Geral
Unesc abre o Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade

A comunidade acadêmica da Unesc recebe nesta semana mais um grande evento com pesquisadores internacionais para três dias de qualificadas discussões. Acontece, desta segunda-feira até quarta-feira (23 a 25/09) o 6º Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade; o 3º Seminário em Direitos Humanos com a Sociedade, além das primeiras edições do Seminário Latino-Americano de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos e dos Diálogos em Direitos Humanos com a Educação Básica.
Os eventos, organizados sob comando do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Unesc, têm como tema principal “Direitos humanos e instituições democráticas”. As atividades acontecem de forma concomitante e, conforme o coordenador do PPGD, Reginaldo de Souza Vieira, têm o objetivo de divulgar e debater a produção teórica e prática sobre os Direitos Humanos; Sociedade; Democracia; Políticas Públicas e Estado no contexto brasileiro e latino-americano.
Na abertura, realizada na noite desta segunda-feira, a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, representou a reitoria da Unesc e agradeceu a presença de todos os visitantes. Conforme ela, o cenário nacional mostra o quão se fazem necessárias as discussões levantadas nestes dias de evento.
“Não há melhor momento para discutirmos a temática de direitos humanos e democracia do que este, no qual em todo o Brasil os cidadãos se preparam para escolher seus representantes em âmbito municipal. Estamos com os movimentos nas ruas, nas cidades, muito aquecido. E quando nós falamos de democracia, estamos falando de diálogo, de reflexão sobre o presente, mas também o futuro”, pontuou.
A participação de mais de 100 pesquisadores nacionais e internacionais nos processos de avaliação e comissão científica, assim como os mais de 250 trabalhos inscritos, oriundos de todas as regiões do país, conforme Reginaldo, representam a grandeza do evento, a importância das discussões e o engajamento de todos os envolvidos neste processo.
“Sabemos que o maior patrimônio que nós temos nessa vida é o tempo. Portando, dispor de forma generosa do seu tempo pra estar conosco, compartilha conosco o diálogo, é o maior presente que podemos receber de todos vocês”, destacou, em agradecimento aos participantes.
Ao todo o evento contará com 17 Grupos de Trabalho que somam mais de 240 trabalhos de todas as regiões do Brasil, além de outros países, e mais de 30 palestrantes nacionais e internacionais.
Para a abertura, a temática abordada foi “Direitos Humanos e Democracia” em um painel comandado pelo professor doutor Antônio Carlos Wolkmer, ex-coordenador do PPGD Unesc, com a participação dos professores doutores David Sanchez Rubio, da Universidade de Sevilla – Espanha; Maria José Fariñas Dulce, da Universidade Carlos III – Madrid; e coordenação da mesa com a professora doutora Ivone Fernandes Morcilo Lixa (FURB-SC).
Debate também na Educação Básica
Na manhã desta segunda-feira, abrindo a programação, foi realizada a Roda de Conversa com Educação Básica “Educação em Direitos Humanos”, no Colégio Unesc. A experiência contou com a participação dos professores doutores Marcelino Meleu (FURB-SC), Débora Ferrazzo; Helena Cristina Simões (UFAP -AP) e Sheila Stolz (FURG-RS).
Apoio na organização
Além do PPGD, as iniciativas têm o apoio dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE); em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS); em Saúde Coletiva (PPGSCol) e em Ciências Ambientais (PPGCA).
Os seminários são coorganizados pela Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos, Rede Latino-Americana de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos, Grupo de Trabalho do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso) Pensamiento Jurídico Crítico y Conflitos Sociopolíticos; Universidad Carlos III de Madrid; Red Iberoamericana para Docencia e Investigación en Derechos de la Infancia (REDidi); da Vniversidad D Salamanca e pelo curso de Direito da Unesc.
O evento tem ainda o apoio da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Para os acadêmicos da Unesc, a participação é presencial e gratuita, já quem reside em outros estados e países, pode participar via Google Meet, mediante inscrição pelo site: https://doity.com.br/vi-seminario-internacional-em-direitos-humanos-e-sociedade/calendario. Para estes, há uma taxa de R$ 11 para a confecção dos certificados.

Geral
Estado trabalha para reverter medida que impõe novas restrições à pesca artesanal da tainha

A Secretaria de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina está trabalhando para reverter proposta do Governo Federal que prevê a criação de cota de 800 toneladas para a captura de tainha por pescadores artesanais de praia no estado. A medida, prevista para entrar em vigor já na safra de 2025, além de trazer prejuízos aos pescadores, afetaria diretamente essa prática tradicional, reconhecida como patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina. A proposta impacta também pescadores artesanais do Rio Grande do Sul, que recentemente foram atingidos por severas enchentes.
“Não vamos aceitar esse limite para a captura de tainha para a safra desse ano. Isso nunca existiu, é uma vergonha. Olha o tamanho do prejuízo financeiro para centenas de famílias que tiram seu sustento da venda das tainhas que são capturadas aqui no nosso litoral. Não vamos aceitar, querem acabar com essa nossa tradição. Por isso, já determinei que o secretário Frigo fique em cima, abrace essa missão de reverter essa medida absurda junto ao ministério em Brasília”, reforçou o governador.
Durante uma reunião realizada nesta terça-feira, 4, com representantes de entidades pesqueiras das regiões Sul e Sudeste, a proposta apresentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) gerou forte reação contrária por parte dos pescadores e autoridades catarinenses. O secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, manifestou-se contra a imposição da cota de 800 toneladas para os pescadores artesanais de praia, destacando os impactos negativos sobre uma atividade essencial para a economia, cultura e identidade do estado.
Segundo Frigo, a pesca da tainha vai muito além do aspecto econômico, sendo um pilar da tradição catarinense e do sustento de centenas de famílias. “Não podemos aceitar uma restrição dessa magnitude, que ameaça um modo de vida centenário, gerando fome e miséria aos pescadores. O Governo Federal quer acabar com o pequeno pescador e com um dos pilares da cultura catarinense, o Ministério da Pesca (MPA) deveria existir para ajudar o pescador, e não para prejudicar o pescador”, afirmou o secretário.
Diante da forte mobilização dos participantes, o Governo Federal suspendeu a reunião que ocorreria nesta quarta-feira, 5, para reavaliar internamente a proposta, e retomar as tratativas com o setor. A expectativa agora é que o diálogo avance e que a portaria seja ajustada para garantir a continuidade sustentável da pesca artesanal da tainha, sem comprometer o meio de vida de milhares de pescadores no estado.
A Secretaria de Aquicultura e Pesca reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses dos pescadores catarinenses, buscando uma solução que preserve a cultura local e concilie tradição com a sustentabilidade.

Geral
Volta às aulas: Demutran revitaliza sinalização em frente às escolas

O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Morro da Fumaça, nesta quarta-feira, 05, iniciou o trabalho de revitalização da sinalização horizontal em frente às instituições de ensino da cidade. A medida visa garantir mais segurança nas imediações das escolas no início do ano letivo.
A força-tarefa contempla as unidades de ensino das redes municipal, estadual e privada da cidade, e deve beneficiar alunos desde a fase creche até o ensino médio, além de proporcionar mais tranquilidade aos professores, pais e motoristas. A revitalização da sinalização, acontece na frente das instituições como nas vias de acesso, com um mutirão de limpeza que abrange tanto o interior quanto a parte externa das escolas. “Essa iniciativa integra os preparativos para o início das aulas, com foco na prevenção de acidentes e no bem-estar de toda a comunidade escolar”, destaca o coordenador do Demutran, William Bruning.
No total, 13 vias da cidade serão beneficiadas pela ação. Além de realçar as faixas de pedestre, faixas elevadas, lombadas e vagas especiais de estacionamento, a ação também está sinalizando os locais de parada dos veículos escolares para o embarque e desembarque dos alunos.

Geral
Unesc transforma Unidade Araranguáno primeiro campus fora da sede

O tão esperado sonho está prestes a se tornar realidade. A Unidade Unesc Araranguá está passando por uma profunda transformação estrutural para se tornar, em breve, o primeiro campus fora da sede da Universidade.
O espaço que em breve também levará a nomenclatura de campus Unesc Araranguá está situado na rua Antônio Manoel João, à margem da Rodovia Jorge Lacerda, no bairro Nova Divinéia. Instalado em um imóvel com área de 1.500m², onde será disponibilizado aos acadêmicos, professores e à comunidade, um auditório com capacidade para 100 pessoas, salas de aulas, laboratórios, além de espaços para atendimentos clínicos psicológicos e realização de estágios. O espaço, que já era amplo e recebia algumas dessas atividades, recebe a reforma para se adequar às normativas do Ministério da Educação (MEC) e ampliar ainda mais a gama de oportunidades disponíveis.
A avaliação do MEC é uma das etapas para a transformação da Unesc Araranguá em campus. “Estamos passando por um processo de transformação da nossa Unidade para o primeiro campus fora da sede. Isso significa que, a partir do momento da aprovação da nova estrutura pelo MEC, já poderemos oferecer aqui cursos presenciais, sendo que já temos cadastrado a primeira graduação que iremos oferecer para o Vale do Araranguá, que é o curso de Direito. Toda essa repaginação também está voltada para dar mais conforto e um ambiente mais agradável aos nossos atuais estudantes de Nutrição Semipresencial e a todos aqueles que frequentam o nosso ambiente”, explicou o gestor da Unidade, Dorvanil Vieira.
Parceria com o Extremo Sul
Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, essa nova etapa representa o esforço e os investimentos realizados em prol do desenvolvimento sustentável da região iniciado há seis anos. “É um orgulho e uma honra para a nossa gestão e instituição ver essa proposta inovadora e audaciosa se consolidando. É o legado da nossa marca e da nossa bandeira comunitária, por meio de iniciativas educacionais diferenciadas e de excelência. Nossa parceria sempre foi com a sociedade araranguaense e contempla ainda muitas outras ações que certamente impactarão e trarão excelentes resultados para o desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense”, avaliou a reitora.
Reforma e Ampliação do Polo de Araranguá
Segundo a arquiteta do Departamento de Infraestrutura da Unesc (DPI), Marieli Ficagna Serafim, responsável pela obra, a Unidade Araranguá receberá transformações importantes, que tornarão o espaço ainda mais convidativo.

“A ampliação trará melhorias significativas para alunos, professores e colaboradores. Com essa reforma, o polo se tornará um espaço ainda mais moderno e funcional, proporcionando um ambiente de aprendizado de qualidade para todos e atendendo aos requisitos para se transformar no primeiro campus fora da sede”, comentou a arquiteta.
A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados até o dia 17 de fevereiro, quando será iniciado oficialmente o ano letivo.
Entre as principais mudanças, destacam-se:
– Ampliação do auditório para 136m², aumentando a capacidade de 70 para 100 pessoas, proporcionando mais conforto para eventos e palestras;
– Ampliação do laboratório de informática para 76m², permitindo atender até 50 alunos simultaneamente;
– Sala própria para o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com 64m², garantindo um espaço adequado para até 50 alunos;
– Salas individuais para cada coordenação de curso, otimizando o atendimento acadêmico;
– Sala multiuso com 48m², equipada com mobiliário dinâmico para uso versátil por até 40 pessoas;
– Sala específica para atender os alunos da Educação a Distância, equipada com computadores e suporte pedagógico;
– Biblioteca com 87m², contendo guarda-volumes, sala de estudos coletiva, sala de estudo individual informatizada e espaços de leitura próximos aos acervos;
– Ambiente exclusivo para professores, com sala de descanso, sala de preparação equipada com computadores e guichês individuais de orientação;
– Espaço para colaboradores com área de descanso e refeitório, garantindo mais conforto no dia a dia.
Além dessas melhorias, o campus também contará com:
– Cinco salas de aula com capacidade para 50 alunos cada, ampliando a estrutura acadêmica;
– Quatro laboratórios especializados: Nutrição, Microscopia, Antropometria e Morfofuncional;
– Setores administrativos: Diretoria, DDH e Administração;
– Setores de atendimento aos alunos: Centac;
– Setor de Estágio: CPA/NDE e Sama/Acolher.

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