Economia
Sul catarinense fecha primeiro trimestre com mais de 9 mil novas vagas formais

O mercado de trabalho formal segue aquecido no Sul de Santa Catarina. Em março, a região registrou saldo positivo de 1.345 empregos com carteira assinada, consolidando um primeiro trimestre com a criação de 9.030 novas vagas. O desempenho representa o melhor resultado para o período nos últimos quatro anos e o segundo maior desde o início da pandemia.
Os dados constam no Boletim do Emprego Formal, divulgado pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic) com base nos números do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Recuperação contínua desde 2020
Fortemente afetada pelas restrições impostas pela pandemia, a região somou apenas 3.451 vagas no primeiro trimestre de 2020. A recuperação, no entanto, foi rápida: em 2021, foram 9.739 novos postos formais entre janeiro e março — recorde que ainda se mantém como o maior da série histórica.
Nos anos seguintes, os saldos trimestrais foram:
- 2022: 6.408 vagas
- 2023: 6.242 vagas
- 2024: 7.414 vagas
- 2025: 9.030 vagas
Falta de mão de obra qualificada ainda é desafio
Apesar dos bons números, o presidente da Acic, Franke Hobold, ressalta que o desempenho poderia ser ainda melhor. “Sabemos das dificuldades em encontrar profissionais qualificados. Essa é uma dor que nós temos e estamos somando esforços com outras entidades, instituições de ensino e o poder público para buscar soluções”, afirmou.
Região Carbonífera tem papel importante
A Região Carbonífera, formada por 12 municípios, teve papel relevante no bom resultado de 2025. Foram 3.432 novas vagas formais no acumulado de janeiro a março. Apenas Siderópolis apresentou resultado negativo no período, com saldo de -31 vagas. No mês de março, Criciúma liderou na geração de empregos com 665 novas admissões.
Indústria e serviços puxam a alta
Segundo o economista Leonardo Alonso Rodrigues, a força da indústria e dos serviços, aliada ao aumento sazonal da demanda no início do ano, impulsionou os números da região. A indústria criou 3.503 vagas, com destaque para:
- Confecção de roupas e acessórios: 654 empregos
- Processamento industrial do fumo: 460 empregos
As duas atividades responderam por 31,8% do total de vagas industriais.
No setor de serviços, foram 4.155 contratações. A área de apoio à gestão da saúde liderou, com 1.276 novos postos — o equivalente a 30,7% do total do setor.
O Boletim do Emprego Formal, com análises completas e dados detalhados do Novo Caged, está disponível no site da Associação Empresarial de Criciúma (Acic).

Economia
SC Day: Comitiva liderada por Jorginho Mello promove Santa Catarina nos Estados Unidos

Liderada pelo governador Jorginho Mello, a comitiva de Santa Catarina iniciou nesta segunda-feira (12) a agenda oficial nos Estados Unidos com o objetivo de atrair investimentos internacionais para o Estado. A participação no evento SC Day, realizado em Nova York, marca a estreia de um governador catarinense na iniciativa, que reúne líderes e empresários interessados em oportunidades de negócios no Brasil.
Durante a apresentação, Jorginho Mello destacou os principais ativos estratégicos de Santa Catarina, como infraestrutura logística, portos, aeroportos, incentivos fiscais e a qualidade da mão de obra. Entre os projetos oferecidos a investidores estão o Mirante da Serra do Rio do Rastro, a Zona Portuária de Imbituba e a futura rodovia ViaMar, que ligará Joinville ao contorno da Grande Florianópolis.
“Viemos aqui para afirmar que o Estado se transformou na terra das oportunidades. Santa Catarina é a bola da vez”, afirmou o governador.
Estado busca ampliar exportações para os EUA
Os Estados Unidos são atualmente o principal destino das exportações catarinenses, e a presença da comitiva tem como meta fortalecer a balança comercial e ampliar a presença internacional de SC.
“Nosso Estado pula o Brasil e dá conta do recado. Sabemos que o novo momento da economia mundial exigirá alternativas de parcerias. Queremos atrair capital estrangeiro e gerar empregos”, reforçou Jorginho Mello.
Evento reuniu líderes e empresários globais
O SC Day reuniu cerca de 50 empresários brasileiros e americanos, com destaque para gestores de fundos de investimento, multinacionais e representantes de entidades de classe. O encontro foi promovido pela InvestSC e pela Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos (SAI-SC), com apoio do BTG Pactual.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou o protagonismo do setor industrial e logístico catarinense:
“Hoje, a movimentação portuária de Santa Catarina supera a da própria Argentina.”
O presidente da ACATE, Diego Ramos, reforçou o papel do Estado como polo de inovação e tecnologia. Já o CEO da multinacional WEG, Alberto Kuba, declarou que Santa Catarina segue como prioridade nos investimentos da empresa, especialmente no cenário pós-pandemia.
O prefeito de Florianópolis e presidente da FECAM, Topázio Neto, destacou o potencial regional:
“Temos oportunidades em cada uma das regiões. O Estado reúne ambiente de negócios, turismo, alto nível educacional e credibilidade para receber capital externo.”
Comitiva oficial de Santa Catarina
A missão internacional conta com representantes do governo, entidades empresariais, parlamento estadual e prefeitos. Compõem a comitiva:
- Paulo Bornhausen (Secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos)
- Cleverson Siewert (Secretário de Estado da Fazenda)
- Bruno Oliveira (Secretário de Comunicação)
- Nathan Neumann (Secretário Adjunto da Comunicação)
- Beto Martins (Secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias)
- Coronel Fabiano de Souza (Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar)
- Rodrigo Prisco (Diretor da InvestSC)
Também integram a comitiva:
- Mario Cezar de Aguiar (Presidente da FIESC)
- Diego Brittes Ramos (Presidente da ACATE)
- Mário Motta (Deputado Estadual)
- Roberto Amaral (Presidente do Grupo SCC)
- Topázio Neto (Prefeito de Florianópolis)
- Robison Coelho (Prefeito de Itajaí)
- Tiago Baltt (Prefeito de Balneário Piçarras)
- João Luiz Demantova (Consultor da AMFRI)
- Níkolas Reis (Diretor-presidente da Itajaí Participações S/A)
“Nesta semana, os grandes players que olham para o Brasil estão em Nova York, e nosso Estado marca presença de forma inédita e estratégica”, afirmou Paulo Bornhausen.

Economia
China anuncia R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil durante encontro com empresários

A comitiva brasileira na China iniciou sua agenda oficial com um resultado expressivo: o anúncio de R$ 27 bilhões em novos investimentos chineses no Brasil. A informação foi divulgada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Vianna, após o fórum empresarial Brasil-China realizado nesta segunda-feira (12).
“Estamos anunciando hoje R$ 27 bilhões de investimentos de grupos e empresas chinesas no Brasil. Isso nunca aconteceu antes. É um fato inédito e extraordinário”, afirmou Vianna.
Segundo ele, o evento contou com representantes de 20 setores da economia brasileira e a presença de ministros de Estado. A China, hoje, representa 4,5% de todas as importações globais de produtos brasileiros e é o maior parceiro comercial do Brasil.
Lula defende multilateralismo e critica protecionismo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou do encontro com empresários e líderes chineses. Em seu discurso, Lula defendeu o multilateralismo e o livre comércio, além de criticar medidas protecionistas adotadas por governos como o dos Estados Unidos.
“Não existe saída para um país sozinho. O protecionismo no comércio pode levar à guerra, como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade. O que nós queremos é o multilateralismo para praticar o livre comércio”, destacou.
Transição energética e protagonismo brasileiro
Lula também ressaltou o papel do Brasil na transição energética global, citando a matriz elétrica nacional, composta por cerca de 90% de fontes renováveis, e os avanços na produção de energia eólica, solar, etanol e biodiesel.
“O Brasil caminha para ser imbatível no campo da transição energética. Poucos países do mundo terão condições de oferecer oportunidades como o Brasil pode oferecer nessa revolução energética”, afirmou.
Parceria além do comércio
O presidente reforçou que a relação entre Brasil e China deve ir além da dimensão comercial. Segundo Lula, há potencial para colaboração nas áreas da defesa, saúde, educação e tecnologia.
“A parceria não pode ser só comercial. Ela precisa ser cultural, científica e acadêmica. Podemos abrir convênios com universidades chinesas para formar matemáticos, cientistas e físicos aqui. E também queremos que chineses venham estudar no Brasil”, disse.
Encontro com Xi Jinping
A agenda da comitiva brasileira continua nesta terça-feira (13), com um encontro entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping. O objetivo é aprofundar os laços bilaterais e consolidar os acordos firmados durante a visita.
Atualmente, a balança comercial entre os dois países é equilibrada. Somente entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou mais de R$ 100 bilhões em produtos como petróleo bruto, soja e minério de ferro. Em contrapartida, importou volume equivalente, principalmente em embarcações, equipamentos de telecomunicações, máquinas e aparelhos elétricos.

Economia
Criciúma investe na produção primária e distribui sementes para agricultores

Na manhã desta segunda-feira (12), 40 produtores rurais de Criciúma, receberam sementes de aveia preta e azevém em mais uma ação de incentivo ao fortalecimento da agricultura familiar. A entrega ocorreu na Intendência da Quarta Linha.
A ação é parte do planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço, que passou a abrigar também a Diretoria de Agricultura. O prefeito Vagner Espindola afirmou que a mudança foi estratégica: “Nosso objetivo é fomentar a economia agrária com planejamento e apoio direto ao produtor. Queremos que ele produza mais e melhor.”
O secretário da pasta, Thiago Fabris, reforçou o papel da agricultura na economia local. “Hoje, a agricultura representa cerca de R$ 71,5 milhões em valor agregado à economia de Criciúma. Quando o município investe na base da cadeia, investe diretamente no seu futuro.”
Ao todo, foram distribuídas 200 sacas de aveia preta (Avena strigosa) e 100 sacas de azevém (Lolium multiflorum), totalizando um investimento de pouco mais de R$ 50 mil, com 50% do valor subsidiado pela Prefeitura Municipal e o restante pago pelos agricultores.
Segundo o diretor de Agricultura de Criciúma, Vanderlei Zilli, a iniciativa tem papel fundamental na manutenção da produção leiteira e no bem-estar do rebanho durante os meses mais frios. “Se não houver cobertura vegetal nutritiva no inverno, os gados perdem peso, o leite diminui e o impacto econômico para o agricultor é direto. A semente garante pastagem e nutrição adequada”, explicou.

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