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Economia

Vice-presidente da Caixa faz palestra em Criciúma

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Nos últimos 24 meses, cerca de 40% do mercado residencial no Sul catarinense foi movimentado graças ao Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Em Criciúma e região, no mesmo período, o programa foi atribuído a aproximadamente 80% dos financiamentos residenciais. Os números são do Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi Sul/SC) e é em parceria com a entidade que o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Nelson Antônio de Souza, vem a Criciúma no dia 8 de junho para falar sobre “Mercado do Crédito Imobiliário”.

De acordo com o gerente regional Construção Civil da Superintendência Sul de Santa Catarina da Caixa, João Cláudio Vieira, na palestra serão abordados o cenário atual deste mercado, as perspectivas para o futuro, como está o setor de Construção Civil no país e qual o papel da CEF como agente nestas tratativas de crédito imobiliário.

“É um evento gratuito aberto para pessoas ligadas ao mercado imobiliário e ao setor de construção civil, como imobiliárias associadas ao Secovi, correspondentes imobiliários, construtoras ligadas ao Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Sul Catarinense), incorporadoras, loteadoras, todos os associados da Acomac Sul (Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção da Região Sul de SC), além de parceiros da Caixa”, explica João Cláudio.

Para o presidente do Secovi Sul/SC, Juarez Sabino, este tipo de evento reforça a credibilidade do mercado imobiliário na região e será uma ótima oportunidade de aprendizado e atualização para quem já está ligado ou se interessa pelo setor.

“Com o implemento do Minha Casa, Minha Vida cresceu muito o número de financiamentos residenciais. Estamos falando de mais de três milhões de casas construídas no Brasil com recursos do programa através da Caixa. Por isso, reforço que o mercado imobiliário anda de mãos dadas com os agentes financeiros e é importante saber como eles estão se comportando no atual momento econômico do nosso país”, destaca Juarez.

O encontro será na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), das 9 horas às 11 horas, sendo que, ao final, o palestrante abre espaço para perguntas dos participantes. As inscrições poderão ser feitas antecipadamente e também no local, a partir das 8 horas. Mais informações através dos telefones 48-2101.1616 (Superintendência Regional da CEF) , 48-3437.6039 (Secovi Sul/SC) e pelo email:[email protected]. No evento também será promovido o lançamento do 1º Salão do ImóvelSecovi e 13º Feirão Caixa da Casa Própria.

Perfil do palestrante – Natural de São Paulo (SP), Nelson Antônio de Souza é graduado em Letras e em Psicologia. Possui MBA em Administração e Marketing pelo Instituto de Estudos Empresariais do Rio de Janeiro. Iniciou a carreira na Caixa em 1979 e já ocupou os cargos de Diretor Executivo de Gestão de Pessoas, Chefe de Gabinete da Presidência, Superintendente Nacional da Região Nordeste e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros. Em 2014, assumiu a Presidência do Banco do Nordeste, ano em que a instituição registrou o maior resultado financeiro da sua história. Em 26 de agosto de 2015, tomou posse como Vice-Presidente de Habitação da Caixa.

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Reforma propõe devolução de 50% em luz, água e gás a mais pobres

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As famílias mais pobres ou inscritas em programas sociais poderão receber de volta 50% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) paga nas contas de luz, água, esgoto e gás encanado. A proposta consta do projeto complementar de regulamentação da reforma tributária, enviado na quarta-feira (24) à noite ao Congresso.

Em relação ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado pelos estados e pelos municípios, a devolução ficará em 20% sobre as contas desses serviços. O ressarcimento também beneficiará apenas famílias de baixa renda. No caso do botijão de gás, a devolução será de 100% da CBS e 20% do IBS.

Chamado de cashback (ressarcimento de tributos em dinheiro), o mecanismo foi aprovado na emenda constitucional da reforma tributária para tornar mais progressiva a tributação brasileira, com os mais pobres pagando proporcionalmente menos impostos em relação aos mais ricos. O cashback permite que benefícios tributários se concentrem na população de baixa renda, sem que também sejam usufruídos pelos mais ricos.

Faixa de renda

A regulamentação do cashback estabeleceu que a devolução de tributos beneficiará famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e as inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Quem estiver em uma dessas duas categorias será automaticamente incluído no programa.

O projeto de lei complementar também prevê a possibilidade de que o cashback seja estendido a outros produtos, com devolução de pelo menos 20% da CBS e 20% do IBS. O projeto, no entanto, não detalhou sobre quais itens o mecanismo poderia incidir. Os percentuais de ressarcimento poderão ser elevados, dependendo de lei ordinária.

No caso do gás encanado, água e esgoto, a devolução dos tributos será automática, por meio de descontos nas contas. Para os demais produtos, caberá à Receita Federal coordenar o ressarcimento, que deverão ser aproveitados em até dois anos após a compra.

Programas locais

Pelo texto entregue ao Congresso, o governo federal, os estados e os municípios poderão criar programas próprios de cashback. Alguns estados, como o Rio Grande do Sul, têm mecanismos de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras de alimentos à população de baixa renda.

O projeto, no entanto, veda que o mecanismo beneficie produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente sobre os quais incidirão o Imposto Seletivo. O governo propôs que a sobretaxação afete produtos como cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos e embarcações poluentes, petróleo, gás natural e minério de ferro.

Saneamento

Durante a tramitação da reforma tributária, no ano passado, o Senado incluiu o setor de saneamento no regime especial, que permitiria às empresas do segmento pagarem menos impostos. No entanto, na segunda votação na Câmara dos Deputados, o benefício caiu, para evitar o fatiamento da proposta e a necessidade de uma segunda votação no Senado.

Nos últimos meses, as empresas de saneamento pediram a inclusão das contas de água e esgoto no regime de cashback. As companhias argumentam que a devolução dos tributos ampliará o acesso à água encanada e esgoto pela população de menor renda.

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Sine de Siderópolis atualiza as vagas de emprego disponíveis para esta semana

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O Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Siderópolis está com um total de 50 vagas em aberto para essa semana. Há oportunidades de trabalho em diversas áreas, como açougue, motorista, eletricista e costureira. 

O Sine faz apenas a intermediação entre candidatos e empresas. Os interessados devem procurar a agência do Sine, que está localizada no prédio da prefeitura, na Avenida Presidente Dutra, número 01. O horário de atendimento é das 8h às 12h, e das 13h às 17 horas.

Abaixo a lista completa de vagas:

  • – Ajudante banho em Hastes de Aterramento;
  • – Ajudante de Eletricista Automotivo;
  • – Ajudante de Mecânico Automotivo;
  • – Ajudante de Mecânico Hidráulico;
  • – Ajudante de Produção;
  • – Duas vagas de Ajudante de Soldador;
  • – Ajudante Trefila;
  • – Ajustador Mecânico;
  • – Almoxarife;
  • – Analista de Importação Pleno;
  • – Assistente de Vendas;
  • – Atendente de Padaria;
  • – Auxiliar Administrativo/Secretária;
  • – Auxiliar de Açougue;
  • – Auxiliar de Compras;
  • – Auxiliar de Expedição;
  • – Auxiliar de Sac;
  • – Auxiliar de Higienização;
  • – Auxiliar de Lavanderia;
  • – Auxiliar de Limpeza;
  • – Auxiliar de Manutenção Predial;
  • – Auxiliar de linha de Produção;
  • – Costureira (o);
  • – Eletricista Automotivo;
  • – Eletricista Industrial;
  • – Estágio em escritório de Advocacia;
  • – Mecânico de Máquina de Costura;
  • – Motorista de Ônibus;
  • – Motorista de Viagem;
  • – Motorista Supermercados;
  • – Operador de Caixa;
  • – Operador de Centro de Usinagem;
  • – Operador de Corte Plasma;
  • – Operador de Guilhotina;
  • – Operador de Jato de Grabalha;
  • – Operador de Máquina de Corte Plasma CNC;
  • – Operador de Máquina de tratamento térmico por indução;
  • – Operador de Prensa Estamparia;
  • – Operador de Reator II;
  • – Operador de Viradeira;
  • – Operador de Viradeira CNC;
  • – Programador de Torno CNC;
  • – Repositor;
  • – Serralheiro;
  • – Soldador;
  • – Soldador Montador;
  • – Técnico em Laboratório;
  • – Torneiro Mecânico;
  • – Vendedor Interno.
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Indicadores mostram crescimento da atividade econômica no Sul do Estado

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Indicadores recentes mostram crescimento da atividade econômica no Sul do Estado nos primeiros meses de 2024. De oito itens levantados e mapeados no Boletim de Conjuntura Econômica, todos tiveram variação positiva.  Contratado pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic), o boletim é elaborado pelos economistas Leonardo Alonso Rodrigues e Alison Fiuza.

“Esses dados e informações são fundamentais para as empresas, tanto na orientação para tomada de decisões mais assertivas quanto no planejamento dos investimentos a curto e longo prazo”, considera o presidente da Acic, Valcir José Zanette.

No primeiro bimestre, o saldo entre aberturas e fechamentos ficou positivo em 2.329 empresas na região, diante de 2.162 registrado no mesmo período do ano passado, o que representa crescimento de 7,7% nesse comparativo.

O saldo de empregos formais, que leva em conta o número de contratações e de demissões, teve um avanço ainda maior nos dois primeiros meses de 2024, chegando a 71%, com 4.839 postos de trabalho com carteira assinada adicionados no bimestre, frente a 2.830 em igual período do ano anterior.

Movimentações bancárias e comércio exterior

Houve avanço também nas movimentações bancárias, tomando por base os dados oficiais mais recentes, referentes ao mês de janeiro. As operações de crédito movimentaram R$ 14,04 bilhões no período, um crescimento de 4.4% em comparação aos R$ 13,45 bilhões negociados no mesmo mês de 2023.

Já os financiamentos imobiliários tiveram variação de 10%, indo de R$ 5,21 bilhões em janeiro de 2023 para R$ 5,73 bilhões em janeiro deste ano.

O comércio exterior também demonstrou aquecimento no primeiro trimestre de 2024, com crescimento de 36,5% nas exportações e de 3,6% nas importações por empresas do Sul catarinense.

Outros índices

Completando a lista de dados analisados, o consumo de energia elétrica aumentou 0,6% na região, passando de 4.076.924 de megawatts/hora no acumulado do ano em 2022 para 4.100.045 MWh em 2023.

E a frota de veículos aumentou 3,6% em fevereiro deste ano, no comparativo com o mesmo mês de 2023.

O boletim leva em conta dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Receita Federal, Denatran e Celesc. Os números são analisados pelos economistas em uma visão macro, que engloba a economia mundial e nacional e seus reflexos em Santa Catarina, na mesorregião Sul e no município de Criciúma.

Análise

“Alguns fatores sinalizam uma melhora no ambiente macroeconômico, de tal forma que a economia de Criciúma e região demonstram caminhar no mesmo lado. Por exemplo, a inflação, que era um dos principais problemas enfrentados e que teve como ‘custo’ a manutenção da taxa de juros básica (Selic) em patamares elevados, vem tendo um comportamento de melhora recente”, cita o economista Alison Fiuza.

“Tal cenário de melhora também está possibilitando que o Banco Central venha trabalhando com a redução dos juros, que atualmente marcam 10,75% ao ano e as projeções de mercado indicam que 9% a.a. seja o patamar para o fechamento de 2024”, completa Leonardo Alonso Rodrigues.

Eles apontam que se somam a isso outros fatores, como a geração líquida de postos de trabalho e o aumento real da renda dos trabalhadores, com o consequente crescimento da economia pelo aumento do consumo. Isso vem fazendo com que alguns setores que estavam mais estagnados, como a indústria, voltem a crescer.

“Temos um ano que começou bem para a economia brasileira, estadual e regional, olhando pelo lado da atividade econômica e a melhora de alguns indicadores macroeconômicos relevantes. Isso se refletiu em resultados tanto para o Sul catarinense como para Criciúma”, acrescenta Rodrigues.

O boletim completo e o Anuário Estatístico e Econômico de Criciúma estão disponíveis para consulta no site da Acic

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