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Tecnologia

Carro elétrico 100% Catarinense em exposição na Satc

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O primeiro carro elétrico 100% catarinense é presença confirmada no encerramento da II Semana Acadêmica da Engenharia Elétrica, evento promovido pela faculdade SATC (Rua Pascoal Meller, 73, Bairro Universitário), que ocorre entre os dias 06 e 10 de novembro em Criciúma.

Os entusiastas da mobilidade elétrica poderão conhecer de perto o simpático carro, que fez sua primeira aparição pública em grande estilo, na Campus Party realizada em agosto, na Bahia. “A receptividade do público foi surpreendente. Mostra que o brasileiro está aberto a adotar novas tecnologias alinhadas com o conceito de mobilidade inteligente. O Li foi desenvolvido para suprir uma lacuna que encontramos no mercado nacional, dominado por carros de golfe ou veículos elétricos importados, incompatíveis com a nossa realidade. Projetamos um utilitário que em breve irá circular pelas ruas brasileiras, com autonomia viável para trajetos urbanos e tecnologia de ponta, com inovações consideradas inéditas no mercado automotivo”, afirma o engenheiro mecânico e sócio da Mobilis, Mahatma Marostica.

Li: o pequeno gigante da Mobilis

A bateria de íons de lítio, que inspirou o nome do veículo, traz um diferencial competitivo para o Li. Se comparado aos produtos disponíveis no Brasil, como carros de golfe convencionais, importados da China ou EUA, por exemplo, que tem bateria com vida útil de três anos, o veículo da Mobilis permite uma duração de mais de 10 anos por conta da tecnologia avançada.

Segundo o engenheiro eletricista Paulo Bosquiero Zanetti, sócio da Mobilis, existe um movimento mundial em torno dos veículos elétricos. “Nós acreditamos em um modelo inovador de transporte e por isso acreditamos no sucesso do Li. A partir dele, uma série de soluções voltadas para a mobilidade serão criadas para incentivar a mudança da cultural local, impulsionando a oferta e educando a população para um futuro onde os carros elétricos farão parte do cotidiano nas ruas”, acredita Zanetti.

A Mobilis surgiu no final de 2013, fundada pelos engenheiros mecânicos Mahatma Marostica, Thiago Hoeltgebaum e pelo engenheiro eletricista Paulo Bosquiero Zanetti. A empresa, com sede em Florianópolis e micro fábrica localizada no bairro Pedra Branca, em Palhoça, se desenvolveu para traduzir as necessidades de mobilidade das pessoas e projetar veículos elétricos viáveis para uso no Brasil, com visão e padrões globais.

O Li estará exposto em Criciúma no encerramento da II Semana Acadêmica da Engenharia Elétrica no dia 10 de novembro, sexta-feira, na faculdade SATC.  Mais informações sobre a II Semana Acadêmica da Engenharia Elétrica estão disponíveis no site www.eventoseletrica.satc.edu.br.

Agronegócio

Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura 

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Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética. 

“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.

As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.  

“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante.  Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente. 

Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente. 

Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo.  “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.

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Geral

Estudo mostra que tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil

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Brincar é sinônimo de diversão, troca e aprendizagem. Ao criar brincadeiras, a criança usa a imaginação e constrói conhecimento de mundo e de si mesma.

Nas últimas décadas, as tecnologias digitais passaram a fazer parte da rotina das crianças e têm transformado a maneira de brincar.

A intensa participação das crianças em plataformas digitais como YouTube, TikTok e WhastApp, consumindo jogos, danças, humor e comédia, foi estudada por pesquisadoras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

O estudo “Tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil” trata do comprometimento da criatividade e da falta de segurança nas redes.

Para Amanda Sposito, terapeuta ocupacional e orientadora da pesquisa, o estudo revelou como as crianças têm consumido conteúdos digitais.

“A todo instante que eu estou sozinha sem nada para fazer, eu vou buscar o celular, o videogame, a televisão. De forma que eles acostumam a consumir conteúdo pronto. Então são atividades passivas, que eles simplesmente assistem aquele conteúdo e isso vai limitando a criatividade da criança. Então ela não tem mais aquele tempo de ócio, de exploração do brincar, de criação como existia nas gerações anteriores.”

A saúde física e mental das crianças também deve ser considerada quando o assunto é excesso do uso de telas. Segundo a especialista, as crianças com hábito de entretenimento digital podem desenvolver dificuldades na hora de dormir e também apresentarem instabilidade emocional.

“Teve uma criança que nos relatou dificuldade para dormir depois do uso da tela, a gente sabe que isso é um efeito mesmo da luz do celular, do tablet. Mas a gente percebeu que os efeitos são mais emocionais. Tem criança que se diz mais agressiva quando está jogando videogame e usando computadores em jogos online, e interagem com outros jogadores, simultâneo. Tem episódios de cyberbullying e xingamentos.”

Amanda Sposito também alerta para a segurança das crianças durante a navegação na internet e fala da necessidade de supervisão por parte dos pais ou responsáveis.

“Ficou muito evidente a ingenuidade das crianças em relação aos riscos que eles estão envolvidos. Então as crianças contaram que eles produzem, às vezes, conteúdo para internet, então, eles gostam de se filmar e colocar isso na internet e aí quando a gente pergunta se eles entendem os riscos, eles citam só ‘tem risco de hackear de pegar dado do cartão de crédito’. Então, eles vão para essa coisa bem concreta de roubo, de fraude”.

A pesquisa avaliou a interação entre o virtual e o físico nas atividades recreativas de meninos e meninas, de 8 a 12 anos de idade, moradoras da cidade de Ribeirão Preto (SP);

Os resultados podem ajudar profissionais de saúde e educação a reconhecer o impacto das tecnologias digitais no brincar contemporâneo.

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Economia

Núcleo jovem de Içara aborda inteligência artificial em Pensamento Coletivo

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Diferentes visões e aplicações da inteligência artificial foram demonstradas por jovens empreendedores de Içara nesta terça-feira, dia 23. O brainstorm fez parte de um novo modelo de encontro do núcleo da Associação Empresarial de Içara, o Pensamento Coletivo. “Neste espaço, cada integrante pode expor suas ideias, sem julgamento. Cada contribuição é importante para a promoção do conhecimento”, ressalta o coordenador do NJE Içara, Victor Mandelli.

“Foi uma oportunidade para conhecer novas ferramentas para o dia a dia e elevarmos a performance. É uma tecnologia que facilita o acesso à informação, aprimora a comunicação e pode ser personalizada para atender às necessidades específicas”, completa um dos jovens, Miguel Feltrin Júnior. “Temos muitas ferramentas disponíveis gratuitamente que permitem produtividade e inovação. Para termos o melhor uso, é preciso constante atualização”, pontua, por vez, Luiz Guilherme Dagostim.

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