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Siderópolis fortalece a cultura local com a aplicação de R$ 115 mil da Lei Aldir Blanc 2

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Com o surgimento da pandemia do coronavírus, a cultura foi uma das áreas mais impactadas. Teve eventos cancelados, espaços culturais fechados e artistas enfrentando desafios financeiros significativos. No entanto, assim como outros municípios, em Siderópolis a Lei Aldir Blanc veio para somar. A iniciativa do Governo Federal teve objetivo de auxiliar o setor cultural durante a pandemia, e este ano, passa de uma Lei Emergencial, para se tornar Política Pública de fomento à cultura.

A Lei visa uma série de ações e projetos que buscam estimular e fortalecer a cultura local, bem como na área de obras, reformas, aquisições de bens culturais, manutenção de espaços, e claro, o fomento cultural. Este ano, a Lei de Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) 14.399/2022, a chamada Aldir Blanc 2, que foi regulamentada por meio do decreto 11.740/2023 destinou R$115.978,61 para Siderópolis. “O processo será iniciado agora com a consulta no Conselho Municipal de Políticas Públicas e Culturais, para discutirmos a elaboração do plano anual e aplicação dos recursos já destinados via ações e metas orientados pelo Ministério da Cultura”, explicou o assessor de Cultura e Turismo do Siderópolis, Arisson Fabricio Nunes.

Um dos pontos-chave da Lei é o apoio direto aos artistas locais que comprovem atividade artística em qualquer uma das linguagens das artes. O processo será aberto por meio de editais e chamadas públicas, visando contemplar projetos culturais que beneficiem a população, em especial escolas no município. Este será o terceiro ano que o Governo Municipal, junto ao Governo Federal, lança editais culturais de auxílio à classe artística a desenvolver projetos de economia criativa e solidária (Aldir Blanc, Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2).

“Estamos comprometidos em apoiar e fortalecer o setor cultural do município, especialmente agora que a Lei passa de emergencial para Política Pública, assim todos os anos os artistas poderão contar com ela”, elencou o prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro.

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Unesc dá boas-vindas há mais 119 estudantes chilenos

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Com música, abraços e muito carinho, estudantes chilenos foram recepcionados nesta segunda-feira (2/12) na Unesc. Eles fazem parte da segunda comitiva do país que vem à Universidade para aprofundar os conhecimentos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, são 119 estudantes, divididos entre profissionais da saúde de nível auxiliar e técnico.

“Ficamos muito honrados com todo o carinho que estamos recebendo. Estar aqui é aprender de diferentes formas e levar para casa novos contatos e novas formas de ver e fazer as coisas. Desejo boas energias e torço para que todos aproveitem ao máximo esta experiência tão valiosa”, afirma a coordenadora do Centro de Simulação da Universidad del Alba, Marisol Arias Burgos.

Os cursos “Modelo de Atenção com ênfase em gestão comunitária e promoção da saúde, sistema de saúde como determinante social da saúde” e “Formação e Aperfeiçoamento com Ênfase em Gestão Comunitária e Promoção da Saúde, Participação Comunitária e Intersetorial”, fazem parte do projeto Unesc Level e são fruto de uma parceria internacional com a Universidade Corporativa Luces, a empresa Atom Capacitaciones e a Universidad del Alba, do Chile. A proposta busca nutrir o intercâmbio de conhecimentos entre os países.

Nos próximos dias, além das Clínicas Integradas em Saúde da Unesc, os visitantes conhecerão de perto o funcionamento das unidades de saúde, hospitais e Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência de Assistência Social (Creas), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outros.

“Temos uma programação intensa, mas que foi pensada para que eles extraiam o máximo de conhecimento técnico, mas também cultural. É o compartilhar entre as partes que torna esse momento ainda mais especial. Da nossa parte, eles podem esperar um acolhimento lindo e aprendizagem de excelência sobre serviços e ensino”, garante a coordenadora do setor de Pós-graduação da Unesc, Mágada Tessmann.

Atualmente, a Unesc possui mais de 50 acordos internacionais, sendo reconhecida com o 1º lugar no estado e a 14ª colocação entre as Universidades não estatais no Brasil em Internacionalização, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF).

“Valorizamos muito essa troca de conhecimento e experiências genuínas, pois proporciona para estas pessoas e para nós, a possibilidade de viver, de pensar e de agir de maneira diferente. O conhecimento é uma poderosa ferramenta. Tenho certeza de que hoje começa uma experiência transformadora na vida destes estudantes, que têm a chance de formar um perfil profissional global”, pontua a coordenadora do Escritório de Relações Internacionais da Unesc, Vanessa Moraes de Andrade.

A importância do atendimento humanizado

Enfermeiro formado há 37 anos, o pró-reitor de Administração e Finanças da Unesc, José Otávio Feltrin, fez parte da estruturação do SUS na região. “Tenho muito orgulho dessa trajetória que me fez enxergar a saúde brasileira de maneira ampla. Nós evoluímos muito e esse é um trabalho que nunca vai terminar, pois sempre há espaço para melhorar. Estes estudantes vão conhecer uma realidade diferente e tenho certeza de que sairão transformados dessa experiência”, afirma.

Ainda sobre a realidade diferente que vão conhecer, a pró-reitora de Ensino, Graziela Amboni, evidencia o que, para ela, é o principal diferencial do SUS. “O olhar para cada ser, entendendo que quem está na linha de frente está lá para servir e buscar a melhor solução para ajudar a melhorar a vida das pessoas”, afirma. “Por isso desejo que esses estudantes voltem para casa com o coração cheio de empatia e com a certeza de que fazem a diferença na sociedade”, acrescenta a pró-reitora.

O projeto visa contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos estudantes e melhoria do sistema público de saúde do Chile. “Teoria e prática juntas, o que ajuda a garantir que a experiência seja a mais produtiva para ambos os lados. As práticas servem para discutirem e repensarem a saúde pública. Ao final, cada estudante vai escrever um projeto de intervenção de melhoria para o sistema público do país”, explica a coordenadora operacional, Letícia Felipe Milak.

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Tsunami meteorológico assusta e deixa estragos em praias de Jaguaruna

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Na madrugada desta segunda-feira ,02, moradores da região de Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina, presenciaram um raro e inesperado fenômeno natural: um tsunami meteorológico. Por volta da 1h da manhã, o mar avançou de forma súbita e percorreu uma longa extensão em direção ao continente.

De acordo com a Central de Monitoramento da Defesa Civil, a estação maregráfica de Balneário Rincão registrou um aumento de 1 metro no nível do mar em poucos minutos. O evento ocorreu em condições incomuns, já que os modelos meteorológicos não indicavam maré alta ou agitação marítima.

Os meteorologistas da Defesa Civil explicam que o fenômeno foi causado por uma intensa Linha de Instabilidade  presente na região naquele momento. Essas linhas, formadas por tempestades alinhadas, geram alterações bruscas na pressão atmosférica e ventos fortes. Esse conjunto de fatores cria pulsos de pressão que se propagam no oceano, amplificando as ondas à medida que se aproximam da costa.

“Quando há uma ressonância quase perfeita entre a velocidade da linha de instabilidade e das ondas no oceano, o efeito é intensificado, causando um avanço súbito do mar”, explicou o meteorologista Caio Guerra.

Apesar da raridade, outros tsunamis meteorológicos já foram registrados no Litoral Sul de Santa Catarina, especialmente na primavera. O mais recente ocorreu em novembro do ano passado, no município de Laguna.

Felizmente, o evento desta madrugada não causou danos significativos nem deixou feridos. As autoridades reforçam a importância do monitoramento constante das condições meteorológicas e da conscientização da população sobre como agir em situações semelhantes.

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Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76,4 anos, diz IBGE

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A expectativa de vida do brasileiro aumentou para 76,4 anos para os nascidos em 2023, superando os 75,5 anos para quem nasceu em 2022.

Para a população masculina, a esperança de vida passou de 72,1 anos, para 73,1 anos . Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor: passando de 78,8 anos para 79,7 anos, na mesma comparação.

A pesquisa Tábuas da Mortalidade 2023, divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo IBGE, traz as expectativas de vida nas idades até 90 anos para o Brasil. E o importante… o resultado é usado como um dos parâmetros para calcular o valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

A gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri, explica que a recuperação desse indicador, a partir de 2022, reflete a redução do excesso de mortes causado pela pandemia de covid-19, para ambos os sexos.

Marri destacou que, na comparação com o ano de 1940, quando a expectativa de vida para ambos os sexos era de 45,5 anos, houve um aumento de 30,9 anos.

Sobre a mortalidade infantil, em 2023, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, era de 12,5 óbitos para cada mil nascimentos. Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de 146,6 óbitos para cada mil nascimentos. Houve uma redução de 91,5%.

Outra informação que merece destaque, é que, em 2023, os homens, de 20 a 24 anos de idade, tinham quatro vezes mais chances de morrer do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

O estudo também mostra que a expectativa de vida dos idosos aumentou em 9,3 anos, de 1940 a 2023.

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