Economia
Cresce a venda de veículos em Santa Catarina
As vendas de veículos no estado catarinense seguem crescendo. Conforme a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), entidade que representa cerca de 600 Concessionários de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o total de emplacamentos no acumulado deste ano, janeiro a setembro, representa incremento de 19,77% comparado ao mesmo período do ano passado, considerando 133.433 unidades, contra 111.412 unidades comercializadas.
Em relação a setembro do ano passado, quando 12.994 unidades foram vendidas, a alta foi de 10,14%, pois em setembro deste ano foram registradas 14.311 novas unidades emplacadas. Entretanto, quando comparado com agosto deste ano, este volume representa queda de 15,79%, explicada pelos quatro dias úteis a menos (em setembro foram 19 dias, contra os 23 dias de agosto).
Nos segmentos de automóveis e de comerciais leves, o viés de alta segue mantido, apresentando, no acumulado dos nove primeiros meses, crescimento de 17,04%, totalizando 93.688 unidades. Considerando apenas setembro, estes segmentos apresentaram avanço de 8,70%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, contudo, retração de 15,10% ante agosto de 2018.
O segmento de motos manteve o ritmo de crescimento, registrou alta de 22,11% nas vendas de janeiro a setembro, que somaram 23.464 unidades, contra o mesmo período do ano passado (19.216 unidades). Na comparação de setembro deste ano com o do ano passado, o acréscimo foi de 14,68%. No entanto, setembro comparado com agosto de 2018, a retração foi de 15,57%.
O mercado de caminhões registrou alta significativa, somando 5.075 unidades nos nove primeiros meses deste ano, o que representa 53,83% de avanço sobre os mesmos meses de 2017. Em setembro o segmento somou 578 unidades, representando aumento de 29,02% acima das vendas de setembro de 2017 (448 unidades). Na comparação de setembro e agosto deste ano a queda foi de 15,74%.
Para o Presidente da Fenabrave-SC, Julio Schroeder, o desempenho de setembro foi impactado negativamente por conta da menor quantidade de dias úteis, mas mesmo assim as projeções para este ano se mantém positivas. “Os indicativos econômicos, como os índices de inadimplência, que estão nos melhores patamares desde 2011, e o crescimento, mês a mês, da confiança do consumidor, estão mantendo as expectativas positivas para o mercado neste ano”, comenta Julio Schroeder.
A frota circulante em Santa Catarina em setembro contabilizou 4.971.158 veículos, sendo que a maioria é de automóveis, em um total de 2.845.562.
DESEMPENHO POR REGIÃO
A Região Sul registrou incremento nas vendas na comparação do acumulado deste ano com o do ano passado (16,47%) e no comparativo entre setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 6,37%. No comparativo de setembro a agosto de 2018, a retração foi de 17,08%.
Economia
Clima, dólar e preço da carne explicam inflação acima da meta em 2024
Aumento no preço dos alimentos, notadamente das carnes, impactos do clima e a desvalorização do real ante o dólar são os principais fatores que explicam a inflação oficial de 2024 ter ficado acima do limite máximo da meta estipulada pelo governo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (10) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 4,83%, superando o teto da meta e inflação, de 4,5%.
Para apurar o índice, o IBGE colhe dados de 377 produtos e serviços, os chamados subitens, que são distribuídos em nove grupos. A maior pressão de alta de preços em 2024 veio do grupo alimentos e bebidas, que subiu 7,69%, o que representa um impacto de 1,63 pontos percentuais (p.p.) no IPCA.
Essa alta é a maior desde 2022, quando ficou em 11,64%. À época, a explicação foi o efeito de fenômenos climáticos, como o La Niña (resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e de mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando temperatura e chuva em várias partes do globo) e reflexos da pandemia nas cadeias de produção. Em 2023, alimentos e bebidas subiram 1,03%.
Carnes
Ao analisar o comportamento dos produtos pesquisados, o IBGE identifica que a maior pressão de alta veio do item carnes. Em 2024, os cortes ficaram 20,84% mais caros, o que representa peso de 0,52 p.p. É o maior aumento desde 2019, quando subiram (32,4%). Em 2023, o preço das carnes recuou 9,37%.
Esse encarecimento final de 2024 contrasta com o comportamento dos preços no começo do ano, que caíram. Mas o repique de setembro a dezembro (+23,88%) foi suficiente para o ano fechar com alta.
“Essa queda do primeiro semestre foi mais que compensada pelas altas”, define o analista do IBGE André Almeida. Ele explica que há efeito direto de questões climáticas no comportamento do preço do alimento que vai ao prato do brasileiro.
“A gente teve uma forte estiagem, ondas de calor, seca em diversas regiões do país, o que intensificou os efeitos da entressafra, quando as pastagens ficaram ainda mais restritas”, diz.
“A gente teve, por conta do próprio ciclo da pecuária, um menor volume de animais para abates, o que reduz a oferta do produto para o consumidor final e acaba pressionando os preços”, completa a explicação.
Ao analisar especificamente produtos alimentícios, o IBGE identificou que as principais altas dentro do item carnes foram o contrafilé (20,06%), carne de porco (20,06%), alcatra (21,13%) e costela (21,33%). Esses subitens só perdem para o café moído (39,60%) e o óleo de soja (29,21%). Mesmo assim, as carnes influenciam mais o IPCA, pois têm maior peso na cesta de produtos do brasileiro, segundo metodologia do IBGE.
“A influência do clima está muito ligada à produção dos alimentos. Se chove muito ou fica muito seco, isso tudo compromete a produção”, aponta o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.
Ao observar também os produtos não alimentícios, a gasolina – dona do maior peso na cesta de produtos pesquisada – subiu 9,71%, representando o impacto mais acentuado em todo o IPCA (representando 0,48 p.p.).
Câmbio
Almeida acrescenta que outro fator ajuda a explicar o IPCA fora da meta de 2024: o câmbio. Em 2024, o real viu o dólar subir 27% em 12 meses, terminando o ano negociado a R$ 6,18.
“O câmbio é um dos fatores que influenciam no comportamento dos preços de diversos produtos, desde alimentícios, com a questão da cotação de algumas commodities alimentícias em dólar” detalha ele, se referindo a mercadorias negociadas com preços internacionais.
O analista acrescenta que o real desvalorizado faz com que produtores prefiram destinar parte da produção para o exterior, uma vez que receberão as receitas em dólar valorizado. “Isso restringe oferta interna”, diz.
Almeida lembra ainda que o câmbio influencia o custo de produtos que possuem componentes importados. “Existem diversos mecanismos pelos quais o câmbio pode influenciar na inflação”, ressalta.
Ao longo de 2024, o país teve 11 meses com inflação positiva e um com deflação (queda de preços). Foi em agosto (-0,02%), influenciado pelo recuo na conta de luz e alívio dos alimentos no bolso. O maior resultado mensal foi em fevereiro (0,83%), puxado pela educação, por causa do reajuste de mensalidades.
Economia
IPTU 2025: Criciúma disponibiliza guias para pagamento do imposto em cota única ou parcelado
Carnês podem ser emitidos pela internet ou em pontos presenciais até o dia 28 de fevereiro, a partir desta sexta-feira (10)
Os contribuintes de Criciúma podem consultar as guias para o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2025 a partir desta sexta-feira (10). O vencimento da cota única ou da primeira parcela será dia 28 de fevereiro. Os carnês podem ser emitidos pela internet, por meio do site iptu.criciuma.sc.gov.br, ou retirados no setor de Arrecadação Tributária no Paço Municipal Marcos Rovaris, no Procon, Cartórios e Tabelionatos e nas intendências (Rio Maina, Santa Luzia e Quarta Linha).
O imposto pode ser parcelado em até 10 vezes, com parcela mínima de R$ 150, sem acréscimos, com vencimento da última parcela em 28 de novembro de 2025. Guias com valor inferior à R$ 300 devem ser quitadas em cota única. De acordo com a secretária municipal da Fazenda, Marluci Freitas Bitencourt Vitali, Criciúma possui mais de 178 mil unidades cadastradas. Dessas, aproximadamente 154 mil são prediais e 23 mil territoriais.
Ao todo, foram lançados 117.113 carnês, sendo 3.671 isentos. “O número de carnês é menor que o de imóveis ativos pois existem cadastros englobados, como apartamento com box de garagem. Neste ano, o valor total a ser cobrado pelo município é de R$ 63,5 milhões de IPTU”, ressaltou a secretária.
Pedido de isenção
O pedido de isenção do IPTU de 2025 também deve ser solicitado até o dia 28 de fevereiro (data de vencimento da cota única), diretamente no setor de Arrecadação Tributária da Prefeitura de Criciúma. Tem direito ao benefício de isenção: aposentados e pensionistas, pessoas de baixa renda ou inscritas no Bolsa Família, área da preservação ambiental e imóvel locado a igrejas ou templos de qualquer culto, além de imóveis que funcionem como sede de instituições de assistência às pessoas portadoras de doenças graves.
O benefício é concedido pelo município aos contribuintes, desde que se enquadrem nos requisitos e prazos que constam na Lei Complementar Municipal n° 287/2018 e na Lei Complementar n° 305/2018. As informações e a lista de documentos que os contribuintes deverão apresentar estão disponíveis no site iptu.criciuma.sc.gov.br.
Taxa de Coleta de Lixo
Em 2025, a Prefeitura de Criciúma permanecerá com a cobrança da Taxa de Lixo nas faturas da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). O pagamento é parcelado em 12 vezes, desde que o cadastro imobiliário e o hidrômetro sejam correspondentes entre si. Para o contribuinte que solicitou a guia até o dia 1º de dezembro de 2024, a taxa será cobrada junto ao IPTU.
Os valores e a forma de cálculo da taxa não foram alterados, sofrendo apenas o reajuste da inflação do período (INPC 4,84%). Para consultar as taxas, o cidadão pode acessar o site criciuma.sc.gov.br/site/coletadelixo.
Comércio
Vendas do comércio de Santa Catarina crescem 6,9% e ficam acima da média nacional
O comércio varejista de Santa Catarina registrou crescimento no volume de vendas de 6,9% em novembro em relação ao mesmo período de 2023. O percentual ficou acima da média nacional, que somou alta de 4,7% na mesma comparação. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta quinta-feira, 9, por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Além disso, em novembro de 2024 Santa Catarina teve elevação de vendas em nove de 11 segmentos do comércio pesquisados. Os melhores desempenhos foram na área de artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos, com elevação de 11,2%, seguida dos supermercados e hipermercados, com alta de 10,2%. Também se destacaram as vendas de combustíveis e lubrificantes (5,8%) e de móveis e eletrodomésticos (4,9%).
O governador Jorginho Mello destacou o bom momento do empreendedorismo no estado. “Estamos otimistas com o futuro da economia de Santa Catarina porque os indicadores mostram a confiança no estado, com alta na geração de emprego e atração de investimentos privados. Em 2024 a gente bateu recorde de empresas abertas e muitas delas no setor do comércio e micro e pequenos negócios, o que alavanca o nosso empreendedorismo”, afirmou.
No ranking nacional de novembro, Santa Catarina ocupa a 11ª colocação, atrás principalmente de estados com base de comparação mais baixa. No entanto, o desempenho catarinense de 6,9% no período ficou à frente de estados como São Paulo (4,5%), Paraná (3,6%), Minas Gerais (1,9%) e Rio de Janeiro (0%).
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