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Agronegócio

Feira do Peixe Vivo de Içara inicia com expectativa de vender mais de 5 toneladas

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A partir desta sexta-feira, dia 16, acontece mais uma edição da Feira do Peixe Vivo de Içara. Até o final da Quaresma, os consumidores poderão comprar tilápias e carpas coloridas fresquinhas, ao lado da Feira da Agricultura Familiar, no Terminal Rodoviário. De acordo com o produtor João Miguel Klima, responsável pela organização da feira, a expectativa é vender mais de 5 toneladas de peixe.

A ação acontecerá durante todas as sextas-feiras da Quaresma, além da quinta-feira que antecede a Sexta-feira Santa. Há a possibilidade de pagar com dinheiro, cartão, Pix, ou, ainda com o vale-feira da ação Reciclou Levou, ou o vale-feira dos servidores públicos de Içara. O horário vai das 7h às 12h.

“Esse é o período em que o consumo de peixes é maior para os católicos, em preparação para a Páscoa. Trabalhamos com peixes de extrema qualidade e preço acessível. Os animais ficam à disposição em caixas d’água. Além da questão religiosa, esse é um alimento muito nutritivo e saboroso, que vai contribuir com a saúde de todos os consumidores”, explica Klima.

A Feira do Peixe Vivo é realizada em uma parceria entre o Governo Municipal, através da Secretaria de Agricultura, e a Cooperativa da Agricultura e Pesca Familiar de Içara (Coopafi). “Esse já é um evento tradicional na cidade, indo para o quinto ano, para rechear a mesa dos içarenses neste período de Quaresma. É mais uma importante iniciativa para fomentar e fortalecer o agronegócio local, unindo o campo e a cidade”, destaca o secretário de Agricultura de Içara, Gelson Possamai.

Agronegócio

Safra de mandioca 2025 sinaliza crescimento e inovação na agricultura

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O Litoral Sul de Santa Catarina inicia 2025 com boas perspectivas para a safra de mandioca, com um incremento significativo tanto na área plantada quanto na produtividade. Com cerca de 6 mil hectares dedicados ao cultivo para indústria, a região responde por 90% da área plantada no Estado. De acordo com Darlan Rodrigo Marchesi, da Gerência Regional da Epagri, as condições climáticas favoráveis prometem uma produção que pode superar 175 mil toneladas de mandioca; aumento, este, que destaca a importância do setor para a economia regional.

“A safra 2024-2025, que teve início em agosto e fortalecimento em setembro e outubro, beneficia-se das condições ideais de precipitação e temperatura, permitindo um ótimo desenvolvimento das plantas. A produtividade, que esperamos ser 20% a 22% superior ao ano passado, mostra como o clima importa, principalmente quando aliado ao uso eficaz de tecnologias agrícolas avançadas”, comenta ele.

O emprego de práticas como o plantio direto e o uso de coberturas vegetais, junto à seleção de variedades de qualidade, contribuem para o resultado. “Cerca de 47% da área é plantada na região é com a cultivar Sambaqui, desenvolvida pela Epagri e conhecida por seu alto rendimento de amido, o que é ideal para o mercado industrial”, acrescenta Darlan.

Perspectivas de mercado e impacto industrial


A indústria entra no cenário com o objetivo de valorizar o produto como um verdadeiro recurso econômico. Exemplo disso é o beneficiamento feito pela Rocha Alimentos, a maior compradora de raízes para processamento no Estado. O CEO da empresa, Cloudo Rocha, destaca que a colaboração com mais de 200 agricultores familiares fortalece a cadeia produtiva da mandioca, impulsionando a inovação e a sustentabilidade dentro do setor. “Pretendemos aproveitar ao máximo a safra deste ano, para continuar fornecendo produtos de alta qualidade para o mercado”, expõe.

Além de alimentar o mercado de derivados de mandioca como farinhas e tapiocas, a safra também sustenta a comercialização de aipim, com cerca de 6.600 hectares cultivados e destinados ao consumo direto em Ceasas, supermercados e restaurantes. “As possibilidades que o alimento proporciona são muitas. Um cultivo comum e tradicional na nossa região, muitas vezes familiar, que movimenta toda uma cadeia produtiva e econômica”, pontua Darlan.

Preparação para o futuro


Com a temporada de colheita se aproximando, os preparativos estão a todo vapor. “No ano passado, adquirimos uma colheitadeira automatizada, para ajudar os parceiros neste momento, que costuma ser o mais difícil. Com a inovação, esperamos contribuir com o aumento na eficiência e redução de custos, beneficiando todos os envolvidos na cadeia”, comenta Cloudo.

Além disso, complementa Darlan, no mês de maio a Epagri realizará um evento de abertura de colheita da mandioca. “Outro ponto de destaque neste ano é que realizaremos um curso, entre março e maio, no extremo Sul catarinense, envolvendo os produtores dos municípios de São João do Sul, Sombrio e Araranguá”, diz, ao lembrar: “este tipo de ação tem gerado uma qualificação bastante grande, sobretudo para os jovens agricultores que têm se preparado cada vez mais para ter bons rendimentos”.

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Agronegócio

Colheita simbólica dá início à celebração de um produto único do Sul de SC

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A colheita da uva na região dos Vales da Uva Goethe, no Sul de Santa Catarina, está oficialmente aberta. A 17ª edição da Vindima Goethe 2025 foi lançada nesta quinta-feira, dia 9, na Pousada Vale dos Figos, em Urussanga, com uma colheita simbólica e recepção.

“Somos apaixonados pela nossa terra e sabemos da importância da Vindima e da Uva Goethe. É uma grande responsabilidade honrar os nossos antepassados que chegaram e acreditaram que a vitivinicultura pudesse prosperar aqui. Vamos manter vivo esse legado e celebrar juntos”, conclamou a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.

O evento teve a presença dos secretários de Estado Valdir Colatto (Agricultura) e Catiane Seif (Turismo), do deputado estadual Tiago Zilli, do vice-prefeito Renato Bez Fontana, dos prefeitos Valdir Fontanella (Lauro Müller) e Luciano Miotelli (Treviso), da vice-prefeita Roseny Cittadin Barbosa, vereadores e vitivinicultores dos Vales da Uva Goethe.

Colatto defendeu que todos os catarinenses valorizem a agricultura e o trabalho no campo. “A uva e o vinho têm todo um trabalho de anos até chegar à mesa do consumidor. Queremos incentivar a produção e o turismo, que precisam estar juntos”, destacou o secretário.

A secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, manifestou o desejo de impulsionar o enoturismo na região. “O Estado de Santa Catarina está de portas abertas para potencializar o turismo aqui. O que nós temos nos Vales da Uva Goethe é único e todos precisam conhecer”, afirmou.

Vindima Goethe celebra a tradição da colheita

De 11 de janeiro a 9 de fevereiro, os Vales da Uva Goethe, no Sul de Santa Catarina, serão palco da Vindima 2025, um evento que celebra a colheita da uva e o enoturismo regional. A programação será realizada nas vinícolas associadas à Progoethe: Casa Del Nonno, Vigna Mazon, De Noni, Trevisol, Bianco e Quarezemin, oferecendo aos visitantes uma imersão única em tradição, cultura e gastronomia.

A Vindima Goethe é uma realização do Sebrae Santa Catarina, da Progoethe e da Prefeitura de Urussanga, com o patrocínio especial do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), da Unesc e do Sicoob/Credisulca, além do apoio técnico da Epagri.

Representando a Progoethe, Matheus Damian enfatizou a exclusividade da fruta cultivada na região. “A Uva Goethe é um produto único. São apenas 55 hectares plantados no mundo, e todos eles concentrados aqui no Sul de Santa Catarina. Convidamos todos a visitar as vinícolas, experimentar os produtos e aproveitar o nosso território”.

Entre os eventos especiais, merece destaque a celebração do Dia de São Vicente, padroeiro dos viticultores, no dia 23 de janeiro. A programação inclui uma missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Urussanga, seguida pela tradicional bênção das mãos que colhem e uma confraternização que reúne fé, agradecimento e celebração.

A secretária municipal de Cultura, Turismo e Esporte de Urussanga, Vanessa Lopes, reforçou o convite a todos os interessados em viver a experiência da colheita e o sabor da enogastronomia associada à uva Goethe. “A gente consegue encontrar, nas nossas raízes, um sentimento de prosperidade e alegria. É isso o que a colheita significa para nós”, destacou.

Indicação de Procedência: garantia de um produto autêntico

A região dos Vales da Uva Goethe foi pioneira em Santa Catarina ao obter, em 2012, o registro de Indicação de Procedência junto ao INPI, um marco que reconhece a autenticidade e a qualidade dos produtos locais. Esse processo contou com o apoio do Sebrae e da Epagri, instituições que continuam contribuindo para o fortalecimento do enoturismo e da produção local.

A área de produção da uva Goethe abrange um território privilegiado, localizado entre as encostas da Serra Geral e o litoral sul catarinense. Fazem parte da região os municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Içara, Orleans, Treze de Maio e Nova Veneza.

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Agronegócio

Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura 

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Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética. 

“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.

As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.  

“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante.  Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente. 

Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente. 

Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo.  “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.

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