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Polícia

Ação da Civil tenta barrar corrupção em Laguna

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A Polícia Civil, por meio da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio Público da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DCCPP/DEIC) e Delegacia da Comarca de Laguna, em conjunto com o Ministério Público, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, deflagraram nesta terça-feira (21) a Operação Seival.

Ao todo, 76 ordens judiciais, sendo sete prisões preventivas,  seis prisões temporárias, 25  e cinco mandados de condução coercitiva e 38 mandados de busca e apreensão, estão sendo cumpridas por 90 Policiais Civis na região de Laguna.. As medidas cautelares foram expedidas pela Vara Criminal de Laguna e são frutos de investigação de três Inquéritos Policiais conduzidos pela Polícia Civil Catarinense.

Vereador envolvido no esquema

No primeiro Inquérito Policial, apurou-se que um grupo de empresários frustraram o caráter competitivo de duas licitações, mediante ajuste prévio dos preços ofertados. Com o aprofundamento das investigações, descobriu-se uma organização criminosa na cidade de Laguna, que atua na área de licitações, especificamente, na realização de obras e fornecimento de materiais, e que possui entre os seus integrantes, um vereador da cidade, que foi licenciado do cargo para exercer a função de secretário municipal.

Durante o exercício do cargo de secretario municipal, o vereador que teve sua campanha financiada pela organização criminosa, praticou atos ilícitos para atender exclusivamente interesses privados em detrimento do interesse público, inclusive articulou para obter licitações em benefício do grupo, bem como intermediou junto à Secretária da Fazenda para liberação de dinheiro após a realização de obras ou serviços.

Há indicativos que um dos empresários do grupo criminoso, teria sido beneficiado com o recebimento de valores da Prefeitura Municipal, em clara ofensa ao artigo 89 da Lei de Licitações, referente ao fornecimento de materiais de construção para a Secretária de Obras por meio de um decreto emergencial em razão das chuvas ocorridas em dezembro de 2016. A intermediação desse pagamento, se deu pelo vereador citado e pertencente ao grupo criminoso, que à época era secretário municipal.

Vazamento de informações sigilosas

No segundo Inquérito Policial, apurou-se que esse mesmo vereador, no período que atuou como secretário municipal, fraudou um certame de sua pasta. Segundo as apurações, o investigado não apenas ordenou para que seus subordinados aprovassem os candidatos por ele indicados, como, também, vazou informações sigilosas, a fim de garantir suas respectivas aprovações.

Os candidatos beneficiados já possuíam prévio vínculo com a secretaria ou com o então titular da pasta, tendo sido aprovados em uma avaliação prática bastante obscura, sendo que sequer atendiam os requisitos mínimos para o exercício do cargo.

Reforma de colégio é investigada

Já o terceiro Inquérito, teve início com uma denúncia anônima, advinda da própria população, que observava as constantes fraudes que ocorriam no município. Com base nas investigações, foi possível comprovar os constantes desvios de materiais, que deveriam ser utilizados na reforma de um colégio local, para uma obra particular de um influente agente político da cidade.

Além disso, com o desenrolar das investigações, diversos outros delitos foram descobertos, sendo que, todos eles, possuem envolvimento de políticos locais, os quais agiam na surdina e mediante recebimento de propina para beneficiar alguns amigos ou funcionários, sempre em detrimento da administração pública lagunense.

A OPERAÇÃO SEIVAL é coordenada pela Polícia Civil Catarinense, por meio da DCCPP – DEIC (Divisão de Crimes Contra o Patrimônio Público da Diretoria Estadual de Investigações Criminais) e 18ª Delegacia Regional da Comarca de Laguna em conjunto com o Ministério Público, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, e conta com o apoio de todas as Divisões da DEIC e Delegacias Regionais de Tubarão, Araranguá e Criciúma.

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Homem morre após passar tentar passar por ponte interditada em Siderópolis

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Um homem de 72 anos morreu após ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, em Siderópolis. Vital Coelho tentava atravessar uma ponte interditada. O homem só teria percebido a interdição quando notou que a estrutura estava começando a ceder. O idoso então saiu do veículo, mas acabou despencando de uma altura de sete metros.

De acordo com a equipe de resgate, o acesso ao local onde o idoso estava, próximo a um rio com 60 centímetros de profundidade, exigiu a descida por um barranco bastante elevado. Os bombeiros encontraram o idoso consciente, mas com suspeita de fratura nas costelas e em estado de hipotermia. Ele recebeu os primeiros socorros, incluindo oxigênio, foi imobilizado e levado ao Hospital. A vítima, no entanto, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo horas depois. e

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Civil prende cinco envolvidos como Homicídio; arma, droga e dinheiro são apreendidos

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A Divisão de Homicídios (DH/DIC Criciúma) da Polícia Civil deflagrou uma grande operação policial na manhã desta terça-feira (23), resultando em cinco prisões. A ação, que contou com a participação de mais de 50 policiais civis, visava o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão relacionados ao homicídio de um homem de 37 anos, encontrado morto em fevereiro nas margens de um rio no bairro Paraíso, em Criciúma.

Investigação do homicídio

A investigação do homicídio, iniciada em fevereiro deste ano, aponta que a vítima foi brutalmente espancada pelos autores, sofrendo múltiplos traumatismos que resultaram em sua morte. A motivação do crime ainda está sendo investigada pela Polícia Civil.

Prisões e apreensões

Durante a operação, três pessoas foram detidas por mandados de prisão relacionados ao homicídio. Um homem foi preso em flagrante por posse de arma de fogo de calibre restrito e receptação, e uma mulher foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Detalhes da operação

A operação foi coordenada pela DIC de Criciúma e contou com o apoio da CORE (Coordenadoria de Operações Policiais Especiais), do SAER (Serviço Aeropolicial), dos NOC (Núcleos de Operações com Cães) e de diversas unidades da Polícia Civil da região.

Os presos foram encaminhados ao Presídio Regional de Criciúma. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar todos os envolvidos no crime.

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Três mulheres são indiciadas por furto qualificado contra uma rede atacadista de Criciúma

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Três mulheres foram indiciadas pela prática de crime de furto qualificado (Abuso de confiança e concurso de pessoas), por terem subtraído vários produtos de forma reiterada num uma rede de atacado de Criciúma.

Uma das suspeitas atuava como caixa do supermercado enquanto as outras fingiam-se clientes e passavam no caixa sem que os produtos fossem registrados.

A funcionária simulava o registro e entregava às comparsas um cupom para disfarçar o crime.

Após a análise das imagens e da constatação do crime, a polícia identificou as outras duas suspeitas e após os respectivos interrogatórios foram iniciadas. O prejuízo contabilizado até o momento foi de aproximadamente R$ 5.000,00

O prejuízo foi maior, mas alguns produtos não foram precificados, inclusive porque o variava na qualidade e peso para se chegar aos valores (carne).Há ainda uma investigação sobre o mesmo crime perpetrado pela mesma funcionária, mas com concurso de outros dois homens (mesmo modus operandi)

O crime é qualificado em relação à funcionária por conta do abuso de confiança do vínculo empregatício. Um outro furto que causaria grande prejuízo numa indústria química de Criciúma (200 mil reais em fios elétricos -novos), a PCSC agiu rápido e conseguiu recuperar os produtos e identificar os suspeitos.

Em uma semana foram três casos idênticos que agora estão sendo levados ao poder judiciário

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