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Saúde

Exames por imagem são fundamentais  para detecção precoce do câncer de próstata

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Quando se fala em prevenção do câncer de próstata, os exames por imagem são fundamentais na detecção precoce que permite identificar a doença ainda em estágio inicial, que elevam significativamente as chances de sucesso no tratamento.

O Novembro Azul, campanha dedicada à conscientização da saúde masculina, vai além do câncer de próstata. A iniciativa estimula o cuidado integral, que inclui saúde cardiovascular, mental e bem-estar, que reforçam a importância do acompanhamento médico regular. Em um cenário em que muitos homens ainda relutam em procurar atendimento, a tecnologia na saúde tornou-se uma aliada estratégica para transformar a prevenção em atitude.

De acordo com o radiologista da Cliniimagem, Alexandre Boneti, a avaliação inicial inclui o exame de sangue Antígeno Específico da Próstata (PSA) e o exame físico (toque retal), mas os exames de imagem podem ser determinantes. “O ultrassom transabdominal da próstata permite medir o tamanho e identificar alterações mais evidentes. Já a ressonância magnética multiparamétrica, com protocolo dedicado, detecta pequenas lesões, evita biópsias desnecessárias e direciona o procedimento quando indicado”, explica.

Fatores de risco e diagnóstico preciso

Também radiologista da Cliniimagem, Sérgio Barbosa de Castro Júnior reforça que o câncer de próstata tem fatores de risco bem estabelecidos, como o envelhecimento e o histórico familiar. “Além disso, homens com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama ou ovário também apresentam risco aumentado”, observa.

No Brasil, recomenda-se iniciar os exames entre 45 e 50 anos, ou antes, em casos de histórico familiar. “Enquanto o ultrassom identifica alterações maiores e doenças benignas, a ressonância é capaz de detectar lesões mínimas, ainda dentro da cápsula da próstata, quando o câncer é mais tratável”, ressalta Castro.

Além da próstata, exames como o ultrassom de abdômen total e o Doppler de carótidas oferecem visão ampla da saúde masculina, sem uso de radiação, sendo indicados para prevenção e acompanhamento de doenças. “Hoje, os exames de imagem são essenciais para que o homem cuide de si de forma completa e preventiva”, reforça Boneti.

A força da tecnologia na prevenção

O radiologista explica ainda que o caminho ideal é sempre procurar o médico, que indicará o melhor protocolo de exames. “Dependendo do resultado do PSA e do toque retal, é preciso correlacionar o tamanho da próstata e, para isso, o ultrassom transabdominal é fundamental. Já nos casos de suspeita de câncer, a ressonância magnética multiparamétrica é o exame de escolha, por sua alta sensibilidade e especificidade”, afirma.

“Entidades internacionais, como o National Institute for Health and Care Excellence (NICE), recomendam que o exame seja realizado antes da biópsia, em casos de alta suspeita. Assim, é possível evitar procedimentos desnecessários e, quando necessários, guiar a biópsia com precisão nas áreas suspeitas, aumentando a eficácia do diagnóstico e reduzindo riscos ao paciente”, completa.

Saúde

Unesc conduz estudo sobre Cannabis e Parkinson com resultados promissores

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Há um mês em andamento e sem nenhum caso de desistência por efeitos colaterais, uma pesquisa pioneira no Brasil vem sendo conduzida na Unesc com o objetivo de avaliar os efeitos da Cannabis medicinal associada ao exercício físico em pessoas com doença de Parkinson em estágios iniciais (1 a 3). O estudo segue até o dia 15 de dezembro e já mostra avanços importantes, especialmente quanto à segurança e à adesão dos participantes ao tratamento.

O projeto é desenvolvido dentro do Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark), que há anos atua na Universidade oferecendo acompanhamento físico e terapêutico a pessoas com a doença. Agora, o grupo passou a integrar também o estudo clínico, realizado no Laboratório de Fisiopatologia Experimental da Unesc, em parceria com o Laboratório de Plantas Medicinais, e com apoio da Santa Cannabis, associação nacional de referência no uso medicinal da planta.

A reitora em exercício da Unesc, Gisele Silveira Coelho Lopes, explica que a Pesquisa é um dos pilares que sustentam a Unesc como Universidade Comunitária e transformadora. “Estudos como este, que unem ciência, saúde e compromisso social, demonstram a força do conhecimento produzido aqui. Esse trabalho reflete a dedicação dos nossos pesquisadores e o compromisso institucional em desenvolver ciência com ética, rigor e responsabilidade. Quando a pesquisa se alia ao cuidado com as pessoas, ela cumpre o seu papel: transformar vidas por meio do conhecimento. É motivo de grande satisfação ver o engajamento da nossa comunidade acadêmica em um estudo pioneiro, que coloca a Unesc entre as universidades de vanguarda na produção científica nacional”, ressaltou Gisele.

Segundo a professora doutora e coordenadora da equipe farmacêutica, Flávia Rigo, o estudo, realizado no Laboratório de Fisiopatologia Experimental da Unesc, é duplo-cego e randomizado, o que garante o rigor científico da pesquisa. O protocolo prevê que os voluntários realizem duas sessões semanais de exercícios de 45 minutos, ao longo de 12 semanas, com atividades que incluem alongamentos, treinos aeróbicos, exercícios de força e técnicas de equilíbrio.

“Hoje temos 44 pacientes participando. Metade deles recebe o óleo full spectrum, contendo compostos da planta, e a outra metade utiliza o placebo, que não possui canabinoides. Nenhum participante apresentou reações adversas significativas até o momento, o que já é um dado muito relevante”, explica Flávia.

Como funciona

Durante o protocolo, os voluntários tomam o óleo por via oral, com dose inicial de duas gotas pela manhã e duas à noite, aumentando gradualmente conforme a tolerância individual. Cada um é acompanhado semanalmente pela equipe farmacêutica e médica, que avalia os efeitos terapêuticos e eventuais reações.

“Nosso acompanhamento é contínuo e individualizado. O tratamento é seguro, e todos estão se mantendo firmes, o que demonstra a confiança no processo e a responsabilidade da equipe envolvida”, complementa Flávia.

Junto da utilização da Cannabis, todos os participantes realizam duas sessões semanais de exercícios físicos, conduzidas pela professora e fisioterapeuta Rúbia Pereira Zaccaron, coordenadora do ProPark. “O exercício é essencial para manter a funcionalidade e a autonomia. A Cannabis entra como uma possibilidade de potencializar os efeitos terapêuticos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, destaca Rúbia.

O estudo envolve ainda análises laboratoriais detalhadas, com coletas de sangue antes e após o tratamento para avaliar funções hepática, renal, parâmetros inflamatórios e bioquímicos. Os resultados serão comparados para verificar se o uso do óleo contribui na redução da inflamação associada à fisiopatologia da doença.

Apoio da Santa Cannabis e rigor científico

A Santa Cannabis é responsável por fornecer gratuitamente os óleos padronizados utilizados na pesquisa e por garantir a rastreabilidade e qualidade do produto. Após o encerramento, os pacientes do grupo placebo poderão realizar o tratamento com o óleo completo por mais três meses.

“Essa parceria é essencial para que o estudo mantenha o padrão de qualidade e segurança exigidos em pesquisas clínicas. É um passo importante para gerar evidências sobre o uso responsável e científico da Cannabis medicinal no Brasil”, reforça o presidente da associação, Pedro Sabaciauskis.

Equipe multidisciplinar e impacto científico

O projeto é conduzido por uma equipe multidisciplinar que reúne profissionais e pesquisadores das áreas de Fisioterapia, Farmácia e Medicina, com coordenação geral do professor doutor Paulo Cesar Lock Silveira, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), e da professora doutora Patrícia de Aguiar Amaral, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA).
O acompanhamento clínico é realizado em parceria com o Instituto Cannabis na Prática (iCnP), coordenado pelo médico doutor Guilherme Neri, da Paraíba.

O estudo resultará em duas dissertações de mestrado e deve apresentar seus primeiros resultados em janeiro de 2026. “Estamos muito otimistas com a adesão e o engajamento dos participantes. Precisamos de mais pesquisas como essa para embasar o uso clínico da Cannabis com segurança, ética e evidência científica”, finaliza Flávia.

No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas convivam com o Parkinson, condição neurodegenerativa ligada ao envelhecimento, que compromete a motricidade e também impacta funções como sono, digestão e cognição.

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Saúde

Câmara aprova projeto para atendimento prioritário a pacientes com câncer em Morro da Fumaça

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A Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça aprovou o Projeto de Lei nº 19/2025, de autoria do vereador Felipe Pereira Nunes (PP), que institui o atendimento prioritário a pessoas em tratamento oncológico em órgãos públicos, estabelecimentos comerciais, de serviços e agências bancárias do município.

Durante a sessão, Felipe ressaltou que a proposta tem como objetivo tornar o atendimento mais humano para quem enfrenta o câncer e suas dificuldades diárias.“Quero agradecer aos colegas vereadores e às comissões que aprovaram este projeto, que tem como intuito um olhar ainda mais humano com as pessoas que fazem tratamento de câncer. Sobretudo, na questão dos órgãos públicos, a importância de garantir prioridade no transporte oferecido pela saúde municipal”, afirmou.

O vereador lembrou que Morro da Fumaça já possui uma legislação que garante prioridade a pacientes em hemodiálise e destacou a importância de estender esse benefício às pessoas com câncer.“Assim como já temos nesta Casa um projeto de lei sobre a hemodiálise, quem faz hemodiálise tem prioridade com os veículos de transporte da saúde, agora fica registrado que as pessoas com câncer, que fazem tratamento oncológico, também possam ter essa prioridade”, destacou.

O autor do projeto, vereador Felipe, também falou sobre a preocupação das famílias que convivem com a rotina do tratamento e enfrentam incertezas quanto ao transporte e ao atendimento.  “A gente sabe que a pessoa já enfrenta o câncer e existem diversas preocupações. A partir deste projeto de lei, isso fica garantido, não só para os órgãos públicos, mas também para os estabelecimentos comerciais, inclusive as agências bancárias, para que todos possam ter prioridade no atendimento”, explicou.

O edil comentou ainda que o projeto nasceu da escuta da população e da observação das dificuldades enfrentadas por quem realiza o tratamento. “Sabemos que além das dificuldades físicas e emocionais, muitas vezes essas pessoas ainda precisam enfrentar longas filas e esperas, o que agrava o sofrimento de quem já está em um momento delicado da vida”, ressaltou.

Encerrando sua fala, o vereador reforçou a importância da empatia e da solidariedade na construção de políticas públicas voltadas à dignidade humana.  “Com essa nova lei aprovada hoje, Morro da Fumaça dá um passo importante na humanização do atendimento público e privado, reconhecendo o direito à dignidade e ao respeito de cada pessoa que luta diariamente pela vida. Que esta lei seja um símbolo de esperança e de compromisso com quem mais precisa. Que possamos continuar legislando com o coração voltado para as pessoas, especialmente as mais vulneráveis. Morro da Fumaça mostra mais uma vez que é um município que valoriza a vida e cuida de gente”, concluiu.

O Projeto de Lei nº 19/2025 também assegura prioridade no transporte disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde, garantindo que pacientes oncológicos tenham preferência na marcação, agendamento e utilização dos veículos destinados a consultas, exames e sessões de tratamento.

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Saúde

A importância da prevenção para além do Outubro Rosa

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Recente pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que o Brasil deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama em 2025. Além de ser o tipo de neoplasia com maior incidência entre as mulheres no país, é também a principal causa de morte por esta doença nesta população. Em 2023, foram mais de 20 mil óbitos, com taxas mais elevadas nas regiões Sul e Sudeste.
 

O mês de outubro é marcado pela campanha do Outubro Rosa, que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção e detecção precoce da doença. As campanhas são importantes: lembram a população sobre a existência do problema. Mas, para reduzir o número de mortes de maneira efetiva, é preciso que essa conscientização ocorra durante o ano inteiro.
 

A prevenção ao câncer, de maneira geral, é feita através de acesso à informações atualizadas, hábitos de vida saudável e uma rotina regular de exames de imagem. Segundo a Drª Luci Barbiero, diretora médica Alliança Saúde – uma das empresas líderes em medicina diagnóstica do país, o diagnóstico precoce do câncer de mama pode levar a mais de 90% de chances de cura.
 

”O Outubro Rosa é fundamental na luta contra o câncer de mama, mas a prevenção precisa estar inserida na rotina de cuidados com o corpo ao longo de todo ano, não somente durante a campanha”, explica.
 

Além do auto-exame regular, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), recomendam que mulheres a partir de 40 anos realizem a mamografia anualmente. A não ser em casos específicos em que o médico oriente a realização do exame mais cedo ou em um intervalo menor, como por exemplo pacientes com histórico da doença na família. ”Em caso de mamas mais densas, ou pacientes com fatores de risco elevados, exames complementares podem ser solicitados, como ultrassom das mamas e ressonância magnética”, diz Drª Luci.
 

É de extrema importância que a mulher conheça seu corpo e faça consultas regulares com um médico ginecologista ou mastologista. São estes profissionais que orientam o rastreamento de acordo com faixa etária, histórico de saúde e perfil de risco. Drª Luci afirma ainda que, caso a paciente note alguma alteração nas mamas, procure o mais breve possível um profissional.
 

Sobre a Alliança

A Alliança Saúde é um dos maiores players de medicina diagnóstica do país, cujo Conselho de Administração é presidido por Isabella Tanure. Com mais de 4 mil colaboradores e 1.600 médicos parceiros, a Companhia está presente em 11 estados brasileiros. São 105 unidades de atendimento para realização de exames diagnósticos por imagem, análises clínicas, medicina nuclear e vacinas. Atua também com soluções corporativas – remotas e presenciais – para hospitais e centros de diagnóstico dos setores privado e público.

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