Conecte-se conosco

Geral

Autorizada obra de pavimentação no Farol de Santa Marta

Publicado

em

O governador Raimundo Colombro e o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, assinaram a ordem de serviço para asfaltamento do acesso ao Farol de Santa Marta, em Laguna, nesta terça-feira, 23. A obra está orçada em R$ 3.887.113,08 e terá prazo de execução de 180 dias, com recursos assegurados pelo Governo do Estado.

O governador Colombo destacou que esta é a última etapa para entrega do acesso asfaltado à população. “É uma obra que beneficiará a todos”, ressaltou. Ele ainda acrescentou que a obra é muito aguardada por moradores e turistas da região, já que durante todo o ano o local, que abriga 11 praias, recebe muitos visitantes.

Em fevereiro deste ano, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) lançou edital para licitação da obra, que contou com a participação de nove empresas, sendo a vencedora do processo a BCL Empreendimento Ltda.

Geral

Unesc realizará o 14º Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia

Publicado

em

O Brasil tem se destacado como um líder mundial em estudos de Etnobiologia e Etnoecologia, campos que exploram as interações entre diferentes culturas e o meio ambiente. Ao longo dos anos, o país tem sediado eventos de destaque que impulsionam o avanço do conhecimento nessas áreas, tanto em âmbito regional quanto internacional, enriquecendo a compreensão sobre a relação entre sociedade e natureza, e fortalecendo a posição do Brasil como um centro de excelência acadêmica e colaboração intercultural.

Com o tema “Diversidade biocultural: aquilombar, aldear e reflorestar a vida”, o Congresso Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, que chega na sua 14ª edição, já tem data marcada e local. Será na Unesc, nos dias 14 a 17 de julho e reunirá especialistas, professores, pesquisadores, estudantes, empresas e representantes de instituições públicas e privadas, representantes de associações e entidades comunitárias representantes de ONGs e Movimentos Sociais, agricultores familiares e população em geral para debater como diferentes sociedades interagem com o meio ambiente.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, esta edição do congresso constitui-se como um marco para a Universidade, sendo o primeiro evento desse porte realizado em uma universidade comunitária, reforçando o compromisso com a promoção da ciência, da diversidade cultural e da conservação ambiental.

“Este evento será uma oportunidade para a socialização dos avanços científicos mais recentes, mas também um espaço para debater temas pertinentes à sociedade. Serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o nosso compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado”, observa a reitora.

“Espera-se que este fórum proporcione a socialização dos avanços científicos recentes em articulação com o conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais, abordando temas pertinentes, proporcionando o diálogo com o conhecimento ecológico tradicional e os desafios contemporâneos para a sociobiodiversidade do planeta. Além disso, serão discutidas alternativas de desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, refletindo o compromisso coletivo com um futuro mais justo e equilibrado para todas as formas de vida”, comentou o presidente da comissão organizadora do Congresso, Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

O congresso é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade, em colaboração com a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE), e grupos de pesquisa das Universidades Federais de Santa Catarina do Rio Grande do Sul. 

Abertura

A conferência de abertura, marcada para o dia 14 de julho às 18h, no Auditório Ruy Hülse, contará com a presença de Eliel Benites, professor da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND/UFGD). Benites, que possui vasta experiência na formação de professores indígenas Guarani e Kaiowá, abordará questões essenciais como Educação Escolar Indígena e cosmologias, lançando luz sobre a importância do conhecimento tradicional na conservação ambiental.

Durante os quatro dias do Congresso, os participantes terão a oportunidade de participar de uma programação diversificada, incluindo palestras, mesas-redondas, seminários, minicursos e oficinas, conduzidos por especialistas de destaque nacional e internacional. Dentre os temas abordados, estão “Territórios e cosmologia andina”, “Diálogo de Saberes e educação intercultural” e “Diálogos na perspectiva do Bem Viver e dos Povos e Comunidades Tradicionais: alternativas ao desenvolvimento econômico”.

Bezerra, que também é professor do PPGCA e do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, enfatiza a importância deste evento para promover o diálogo intercultural e interdisciplinar, além de fortalecer os laços entre a academia e as comunidades tradicionais. “Este congresso não apenas visa impulsionar a pesquisa científica, como também reconhecer e valorizar os saberes tradicionais dos povos indígenas e comunidades tradicionais”, afirma Bezerra.

“Além das atividades acadêmicas, o Congresso oferecerá aos participantes a oportunidade única de vivenciar a diversidade cultural e ambiental da região. No último dia do evento, está programada uma visita a uma aldeia indígena local, proporcionando um contato direto com as tradições e práticas dessas comunidades”, adianta.

Inscrições

Acadêmicos interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 30 de maio para submissão, enquanto as inscrições para ouvintes no evento estão abertas até o dia 14 de julho. 

Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar www.unesc.net/cbee2024.

Histórico do evento

A Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia foi criada em julho de 1996, durante o I Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, em Feira de Santana, Bahia. Na ocasião, os profissionais reunidos reafirmaram a importância do avanço das “etnociências” no país, para que o Brasil adote modelos de desenvolvimento fundados no respeito à diversidade dos povos e comunidades tradicionais e ao meio ambiente. Um fato histórico que contribuiu fortemente para a criação desta Sociedade foi o primeiro Congresso Internacional de Etnobiologia, organizado em Belém, Pará, no ano de 1988. 

Naquela oportunidade, foi criada a International Society of Ethnobiology (ISE), e foi elaborada a “Carta de Belém”, documento que fundamentou a construção do Código de Ética da ISE e orienta, desta maneira a atuação profissional dos etnobiólogos e etnoecólogos. Para suas atividades, a SBEE adota o Código de Ética da Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) (1996) e o Código de Ética da Sociedade Latinoamericana de Etnobiologia (SOLAE) (2016). Ao longo de seus mais de 20 anos de existência a SBEE congregou diversos pesquisadores renomados nas etnociências, contribuindo com a consolidação da Etnobiologia e Etnoecologia como ciência no Brasil e no mundo. 

Em sua história, a Sociedade tem promovido com regularidade a organização de simpósios nacionais a cada dois anos e incentivado a realização de encontros regionais periódicos, assim como a organização de eventos internacionais. Nos últimos anos, assumiu como missão a aproximação política aos movimentos e representações dos povos e comunidades tradicionais e campesinos, assumindo suas lutas e demandas como próprias. 

No ano de 2018 o evento teve como sede a cidade de Belém do Pará, e ocorreu conjuntamente com o Congresso Internacional de Etnobiologia e Etnoecologia, coincidindo com os 30 anos da primeira edição deste evento. No ano de 2022 a edição 13º do evento ocorreu na cidade de Cáceres, Mato Grosso, e foi sediado no campus da Universidade de Mato Grosso.

Continue Lendo

Geral

Unesc abre inscrições para a especialização em Transtorno do Espectro Autista

Publicado

em

A Unesc está lançando um novo curso de Pós-Graduação Lato Sensu inovador em resposta às demandas específicas da região. O urso Transtorno do Espectro Autista – Perspectiva Multidisciplinar foi desenvolvido a pedido dos secretários de educação da Associação dos Municípios da Região do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), em uma iniciativa pioneira para abordar as necessidades das pessoas que estão no espectro autista e suas redes de apoio.

“Participamos de uma série de encontros, nos quais ouvimos não só os coordenadores, mas também os professores, profissionais da área de assistência social e da saúde, além da associação de pais de autistas. Durante essas interações, identificamos as necessidades específicas de cada grupo. A partir dessas informações, estabelecemos reuniões semanais com os profissionais da Universidade Edina Regina Baumer, Suzamara Vieira Salvador e Zolnei Vargas de Cordova com o objetivo de desenvolver um curso que atendesse de maneira abrangente as essas demandas”, explicou o supervisor dos cursos de pós-graduação na área da Educação, Valdenir Barbosa.

Segundo ele, o curso foi meticulosamente planejado para abordar não apenas as necessidades da pessoa que esteja no espectro autista, mas também a rede de apoio que a envolve em diferentes contextos, desde o ambiente familiar até o escolar, passando pela saúde, assistência social e direitos individuais. Conforme Valdenir, o programa se preocupa em oferecer uma visão abrangente, integradora e teórico-prática.

“O curso busca fornecer não apenas conhecimento sobre o TEA, mas também orientações claras sobre suas responsabilidades e como familiares, rede escolar, rede de assistência social e a rede de saúde podem colaborar eficazmente para o desenvolvimento da pessoa que esteja no espectro autista. Em um cenário em que o número de diagnósticos vem aumentando, muitos professores se veem desafiados a entender suas responsabilidades em relação às famílias, à assistência social e à saúde. Por isso, essa especialização visa esclarecer essas questões e promover uma colaboração efetiva entre diferentes partes envolvidas”, explica ele.

Além disso, conforme ele, a formação de uma turma diversificada, composta por profissionais de diversas áreas do conhecimento, é essencial para enriquecer as discussões e garantir uma abordagem holística do tema.

Metodologia

Quanto à metodologia do curso, este se destaca por sua ênfase na prática. Das 371 horas totais do curso, 133 são dedicadas à supervisão, nas quais os estudantes têm a oportunidade de trazer casos reais para análise e discussão. 

Sob a orientação dos professores, os participantes exploram questões relacionadas ao diagnóstico, intervenção escolar e apoio familiar, visando garantir o melhor desenvolvimento e integração das crianças que estão no espectro autista ao convívio social. A especialização é semipresencial e pelo período de 12 meses de aula.

Também fazem parte da coordenação do curso os professores que desenvolveram o projeto do curso, Edina Baumer; Suzamara Vieira, e Zolnei Vargas.

Objetivos Específicos

• Favorecer o reconhecimento de sinais e sintomas característicos do Transtorno do Espectro Autista; 

• Qualificar profissionais que atuam nas áreas da educação, assistência e saúde quanto a melhor forma de intervenção, e estimulação da criança com Transtorno do Espectro Autista; 

• Compreender a dinâmica neuropsicomotora do desenvolvimento infantil, e apresentar metodologias de intervenção baseadas em evidências. 

Matrículas

As matrículas estão abertas e todas as dúvidas podem ser realizadas com o Setor de Pós-graduação pelo telefone e WhatsApp (48) 3431-2626.

Continue Lendo

Geral

Vereadores sugerem que Forquilhinha adote uma cidade gaúcha

Publicado

em

A mobilização de diversos municípios catarinenses para adotar uma cidade do Rio Grande do Sul, estado que sofre as consequências da maior catástrofe socioambiental de sua história, ganhou reforço na Câmara de Forquilhinha. Uma indicação aprovada na segunda-feira, dia 13, sugere que o Executivo abrace um município do mesmo porte, cerca de 30 mil habitantes, e coordene ações públicas e da iniciativa privada como forma de auxiliar a minimizar os impactos da tragédia.

Diversas cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas fortes chuvas recentes, com colapso no sistema de saúde, educação, infraestrutura e social. “É difícil não se abalar ao ver as imagens da tragédia e o sofrimento da população. O nosso município já enviou doações, encaminhou uma Unidade Móvel de Saúde, mas é importante concentrar os esforços em uma cidade para ajudar a longo prazo”, disse Felipe Dordete (PP), que apresentou a proposição assinada por todos os vereadores.

“Quem dera a gente pudesse ajudar todos os municípios e todas as pessoas que estão passando por dificuldades no Rio Grande do Sul, mas sabemos das nossas limitações, o que podemos e devemos fazer”, declara Marcos Rocha Macedo (PDT). “É bom direcionar a nossa assistência e as doações para uma cidade adotada, pois vamos conseguir monitorar melhor o que eles estão precisando e como podemos ajudar”, acrescenta Valdeci Figueredo (PL).

O presidente da Câmara de Forquilhinha, Dinho Rampinelli (PL), esteve recentemente no Rio Grande do Sul e relatou o que viu presencialmente. “Solicitaram a minha ajuda para levar diversos mantimentos, pois tenho habilitação para dirigir caminhão. O que está acontecendo por lá, realmente, é um caos total e muito triste. E ainda vai demorar para recuperar tudo e voltar ao normal. Por isso pedimos às pessoas que continuem doando e colaborando com os nossos irmãos gaúchos”, pontua.

A Câmara de Forquilhinha é um dos pontos de coleta para arrecadação de mantimentos. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas. O boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, na segunda-feira, contabilizava 147 óbitos confirmados, 127 desaparecidos, 447 cidades atingidas, 615,6 mil pessoas fora de casa (em abrigos ou desalojadas) e mais de 2,1 milhões de pessoas afetadas.

Continue Lendo

Mais vistos

© Copyright 2007-2024 sulnoticias.com