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Tecnologia

Laguna vai ganhar usina termosolar

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Laguna receberá uma usina de geração solar inovadora. O projeto de inciativa da Eletrosul teve a solicitação do prefeito Mauro Candemil. Agora, Laguna foi escolhida para receber a primeira usina Termosolar do Brasil, através de recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Através da Eletrosul, responsável por realizar o projeto e a chamada pública, uma empresa (a CSP Brasil) foi contratada para execução deste projeto inovador.

O prefeito Mauro Candemil esteve reunido nesta quinta-feira (16) com representantes da diretoria de engenharia e do gabinete da Eletrosul. Além da apresentação do projeto, o grupo fez uma visita na área do Porto Pesqueiro, para estudar a viabilidade de instalação da usina nesta área.

“Nosso objetivo é usar parte dessa energia gerada para abastacer a ponte de Laguna. Assim resolvemos essa questão sobre quem paga a conta de luz da ponte”, explica Candemil.

A usina ocupará uma área de aproximadamente 1,5 hectare.

O investimento será em torno de R$15 milhões. Recursos já destinados através do P&D ANEEL.

O que é uma usina termosolar?

Termosolar é uma termoelétrica que utiliza a radiação solar para produzir eletricidade. Diferente do sistema fotovoltaico tradicional.

Nesse tipo de sistema, em um primeiro momento se obtém energia solar térmica e só depois se utiliza esta energia para produzir eletricidade através de uma turbina ou motor.

A tecnologia que será utilizada na Termosolar, em Laguna, será através de cilindro parabólico.

É uma energia totalmente limpa e renovável.

Agronegócio

Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura 

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Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética. 

“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.

As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.  

“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante.  Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente. 

Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente. 

Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo.  “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.

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Geral

Estudo mostra que tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil

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Brincar é sinônimo de diversão, troca e aprendizagem. Ao criar brincadeiras, a criança usa a imaginação e constrói conhecimento de mundo e de si mesma.

Nas últimas décadas, as tecnologias digitais passaram a fazer parte da rotina das crianças e têm transformado a maneira de brincar.

A intensa participação das crianças em plataformas digitais como YouTube, TikTok e WhastApp, consumindo jogos, danças, humor e comédia, foi estudada por pesquisadoras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

O estudo “Tecnologias digitais moldam o novo brincar infantil” trata do comprometimento da criatividade e da falta de segurança nas redes.

Para Amanda Sposito, terapeuta ocupacional e orientadora da pesquisa, o estudo revelou como as crianças têm consumido conteúdos digitais.

“A todo instante que eu estou sozinha sem nada para fazer, eu vou buscar o celular, o videogame, a televisão. De forma que eles acostumam a consumir conteúdo pronto. Então são atividades passivas, que eles simplesmente assistem aquele conteúdo e isso vai limitando a criatividade da criança. Então ela não tem mais aquele tempo de ócio, de exploração do brincar, de criação como existia nas gerações anteriores.”

A saúde física e mental das crianças também deve ser considerada quando o assunto é excesso do uso de telas. Segundo a especialista, as crianças com hábito de entretenimento digital podem desenvolver dificuldades na hora de dormir e também apresentarem instabilidade emocional.

“Teve uma criança que nos relatou dificuldade para dormir depois do uso da tela, a gente sabe que isso é um efeito mesmo da luz do celular, do tablet. Mas a gente percebeu que os efeitos são mais emocionais. Tem criança que se diz mais agressiva quando está jogando videogame e usando computadores em jogos online, e interagem com outros jogadores, simultâneo. Tem episódios de cyberbullying e xingamentos.”

Amanda Sposito também alerta para a segurança das crianças durante a navegação na internet e fala da necessidade de supervisão por parte dos pais ou responsáveis.

“Ficou muito evidente a ingenuidade das crianças em relação aos riscos que eles estão envolvidos. Então as crianças contaram que eles produzem, às vezes, conteúdo para internet, então, eles gostam de se filmar e colocar isso na internet e aí quando a gente pergunta se eles entendem os riscos, eles citam só ‘tem risco de hackear de pegar dado do cartão de crédito’. Então, eles vão para essa coisa bem concreta de roubo, de fraude”.

A pesquisa avaliou a interação entre o virtual e o físico nas atividades recreativas de meninos e meninas, de 8 a 12 anos de idade, moradoras da cidade de Ribeirão Preto (SP);

Os resultados podem ajudar profissionais de saúde e educação a reconhecer o impacto das tecnologias digitais no brincar contemporâneo.

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Economia

Núcleo jovem de Içara aborda inteligência artificial em Pensamento Coletivo

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Diferentes visões e aplicações da inteligência artificial foram demonstradas por jovens empreendedores de Içara nesta terça-feira, dia 23. O brainstorm fez parte de um novo modelo de encontro do núcleo da Associação Empresarial de Içara, o Pensamento Coletivo. “Neste espaço, cada integrante pode expor suas ideias, sem julgamento. Cada contribuição é importante para a promoção do conhecimento”, ressalta o coordenador do NJE Içara, Victor Mandelli.

“Foi uma oportunidade para conhecer novas ferramentas para o dia a dia e elevarmos a performance. É uma tecnologia que facilita o acesso à informação, aprimora a comunicação e pode ser personalizada para atender às necessidades específicas”, completa um dos jovens, Miguel Feltrin Júnior. “Temos muitas ferramentas disponíveis gratuitamente que permitem produtividade e inovação. Para termos o melhor uso, é preciso constante atualização”, pontua, por vez, Luiz Guilherme Dagostim.

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