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Vino & Formaggio: conheça as características de uvas e países presentes no Festival 

Chile, Argentina e Uruguai são os países que mais se destacam quando o assunto é peculiaridade das uvas

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O vinho é muito mais que uma bebida a ser consumida, é uma jornada de identidade e histórias. Essa bebida é apreciada não apenas pelo seu sabor, mas também pela sua capacidade de reunir pessoas, celebrar momentos e expressar a cultura de uma região. Nesse sentido, aprender mais sobre essa bebida milenar, é uma boa pedida para socializar e enriquecer as experiências, especialmente em festivais como o Vino & Formaggio.

Para tornar a experiência ainda mais imersiva, o sommelier da Rede Angeloni, Jean Stelmach, compartilha características de uvas por região que estarão disponíveis no evento, proporcionando aos participantes uma viagem sensorial através das diferentes nuances e sabores que cada terroir (ambiente natural) tem a oferecer.

Dentre as regiões que carregam características peculiares e que estarão representadas no Festival, destacam-se Chile, Argentina, Uruguai, Itália, França, Portugal e até mesmo o Brasil. Cada país traz suas raízes e particularidades, deixando os aromas únicos e inconfundíveis. 

O Chile tem motivos de sobra para toda sua notoriedade na indústria vitivinícola. Segundo o sommelier Jean Stelmach, as condições climáticas e a geografia do país são alguns aspectos que tornam os vinhos chilenos tão relevantes. “Algumas uvas se adaptaram muito bem no Chile, o que contribui significativamente para o reconhecimento dos vinhos chilenos. É impressionante como uvas como Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc e Chardonnay, cultivadas globalmente, se destacam no Chile com um estilo próprio e distintivo, criando uma verdadeira identidade chilena. Não podemos esquecer da Carménère, uma uva de origem francesa redescoberta no Chile, que encanta pelo seu potencial de produção de vinhos de alta qualidade e estilo único”.

Também é impossível falar de vinhos sem relacionar a Argentina e sua imediata associação aos vinhos Malbec, que são únicos. “Apesar da uva Malbec ser francesa, ela se adaptou bem ao terroir argentino. A natureza marcada pelos Andes, com suas diversas altitudes e exposições, além dos diferentes tipos de solo, oferece aos produtores de vinhos uma verdadeira Disneylândia vínica. Além disso, uvas como Pinot Noir, Syrah e Cabernet Franc têm ganhado destaque nos últimos anos no país”, comentou Stelmach. 

Já o país vizinho, o Uruguai, é reconhecido pelas uvas Tannat, Albariño, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. “Os vinhos uruguaios são intensos e ricos. Dependendo da região de produção, eles apresentam características peculiares do terroir onde as uvas são cultivadas. A uva Tannat tem destaque a nível mundial, produzindo vinhos generosos e saborosos em fruta e taninos, que harmonizam muito bem com os cortes de carne uruguaios”, enfatizou. 

Como o vinho é frequentemente associado ao consumo durante o inverno, sua popularidade no Brasil como a terceira bebida mais consumida provoca questionamentos sobre suas características em um clima tropical. O sommelier, desmistifica esta narrativa.

“A ideia de que o vinho é uma bebida para ser consumida no inverno está muito associada aos vinhos tintos e às regiões Sul e Sudeste, onde faz frio no Brasil. No entanto, o crescimento significativo das categorias de espumantes, vinhos brancos e rosés, que são consumidos gelados, mostra que o consumidor já entendeu que existem estilos de vinhos ideais para os dias de verão”, comemora. 

O sommelier destaca que o Brasil vive um futuro promissor. “Ainda temos muito a melhorar, mas já temos vinícolas de altíssimos padrões com vinhos deliciosos, alguns com reconhecimentos internacionais e que estarão no Festival Vino & Formaggio. Algumas uvas têm se adaptado muito bem em certas regiões, clima e terroir. Por exemplo, Sauvignon Blanc e Pinot Noir na Serra Catarinense, Merlot e Cabernet Franc na Serra Gaúcha e Syrah em algumas regiões do Sudeste”, salientou Jean.

Para otimizar a experiência dos participantes, o Festival Vino & Formaggio promove três workshops em parceria com o sommelier da Rede Angeloni, eleito o melhor sommelier dos vinhos do Alentejo no Brasil em 2019. As oficinas acontecerão uma hora antes da abertura oficial das portas do evento, nos três dias. 

As inscrições para participar desta experiência serão divulgadas em breve no perfil oficial do Festival Vino & Formaggio no Instagram: @festivalvinoeformaggio

O evento

De 12 a 14 de julho, o Festival Vino & Formagio traz uma experiência única de degustação no formato open wine e food, onde a diversidade de sabores e aromas se fundem em uma celebração para os amantes da boa comida e dos bons vinhos.

Atrações

Para embalar as noites do Festival Vino & Formaggio, os participantes poderão contar com uma seleta opção de atrações.

Confira: 

Sexta (12/07)

Vintage Piano

Baldoínos

Bad Verona

Sábado (13/07) 

Duca Leindecker – Show Nacional 

Republic

Talkbox

Vigário Jack

Domingo (14/07)

Baldoínos

Robson Black

Espaço kids

Ingressos

Quem deseja garantir os ingressos para o Festival, pode adquirir através do site topedindoingressos.com.br ou pontos de venda físico (Angeloni | Avenida Centenário – Criciúma/SC, Restaurante Veneza, Pão do Pa e Doces da Ká). Vale lembrar que, os participantes clientes do Clube Angeloni têm 10% de desconto na compra.  

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Unesc em Dança conecta talentos e fortalece a arte e a cultura

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O Teatro Elias Angeloni, em Criciúma, foi tomado pela arte e pela emoção neste fim de semana com a realização da 22ª edição do Unesc em Dança, um evento que, mais do que promover o espetáculo da dança, destaca o caráter comunitário e a valorização da cultura regional. Com início no sábado (28/09) e encerramento nesta segunda-feira (30/09), na Universidade, o festival reúne 1.100 bailarinos de 71 grupos de diversas cidades, apresentando 115 coreografias em um ambiente de celebração e troca de experiências.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, o Unesc em Dança vai além de um espetáculo artístico, refletindo os valores essenciais da Universidade. “Este evento traduz de forma única a essência da Unesc, uma Instituição Comunitária com 56 anos de história, que valoriza a arte, a cultura, a sensibilidade e a integração. A dança, assim como a música e as cores, expressa esses princípios de maneira vibrante. É um evento que envolve toda a cidade, levando a magia da arte e reafirmando o papel da Universidade em fomentar e fortalecer a cultura”, afirmou.

Ao longo dos anos, o Unesc em Dança se consolidou como um dos maiores eventos culturais da região, caracterizado pelo seu formato não competitivo, focado na formação artística e na valorização do talento local. 

Com entrada gratuita, o festival oferece uma intensa programação de espetáculos que envolvem gêneros variados, como Ballet Clássico, Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas e Populares, todos apresentados em um clima de celebração. O evento também promove oficinas e palestras, criando um espaço de aprendizado e aprimoramento tanto para os bailarinos quanto para os coreógrafos e o público em geral.

A pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, reforçou a importância do Unesc em Dança como um projeto institucional de relevância para toda a comunidade. “Essa edição mais uma vez demonstra a excelência da Unesc em promover a arte e a cultura. O festival reflete o compromisso da Universidade em ser protagonista cultural na região, promovendo eventos de alto nível que estimulam o engajamento social e a transformação por meio da dança”, afirmou Gisele.

A coordenadora do Setor de Arte e Cultura, Amalhene Baesso Reddig destacou a satisfação de participar de mais uma edição. “É muito gratificante ver a alegria e o encantamento de cada grupo ao chegar aqui. A Universidade, como ponto de cultura reconhecido pelo Ministério da Cultura, atua como um verdadeiro polo cultural para toda a região. Nosso objetivo é continuar expandindo esses espaços para a cultura e fortalecer cada vez mais as políticas culturais”, afirmou.

Conexão e crescimento

Para Jesse Cruz, membro do Grupo de Danças Brasileiras Mojubá da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS), a dança em uma universidade simboliza o acesso ao conhecimento. “É a primeira vez que estamos em Criciúma, mas minha parceria com o Unesc em Dança já se estende por muitos anos. O evento vai além das coreografias, oferecendo oficinas e palestras que enriquecem a experiência e melhoram a qualidade de cada edição”, afirmou Jesse, que também atuou como avaliador do evento.

Para Candice Assmann, também uma das avaliadoras do evento, participar do Unesc em Dança é uma honra que lhe permite vivenciar o trabalho realizado na região em torno da dança. “Estou muito feliz com a qualidade dos grupos que se apresentam e a oportunidade de oferecer um espaço tão significativo para a dança na cidade. Como avaliadora, tive a chance de ver trabalhos incríveis de coreógrafos que realmente se dedicam e pesquisam, além de pessoas apaixonadas pela dança. Fiquei positivamente surpreendida com o que presenciei. As performances foram bem executadas, com grande energia e expressões faciais marcantes”, afirmou. 

O festival, aprovado pela Lei Rouanet, conta com o apoio de empresas locais, como Giassi Supermercados, Anjo Tintas, Setep Construções e Bistek Supermercados, reforçando o laço entre a cultura e a comunidade. 

Para o produtor cultural da Unesc, Maxwell Sandeer Flor, o sucesso do Unesc em Dança se deve ao seu foco na formação técnica e artística dos bailarinos, sem deixar de lado o aspecto humano e comunitário. “Nossa preocupação não é apenas com o espetáculo, mas com a formação de público, com a criação de um ambiente de aprendizagem para todos os envolvidos, sem a pressão de competir. Isso fortalece os grupos, os coreógrafos e, principalmente, a expressão cultural da nossa região”, afirmou Maxwell.

Para Caroline Tromm, diretora da Escola de Ballet Musette de Nova Veneza, a participação no festival é uma oportunidade única de crescimento para suas bailarinas. “Participar do Unesc em Dança é sempre um momento especial. Aqui, celebramos a dança, aprendemos com outros grupos e nos enriquecemos artisticamente. Já fui bailarina nesse palco e hoje retorno como coreógrafa, o que torna essa experiência ainda mais significativa”, disse Caroline.

“O Unesc em Dança é um festival que se tornou referência em nossa cidade. Nesta edição, apresentamos um trabalho de estreia que foge do que nosso grupo costuma fazer. Embora tenhamos uma forte tradição no hip hop, trouxemos uma proposta diferenciada e inovadora. Tudo está maravilhoso, os figurinos, as coreografias, e os grupos se mostraram extremamente bem preparados”, comentou Paula Gregório Gonçalves, coreógrafa da Companhia de Dança da Unesc.

A plateia também ficou encantada pelas apresentações, como é o caso de Flávia Pagani, de Içara. “Estou achando tudo muito interessante. Danço há 19 anos e sempre tive uma paixão pela dança”, compartilhou ela, que também integra uma companhia de dança.

O Unesc em Dança, desde sua primeira edição, tem como foco apresentar um panorama da dança de forma não competitiva, priorizando o aprimoramento técnico e artístico. O evento garante um caráter didático e pedagógico por meio de apresentações de palco, pareceres descritivos e oficinas, contribuindo para o fortalecimento da linguagem da dança, a formação de plateia, e o desenvolvimento e valorização da arte e da cultura. Embora não tenha caráter competitivo, cada participante traz seu estilo único de apresentação, encantando o público de maneira singular.

Nesta segunda-feira (30/09) a programação ocorrerá na Universidade com Encontro de coreógrafos e avaliadores, e Talk Show, a partir das 19h.

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Com ‘Maior Minestra do Mundo’, XI Cocalfest oferece gastronomia com qualidade e voluntariado

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No último ano, a ‘Maior Minestra do Mundo’, levou o município de Cocal do Sul em destaque a nível nacional, sendo um sucesso total e agradando o gosto da população e turistas que vieram experimentar o prato que é típico da região, e consiste em uma sopa de arroz e feijão. O fato inusitado é o tamanho da panela usada para o preparo e as tantas mãos que mexem sem parar a grande ministra. E neste ano, a atração está confirmada para se repetir.

A ‘Maior Minestra do Mundo’ será servida no sábado (28), às 12h30, na Praça Coberta, gratuitamente, preparada pelo Círculo Italiano. Batendo o próprio recorde do ano passado, a minestra deste ano servirá cinco mil potes. De acordo o presidente da XI Cocalfest, Cássio Pagnan, serão utilizados 300 quilos de arroz e 150 quilos de feijão.

Conforme Cassio, a ideia surgiu em 2022, pelo prefeito Fernando de Fáveri, e foi um sucesso na cidade, fazendo parte da programação oficial da festa. Além disso, ele explica que os temperos para o prato serão fritos na banha de porco, ressaltando um preparo especial.

A minestra será servida para toda a população no horário do almoço na Praça Coberta, onde todos poderão acompanhar a produção. A Maior Minestra do Mundo é uma realização da Prefeitura Municipal em parceria com o Circulo Italiano e conta com o apoio do Kiarroz Fumacense.

Gastronomia e voluntariado

A XI Cocalfest também irá contar com uma vasta gastronomia, com a participação de entidades e associações que se prepararam para servir os melhores pratos para as milhares de pessoas que devem passar pela Praça Coberta de Cocal do Sul, de 26 a 29 de setembro.

Os pratos são variados, desde aqueles que seguem a tradição italiana, lanches, tábuas e muito mais, com opções de qualidade e preços acessíveis. Neste ano, o público vai poder aproveitar pratos como filé de tilápia, nhoque, churros gourmet, crepes, cachorro quente, pizza, entreveiro, açaí, hamburguer, x salada e muito mais.

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Curta-metragem “o Casaco” marca a oitava exibição do projeto “Cineférico – Cineclube nas Periferias”

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Mais 40 pessoas compareceram neste sábado (14/08), na sede do projeto Nunca Pare de Sonhar, no bairro Renascer, para participar da oitava exibição da 2ª edição do projeto “Cineférico – Cineclube nas Periferias”. O curta-metragem “O Casaco”, que tem roteiro e direção de Ernani Nunes, produção Blackbird e no elenco Dandara Mariana, Fátima Domingues, foi atração da noite levantando discussões importantes sobre racismo e preconceito.

Além disso, a programação ainda contou com oficina de audiovisual e a Batalha da Esfera, uma competição de rimas organizada pelo Cineclube, com premiação para os vencedores. A idealizadora do projeto, atriz e produtora cultural Ana Bertolina, destaca a importância de proporcionar acesso à cultura e à tecnologia para a comunidade local. “O projeto foi pensado para as pessoas do bairro Renascer, como uma forma de ampliar o acesso à cultura, ao cinema e às novas formas de tecnologia”, comenta Ana.

O “Cineférico – Cineclube nas Periferias” prevê a realização de 10 exibições, no ano de 2024. O projeto foi contemplado pela segunda vez por meio do Prêmio Catarinense de Cinema, sendo essa pela Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura e do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura.

As oficinas de audiovisual têm tido grande participação de jovens a criar e editar vídeos, cumprindo um dos objetivos do projeto, que é gerar renda e efeito multiplicador para as pessoas residentes de comunidades em situação de vulnerabilidade social em Criciúma. A produção é da @gaveta.criativa, que convida todos a acompanhar a programação no perfil @cine.ferico.

SINOPSE

Uma jovem negra é acusada por uma vendedora de roubar seu próprio casaco em uma loja. Sem encontrar nenhuma peça semelhante na loja, a jovem percebe que está sendo vítima de injúria racial e decide levar o caso à delegacia.

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