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Polícia

Tribunal mantém condenação de homem que deixou cão abandonado para morrer em Araranguá

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Por meio de sua 2ª Câmara Criminal, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a sentença condenatória a um homem por maus-tratos contra animal. O condenado abandonou um cachorro pitbull por 21 dias, sem água ou comida, em situação que o levou à morte. O caso aconteceu em Araranguá.

De acordo com os autos do processo, no dia 13 de novembro de 2020, por volta das 12h, em propriedade localizada no bairro Jardim Cibele, o denunciado praticou ato de maus-tratos contra seu cão doméstico, ao abandoná-lo, deixar de fornecer água, alimento e os primeiros-socorros necessários, já que o animal encontrava-se debilitado e machucado.

Em seu depoimento, o proprietário da casa que o réu alugava foi contactado por vizinhos preocupados com a situação do cão. Após constatar a gravidade da situação, o locador foi à Polícia Civil e pediu auxílio a Fundação do Meio Ambiente do município. Uma voluntária resgatou o cachorro, que estava infestado de pulgas, deitado em um canto e sequer conseguia mexer a boca. No dia seguinte, o animal morreu.

O réu foi condenado a uma pena de dois anos e oito meses de reclusão, em regime aberto. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direito, consistentes em prestação de serviços à comunidade pelo prazo da condenação.

A defesa do réu interpôs recurso de apelação. Entre outras ponderações, alegou que não houve laudo pericial. Argumentou ausência provas de que o recorrente cometeu o delito, e que o mesmo agiu em estado de necessidade, pois teve que se deslocar com urgência para cidade vizinha para acompanhar a esposa e trabalhar para o sustento dos três filhos.

Para o desembargador que relatou o apelo, no entanto, a tese defensiva não convence. O que se percebeu das provas, pelo contrário, foi uma intenção de abandono, ao deixar o animal à própria sorte. E o pior: sem água e comida.

“Em verdade, poder-se-ia citar uma série de providências alternativas e/ou cumulativas que o réu deveria ter adotado para evitar o perecimento do animal, como, por exemplo, a sua doação ou mesmo a comunicação a órgãos de proteção, familiares ou vizinhos da sua intenção de deixar a residência e não levar o animal consigo”, destaca o voto do relator, que foi seguido pelos demais integrantes da câmara, em decisão unânime

Polícia

Operação da Polícia Civil mira furto de fios em Criciúma

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Uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira mira o furto de fios em Criciúma. São pelo menos 50 policiais atuando na ação, que cumpre ao todo 14 mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado Márcio Campos Neves, que coordena a operação, já há pessoas detidas em flagrante.

“Porque durante a ação encontramos droga, maconha em plantas, bastante dinheiro, gato da rede elétrica e outras irregularidades. Ao final da operação vamos conseguir detalhar melhor os números da operação”, detalhou o delegado em entrevista na Rádio Som Maior.

Neves lembrou que a operação desta sexta-feira foca nos receptadores. “Só na minha delegacia são 30 ocorrências por dia. Então essa operação está buscando identificar quem recebe e compra esse material”.

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Polícia

Justiça condena a mais de 500 anos grupo envolvido num dos maiores roubos do país

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O juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Criciúma, no Sul catarinense, condenou 17 réus, sendo 13 homens e quatro mulheres, a penas que, somadas, passam dos 504 anos de prisão. O grupo é acusado de envolvimento em um dos maiores roubos da história do Brasil e o maior já registrado em Santa Catarina. Em 2020, subtraíram cerca de R$ 130 milhões do Banco do Brasil em uma ação que causou terror e pânico na cidade. Os acusados respondem por organização criminosa e roubo, além dos crimes conexos de dano qualificado, incêndio e uso de documento falso em dois processos, os quais foram julgados em conjunto.

Os fatos que chamaram a atenção do país ocorreram entre a noite do dia 30 de novembro e 1 de dezembro. Diversos indivíduos fortemente armados ocuparam a região central da cidade, onde fica localizada a tesouraria regional do banco. Mediante extrema violência, técnicas de contenção e fortemente armados, inclusive armas de fogo de grosso calibre e capazes de derrubar aeronaves, os acusados agiram por cerca de duas horas.

A ação exigiu a participação de diversas pessoas, com locação de imóveis, veículos blindados, descaracterizados e alguns roubados, armas de fogo de uso restrito e de elevado poder lesivo, explosivos e veículos incendiados para impedir a atuação das autoridades policiais.

Um policial militar foi baleado e gravemente ferido. Além disso, o prédio da corporação foi alvejado e atacado pelos indivíduos, com a utilização de automóveis incendiados, que impossibilitaram uma pronta reação e o trabalho dos policiais naquela mesma madrugada.

O grupo criminoso utilizou como reféns vários funcionários públicos que realizavam a manutenção das ruas naquela noite. Eles foram forçados a servir de “barreira humana” contra eventual intervenção policial.

Para o magistrado sentenciante, o roubo foi detalhadamente planejado e preparado, o que abrange cooptação de agentes e elevado financiamento, além de uma organização estruturada e com divisão de tarefas para a prática de crimes, inclusive os conexos, de dano qualificado, incêndio e uso de documento falso.

Das penas

Um dos réus foi condenado a 50 anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, e 10 meses de detenção. Outros quatro réus com penas individuais que variam entre 43 anos e sete meses de reclusão e um ano de detenção a 41 anos e 11 meses de reclusão e 11 meses de detenção.

Um grupo de seis acusados teve penas fixadas entre 38 anos e quatro meses de reclusão e 10 meses de detenção e 36 anos e quatro meses de reclusão e 10 meses de detenção. Os seis demais réus foram condenados a 9 anos de reclusão.  A Justiça negou a 10 réus o direito de recorrer da sentença em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça.

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Polícia

Pelo forro criminosos levam mais de 5 milhões de lojas em shopping

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A Polícia Civil de Criciúma está investigando o furto a uma joalheria e a uma loja de roupas ocorrido na madrugada deste domingo (17), no Nações Shopping, localizado no bairro Próspera. A Polícia Militar confirmou o caso no início da noite de domingo, através de nota, sem muitos detalhes sobre a ação criminosa.

Conforme informações preliminares, o crime envolveu três suspeitos e gerou um prejuízo significativo, ainda não contabilizado. De maneira extraoficial, a informação aponta para prejuízo de mais de 5 milhões de reais. O furto foi registrado entre as 22h30 de sábado (16) e as 11h de domingo (17).

Dinâmica do crime

Na manhã desta segunda-feira (18), novas informações foram divulgadas pela Polícia Militar. Segundo o coordenador de segurança do shopping, os criminosos agiram de forma planejada. Eles cortaram a energia da joalheria e, durante a noite, um dos suspeitos permaneceu escondido em uma loja vizinha. Durante a madrugada, ele acessou a joalheria pelo forro, furtando joias e relógios.

Câmeras de segurança registraram o momento em que três homens arrombaram a loja ao lado da joalheria. Após o crime, o suspeito que ficou no local saiu pela entrada principal do shopping carregando mochilas e uma bolsa preta, acompanhado de outros dois indivíduos.

Notas oficiais

A Polícia Militar emitiu um comunicado no domingo, reforçando que as investigações estão em andamento:

  • “A Polícia Militar foi acionada, por volta das 14h, do dia 17/11/24, para atender um furto ocorrido em duas lojas dentro do Nações Shopping, no bairro Próspera. Chegando no local, os policiais obtiveram informações e constataram que três masculinos cometeram o delito, gerando um prejuízo de grande monta. Os valores ainda estão sendo contabilizados. As investigações e os exames periciais estão sendo produzidos, e a Polícia segue nas buscas para tentar capturar os envolvidos.”

A administração do Nações Shopping também se manifestou:

  • Comunicado à imprensa
  • O Nações Shopping informa que está colaborando ativamente com as autoridades competentes para as investigações e esclarecimentos do furto ocorrido em suas dependências.
  • Atenciosamente,
  • Administração Nações Shopping

A polícia segue trabalhando no caso, analisando imagens de segurança e buscando identificar os suspeitos.

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