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Censo mostra carência na estrutura das escolas brasileiras

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O Censo Escolar 2017, lançado nesta quarta-feira (31), pelo Ministério da Educação (MEC), mostra que as escolas brasileiras ainda têm deficiências quando o quesito é infraestrutura. No caso das escolas que oferecem ensino fundamental, apenas 41,6% contam com rede de esgoto, e 52,3% apenas com fossa. Em 6,1% delas, não há sistema de esgotamento sanitário.

O censo aponta a disponibilidade desse tipo de serviço como o principal gargalo, especialmente no Acre, Amazonas, Pará e Roraima, onde a situação sanitária é mais problemática.

Nas escolas de ensino fundamental, a garantia de água ocorre por meio da rede pública de abastecimento na maior parte dos casos (65,8%), mas há as abastecidas por poço artesiano (17,4%); cacimba, poço ou cisterna (11,9%) ou diretamente por rios, córregos ou outros canais (6,2%). Em 10% delas, não há água, energia ou esgoto.

A tecnologia não está acessível aos estudantes em cerca da metade das escolas de ensino fundamental. Conforme o censo, “a presença de recursos tecnológicos como laboratórios de informática e acesso à internet ainda não é realidade para muitas escolas brasileiras. Apenas 46,8% das escolas de ensino fundamental dispõem de laboratório de informática; 65,6% das escolas têm acesso à internet; em 53,5% das escolas a internet é por banda larga”.

Biblioteca e ou sala de leitura está presente em pouco mais da metade (54,3%) das instituições de ensino. Em outras, faltam parques, berçários e até banheiros adequados às faixas escolares atendidas.

O censo mostra que nas escolas de educação infantil, 61,1% têm banheiro adequado e apenas 33,9% cintam com berçário.

A principal responsável pelo ensino fundamental é a rede municipal, com 64% das escolas.

Na faixa etária adequada à creche, que vai até três anos de idade, 57,6% contam com parque infantil. Já na pré-escola, que reúne crianças de quatro e cinco anos, o percentual é menor, 42,7%. Existem áreas verdes em 29,6% das creches e 27,3% das pré-escolas.

As pessoas com deficiência encontram muitos estabelecimentos sem medidas que garantam acessibilidade. Apenas 26,1% das creches e 25,1% das pré-escolas têm dependências e vias adequadas para esses estudantes ou para os com mobilidade reduzida. Segundo o MEC, 32,1% do total das escolas infantis têm banheiro adaptado.

Tanto o ensino fundamental quanto as escolas infantis são mantidas, em 64% e 71,5% dos casos, respectivamente, pela rede municipal, onde também são registrados os maiores problemas. Quando comparados estabelecimentos federais, estaduais, municipais e privados, as escolas federais apresentam melhor infraestrutura em relação às bibliotecas ou salas de leitura, berçário, banheiro, parque, pátio e outros itens, de acordo com o censo.

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3º Criciúma Rock Festival será em Maio no Criciúma Shopping

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Músicas, comidas, bebidas e tempo de lazer: é assim que a maioria das pessoas gosta de apreciar uma tarde de sábado. Nesse sentido, para incrementar e dar um toque especial na programação dos fins de semana, o Criciúma Shopping promoverá a 3ª edição do tradicional “92FM Criciúma Rock Festival” no dia 11 de maio, a partir das 12h, no estacionamento do estabelecimento.

Com entrada gratuita, o evento reunirá bandas covers de famosos grupos internacionais do rock para todos os gostos, juntamente com a gastronomia típica do estilo musical.Para receber todo público da região, o estacionamento contará com 2.500m² de área coberta, com espaços para o bar e comidas. O local será monitorado e contará com brinquedos infláveis para garantir momentos de diversão para a criançada. Na parte da gastronomia, em parceria com a praça de alimentação do shopping, o público visitante poderá consumir alguns quitutes durante o evento que relembram e combinam com o gênero musical, alguma das opções são os pastéis, sushi e calzones. Em relação as bebidas, haverá a venda de cerveja, para maiores de 18 anos.


O festival contará com cinco tributos, sendo eles: Metallica, Van Halen, Bon Jovi, Queen e Guns N’Roses. “Sabemos que Criciúma é uma cidade que respira rock e esta edição não será diferente. Preparamos um evento de grande proporção e convidamos toda a região a se juntar conosco para um dia repleto de diversão em família. Pensamos em todos os detalhes para que todos, independentemente da idade, aproveitem ao máximo este tempo de qualidade junto da família e amigos”, enfatiza o gerente de marketing do Criciúma Shopping, Erick Schmit Gregório.Para iniciar as apresentações no palco, às 12h30, a banda Black Stone Grinder interpretará as famosas músicas de Pearl Jam. Em seguida, às 13h45, Metallica será interpretada pelos artistas da Motorbreath. Às 15h, para os amantes das músicas mais clássicas do rock, será a vez do Underdogs cantar as melodias de Van Halen & Bon Jovi. Depois, às 17h, a Freddie-Verso e Banda interpretará Queen. Por fim, para encerrar o Festival de Rock, às 18h45, Reverendo John Paul tocará os famosos sons de Guns N’Roses. 

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Diretora da APAE Cocal do Sul participa do FIFE 2024, em Minas Gerais

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Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2024, realizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. O evento reuniu líderes e profissionais para discutir os principais desafios e estratégias na gestão de organizações sem fins lucrativos.

O FIFE 2024 abordou vários temas essenciais para a gestão do Terceiro Setor, desde questões legais e contábeis até estratégias de captação de recursos e comunicação inclusiva. Com uma programação diversificada, o evento ofereceu palestras, workshops e debates que proporcionaram aos participantes uma visão abrangente das melhores práticas e tendências emergentes no setor filantrópico.

Rosiclei destacou a importância da participação no FIFE como uma oportunidade única de aprimoramento profissional e networking. “A participação no FIFE proporcionou dias especiais, de conhecimento e reflexões, com excelentes oportunidades para ampliar conhecimentos e trocar experiências. Acredito que o trabalho em rede fortalece o terceiro setor, e o FIFE, com certeza, contribui para refletir na organização da captação de recursos na APAE, construindo uma cultura de colaboração e cooperação cada vez mais forte”, ressaltou a diretora. Sua presença nas palestras e workshops do evento demonstra o compromisso da APAE de Cocal do Sul em buscar constantemente novos conhecimentos e estratégias para fortalecer sua atuação e impacto social.

Durante o FIFE 2024, Rosiclei participou ativamente de diversas palestras e workshops, abordando temas como captação internacional de recursos, gestão de parcerias com entes públicos, estratégias de captação de recursos via incentivos fiscais e desenvolvimento institucional com recursos limitados, entre outros. Além disso, ela teve a oportunidade de aumentar o conhecimento em questões fundamentais para a governança e sustentabilidade das organizações sociais, como o papel do conselho fiscal, a importância do relacionamento com investidores e a necessidade de uma comunicação inclusiva e alinhada com os valores da instituição.

O Terceiro Setor é um termo utilizado para descrever o conjunto de organizações e iniciativas que têm como objetivo promover o bem-estar social, ambiental ou cultural da comunidade, sem visar o lucro financeiro como principal objetivo. Ele se diferencia dos setores público e privado, sendo uma esfera intermediária que engloba organizações não governamentais (ONGs), entidades filantrópicas, associações, fundações, cooperativas, entre outras formas de organização.

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Bairro da Juventude lança Prêmio Ana Zugno 

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O Bairro da Juventude lançou para seus colaboradores o Prêmio Ana Zugno de Práticas Transformadoras. A iniciativa interna visa reconhecer e valorizar os profissionais que se destacam por promover ações positivas e impactantes em seus setores de atuação dentro da instituição. A iniciativa conta com um edital e vai premiar os vencedores de quatro categorias: metodologias ativas, socioemocionais, sustentabilidade e inovação e tecnologia.

O prêmio leva o nome de ex-orientadora pedagógica do Bairro, Ana Lúcia Ioppi Zugno (in memoriam). “Recebemos com gratidão e alegria a intenção do Bairro em homenagear a nossa querida Ana Lúcia, um exemplo de esposa, mãe de duas filhas, a Alexandra e a Paula, e avó de três netos, Marina, Amanda e Eduardo. Sempre foi muito dedicada a tudo em que se envolvia, demonstrando a sua liderança eficácia, procurando sempre fazer o melhor a todos os envolvidos e entendemos que nada mais justo essa homenagem do Bairro da Juventude em reconhecimento a tudo que realizou e deixando saudade a todos”, lembrou o viúvo de Ana, Luiz Alexandre Zugno.

Podem se inscrever no prêmio profissionais do Bairro da Juventude maiores de 18 anos de idade, contratados pelo Bairro, cedidos pela prefeitura e AFASC, além de voluntários, estagiários e conselheiros. “Nada mais justo do que este prêmio levar o nome da Ana, ela fez muita diferença no Bairro e ela faz uma grande falta para todos nós. Era uma pessoa de muitas ideias, muito bem humorada, ela imprimiu aqui muitas mudanças de pensamentos. O Bairro está sempre se reinventando e buscando novas formas de reconhecer o trabalho que é realizado pelos profissionais que aqui dedicam parte de sua vida. Estamos ansiosos pelos resultados”, disse a diretora-executiva do Bairro da Juventude, Silvia Regina Luciano Zanette. 

Sobre Ana Zugno:

Ana Lucia Ioppi Zugno (in memoriam) era gaúcha, nascida em Caxias do Sul em 1952. Estudou em um colégio católico exclusivo para meninas. Em Criciúma constituiu família e iniciou sua trajetória na educação, sendo graduada em letras e também em psicologia. Ana era muito estudiosa e ao chegar no Bairro da Juventude como orientadora pedagógica percebeu a necessidade de dedicação para a alfabetização das crianças e adolescentes. Se empenhou em desenvolver ações, projetos e atividades relacionadas à alfabetização, dentre elas a publicação de livros escritos pelas crianças e adolescentes e um projeto de apadrinhamento com pessoas amigas para alfabetização das crianças que necessitavam de ajuda. 

Ela buscava práticas inovadoras na educação com o intuito de garantir uma educação de qualidade. Ana tinha um senso de humor incrível, achava graça dela mesma. Era uma pessoa inteligentíssima na mesma proporção em que era humilde e generosa. Alguns, no Bairro, a apelidaram de ‘velha’, arrancando dela gargalhadas espontâneas. A ‘velha’ adorava música, cantava, dançava e compunha, tudo muito criativo. A sua alegria e energia contagiavam na mesma medida em que as broncas amedrontavam os professores. 

Erro de português era ofensivo para ela. Ela não só corrigia o texto como justificava com uma certa fúria a necessidade de correção imediata. Apaixonada pelos netos, pelas crianças da educação infantil, pelo parquinho e pela casa na Galheta, gostava de bagunça, de microfone e de fazer cantorias aleatórias. 

Na hora do conselho de classe a ‘velha’ era o terror. Tudo registrado nos mínimos detalhes, nada passava despercebido. Para ela a infância era assunto muito sério. A Ana Zugno passou pelo Bairro da Juventude e deixou sua marca. Ana faleceu em 2020 de um câncer que acometeu, mas deixou seu ativismo pela causa da infância promovendo práticas inovadoras responsáveis.

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