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Polícia Civil deflagra Operação Terra Nostra em Urussanga

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A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por intermédio da 2° Delegacia de Combate à Corrupção, cumpre, no dia de hoje, 19 (dezenove) mandados de busca e apreensão, assim como o sequestro de valores de, aproximadamente, R$ 1.350.000 (um milhão, trezentos e cinquenta mil reais) a fim de garantir eventual ressarcimento ao erário.

Após autorização concedida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por intermédio da Excelentíssima Desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina instaurou inquérito policial para apurar a aquisição, por parte de Executivo Municipal, com valor, ao que tudo indica, superfaturado.

O imóvel, em 2023, teria sido adquirido para se destinar a criação do parque industrial III. Todavia, conforme apurado, o munícipio possui, na mesma localidade, os parques industriais I e II, possuindo o primeiro parque lotes disponíveis para cessão de uso desde 2019, enquanto que o segundo não se encontra nem com as obras finalizadas e, mesmo diante disto, o município adquiriu outra porção de terra com valor, pelo o que vem se evidenciando, com valor superfaturado em mais do dobro.

No decorrer das investigações, constatou-se nova aquisição imobiliária pelo ente municipal. Desta vez sob a justificativa da criação de nova garagem municipal. Contudo, a investigação apurou que o referido imóvel restou arrematado, em 2021, em hasta pública pelo valor de R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), sendo-o avaliado, em 2021, por perito judicial no valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais). Todavia, no início de 2024, restou vendido a municipalidade pelo valor aproximado de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

Diante do exposto, evidenciado indícios do uso indevido da renda pública (artigo 1°, II, do decreto lei 201-67) através da aquisição de imóveis com valores, ao que tudo se indica, superfaturado a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina representou por, dentre outras coisas, por mandados de busca e apreensão e sequestro de valores, restando os pedidos acatados pelo Tribunal de Justiça Catarinense após parecer favorável do Ministério Público de Santa Catarina.

As investigações apuram, ainda, eventual falsidade ideológica relacionado ao laudo de avaliação formulado pela comissão de avaliação constituída pelo chefe do executivo que, em síntese, viabilizou a aquisição destes dois imóveis, assim como apura a eventual participação de outras pessoas.

A operação policial contou com, aproximadamente, 70 policiais civis, bem como equipes da Polícia Científica e integrantes da comissão de prerrogativas da OAB.

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Polícia

Civil prende cinco envolvidos como Homicídio; arma, droga e dinheiro são apreendidos

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A Divisão de Homicídios (DH/DIC Criciúma) da Polícia Civil deflagrou uma grande operação policial na manhã desta terça-feira (23), resultando em cinco prisões. A ação, que contou com a participação de mais de 50 policiais civis, visava o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão relacionados ao homicídio de um homem de 37 anos, encontrado morto em fevereiro nas margens de um rio no bairro Paraíso, em Criciúma.

Investigação do homicídio

A investigação do homicídio, iniciada em fevereiro deste ano, aponta que a vítima foi brutalmente espancada pelos autores, sofrendo múltiplos traumatismos que resultaram em sua morte. A motivação do crime ainda está sendo investigada pela Polícia Civil.

Prisões e apreensões

Durante a operação, três pessoas foram detidas por mandados de prisão relacionados ao homicídio. Um homem foi preso em flagrante por posse de arma de fogo de calibre restrito e receptação, e uma mulher foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Detalhes da operação

A operação foi coordenada pela DIC de Criciúma e contou com o apoio da CORE (Coordenadoria de Operações Policiais Especiais), do SAER (Serviço Aeropolicial), dos NOC (Núcleos de Operações com Cães) e de diversas unidades da Polícia Civil da região.

Os presos foram encaminhados ao Presídio Regional de Criciúma. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar todos os envolvidos no crime.

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Polícia

Três mulheres são indiciadas por furto qualificado contra uma rede atacadista de Criciúma

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Três mulheres foram indiciadas pela prática de crime de furto qualificado (Abuso de confiança e concurso de pessoas), por terem subtraído vários produtos de forma reiterada num uma rede de atacado de Criciúma.

Uma das suspeitas atuava como caixa do supermercado enquanto as outras fingiam-se clientes e passavam no caixa sem que os produtos fossem registrados.

A funcionária simulava o registro e entregava às comparsas um cupom para disfarçar o crime.

Após a análise das imagens e da constatação do crime, a polícia identificou as outras duas suspeitas e após os respectivos interrogatórios foram iniciadas. O prejuízo contabilizado até o momento foi de aproximadamente R$ 5.000,00

O prejuízo foi maior, mas alguns produtos não foram precificados, inclusive porque o variava na qualidade e peso para se chegar aos valores (carne).Há ainda uma investigação sobre o mesmo crime perpetrado pela mesma funcionária, mas com concurso de outros dois homens (mesmo modus operandi)

O crime é qualificado em relação à funcionária por conta do abuso de confiança do vínculo empregatício. Um outro furto que causaria grande prejuízo numa indústria química de Criciúma (200 mil reais em fios elétricos -novos), a PCSC agiu rápido e conseguiu recuperar os produtos e identificar os suspeitos.

Em uma semana foram três casos idênticos que agora estão sendo levados ao poder judiciário

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Polícia

Polícia volta a prender o prefeito de Urussanga

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O Prefeito de Urussanga Gustavo Cancellier está detido mais uma vez. Nesta terça-feira, dia 16, a Polícia Civil prendeu ele, dois vereadores e um servidor comissionado de Urussanga, como desdobramento da Operação Terra Nostra, conduzida pela 2ª Delegacia de Combate à Corrupção desde 21 de março. Os mandados de prisão foram cumpridos contra Luis Gustavo Cancellier (PP), Elson Roberto Ramos (Republicanos), conhecido como Beto Cabeludo, Thiago Mutini (PP) e o servidor comissionado.

Durante a operação inicial, a polícia já havia confiscado cerca de R$ 1,35 milhões em bens, visando garantir o possível ressarcimento do dinheiro público desviado.

Segundo informações apuradas pela Rádio Marconi, Beto Cabeludo seria proprietário de um terreno vendido à prefeitura por um valor aparentemente superfaturado. O terreno, adquirido por aproximadamente R$ 55 mil em 2021, foi revendido à prefeitura no início deste ano por R$ 643 mil. Apesar de estar registrado em nome de um ex-sócio de Beto, testemunhas afirmam que ele era o verdadeiro proprietário e estava tentando vendê-lo nos últimos meses.

Investigações indicam que o superfaturamento visava comprar o apoio político de Beto, que, anteriormente, era opositor ao prefeito Cancellier. No entanto, em meados de 2023, houve uma mudança repentina de posição por parte de Beto, gerando descontentamento em seu partido, o MDB. Esta mudança ocorreu após ele desistir de um recurso especial relacionado à investigação das obras da rua Sílvio Ferraro, indicando uma aproximação com o prefeito.

Além do terreno de Beto, a operação investigou a aquisição de um loteamento para a construção do Parque Industrial 3, cujo valor também pareceu superfaturado. As denúncias e investigações foram originadas por comentários de um empresário local, membro da comissão de avaliação de bens e imóveis, que estranhou os valores cobrados à prefeitura.

As investigações da Operação Terra Nostra também apuraram eventuais casos de falsidade ideológica relacionados aos laudos de avaliação que viabilizaram a aquisição desses imóveis, assim como a possível participação de outras pessoas.

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