O verão no Sul de Santa Catarina tem cheiro de mar, música alta e picanha na brasa. Entre as festas que já se tornaram tradição na orla, o Picanhaço está de volta para mais uma edição que promete lotar o Balneário Rincão. O evento, marcado para o dia 22 de novembro, será realizado em frente à Casa de Pedra, e vai celebrar a 7ª edição do encontro que une churrasco, música e animação em formato open bar e open food.

O organizador Neguinho, que também sobe ao palco como uma das atrações musicais, garante que este será o Picanhaço mais completo já realizado. “A programação tem como destaque o show nacional sertanejo com a dupla Breno e Caio César, além de apresentações regionais como o grupo de pagode Jeito Louco e os DJs Junior M e Projeto Tryx”, revela.

Se o público já espera fartura no espeto, este ano vem com reforço no cardápio. Além da tradicional picanha liberada no open food, o evento terá open pizza pela primeira vez. “Para acompanhar, um open bar premium com chopp Brahma, vodka Smirnoff, gin tônica Oh My Gin, caipiras, água e refrigerantes durante toda a festa”, salienta Neguinho.

Os ingressos já estão à venda no site www.topedindoingressos.com.br. Quem adquirir junto aos promoters oficiais garante o benefício de não pagar taxa.

Criciúma viverá uma noite especial nesta terça-feira (4) para celebrar o Centenário de Emancipação Político-administrativa do município. O grupo Raça Negra, uma das bandas de pagode mais tradicionais do Brasil, se apresentará no Parque das Nações, no bairro Próspera, por volta das 21 horas. A programação inicia as 19 horas, com shows regionais e o lançamento da tradicional Quermesse de Criciúma. Para promover um evento organizado, seguro e acessível a todos, a Administração Municipal orienta o público a seguir recomendações para aproveitar a programação da melhor forma.

A entrada será gratuita para toda a comunidade, mediante doação de um quilo de alimento não perecível para a campanha “100 Toneladas de Solidariedade”. A apresentação do grupo Raça Negra conta com o apoio da Caixa Econômica Federal. Com o objetivo de garantir mais conforto e tranquilidade, a Fundação Cultural de Criciúma (FCC) recomenda que o público chegue com antecedência ao local. Será permitido levar cadeiras de praia, garrafas de água e pequenos lanches.

A estrutura do evento contará com praça de alimentação, banheiros, equipe de segurança e brigadistas de prontidão. Também haverá áreas com acessibilidade para pessoas com deficiências físicas e amplo estacionamento gratuito no entorno do parque, além do apoio da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) para organizar o fluxo de veículos e pedestres nas proximidades.

Para o prefeito de Criciúma, Vagner Espindola, o show nacional do grupo Raça Negra será um dos momentos mais marcantes das comemorações do centenário. “Será uma noite para ficar na história de Criciúma. O show do Raça Negra é um presente para toda a população, marcando de forma especial os 100 anos da nossa cidade. Queremos que as famílias venham comemorar conosco, em um evento seguro, organizado e feito com muito carinho para os criciumenses”, ressalta.

Segundo a presidente da FCC, Cristiane Uliana Zappelini, a expectativa é de uma grande celebração, unindo cultura e emoção. “Preparamos cada detalhe para que o público possa curtir esse grande momento da melhor forma possível. Teremos estrutura completa, segurança, acessibilidade e uma programação pensada para todos os gostos. É uma grande celebração da nossa história, da nossa cultura e do orgulho de ser criciumense”, destaca.

Sobre o grupo Raça Negra

Com mais de quatro décadas de trajetória, o grupo Raça Negra é um dos nomes mais consagrados do samba e pagode no Brasil. Fundado em 1980, em São Paulo, o grupo conquistou o público com um estilo romântico e letras marcantes que atravessam gerações. Com sucessos como ‘Cheia de Manias’, ‘É Tarde Demais’, ‘Vida Cigana’ e ‘Deus Me Livre’, o Raça Negra foi pioneiro em levar o pagode para as rádios de todo o país, alcançando recordes de vendagem e tornando-se referência no gênero.

Ao longo dos anos, a banda acumulou inúmeros prêmios, apresentações internacionais e uma legião fiel de fãs, mantendo sua relevância e carisma por onde passa. O rosto mais conhecido da banda é o do vocalista, Luiz Carlos, líder do grupo até hoje.

Celebração começa na Paróquia Nossa Senhora da Natividade, segue até a Praça Coberta e vai relembrar as origens das famílias que construíram a cidade

As raízes que deram origem a Cocal do Sul vão ganhar palco de destaque neste sábado, 8 de novembro, durante a celebração dos 140 anos da colonização italiana. A data será marcada por uma missa bilíngue, em português e italiano, seguida de homenagens a 54 famílias pioneiras que ajudaram a construir o município.

A programação começa às 19h, na Paróquia Nossa Senhora da Natividade, com a Missa em Ação de Graças (Santa Messa di Ringraziamento), celebrada em homenagem às famílias que chegaram à região em 1885.

Após a missa, o público segue em procissão até a Praça Coberta Mariza Terezinha Búrigo Pagnan, onde será realizada a entrega de certificados de reconhecimento aos descendentes das famílias colonizadoras, seguida de um show com a Famiglia Dal Ponte, que encerra a noite com músicas típicas italianas.

Segundo registros históricos, as famílias Cechinel, Possamai e Smania foram as primeiras a se estabelecerem em Cocal do Sul, dando início ao processo de colonização que mais tarde atrairia dezenas de outros imigrantes para a região.

 Entre os sobrenomes homenageados também estão Bettiol, Búrigo, Cechinel, Dal Pont, De Fáveri, Sartor, Zilli, Soligo, Possamai, Denoni, Frasson, Pavei, Ronsoni, Galli, Fontana, Casagrande, Dalló, Crestani, Furlan, Galatto, Guollo, Menegon, Peruchi, Rosso, Zanatta, Zunchetti, entre muitos outros que formaram as bases da cidade.

Para o prefeito Ademir Magagnin, o momento é de gratidão e pertencimento.

“Cocal do Sul foi construída com o esforço e a fé dessas famílias. Cada uma delas representa uma parte da nossa história, e homenageá-las é reconhecer a coragem de quem chegou aqui há 140 anos e fez florescer o município que temos hoje”, afirmou.

O secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Juarez Fogaça, ressalta que a celebração une fé, cultura e memória.

“Será uma noite de fé e pertencimento. Começamos na igreja, com um momento de devoção, e seguimos para a praça em uma celebração de cultura e história. Relembrar o nome dessas famílias é valorizar a memória dos imigrantes que trouxeram seus costumes, sua fé e sua força para esta terra. É um reconhecimento simbólico, mas de enorme significado para todos nós”, destacou.

Entre as homenageadas está Maria Cândida Denoni Possamai, que representará a família Soligo na cerimônia. Ela conta que o momento é especial por resgatar uma parte pouco conhecida da história familiar.

“O pai da minha mãe, meu avô Domingo Soligo, vivia onde hoje é o Mercado Bistek. Ele perdeu o único filho homem ainda pequeno, e por isso não há mais descendentes diretos com o sobrenome Soligo em Cocal. Essa homenagem faz com que a memória dele e de tantos outros volte a ser lembrada”, relatou emocionada.

O evento é gratuito e aberto à comunidade, encerrando com degustação de massas.