Agronegócio
Unesc dá início a implantação do Centro de Inovação para o Agronegócio Ricardo Faria
O empresário do ramo do agronegócio recebeu a notícia durante a sua visita nesta segunda-feira (13/11) na Universidade

A Unesc, a maior Universidade Comunitária do Sul de Santa Catarina, reforça seu compromisso com o agronegócio. Em um evento marcante nesta segunda-feira (13/11), recebeu o empresário Ricardo Faria, fundador da Granja Faria, maior produtora de ovos férteis e comerciais do Brasil. O encontro busca fortalecer laços institucionais e promover diálogos enriquecedores sobre empreendedorismo, agronegócios e gestão. A palestra de Faria no Auditório Ruy Hulse abordou desafios e oportunidades do setor agropecuário. A atividade faz parte do 1º Desenvolve Agro da Unesc.
Antes da palestra, a reitora Luciane Bisognin Ceretta anunciou a construção do Centro de Inovação para o Agronegócio, nomeado em homenagem a Ricardo Faria. O centro visa conectar empresas, startups, produtores, investidores e a academia no ecossistema de inovação e empreendedorismo do agronegócio. Luciane destaca áreas cruciais como biotecnologia, tecnologia da informação e educação para o agronegócio, focando em soluções tecnológicas para um agronegócio mais inclusivo, competitivo e sustentável na região sul de Santa Catarina.
O objetivo do Centro é promover conexões entre grandes empresas, startups, produtores, investidores, academia e outros atores do ecossistema de inovação e empreendedorismo do Agro. O empresário elogia a iniciativa da Unesc, destacando a importância do agronegócio, que representa 27% do PIB nacional. Ele se compromete a contribuir, orientando o corpo docente e compartilhando tendências e novidades. O espaço terá inicialmente uma área de 1,4 mil metros quadrados com coworking, laboratórios, salas de startups e eventos.
Segundo a reitora, o Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação será o agente para disponibilizar informações relacionadas ao agronegócio nas regiões da Amrec, Amesc e Amurel. Luciane ressalta que o Unesc Connect apoiará no desenvolvimento de técnicas de gestão, comercialização e incorporação de novas tecnologias para ampliar a eficiência sustentável do agronegócio.
Em visita ao Talent Lab, localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque), Faria conheceu diversos setores da Unesc, incluindo o Unesc Labs, Procer (Agrointeligência em Pós-Colheita), Unesc Solutions, Núcleo de Empreendedorismo e outros. A gerente de Inovação e Empreendedorismo destaca a importância da visita para a história da Universidade. O evento foi promovido pela NewFarm Agro Intelligence em parceria com a Unesc. O empresário recebeu uma placa enaltecendo sua visão empresarial, espírito inovador e capacidade de liderança.
Ricardo Faria, engenheiro agrônomo e fundador da Granja Faria, é reconhecido como uma pessoa querida e humilde. Sua trajetória inclui não apenas a Granja Faria, mas também a INSOLO, Fertifar e EGGY, evidenciando sua relevância no agronegócio brasileiro. O evento foi prestigiado por representantes do governo e do Poder Legislativo, destacando a importância do empresário para a cidade.
Agronegócio
Fapesc e Epagri incentivam desenvolvimento de pesquisas agrícolas e pecuárias em Santa Catarina

Para incentivar a produção de novas pesquisa agropecuárias em Santa Catarina, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) lançam o Programa de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica.
O objetivo é apoiar o desenvolvimento e a formação científica dos pesquisadores e gestores da Epagri, e a produção de soluções para problemas recorrentes nos programas institucionais de grãos, fruticultura, olericultura, pecuária, aquicultura e pesca, desenvolvimento sustentável e ambiental, gestão de negócios e mercado.
Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Epagri, Reney Dorow, o edital vai transformar o cenário das unidades de pesquisa da empresa, em relação à gestão da inovação e da pesquisa agropecuária, socioeconômica e ambiental. “Este programa vai permitir o aperfeiçoamento da comunicação científica no âmbito da Epagri. Pretendemos informar melhor à sociedade os resultados das tecnologias geradas pelo nosso corpo de cientistas. Isso também vai contribuir para que o setor dos agronegócios possa competir e prosperar com sustentabilidade”, argumenta Dorow.

Entre as atividades previstas, além da promoção de atividades de apoio à pesquisa agrícola e pecuária em campo, a chamada pública ainda incentiva a experimentação em ambiente laboratorial; coleta, organização, análise, gestão e divulgação de informações e conhecimento da pesquisa agropecuária; atividades referentes à inovação e propriedade intelectual da Epagri; e formação de recursos humanos para atuação nos programas de pesquisa e inovação da Instituição, por meio da contratação de bolsistas de pesquisa.
“A Epagri está presente em todos os municípios catarinenses neste ramo tão relevante do agronegócio. Uma das preocupações do edital diz respeito aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e também na gestão do agronegócio, com a nossa capacidade de atrair e manter os talentos catarinenses”, destaca o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto.
Para a realização das pesquisas serão destinados R$ 8,6 milhões. Ao total, 15 propostas de diferentes regiões do estado serão executadas, sendo o processo de seleção interna realizado pela Epagri. Podem participar pesquisadores e gestores das Unidades de Pesquisa, de Inovação e de Divulgação do Conhecimento da Epagri. A submissão das propostas segue até o dia 1 de dezembro.
Para participar
- Quem pode participar: pesquisadores e gestores das Unidades de Pesquisa, de Inovação e de Divulgação do Conhecimento da Epagri
- Submissão das propostas: até o dia 01/12/2023 no link https://editais.fapesc.sc.gov.br/edital-no-17-2023/
- Clique aqui para obter informações sobre o edital
Agronegócio
Sebraetec: Parceria entre Sebrae/SC e Coopervalesul beneficia produtores rurais no sul do estado

O Sebrae/SC, em parceria com a Cooperativa de Agricultura Familiar e Artesanato do Vale do Araranguá – Coopervalesul, desenvolveu um programa de subsídio financeiro, que investe em produtores rurais da região Sul. Conhecido como Sebraetec, o projeto garante que seus associados tenham acesso a inovação e tecnologia. Na prática, essa união tem refletido diretamente no bolso dos agricultores.
Esse é o caso dos irmãos Pedro e Lúcio Custódio, do município de Turvo. Os dois plantam maracujá e pitaia, lavouras foco do projeto. Sempre trabalharam na agricultura e já estão percebendo como os novos conhecimentos absorvidos já refletem na qualidade do produto e no bolso, com incremento financeiro.
“Os técnicos do Sebraetec fazem uma visita por mês, mas sempre que precisamos eles vêm dar assistência. Notamos melhora significativa na qualidade das frutas e, com isso, conseguimos vender por um preço melhor, aumentando nossa renda”, completou o produtor Pedro Custódio.
Todos os associados a Coopervalesul, em Turvo, desfrutam dessa assistência – que vai desde o manejo e controle de doenças e pragas, com indicações de produtos e defensivos agrícolas, até um acompanhamento completo da lavoura. Também oferece ao produtor instrumentos e atividades para melhoria dos processos de nutrição de plantas e tratos culturais.
“Os técnicos ajudam na prática, em campo, também com dados, informações e novas tendências no setor, além de tirar dúvidas. Entramos em contato através da cooperativa em que somos associados e eles estão à disposição sempre que precisamos”, acrescentou Lúcio. Ele também lembra que aprender sobre novas técnicas de cultivo, dicas sobre melhoramento e análise de solo, tem feito toda a diferença no preparo e cultivo da lavoura.
Grupo de 52 produtores rurais recebe a consultoria
Com 60% dos recursos enviados pelo Sebrae e 40% pela Coopervalesul, a consultoria tecnológica está sendo ministrada para um grupo de 52 produtores rurais. O principal foco é estabelecer boas práticas agrícolas no processo produtivo das lavouras de maracujá e pitaia. O diagnóstico e planejamento é feito com base em 2022, através de reavaliações e adequações do planejamento já estabelecido.
“A Coopervalesul identificou a demanda e o problema. Nós do Sebrae/SC, buscamos soluções com parceiros que tragam conhecimento, novas tecnologias e que tenha condições de prestar o atendimento. Além disso, estamos subsidiando uma porcentagem do projeto”, explicou o analista de projetos do Sebrae/SC e gestor local de recursos na região, João Alexandre Guze.
Os agricultores foram indicados pela própria Coopervalesul, a qual são associados. Hoje, eles recebem os técnicos do Sebrae/SC em suas propriedades. “É muito importante essa parceria com o Sebrae/SC. A contratação dos técnicos vem pela chamada pública e a cooperativa acaba tendo uma desoneração muito boa no custo com assistência técnica”, salientou o gerente geral da Coopervalesul, Ricardo Goulart Carboni.
Com técnicos em campo, assistência é personalizada
Para que o produtor tenha um menor custo e maior rentabilidade, é enviado um técnico em campo para aplicar instrumentos e atividades de aperfeiçoamento dos processos produtivos envolvendo o plantio, cultivo, análise de solo, nutrição de plantas e tratos culturais. Além disso, é oferecida a fitossanidade (identificação e manejo integrado de pragas e doenças) e o controle de plantas daninhas.
“Na questão da pitaia, conseguimos fazer um estudo mais amplo, já que se trata de uma atividade nova na região”, exemplificou Ricardo. “Podemos ter um projeto mais amplo e dar mais ênfase desde o plantio, pré-colheita, colheita, pós-colheita, análise do período de frutificação, número de estimativa de colheita, melhoramento na produtividade, embalagem, classificação da fruta para o mercado e sanidade da planta”, concluiu.
Agronegócio
Com a presença de autoridades, 12ª edição da AgroPonte é aberta oficialmente em Criciúma

A 12ª edição da AgroPonte teve início nesta quarta-feira, dia 16, com a presença de autoridades e 280 expositores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma. Com mais de 30 mil metros quadrados de feira, o evento reúne agronegócio, agricultura familiar, indústrias e tecnologia, recebendo mais de 60 mil pessoas ao longo dos cinco dias.
Neste ano, a feira recebe 15 raças de bovinos puro de origem (PO) e puro por cruza (PC), suínos, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, abelhas sem ferrão, coelhos e peixes. São 40 cooperativas da agricultura familiar, indústrias, revendas e concessionárias de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos, ferramentas, tecnologias e insumos para a produção no agronegócio, agricultura e pecuária.
“Estamos realizando quatro eventos em apenas um. Temos exposição de equipamentos, insumos e o que tem de melhor na tecnologia em agricultura, com certeza, está presente aqui. Recebemos 40 associações da agricultura familiar de todo o Sul catarinense, ou seja, da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), Associação Municípios Região de Laguna (Amurel) e Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Na parte externa, temos três pavilhões com diversos bovinos e todos eles com o controle rígido da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc)”, comenta o diretor da NossaCasa Feiras & Eventos e idealizador da AgroPonte, Willi Backes.
Backes ainda falou sobre a área de inovação da feira. “Neste ano, temos um novo espaço que é o AgroInovação. Temos salas técnicas, exposição e pessoas técnicas trazendo orientação de diversos assuntos. Serão mais de 20 palestras com capacidade de 70 pessoas. Receberemos especialistas de todo o país que estão aqui trazendo orientação e inovação ao agronegócio”, afirma.
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, ressaltou a importância da AgroPonte para a economia do município e da região Sul de Santa Catarina. “A feira já é uma tradição e faz parte do calendário dos grandes eventos da cidade. Todos da nossa geração tem um pé na roça e, por isso, construímos uma cidade com tanta importância e sem nunca ter invadido um pedaço de terra. Em Criciúma, tem gente que trabalha na agricultura e faz dela o ganha pão. Me orgulho das propriedades que temos na região. Não são grandes, mas produzem e somam para Santa Catarina. São pessoas que trabalham de manhã, tarde e noite. Espero que todos façam bons negócios e levem no coração um pouquinho da nossa cidade”, destaca.
A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) é parceira da AgroPonte desde o início da feira. Além de ser expositora do evento, atua com a agricultura familiar, com palestras e seminários. “A Epagri tem um carinho especial pela AgroPonte e, por isso, somos parceiros há anos da feira. Esse evento marca um ponto importante do Sul do Estado, ou seja, a força da agricultura. A agricultura familiar é responsável por 70% das exportações de Santa Catarina. Estamos participando com palestras, seminários e trazendo novidades nos setores da apicultura, milho, do arroz e divulgando técnicas e plataformas. Isso tudo para que o agricultor possa ter uma maior produtividade e acessar as políticas públicas do Governo do Estado”, observou o presidente da Epagri, Dirceu Leite.
A diretora comercial da NossaCasa Feiras e Eventos e organizadora da AgroPonte, Jaqueline Backes, destacou o momento especial para Santa Catarina com a abertura de mais uma edição da feira. “O evento está recebendo 280 expositores e está lindo. É um momento mágico para o Estado, pois recebemos turistas, mexe com a economia e ainda nossos agricultores saem da feira com aprendizado e com negócios fechados”, reiterou.
Ingressos
Os ingressos poderão ser adquiridos no local da feira. As entradas custam R$ 10. Além disso, crianças menores de 12 anos de idade devem estar acompanhadas dos responsáveis e não pagam ingresso.
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