Ex-secretário de Infraestrutura Tita Beloli vai retornar a Câmara de Criciúma. Ficará na vaga de Roseli de Lucca. Ex-presidente do Legislativo a parlamentar deve ocupar a secretaria de Governança que ficou vaga desde a ida de Tiago Pavan para o posto de Secretário Geral.

Tita vai aproveitar para ficar ainda mais em evidência e consolidar seu nome para disputa de vaga no Legislativo. Já Roseli, que não tem desejo de disputar vaga no Legislativo, deve terminar o ano no governo e, há quem aposte que ela pode ser inclusive a vice de Arleu.

O programa de Recuperação Fiscal do Município de Içara “Refis-2024” foi aprovado em votação final pelos vereadores, na sessão desta terça-feira (16). De iniciativa do Poder Executivo, o Refis permite regularizar dívidas de contribuintes com o município, com descontos de 30% até 98% no valor das multas e juros, de acordo com a quantidade dos parcelamentos dos débitos, podendo ser realizado em até 24 parcelas.

O projeto de lei segue para sanção da prefeita municipal. Em mensagem anexa ao projeto, o Poder Executivo afirma que o Refis representa uma ferramenta consagrada e eficaz para facilitar a regularização dos débitos fiscais. “Oferece descontos e condições favoráveis de parcelamento, o Refis não apenas permite que os contribuintes regularizem suas pendências financeiras, mas também promove a arrecadação de receitas para os cofres públicos”, completa a mensagem.

O bloqueio do Morro dos Cavalos, na BR-101, desde a noite de sábado, 15, trouxe à tona a urgência pela construção do túnel naquela região, reivindicação apresentada há anos pelos catarinenses, além da necessidade de melhorias em rotas alternativas à rodovia federal.

Esse assunto tem sido uma pauta constante da classe empresarial junto aos órgãos competentes e aos representantes políticos. A não realização de obras estruturantes como a do Morro dos Cavalos traz inúmeros impactos em diversos aspectos da vida cotidiana e da economia de todo o Estado de Santa Catarina. 

“As interdições frequentes naquele trecho colocam a vida dos cidadãos em risco, especialmente em casos de deslocamentos urgentes e emergenciais, isolam regiões, provocam filas quilométricas e prejuízos incalculáveis, uma vez que prejudicam a chegada de suprimentos e o  escoamento da produção, deixam de atrair investimentos, tornando nossa economia mais frágil e menos competitiva”, destaca o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Valcir José Zanette.

Ele lembra que o modal rodoviário é de fundamental importância para o escoamento da produção, tanto agrícola quanto industrial, sendo o elo com o mercado interno e externo, ao fazer a ligação com os portos e outros meios de transporte.

Dessa forma, todo gargalo na infraestrutura viária impacta negativamente na atividade econômica, aumentando custos e sendo um impeditivo para o crescimento. E esses impactos se agravam quando se trata de uma rodovia como a BR-101, que funciona como um corredor essencial para a integração de todo o Mercosul.

Alternativas

“A construção do túnel do Morro dos Cavalos é uma questão de grande importância para todo o estado, trazendo benefícios significativos em termos de mobilidade, segurança, turismo, desenvolvimento econômico e ambiental. É fundamental que os esforços para a conclusão dessa obra sejam intensificados”, acrescenta Zanette.

“Buscar soluções para estancar esses impactos significa trabalhar em favor do desenvolvimento socioeconômico. Por isso, a importância de discutir alternativas. Estamos falando sobre melhorar as rotas alternativas e, principalmente, viabilizar a construção do túnel no Morro dos Cavalos, que estava prevista já no projeto original de duplicação da rodovia, mas nunca saiu do papel”, enfatiza o presidente da Acic. 

Entre as rotas, a necessidade do asfaltamento da rodovia SC-108, entre Anitápolis e Santa Rosa de Lima, e da rodovia SC-435, entre São Martinho e São Bonifácio.  

“Assim, é imprescindível o envolvimento da sociedade catarinense em defesa desse tema, com o engajamento de todos, iniciativa privada, poder público, lideranças políticas e comunitárias, academia, em um esforço conjunto”, conclui o presidente da Acic.