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Polícia

“Ela ficou com um capuz, mãos e pés amarrados e o tempo todo no porta-malas do carro”, revela Delegado

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Ainda há muito o que se esclarecer sobre o sequestro da menina Laura. Foi o que ficou claro na coletiva de imprensa concedida pela cúpula da Segurança Pública de Santa Catarina. Em conversa com a imprensa o delegado chefe da Deic no Estado, Anselmo Cruz, explicou que missão principal era garantir a volta da menina para casa em segurança. ” E isso foi que obtivemos durante o final da noite desta quarta-feira quando a menina foi deixada as margens da BR-101, na região de Três Cachoeiras. Ela foi deixada amarrada e encapuzada e resgatada pelo advogado Jeferson Monteiro. Ele se prontificou a colaborar, a polícia entendeu ser uma boa estratégia e menina está em casa”, ressaltou.

Segundo o delegado, até o momento há um envolvido preso. “Ele foi detido em Criciúma e teve participação direta no sequestro. Tem 22 anos com passagem por tráfico de drogas. Ao ser detido ele não tinha muitas informações sobre o crime, mas é natural nesse tipo de ocorrência. Muitos executam uma função, mas não tem a consciência de todo o plano. Ele está detido. Há outros quatro envolvidos diretamente na ação, alguns já identificados. É preciso ressaltar que o trabalho de investigação continua e que não podemos dar muitas informações para não atrapalhar esse processo” pontua.

O CRIME

O que a polícia deixou claro é que o crime foi planejado. Delegado Yuri Miqueluzzi, responsável pela DIC de Criciúma, lembrou que os veículos usados no crime haviam sido furtados na região. “Foram roubados em Criciúma e em Içara há dois meses e preparados para o crime. Ou seja, isso comprova que não foi algo que definiram na semana passada. Eles se organizaram e não são amadores”.

Momentos antes da abordagem os bandidos amarraram com uma corrente o portão da casa da vítima. Isso impediu que a família entrasse em casa e obrigou o carro a ser parado na rua. Neste momento os cinco elementos abordaram a família. “O pai da menina entrou em luta corporal com os criminosos, mas ele foi imobilizado e em questão de segundos eles fugiram com a criança”, relata o delegado Anselmo.

Segundo o investigador, já na madrugada, pelas redes sociais. os criminosos pediram o resgate. “Eles queriam mais de 11 milhões, em um prazo de 72 horas e ameaçaram que se isso não acontecesse iram retirar partes de membros da criança e mandar entregar para a família ou até em uma unidade policial”.

O delegado explica também que não houve um cativeiro fixo. “Ela ficou o tempo todo dentro do porta-malas do carro, amarrada e encapuzada. Eles a ameaçaram de morte, mas não a agrediram. Ela ficou apenas com as marcas no braço e nas pernas em função dos lacres plásticos usados para amarrá-la”.

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Polícia

Idosos que estava desaparecido é encontrado morto em Urussanga

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Após quatro dias de buscas intensas, o idoso de 84 anos, que estava desaparecido desde o dia 28 de novembro, foi encontrado morto na manhã deste domingo (1º). O corpo estava em um córrego de difícil acesso na região do bairro Rio América, em Urussanga, conforme informou o Corpo de Bombeiros Militar. Ele havia entrado em uma mata para colher plantas medicinais e não retornou.

As operações de busca mobilizaram drones, cães farejadores, populares, equipes da Polícia Militar e dos bombeiros, além do suporte aéreo do SAER. O corpo foi localizado por um familiar, que imediatamente acionou a equipe de resgate. Para a remoção, foi necessária a utilização de uma maca de ribanceira.

A Polícia Científica e Militar também estiveram no local para os procedimentos legais.

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Polícia

Operação da Polícia Civil mira furto de fios em Criciúma

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Uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira mira o furto de fios em Criciúma. São pelo menos 50 policiais atuando na ação, que cumpre ao todo 14 mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado Márcio Campos Neves, que coordena a operação, já há pessoas detidas em flagrante.

“Porque durante a ação encontramos droga, maconha em plantas, bastante dinheiro, gato da rede elétrica e outras irregularidades. Ao final da operação vamos conseguir detalhar melhor os números da operação”, detalhou o delegado em entrevista na Rádio Som Maior.

Neves lembrou que a operação desta sexta-feira foca nos receptadores. “Só na minha delegacia são 30 ocorrências por dia. Então essa operação está buscando identificar quem recebe e compra esse material”.

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Polícia

Justiça condena a mais de 500 anos grupo envolvido num dos maiores roubos do país

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O juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Criciúma, no Sul catarinense, condenou 17 réus, sendo 13 homens e quatro mulheres, a penas que, somadas, passam dos 504 anos de prisão. O grupo é acusado de envolvimento em um dos maiores roubos da história do Brasil e o maior já registrado em Santa Catarina. Em 2020, subtraíram cerca de R$ 130 milhões do Banco do Brasil em uma ação que causou terror e pânico na cidade. Os acusados respondem por organização criminosa e roubo, além dos crimes conexos de dano qualificado, incêndio e uso de documento falso em dois processos, os quais foram julgados em conjunto.

Os fatos que chamaram a atenção do país ocorreram entre a noite do dia 30 de novembro e 1 de dezembro. Diversos indivíduos fortemente armados ocuparam a região central da cidade, onde fica localizada a tesouraria regional do banco. Mediante extrema violência, técnicas de contenção e fortemente armados, inclusive armas de fogo de grosso calibre e capazes de derrubar aeronaves, os acusados agiram por cerca de duas horas.

A ação exigiu a participação de diversas pessoas, com locação de imóveis, veículos blindados, descaracterizados e alguns roubados, armas de fogo de uso restrito e de elevado poder lesivo, explosivos e veículos incendiados para impedir a atuação das autoridades policiais.

Um policial militar foi baleado e gravemente ferido. Além disso, o prédio da corporação foi alvejado e atacado pelos indivíduos, com a utilização de automóveis incendiados, que impossibilitaram uma pronta reação e o trabalho dos policiais naquela mesma madrugada.

O grupo criminoso utilizou como reféns vários funcionários públicos que realizavam a manutenção das ruas naquela noite. Eles foram forçados a servir de “barreira humana” contra eventual intervenção policial.

Para o magistrado sentenciante, o roubo foi detalhadamente planejado e preparado, o que abrange cooptação de agentes e elevado financiamento, além de uma organização estruturada e com divisão de tarefas para a prática de crimes, inclusive os conexos, de dano qualificado, incêndio e uso de documento falso.

Das penas

Um dos réus foi condenado a 50 anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, e 10 meses de detenção. Outros quatro réus com penas individuais que variam entre 43 anos e sete meses de reclusão e um ano de detenção a 41 anos e 11 meses de reclusão e 11 meses de detenção.

Um grupo de seis acusados teve penas fixadas entre 38 anos e quatro meses de reclusão e 10 meses de detenção e 36 anos e quatro meses de reclusão e 10 meses de detenção. Os seis demais réus foram condenados a 9 anos de reclusão.  A Justiça negou a 10 réus o direito de recorrer da sentença em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça.

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