Economia
Brasil cresce em empregos e tem menor taxa de desocupação em dez anos
Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 1,7% na força de trabalho, alcançando mais de 109 milhões de trabalhadores. Já a quantidade de cidadãos ocupados cresceu 3%, totalizando 101,8 mi de pessoas. A taxa de desocupação caiu 6,9%, esse é o menor número desde 2014.

O emprego formal também apresentou crescimento, com uma alta de 4 % em comparação ao segundo trimestre de 2023, segundo os dados da PNAD Contínua. Além disso, o Novo Caged registrou a criação de 1,7 mi de novas vagas com carteira assinada.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (09), pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Em relação aos setores da economia, os que mais se destacaram foram os de transporte, a informática e os serviços pessoais. Ainda de acordo com o estudo, o crescimento do emprego formal foi observado na maioria dos setores, com exceção da agropecuária, dos serviços domésticos e do setor de utilidade pública.

Economia
SC emprega mais de 8,6 mil em 2025; estado mantém menor taxa de desemprego do País
O Sistema Nacional de Emprego em Santa Catarina (Sine SC) atingiu a marca de 8.670 trabalhadores empregados entre janeiro e outubro de 2025. O resultado reflete o esforço do órgão, que conta com mais de 22 mil trabalhadores inscritos e atua na intermediação de mão de obra e feirões de emprego.
Atualmente, o Sine SC possui mais de 8 mil vagas de emprego abertas em áreas como indústria, comércio e serviços, para todos os níveis de experiência, em suas 141 unidades no estado.
Crescimento Acima da Média e Vagas Estratégicas
Santa Catarina atravessa um momento positivo no mercado de trabalho, ostentando a menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,2%. O estado já soma mais de 95 mil empregos gerados com carteira assinada desde o início do ano, segundo o Caged.
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, destacou a atuação estratégica do Sine:
“O estado cresce acima da média nacional, cria muitas vagas de emprego e algumas áreas econômicas sofrem com falta de mão de obra. Quem ainda busca uma oportunidade deve procurar a unidade do Sine mais próxima”, afirmou.
Os setores com maior saldo de empregos são: serviços (43,7 mil), indústria (29,2 mil) e construção (13,2 mil). A grande oferta de oportunidades coloca Santa Catarina em destaque, inclusive, na contratação de jovens aprendizes e trabalhadores estrangeiros.
O Sine SC participou de mais de 20 feirões de emprego neste ano, reforçando a prioridade do Governo em garantir oportunidades e renda ao catarinense.

Agronegócio
Arroz: Crise de preços e estoques altos geram apreensão no Sul de SC e RS com o início da nova safra
A cadeia produtiva do arroz no Sul do Brasil iniciou o plantio da safra 2025/2026 sob forte apreensão. Com os preços do grão abaixo do custo de produção, o cenário é de dificuldades para produtores e indústrias em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Em SC, a área plantada será de 143,4 mil hectares, uma redução de 1,30% em relação à safra anterior, com a produção projetada caindo 6,14%, segundo a Epagri/Cepa.
Preços não cobrem o custo e produtor está sem capital
O principal dilema é a baixa remuneração. O preço ideal da saca de 50 kg deveria ser de R$ 75 para cobrir os custos, mas hoje está sendo comercializada a cerca de R$ 51.
O engenheiro agrônomo Douglas George de Oliveira, da Epagri, alerta que a menor capitalização dos produtores resulta em menos investimento, o que impacta diretamente a produtividade.
O produtor Claudionir Roman, de Nova Veneza (SC), expressa a preocupação da categoria: “Todo mundo está arriscando. Só que essa arriscada pode ser fatal lá na frente. Ninguém vê uma luz no fim de tudo. Se o preço não reagir, vem a quebradeira. Por isso, alguém tem que tomar alguma atitude”.
Indústrias preveem rentabilidade zero e pedem socorro ao Governo
As indústrias orizícolas catarinenses e gaúchas enfrentam custos altos e margem de lucro inexistente.
Walmir Rampinelli, presidente do SindArroz-SC, afirma que o mercado segue sem perspectiva de melhora até o próximo ano e teme demissões. Ele cobra a intervenção do Governo Federal:
“O governo precisa fazer a sua parte, adquirindo, pelo menos, 1 milhão de toneladas para desafogar os estoques de passagem. Dessa forma, gradativamente o mercado poderá voltar ao patamar inicial”, defende Rampinelli.
Carlos Eduardo Borba Nunes, presidente do SindArroz-RS, reforça que a situação é grave para ambos os estados, projetando até dois anos de “rentabilidade muito próxima a zero”. Ele aponta que o setor só deve começar a se recuperar no segundo semestre de 2027, devido ao deprimido mercado internacional, afetado pelas supersafras da Índia.
Nunes e Rampinelli concordam que, sem uma ação coordenada e sensibilidade do governo, o setor essencial para a segurança alimentar do país pode não resistir ao período crítico.

Economia
Criciúma Fashion Future: Evento nasce para reposicionar moda regional com foco em Inovação e Sustentabilidade
O Sul de Santa Catarina se prepara para sediar um novo movimento no setor têxtil. No dia 11 de novembro, o Centro de Inovação Criciúma (CRIO) será palco do Criciúma Fashion Future, evento que busca transformar o legado industrial da região em uma vitrine de inovação, sustentabilidade e novas experiências de consumo.
O evento, apresentado nesta terça-feira (21/10) no Bairro da Juventude, visa ser o marco inicial para reposicionar a moda regional diante das mudanças globais do mercado, integrando indústria, academia e novos talentos.
Tradição e Tecnologia a Serviço da Moda
A iniciativa nasceu dentro do Grupo de Trabalho de Inovação (GT) da cadeia têxtil e criativa da região. Elisandra Bernardi, analista de Projetos do Sebrae/SC, explicou que o objetivo é conectar a tradição industrial com as novas tendências.
“Queremos inspirar e impulsionar a transformação do setor, fortalecendo o ecossistema da moda regional”, ressaltou Elisandra.
O evento foi concebido para debater a moda como linguagem e impacto social, abordando temas como design circular, inteligência artificial e novos modelos de consumo.
João Alexandre Guze, gerente Regional Sul do Sebrae, destacou a importância estratégica: “O grande diferencial agora está na capacidade de conectar essa força industrial com novas tecnologias, propósito e valor agregado. O Fashion Future nasce para ser esse ponto de virada”.
Programação e Caráter Social
A principal atração será a palestra master com André Carvalhal, nome de referência nacional em sustentabilidade e comportamento na moda. A programação contará ainda com painel de empresários locais, exposição de peças da Moda Catarina Sul e mostras acadêmicas dos alunos do Senai e Senac, substituindo o desfile tradicional.
O evento terá caráter social, com arrecadação de um litro de leite para doação ao Bairro da Juventude.
As inscrições podem ser feitas pelo link na descrição do evento ou no Instagram oficial: @criciumafashionfuture.

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