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No Congresso Ibero-Americano, Grupo Temático aborda Educação Ambiental e Governança das Águas

Encontro nesta quinta-feira, 12, destacou trabalhos das equipes do ProFor Águas Unesc e da Entidade Executiva da Universidade do Contestado

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Na programação do V Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação, realizado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), um Grupo Temático (GT) abordou o tema da “Educação Ambiental na Perspectiva dos Processos de Gestão e Governança das Águas” na manhã desta quinta-feira, 12. Durante a atividade, foram socializados resultados de trabalhos desenvolvidos pelas equipes do ProFor Águas Unesc – Entidade Executiva que presta suporte aos Comitês de Bacia Hidrográfica do Sul de SC – e da Entidade Executiva de Apoio aos Comitês do Oeste de SC pela Universidade do Contestado.

O GT contou com a coordenação do coordenador geral do ProFor Águas Unesc e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da universidade, prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes; da coordenadora do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Unesc, prof. Dr. Melissa Watanabe; e do coordenador da Entidade Executiva de Apoio aos Comitês de Bacias Hidrográficas do Oeste de SC pela Universidade do Contestado, prof. Dr. Jairo Marchesan.

De forma geral, o objetivo do GT foi promover e ampliar o debate sobre a Educação e a Gestão Ambiental nos processos de Governança das Águas, buscando fortalecer seu enfoque para outras experiências no Brasil e em outros países. Além disso, buscou analisar os impactos socioambientais e compreender os processos de gestão e uso dos bens comuns, tendo a água como enfoque central, como um espaço de discussão voltado à construção da cidadania ambiental e à proposição e aperfeiçoamento de políticas públicas.

“Todas as apresentações foram bastante relevantes, tivemos momentos muito importantes de compartilhamento de saberes e identificação de aspectos em comum, que dialogam com a temática geral do evento. Inclusive, este evento abriu perspectivas do desenvolvimento de um trabalho colaborativo em rede, envolvendo todos os pesquisadores, tanto de instituições nacionais, quanto de outros países”, avaliou Menezes.

Programa de Fortalecimento dos Comitês

No cenário dos debates, um dos enfoques foi o Programa de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina, regido pelo Edital 032/2022 da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, no qual as Entidades Executivas (EE) possuem metas e indicadores a serem atingidos junto aos Comitês.

No decorrer da execução do trabalho de apoio a estes Comitês, as equipes percebem fragilidades e carências de análises e compreensões da Educação Ambiental, além da necessidade do aperfeiçoamento e qualificação dos processos participativos, motivo pelo qual o GT atua, também, para fomentar o debate.

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Praça Anita Garibaldi e Parque Municipal de Urussanga terão arborização renovada

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A Praça Anita Garibaldi e o Parque Municipal Ado Cassetari Vieira, em Urussanga, passarão por uma renovação da arborização. A medida decorre de um inventário técnico realizado pela Diretoria de Meio Ambiente (DMA) do Município, em parceria com as secretarias de Cultura, Turismo e Esportes e de Infraestrutura. A iniciativa envolve a substituição de espécies exóticas já em estágio avançado de envelhecimento por mudas nativas adequadas ao paisagismo e ao ecossistema.

O levantamento identificou que seis árvores na Praça Anita Garibaldi e 39 no Parque Municipal necessitam de poda e limpeza imediatas para garantir a segurança dos frequentadores. Além disso, nove árvores na praça e 25 no parque terão que ser removidas, em sua maioria espécies exóticas já em estado avançado de senescência (envelhecimento natural), oferecendo riscos de queda ou interferindo na rede elétrica local. Isso inclui a remoção de uma espatódea localizada na Praça, que tem o corte obrigatório por lei estadual desde 2022 por ser nociva a abelhas e beija-flores. 

“A Praça Anita Garibaldi e o Parque Municipal são espaços públicos que pertencem a todos os urussanguenses, portanto todas as intervenções neles devem ser analisadas com muito carinho e cautela. Nós estamos adotando todas as providências necessárias para garantir a segurança, acessibilidade e harmonia com o patrimônio histórico, sempre de forma muito transparente”, afirma a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.

A medida visa evitar acidentes envolvendo a queda de galhos e de árvores, priorizar o desenvolvimento de espécies nativas e também possibilitará a implementação de infraestrutura que garantirá a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, incluindo idosos e cadeirantes, especialmente no Parque Municipal. Na Praça, o Município também prevê a troca dos bancos e o conserto de calçadas.

Diálogo aberto com a sociedade

A demanda para a realização dos serviços de poda, limpeza e substituição de árvores já foi apresentada ao Conselho Municipal de Política Cultural de Urussanga (CMPCUR). “Ouvir o conselho foi essencial para alinhar as necessidades técnicas às expectativas da comunidade, garantindo transparência e legitimidade ao trabalho”, afirmou a engenheira ambiental da DMA e integrante do CMPCUR, Camila Colossi Felippe, “Este é um processo natural e necessário, já que algumas árvores atingiram o fim do seu ciclo de vida, representando riscos para todos nós”, acrescenta.

No lugar das mudas que precisam ser removidas, a Prefeitura promoverá o plantio de mudas de espécies nativas. O Município trabalhará na definição das espécies, quantidades e locais de plantio, que levarão em conta aspectos paisagísticos, a adaptabilidade das plantas ao ecossistema local, e, no caso da Praça Anita Garibaldi, a harmonia com o patrimônio histórico. Os detalhes serão apresentados ao CMPCUR para manter o diálogo aberto durante todo o processo.

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Caminhada pelo fim da violência contra as mulheres será nesta sexta em Araranguá

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Até o dia 14 de março, a 1ª Vara Criminal de Araranguá participará da XXIX Semana da Justiça pela Paz em Casa, iniciativa voltada ao combate à violência doméstica. A abertura do evento aconteceu no dia 10, com uma palestra ministrada pela magistrada titular, Thania Mara Luz. Voltada à capacitação de advogados que atuam na área criminal, a palestra abordou o papel desses profissionais na garantia dos direitos das vítimas, com base no Protocolo para Julgamento sob a Perspectiva de Gênero.

Ao longo da semana, processos relacionados à Lei Maria da Penha estão sendo analisados e julgados com prioridade. Para marcar o encerramento da programação, no dia 14 de março, será realizada a 2ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com a participação da comunidade da comarca de Araranguá. O evento começa às 15h, com saída em frente ao Fórum, e tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância do enfrentamento à violência doméstica.

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Unesc e voluntários vão restaurar a obra instalada no Terminal Central de Criciúma

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Em uma iniciativa conjunta, o setor de Arte e Cultura da Unesc e um grupo de colaboradores voluntários, com aval da Fundação Cultural de Criciúma, estão trabalhando para restaurar uma obra de arte da professora e renomada artista Jussara Guimarães. A obra, instalada há 29 anos no Terminal Central de Criciúma, foi apresentada junto à inauguração do Terminal Central de Criciúma, ocorrida em 6 de setembro de 1996, na gestão do prefeito Eduardo Pinho Moreira.

A ideia de salvar a importante obra pública de Criciúma partiu do Setor de Arte e Cultura da Universidade, sendo liderado pela coordenadora Amalhene Baesso Reddig, a Lenita, e tem como objetivo principal preservar o patrimônio cultural da cidade e celebrar o legado e memória da artista. A equipe está realizando um trabalho minucioso de coleta, análise, fotografia e recomposição de peças da obra, buscando identificar as causas da deterioração e encontrar soluções para a remontagem dos azulejos danificados e a recolocação no painel.

Colaboração e Voluntariado:

O projeto conta com a colaboração de diversos profissionais e voluntários, incluindo a ceramista Simone Milak, aluna de Jussara Guimarães, que se prontificou a remontar os fragmentos menores, e do professor e museólogo Idemar Ghizzo, coordenador do Laboratório de Conservação e Restauração (Lacor) da Unibave, que realizará uma análise técnica para identificar as causas do descolamento dos azulejos. Diversos outros amigos, artistas e ex-alunos, se juntaram à causa.

Desafios e Soluções

Um dos principais desafios enfrentados pela equipe é a incerteza quanto à existência de todos os fragmentos da obra. No entanto, o Laboratório de Pintura da Unesc já abriga 18 peças de azulejos 40×40, repassadas pela Fundação Cultural de Criciúma, que estão sendo recuperadas para serem cuidadosamente reinstaladas na parede do Terminal.

O painel artístico de 32m², foi produzido com 135 peças cerâmicas e instalado no corredor da galeria subterrânea do Terminal, localizada próximo a rampa de saída para a rua Conselheiro João Zanette.

Na obra, a artista retrata três elementos que ajudaram na construção do município: o carvão, o fumo e as etnias que colonizaram o solo criciumense. A técnica utilizada para a produção da obra foi a pintura em cerâmica com três queimas. O painel foi encomendado pela prefeitura, por meio do então diretor na época da Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Criciúma (Codepla), Fábio Carpes, responsável pela obra do Terminal Central.

Objetivos e Celebração:

A equipe espera concluir a restauração da obra ainda em 2025, com o objetivo de reinaugurá-la em excelentes condições, e incluí-la na programação de celebração do Centenário de Emancipação da cidade de Criciúma, demonstrando o compromisso da Universidade Comunitária com a preservação da história e cultura do município, tornando o local como mais um ponto para visitação pública e escolar.

“Além disso, o projeto busca sensibilizar a administração pública para a importância da preservação do patrimônio cultural da cidade e incentivar a criação de um sistema de registro, preservação e acompanhamento das obras de arte em espaços públicos”, observou a professora e pesquisadora Amalhene.

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