Economia
Caged: empregos com carteira assinada crescem 29% em junho

O saldo de empregos gerados com carteira assinada no país cresceu 29% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2023. Foram mais de 201 mil postos de trabalho, segundo os dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (30).
No mês passado, foram mais de 2,7 milhões admissões, com 1,8 milhão de desligamentos. O total de empregados com carteira assinada no país cresceu 0,43% em relação a maio, chegando a 46 milhões e 817 mil trabalhadores formais. Esse número é o melhor para meses de junho desde 2002. O acumulado da geração de empregos formais chegou a 1,3 milhão neste ano.
Para o ministro do trabalho, Luiz Marinho, o número de empregos poderia ser ainda maior, se houvesse a queda dos juros.
“Não há razão para não retomar, de novo, a redução dos juros. Então, assim espera, que os colegas do Banco Central, de fato, tenham olhar do que está acontecendo na economia, no mercado de trabalho, na indústria, no mundo real, e possa retomar a redução dos juros, que isso ajuda bastante, tanto a crédito, como investimento. Investimento pressupõe gerar emprego. Isso é o que nós esperamos”.
Segundo os dados, todas as atividades econômicas aumentaram o número de contratados. Os destaques foram as áreas de serviços, com mais de 87 mil postos de trabalho; do comércio, 33 mil; e da indústria com 32 mil.
O Rio Grande do Sul, que ainda se recupera das consequências das enchentes históricas, é o único estado com saldo negativo de emprego, com menos 8.569 postos de trabalho.
O ministro Luiz Marinho disse que a tendência é de recuperação do estado nos próximos meses.
“Vamos observar o mês de julho, que que acontece. Acho que ainda sobrará no negativo, mas uma tendência é ir se recuperando. É possível que já tenha setor estabilizado, então a nossa expectativa é que, em especial, a partir dos projetos virando obras, especialmente na ala da construção civil, comece a recuperar e a gente entra o ano que vem de forma positiva”.
O Amapá é o grande destaque entre os estados, com variação positiva de 2,20%; seguido do Mato Grosso, com ampliação 1%.
Já os salários médios tiveram uma ligeira queda de 0,24%, totalizando R$ 2.132.
O número de homens contratados foi maior que o de mulheres, sendo 112 mil, frente a 89 mil trabalhadoras.
Com relação ao grau de instrução, apenas o número de empregados com curso superior completo caiu, com menos 832 postos de trabalho. Sendo os empregados de ensino médio tiveram a maior alta, 152 mil contratados.
Os empregados criados foram, em sua maioria, com remuneração de até dois salários mínimos. Já os trabalhos formais com renda maior que esta, tiveram quedas em todos as faixas salariais.
O número de requerimentos de seguro-desemprego também caiu, e foi o menor do ano, com 592 mil solicitações.

Economia
Governo de SC triplica investimento e garante R$ 550 milhões para micro e pequenas empresas

O Governo de Santa Catarina triplicou o investimento em subsídios a operações de crédito para micro e pequenas empresas em 2024. O salto foi de R$ 11,7 milhões em 2023 para R$ 37,8 milhões no ano passado, um crescimento de aproximadamente 323%.
A iniciativa visa fomentar o empreendedorismo e ampliar a geração de emprego e renda em todas as regiões do estado. O desempenho expressivo foi impulsionado principalmente pelo início das operações do Pronampe SC e do Pronampe Mulher, além do crescimento de 24,3% no número de operações do programa Juro Zero.
Apoio direto ao empreendedor
O governador Jorginho Mello destaca a importância dos pequenos negócios na economia catarinense.
“As pequenas empresas são as que mais geram empregos e precisam de crédito direcionado do poder público. O Governo tem que confiar naquele que empreende, arrisca e gera oportunidades. Santa Catarina é o estado que mais cresce no país porque o catarinense é empreendedor, e esse estímulo dá resultado”, afirmou.
Com os R$ 37,8 milhões em subvenções, o Estado garantiu a oferta de aproximadamente R$ 550 milhões em crédito, destinados a 30 mil micro e pequenos negócios e MEIs.
Nos programas Juro Zero (voltado a MEIs) e Pronampe Mulher (para empresas lideradas por mulheres), o governo subsidia 100% dos juros. Já no Pronampe SC, o Estado cobre até 40% dos juros.
Desenvolvimento econômico e aprovação do setor
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, afirmou que a política de valorização do empreendedorismo é um grande acerto do atual governo.
“O número elevado de operações mostra que o empresariado aprovou as medidas. Criador do Pronampe nacional, o governador Jorginho Mello também trouxe esse benefício para Santa Catarina, com excelentes resultados”, avaliou.
Para o diretor-presidente do Badesc, Ari Rabaiolli, o programa tem impacto direto no fortalecimento dos negócios locais.
“Com essa iniciativa, o Governo oferece os recursos financeiros necessários para que os empreendedores mantenham e expandam seus negócios. O Pronampe é, sem dúvida, um dos maiores programas de juros subsidiados da história de Santa Catarina”, pontuou.
Pronampe BRDE 2025: mais R$ 500 milhões em crédito
Em 2025, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) lançou oficialmente a nova edição do Pronampe, disponibilizando mais de R$ 500 milhões em crédito para micro e pequenas empresas.
O programa oferece carência de seis meses e amortização em até 24 meses, com recursos oriundos de instituições financeiras parceiras, captação por meio de títulos e recursos próprios do banco.
Para acessar as linhas do Pronampe BRDE 2025, as empresas precisam atender a ao menos um dos critérios abaixo:
- Pronampe BRDE Sustentável: aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com limite de R$ 200 mil;
- Pronampe BRDE Exportação: participação em programas de exportação ou internacionalização nos últimos 36 meses, com teto de R$ 1 milhão;
- Pronampe BRDE Inova: inovações comprovadas, registro de patentes ou envolvimento em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com limite de R$ 500 mil.
A liberação dos recursos ocorre por meio de instituições de crédito parceiras.

Economia
Sábado Total terá presença do coelho no comércio de Içara

Este Sábado será Total com uma programação especial em Içara. O comércio terá horário ampliado até às 16h, sem fechar ao meio-dia. E, além da decoração para a Páscoa Recheada, a Praça da Matriz São Donato – e o comércio no entorno – receberá a visita do coelho a partir das 10h. As crianças que registrarem o momento com uma foto receberão doces da Câmara de Dirigentes Lojistas como lembrança da data.
A campanha Páscoa Recheada ocorre neste ano em parceria com o Sicredi com dois vales-compra no valor de R$ 500 cada. “Para participar, os consumidores devem localizar o QR-Code disponível nas lojas associadas à CDL de Içara e realizar o cadastro. Os vales poderão ser utilizados em qualquer empresa participante da campanha. São duas grandes oportunidades”, reforça uma das coordenadoras da campanha, Zenaide Salvador da Silva.
HORÁRIO – Na próxima semana, o comércio não terá atendimento na Sexta-feira Santa (17 de abril). No dia 18, por vez, acontecerá uma nova edição do Sábado Total com surpresas na Praça da Matriz e o funcionamento até às 16h, sem fechar ao meio-dia. A iniciativa da CDL com as lojas associadas reforça o calendário de ações voltadas ao fortalecimento do comércio e à valorização das datas comemorativas como oportunidade de aproximação com a comunidade.

Economia
Varejo brasileiro tem alta de 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da série histórica

As vendas no comércio varejista do Brasil cresceram 0,5% em fevereiro, na comparação com janeiro, e alcançaram o maior nível desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa uma retomada do crescimento após quatro meses seguidos de estabilidade, com variações próximas de zero.
Setores em destaque
Entre as oito atividades pesquisadas, quatro registraram avanço no mês. Os principais destaques foram:
- Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: alta de 1,1%
- Móveis e eletrodomésticos: aumento de 0,9%
Por outro lado, duas categorias apresentaram as maiores quedas:
- Livros, jornais, revistas e papelaria: recuo de 7,8%
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: retração de 3,2%
Desempenho acumulado
No acumulado de 2024, o varejo brasileiro registra alta de 2,3%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento é de 3,6%, segundo o IBGE.

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