2018 o evento teve como sede a cidade de Belém do Pará, e ocorreu conjuntamente com o Congresso Internacional de Etnobiologia e Etnoecologia, coincidindo com os 30 anos da primeira edição deste evento. No ano de 2022 a edição 13º do evento ocorreu na cidade de Cáceres, Mato Grosso, e foi sediado no campus da Universidade de Mato Grosso.

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Plataforma voltada ao cuidado de pets vence o SW Criciúma 10

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A décima edição do Startup Weekend Criciúma foi concluída neste domingo (10), após uma jornada de 54 horas voltada ao empreendedorismo e inovação. Cerca de 70 pessoas, entre participantes e equipe organizadora, estiveram envolvidas desde sexta-feira (8) no Centro de Inovação de Criciúma (CRIO).

Uma proposta de solução para o problema de tutores de pets foi consagrada vencedora pelo júri. A plataforma PetTrek visa conectar os donos com cuidadores cadastrados, com o objetivo de deixar os animais em períodos específicos, como viagens. Os times MoniFluid e GoNative ficaram com o segundo e terceiro lugar, respectivamente, e o aplicativo PossoIr ganhou menção honrosa.

O evento, considerado o maior do mundo para startups, vem ocorrendo na principal cidade do Sul de Santa Catarina desde 2016. O tema desta edição foi “Egito”, exaltando o conceito das “startups camelo” — empreendimentos resilientes, que, como o animal do deserto, sobrevivem em condições adversas.

Com 35 participantes divididos em cinco equipes, o SW Criciúma desenvolveu soluções inovadoras para desafios em diversos setores. “Eles percorreram a nossa jornada do herói, partindo apenas de uma ideia até a estruturação e validação da proposta, transformando-a em um negócio viável para a apresentação final. Essa metodologia, aplicada em mais de 150 países, permite que todos trabalhem intensivamente e desenvolvam habilidades. Nosso foco é muito mais incentivar a formação de novos empreendedores do que esperar que esses projetos imediatamente se concretizem no mercado, embora isso possa ocorrer”, explica a líder da comissão organizadora, Maria Cláudia Conti Costa.

O time responsável pelo Startup Weekend é composto por voluntários da comunidade de startups, quase todos ex-participantes do evento. O desenvolvimento dos projetos teve o apoio de seis mentores convidados, e as atividades foram coordenadas por dois facilitadores.

Nos oito anos de presença no ecossistema regional, o SW se consolidou como um importante pilar para a formação de talentos com visão empreendedora, aponta a vice-presidente do polo regional ACATE CETUS, Saionara Ugioni, integrante da comissão julgadora da décima edição. “Impressionante o que essas equipes conseguem desenvolver em tão pouco tempo. São pessoas que voltam para o mercado transformadas e a própria comunidade de startups vai se renovando com novas lideranças, graças aos talentos e às conexões provocadas”, exaltou.

A experiência de participar do Startup Weekend foi vivenciada pela segunda vez pelo professor de Robótica e estagiário da SATC Gabriel Brognoli, integrante do time vencedor. “O que mais me marca no SW é o desconforto que passamos. Saímos muito da nossa zona de conforto e expandimos nossos horizontes. Geralmente quem vem aqui não entende muito sobre empreendedorismo, como as empresas fazem e como elas ganham dinheiro. Com o tempo, as coisas vão se desmistificando. Voltei porque me apaixonei por esse mundo”, relatou.

O evento faz parte de uma iniciativa global da aceleradora americana Techstars, e conta com o apoio do Sebrae/SC, por meio do programa Sebrae Startups, além do envolvimento voluntário de mentores, palestrantes e organizadores, que trabalham em prol do fortalecimento do ecossistema de inovação regional.

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Içara recebeu a 2ª Mostra Tecnológica do Içara Mais Tec neste sábado

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A Praça da Igreja Matriz São Donato, recebeu no sábado, das 9h às 12h a 2ª edição da Mostra Tecnológica do Içara Mais Tec. O evento possibilitou que a comunidade conhecesse os 13 projetos desenvolvidos pelos alunos das turmas de Robótica e de Desenvolvimento de Games, realizados por meio da parceria entre Governo Municipal de Içara e SESI de Criciúma.

O projeto foi iniciado em 2023 e, até o final deste ano, já serão mais de 535 alunos formados nos cursos de robótica e de desenvolvimento de games. Eles são estudantes das redes municipal e estadual de ensino de Içara. Os da rede municipal participam das aulas nos pólos de ensino, espalhados pelas escolas do Município.

A intenção, de acordo com prefeita Dalvania Cardoso, é fazer com que o cidadão acompanhe a evolução tecnológica do mercado de trabalho e que tenha ainda mais oportunidades. “E com uma mão-de-obra qualificada, podemos atrair ainda mais empresas para a cidade”, prevê a chefe do poder executivo.

“Ao todo, foram apresentados 13 projetos que aliam tecnologia e inovação, destacando o potencial criativo dos estudantes envolvidos. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer iniciativas como uma casa inteligente, projeto de ponto de carona automatizado, carrinho Smart, jogos digitais criados pelos alunos, aplicativo para facilitar compras em supermercados, entre outros”, finaliza a supervisora de educação do SESI Criciúma, Gabrieli Borges Ugioni Felipe.

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Unesc dá nova cara para a Praça Nereu Ramos e celebra momento com a comunidade

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Quem visita o campus da Unesc percebe o cuidado que envolve cada espaço: canteiros bem desenhados, flores e uma estrutura que acolhe. Esse colorido, que faz parte do cotidiano da Instituição, agora floresce na Praça Nereu Ramos, coração de Criciúma. A Universidade Comunitária do Sul catarinense, com dedicação à sociedade e à região, assumiu o ajardinamento do local, oferecendo à cidade um ambiente vibrante. Um ato na manhã deste sábado (9/11) celebrou a parceria entre a Unesc, a prefeitura e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), por meio do Núcleo de Lojistas do Centro, que tornou a ação possível

Dentro do projeto foram plantadas hortênsias; liriopes; begônias flor de mel; entre outras, totalizando dez espécies de flores.

Em celebração à parceria, a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, expressou gratidão ao time do Horto Florestal e ao Departamento de Planejamento e Infraestrutura (DPI), da Universidade, que trabalharam incansavelmente no projeto.

“Essa revitalização é um momento histórico para a Praça Nereu Ramos e não poderia ocorrer sem a ação colaborativa de entidades comprometidas com o desenvolvimento de Criciúma como, por exemplo, no desenvolvimento humano por meio da formação acadêmica de excelência. Agradeço às nossas equipes do horto e do DPI, que estiveram na Praça desde muito cedo até tarde para deixar tudo lindo. Somos, na Unesc, um conjunto de pessoas apaixonadas pelo que fazem, e é essa paixão que faz tudo dar certo”, relatou.

A reitora agradeceu também ao prefeito Clésio Salvaro pelo apoio contínuo e à CDL, que possibilitou que a Unesc assumisse o espaço da Praça. “Minha gratidão a todos os integrantes da Câmara de Dirigentes Lojistas que nos permitiram tomar conta deste espaço como cuidamos do campus. Que possamos celebrar coisas boas: integração, vida, oportunidades e a cidade linda que temos, obra de ação coletiva e do nosso compromisso em fazer de Criciúma um lugar onde queremos estar e permanecer”, completou.

Ponto de encontro

Inaugurada no dia 15 de dezembro de 1931, a Praça Nereu Ramos passou a ser o ponto de encontro dos criciumenses. É nela, sob a sombra das árvores, que muitos criciumenses e visitantes de outras cidades passam diariamente. Nela, encontra-se, ainda, parte do comércio.  

“Quando o poder público, a Universidade, e uma entidade como a CDL trabalham em prol da sociedade, apresentam resultados positivos. A razão de estarmos no poder é para fazer o bem, atender os anseios e melhorar a vida das pessoas. Trabalhar para esta cidade é uma honra, e fizemos muitas parcerias que precisam ser enaltecidas e comemoradas”, comentou o prefeito Clésio Salvaro.

A ação faz parte do Programa de Adoção de Logradouros Públicos no âmbito do Município de Criciúma e iniciou com a ideia sugerida pela CDL, por meio do Núcleo de Lojistas do Centro e passou pela assinatura do Termo de Permissão de Adoção, assinado entre a Unesc e o Município, representado pela Fundação Cultural e pelo Departamento de Meio Ambiente. 

“Não há como descrever a emoção de ver a praça cuidada pela Unesc. Há uma semana passávamos por aqui e víamos os canteiros somente com terra. Aqui é o coração de Criciúma, e quem vive nesta cidade tem alguma memória afetiva. Ver este local revitalizado é indescritível e devemos isso ao esforço da equipe da CDL que, ao perceber a situação, conversou com a reitora, conseguindo transformar o ambiente para este lindo visual que agora arranca sorrisos das pessoas. Obrigado à Universidade e à Prefeitura por tornarem isso possível”, falou o presidente da CDL, André Luiz Santiago de Castro.

Um exemplo de Universidade

Luciane lembrou também que a Instituição, criada há 56 anos, foi recentemente recredenciada pelo Ministério da Educação (MEC), com nota máxima em todos os 50 itens avaliados, sendo uma das poucas instituições no Brasil com tal reconhecimento. “Cumprimos o nosso papel, entregando excelência em tudo o que fazemos”, afirmou.

Além disso, enfatizou que a Unesc foi classificada como um dos Lugares Incríveis para Trabalhar, segundo pesquisa da Fundação e Instituto de Administração (FIA), e lidera, entre as universidades não estatais de Santa Catarina, em Pesquisa, Internacionalização e Inovação, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF). 

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