Tecnologia
Crowdfunding movimenta pré-venda para a Expomais
Inovação é uma das palavras que norteiam a Expomais e isso já pode ser notado antes mesmo do evento iniciar. A 2ª edição ocorre nos dias 25 e 26 de outubro, na Acic, em Criciúma. E a venda dos ingressos já está disponível em diferentes opções.
“Teremos opções separadas para cada dia e também pacotes empresariais para a participação de colaboradores por eixo temático e disponibilidade de tempo dentro de suas atividades. No entanto, manteremos a venda do passaporte completo”, explica Timóteo Farias, que integra a comissão organizadora.
A pré-venda de ingressos está sendo feita por meio do crowdfunding (financiamento coletivo). O crowdfundig segue a dinâmica da popular “vaquinha”, que nesta plataforma acaba sendo potencializada pela internet. Para a Expomais as pessoas podem pagar diferentes valores que iniciam em R$ 20 para ter acesso a palestras on-line e vai até o limite de R$ 210 com um passaporte completo de palestras, livro, camiseta do evento, certificado digital, acesso VIP do evento, por exemplo. A venda já está disponível no link: www.kickante.com.br/campanhas/expomais-2017
“A ideia é buscarmos, juntos, e de forma colaborativa, promover um evento inédito e que seja singular, ampliando os horizontes de conhecimento do Sul catarinense”, acrescenta Farias.
A Expomais 2017 é fruto de uma cocriação entre Acic, CDL, Esucri, IFSC (Criciúma), SATC, Sebrae, Senac, Senai, Unesc, Unibave, Unisul e UFSC (Araranguá). Serão mais de 40 horas de atividades simultâneas, como Case Mais, Diálogo Mais, Painel Mais, Lab Mais e Sala de Convergência. Além das cinco palestras âncoras: Fernando Kimura (Marketing), Eliane Cantanhêde (Administração), Lala Deheinzelin (Inovação), Renato Stefani (Sinergia) e Alexandre Barbosa (Palestra Mais). Além disso, outros espaços estarão à disposição do público para apresentação de projetos, debates, práticas inovadoras e confraternização.
Agronegócio
Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura
Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética.
“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.
As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.
“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante. Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente.
Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente.
Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo. “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.
Geral
Estudo mostra que tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil
Brincar é sinônimo de diversão, troca e aprendizagem. Ao criar brincadeiras, a criança usa a imaginação e constrói conhecimento de mundo e de si mesma.
Nas últimas décadas, as tecnologias digitais passaram a fazer parte da rotina das crianças e têm transformado a maneira de brincar.
A intensa participação das crianças em plataformas digitais como YouTube, TikTok e WhastApp, consumindo jogos, danças, humor e comédia, foi estudada por pesquisadoras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.
O estudo “Tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil” trata do comprometimento da criatividade e da falta de segurança nas redes.
Para Amanda Sposito, terapeuta ocupacional e orientadora da pesquisa, o estudo revelou como as crianças têm consumido conteúdos digitais.
“A todo instante que eu estou sozinha sem nada para fazer, eu vou buscar o celular, o videogame, a televisão. De forma que eles acostumam a consumir conteúdo pronto. Então são atividades passivas, que eles simplesmente assistem aquele conteúdo e isso vai limitando a criatividade da criança. Então ela não tem mais aquele tempo de ócio, de exploração do brincar, de criação como existia nas gerações anteriores.”
A saúde física e mental das crianças também deve ser considerada quando o assunto é excesso do uso de telas. Segundo a especialista, as crianças com hábito de entretenimento digital podem desenvolver dificuldades na hora de dormir e também apresentarem instabilidade emocional.
“Teve uma criança que nos relatou dificuldade para dormir depois do uso da tela, a gente sabe que isso é um efeito mesmo da luz do celular, do tablet. Mas a gente percebeu que os efeitos são mais emocionais. Tem criança que se diz mais agressiva quando está jogando videogame e usando computadores em jogos online, e interagem com outros jogadores, simultâneo. Tem episódios de cyberbullying e xingamentos.”
Amanda Sposito também alerta para a segurança das crianças durante a navegação na internet e fala da necessidade de supervisão por parte dos pais ou responsáveis.
“Ficou muito evidente a ingenuidade das crianças em relação aos riscos que eles estão envolvidos. Então as crianças contaram que eles produzem, às vezes, conteúdo para internet, então, eles gostam de se filmar e colocar isso na internet e aí quando a gente pergunta se eles entendem os riscos, eles citam só ‘tem risco de hackear de pegar dado do cartão de crédito’. Então, eles vão para essa coisa bem concreta de roubo, de fraude”.
A pesquisa avaliou a interação entre o virtual e o físico nas atividades recreativas de meninos e meninas, de 8 a 12 anos de idade, moradoras da cidade de Ribeirão Preto (SP);
Os resultados podem ajudar profissionais de saúde e educação a reconhecer o impacto das tecnologias digitais no brincar contemporâneo.
Economia
Núcleo jovem de Içara aborda inteligência artificial em Pensamento Coletivo
Diferentes visões e aplicações da inteligência artificial foram demonstradas por jovens empreendedores de Içara nesta terça-feira, dia 23. O brainstorm fez parte de um novo modelo de encontro do núcleo da Associação Empresarial de Içara, o Pensamento Coletivo. “Neste espaço, cada integrante pode expor suas ideias, sem julgamento. Cada contribuição é importante para a promoção do conhecimento”, ressalta o coordenador do NJE Içara, Victor Mandelli.
“Foi uma oportunidade para conhecer novas ferramentas para o dia a dia e elevarmos a performance. É uma tecnologia que facilita o acesso à informação, aprimora a comunicação e pode ser personalizada para atender às necessidades específicas”, completa um dos jovens, Miguel Feltrin Júnior. “Temos muitas ferramentas disponíveis gratuitamente que permitem produtividade e inovação. Para termos o melhor uso, é preciso constante atualização”, pontua, por vez, Luiz Guilherme Dagostim.
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Cidades