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Unesc oferece curso da cultura Guarani

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A Unesc anuncia uma iniciativa inovadora: o curso de Introdução à Língua e à Cultura Guarani. As matrículas estão abertas e podem ser realizadas na Escola de Idiomas da Instituição com início das aulas programado já para os próximos dias.

A decisão de incorporar o Guarani à lista de idiomas oferecidos pela Unesc, conforme a assessora pedagógica da Escola de Idiomas da Unesc, Dayane Cortez, reflete o compromisso da Instituição com a diversidade cultural e o enriquecimento do conhecimento linguístico de seus alunos. 

“Incentivamos o ensino-aprendizagem de línguas indígenas, pensando em contribuir para a ampliação do campo do conhecimento de nossos acadêmicos, professores, colaboradores e comunidade externa, além de promover a inclusão de estudantes indígenas por meio do reconhecimento de suas línguas em diversas instâncias”, afirma Dayane.

Destinado a todos que desejam iniciar o desenvolvimento na Língua Guarani e se aproximar da cultura, o curso oferece uma oportunidade única de comunicação básica, valorizando a tradição da oralidade e promovendo reflexões sobre a história e o universo cultural e linguístico.

“Durante as aulas de prática oral em Guarani, os estudantes vão aprimorar a sua pronúncia por meio de atividades direcionadas, enfatizando a prática da língua em situações e temas de necessidades cotidiana”, comentou o professor de Letras e falante nativo da língua guarani, Luís Alberto González Rolón.

Com uma carga horária distribuída em 20 encontros semanais de 1h30min, o curso abordará uma variedade de temas, como práticas linguísticas correlacionadas às estratégias de oralidade; grafemas e fonemas de língua guarani; surgimento da grafia de língua guarani; cultura do povo Guarani e a relação com a natureza; prática religiosa; além da presença de língua Guarani dentro da língua portuguesa do Brasil.

A metodologia adotada inclui o uso de recursos audiovisuais, como podcasts, apresentações expositivas, música e entrevistas, proporcionando uma experiência dinâmica e envolvente aos alunos. A participação ativa dos estudantes é incentivada, promovendo a troca de conhecimentos e o questionamento constante sobre a cultura e a linguística Guarani.

“Estudar língua Guarani amplia as reflexões e conhecimentos em relação à cultura deste povo, pois com isso conseguimos valorizar, resgatar e refletir sobre a nossa própria história, a nossa diversidade e o nosso rico universo linguístico e cultural. É uma forma de acrescentar o horizonte epistemológico daqueles que se dispõem a estudar essa língua”, comentou o professor, que é natural do Paraguai.

Com o lançamento deste curso, a Universidade amplia seu repertório para oito idiomas, incluindo Alemão, Espanhol, Francês, Italiano, Inglês, Libras e Português para estrangeiros.

Mais detalhes

Para mais informações, os interessados podem preencher o formulário de pré-inscrição no site da Unesc, entrar em contato pelo WhatsApp ou ligar para (48) 3431-4533, das 13h às 17h e das 18h às 22h, de segunda a sexta-feira. A visita presencial à Escola também é bem-vinda para aqueles que desejam mais detalhes sobre os cursos oferecidos.

Além da Escola de Idiomas, a Unesc também disponibiliza o Instituto de Idiomas, que oferece serviços de exames de proficiência, traduções e revisões, ampliando ainda mais o leque de oportunidades para quem busca aprimorar seus conhecimentos linguísticos.

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Nereu Ramos terá ponto de arrecadação de alimentos neste sábado

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Em alusão ao Centenário de Emancipação político-administrativa de Criciúma, a Administração Municipal realizará neste sábado (10) mais uma ação da campanha “100 Toneladas de Solidariedade”. Das 9h às 17h, a Praça Nereu Ramos terá um ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão destinados a instituições de assistência social do município. A ação conta com o apoio de diversas instituições do município, como Unesc, Afasc, Cruz Vermelha e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

“É uma alegria ver a comunidade engajada nesta campanha tão importante. A campanha ‘100 Toneladas de Solidariedade’ mostra a força do nosso povo e o quanto Criciúma se une para cuidar de quem mais precisa. Que esse gesto solidário seja mais um marco nas comemorações dos 100 anos da nossa cidade”, ressaltou o prefeito de Criciúma, Vagner Espindola.

A campanha, coordenada pelo GT de trabalho da Assistência Social da Comissão do Centenário, foi lançada no dia 12 de abril e já arrecadou aproximadamente 20 toneladas de alimentos. A iniciativa conta, ainda, com o apoio de supermercados da região, e continuará ao longo do ano, com pontos de coleta espalhados por toda a cidade, incluindo as instituições que compõem a Comissão do Centenário. Para a presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Cristiane Uliana Macari Zappelini, a ação tem o objetivo de reforçar o espírito solidário e marcar as comemorações dos 100 anos de emancipação da cidade.

“Celebrar o Centenário de Criciúma é também olhar com carinho para quem mais precisa. A campanha ‘100 Toneladas de Solidariedade’ reforça nosso compromisso social e mostra que cultura e solidariedade caminham juntas. Todos que estão contribuindo, além das entidades parceiras, estão transformando vidas com um simples gesto”, reforçou a presidente.

Durante a manhã de ações na Praça Nereu Ramos, a banda do Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) da Afasc, os violeiros do CCTI e o Coral Show Criança Feliz farão apresentações artísticas na escadaria da Catedral São José. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde também montará uma tenda na praça, onde profissionais da saúde estarão disponíveis para aplicar doses da vacina contra a gripe.

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Museu de Cocal do Sul preserva 500 peças históricas e centenárias

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Cocal do Sul pode até ser um dos municípios mais jovens de Santa Catarina, prestes a completar 34 anos de emancipação, mas guarda relíquias com mais de um século de história. E boa parte desse passado está abrigada no Museu Municipal Venícios Burigo, um espaço que é praticamente um baú de memórias da colonização italiana na região.

O acervo impressiona: são mais de 500 peças antigas, entre móveis, ferramentas, livros, vestimentas e objetos litúrgicos. Algumas delas datam de décadas antes da fundação do município, e muitas pertenceram a famílias que ajudaram a construir a cidade desde os tempos de colônia.

Tem de tudo um pouco: a charrete do padre, que cortava as estradas de chão batido nas décadas passadas; móveis de madeira maciça, que resistiram ao tempo e à poeira das gerações; ferramentas de sapateiros e costureiras, que contam o dia a dia do trabalho artesanal; e até livros com caligrafia antiga, carregados de histórias de fé e de família.

Segundo a entusiasta da cultura Neide Pellegrin, que participou diretamente da construção do acervo, muitas das peças mais antigas vieram da igreja da comunidade dos polacos, como era chamada. “Tem andores de santos, púlpitos e pinturas de entrada da igreja que são verdadeiras obras de arte. São peças que podem ter até 140 anos”, conta.

Algumas dessas relíquias pertenceram a famílias tradicionais como os Burigo, Bosa, Cechinel, entre outras, com registros datados de 1930 e 1938, anotados em um antigo caderno de catalogação da saudosa Marisa, uma das primeiras colaboradoras do museu.

O espaço leva o nome de Venícios Burigo, um dos pioneiros na coleta e preservação dessas peças. Ao lado de outros moradores, ele foi juntando objetos, memórias e significados desde as primeiras gestões do município. “A base foi feita com o que tínhamos nas mãos, com verdade e cuidado. E depois fomos agregando o que aparecia com valor histórico”, lembra Neide.

Já o gerente de Cultura e Turismo, Jura Fogaça, reforça a importância do museu para a identidade do município. “Cocal do Sul tem uma história rica que vai muito além da sua data de emancipação. O museu é uma âncora cultural que nos conecta ao passado, dá sentido ao presente e inspira o futuro. Cada peça tem uma história e cada história ajuda a explicar quem somos.”

Atualmente, o museu segue em processo constante de preservação e reorganização, com atenção especial para que as peças fiquem mais acessíveis e visíveis ao público. “A ideia é valorizar ainda mais essas obras, especialmente as pinturas e esculturas antigas, colocando-as em destaque”, adianta Jura.

O horário de funcionamento da Casa da Cultura, da qual o museu faz parte, além da biblioteca, é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

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Siderópolis anuncia Festival Verdes para 29 e 30 de novembro

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O Governo de Siderópolis aproveitou o Dia Nacional do Turismo, celebrado nesta quinta-feira, 8, para anunciar oficialmente a data da edição 2025 do Festival Montanhas Verdes, que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, na Barragem do Rio São Bento. Representantes do Instituto Alouatta estiveram no gabinete do prefeito Franqui Salvaro para falar da organização e avaliar as melhorias que devem ser implantadas.

Conforme o coordenador de projetos do Instituto Alouatta, Paulo Cadalora, a edição de 2024 marcou o retorno do Festival. “Foi com grande estilo, com destaque para a canoa polinésia, que encantou os participantes e foi uma das grandes atrações”, comentou Paulo, que lembra que ainda foram oferecidos os tradicionais passeios de stand up paddle e caiaque.

Além das atividades aquáticas, ainda foram realizadas caminhadas orientadas e ciclismo. Cerca de 300 pessoas passaram pelo lago da barragem durante o fim de semana. O assessor de Cultura e Turismo de Siderópolis, Arisson Fabricio Nunes, ressaltou o potencial turístico do município e a importância de ações estruturadas e das parcerias, como é o caso da Casan e o Governo do Estado de Santa Catarina. “Para edição de 2025 devemos anunciar mais novidades, consolidando o Festival Montanhas Verdes como um dos principais eventos de turismo de natureza em Santa Catarina”, afirmou.

O prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro, destacou a importância do turismo para o município. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento turístico de Siderópolis, e por isso elaboramos nosso Plano de Ações Integradas para o Desenvolvimento do Turismo, apresentado no ano passado. O plano prevê uma edição anual do festival, e estamos resgatando ideias e avaliando melhorias para a próxima edição”, comentou.

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