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Extremo Sul já registra pessoas desalojadas; Urussanga registra deslizamentos e suspende aulas

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As fortes chuvas que castigam a região desde a terça-feira já começam a deixar problemas em municípios do Extremo Sul. Até o momento as cidades mais afetadas e impactadas pela enxurrada são os municípios de Timbé do Sul, São João do Sul e Praia Grande. Neste último, pelo menos 20 pessoas estão desalojadas. Em várias comunidades, a água já toma conta das ruas e interdita estradas. Os três municípios também definiram pela suspensão das aulas, que só serão retomadas na próxima semana.

Em Criciúma os moradores do bairro Sangão, já calejados com as constantes cheias vem observando e acompanhando a evolução no nível do rio que corta a comunidade. Segundo o jornalista Gustavo Duminelli, morador do bairro Sangão, o trabalho desassoreamento vem garantindo, até o momento, que o rio siga na calha. “Mas o nível vem subindo e seguimos apreensivos”, destaca.

Em Urussanga três casas foram afetadas por deslizamentos de terra registrados nesta quinta-feira. Os problemas ocorreram nos bairros Baixada Fluminense e Rio Molha. Apesar do susto as famílias não foram desalojadas. A cidade também registra vários pontos de alagamentos e por isso suspendeu as aulas.

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Terceira edição do ViverCom nos Parques reúne comunidade em torno da cultura

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O sábado de clima agradável levou centenas de crianças, adolescentes, adultos e idosos ao Parque da Prefeitura para a 3ª edição do ViverCom nos Parques, evento realizado pela Unesc em parceria com a Jovem Pan Criciúma.

Quem passou pelo Parque pôde participar de atividades de artes, assistir a uma roda de capoeira, conhecer a oficina de palhaçaria, aprender na prática sobre serigrafia artesanal, relembrar antigas brincadeiras, brincar com jogos de mesa, assistir lindas apresentações artísticas e muitas outras atividades especiais, pensados com carinho especialmente para este dia.

O Enrico Antunes Del Prato, de apenas cinco anos, foi um dos participantes que aproveitou tudo o que tinha direito na gama de atividades do ViverCom. Acompanhado da mãe e da avó, ele foi surpreendido com atrações diferentes do que costuma ver no Parque. “Brinquei de massinha, fiz pintura no pano e até ganhei presente”, relatou.

Conforme a mãe, Manuela de Souza Antunes, é comum que a família visite o parque aos finais de semana, mas dessa vez foi especial. “Viemos pensando que teria no máximo uma feirinha e encontramos toda essa ação da Unesc. Adoramos e aproveitamos muito. Até eu e minha mãe andamos de perna de pau e relembramos brincadeiras”, comentou, agradecendo pela oportunidade de participar.

Para a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão da Unesc, Gisele Coelho Lopes, que representou a reitoria da Universidade no evento, é um afago no coração ver a Instituição proporcionando uma tarde tão especial para a comunidade. “Isso está no nosso DNA e é sempre muito gratificante vermos de perto a Extensão acontecer na prática. Levarmos a cultura, a diversão, a alegria também para fora do nosso campus está na nossa missão e a cada oportunidade nos enchemos mais de entusiasmo por estarmos juntos da comunidade”, apontou.

Entre professores, colaboradores e acadêmicos, a Unesc contou com uma equipe de mais de 50 pessoas nesta edição do projeto.

A próxima edição do ViverCom será realizada no Parque dos Imigrantes no dia 14 de setembro. Já no dia 28 de setembro o evento ocorre novamente no Parque da Prefeitura.

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Bairro da Juventude: Há 75 anos promovendo a transformação real

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Em 1º de setembro de 1949, em um cenário ainda despovoado, após três casas serem construídas no bairro Pinheirinho, se deu início a SCAN (Sociedade Criciumense de Auxílio aos Necessitados).  Por uma iniciativa do Rotary Clube, e nascendo de uma necessidade de atendimento às crianças, em situação de risco, a SCAN prestava atendimento apenas a meninos no sistema de internato. Já na década de 50, os padres rogacionistas passam a administrar a Instituição.  

“Quando os padres italianos assumiram a gestão, vindos de um pós-guerra, na Itália já existiam trabalhos sociais que prestavam atendimentos para meninos. E estes locais eram chamados de Villaggio del Fanciullo, que numa tradução rápida, os religiosos deram o nome de Bairro da Juventude”, cita a diretora-executiva da Instituição, Silvia Regina Luciano Zanette.  

A entidade continuou funcionando como internato até o ano de 1975, período este em que os padres entregaram a gestão da Instituição para 25 Entidades e Clubes de Serviço. “A partir deste novo formato foi eleito o primeiro Conselho Deliberativo. Este modelo segue sendo o utilizado para administrar o Bairro da Juventude até os dias atuais. Ao longo de nossa história, mantivemos a constância no propósito de atender crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social”, revela Silvia.  

Neste domingo, 1º de setembro, o Bairro da Juventude está completando 75 anos de fundação. Atualmente a entidade atende no período diurno 1,6 mil estudantes, vindos de 89 bairros do município de Criciúma e região. Na entidade eles têm à disposição ensino infantil e fundamental, profissionalização, transporte gratuito, alimentação, ambulatório com médico pediatra, atendente de ambulatório e dentista, atendimento com psicólogas e assistentes sociais, espaço cultural, atividades de esporte, lazer e cultura, Centro Multiuso e um moderno e amplo Centro Lúdico de Inovação e Criatividade (CLIC).  Já no período noturno, a Instituição oferece atendimento a jovens e adultos em cursos de qualificação e requalificação profissional, além de disponibilizar um núcleo de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A missão do Bairro da Juventude busca promover, por meio da educação e assistência social, a garantia de direitos para crianças, adolescentes e jovens. “Nós apresentamos e mediamos os direitos das pessoas, auxiliando no alcance da autonomia e bem-estar. Temos métodos e estratégias pontuais que projetam e acompanham trajetórias de vida, respeitando a diversidade e fortalecendo a sinergia social”, avalia Sílvia.  

E pelo importante papel desempenhado e transparência em suas ações, a entidade conquistou o reconhecimento da sociedade e de diversas organizações, com repercussão nos níveis regional, estadual e nacional, ao receber prêmios como: Prêmio “Itaú Unicef” (2006 e 2017), Prêmio “Amil de Combate à Obesidade Infantil” (2015), 100 Melhores ONGs do Brasil (2017, 2020 e 2023), Melhor ONG da região SUL do Brasil (2020), Selo Doar Ambev (2020), Certificação Internacional Phomenta pelas boas práticas de transparência e gestão (2021), Prêmio Melhores Ongs (2023) e Prêmio ODS Santa Catarina (2023).

“Ano passado fomos reconhecidos mais uma vez entre as 100 Melhores Ongs do Brasil e pela primeira vez levamos o Prêmio ODS Santa Catarina, um reconhecimento dado às ações desenvolvidas pelos Signatários do Movimento ODS e que reforça nosso compromisso com a sustentabilidade. Todo o reconhecimento obtido contribui com o planejamento das ações futuras, bem como nos motiva a buscar novos objetivos e obter resultados ainda mais impactantes”, observa o diretor de projetos, Nei de Souza.


A partir do crescimento da Instituição muitos foram os processos que ajudaram a construir a história do Bairro da Juventude. “Sempre buscamos caminhos para realizar nossos projetos, independente do momento ao qual estamos inseridos, pois nossa missão sempre foi clara”, analisa a diretora.  

E é por entender seu propósito que a Organização consegue impactar e mudar a realidade de muitas crianças. O chefe de padaria Luiz Felipe Vargas sabe bem o que é ter a vida transformada pelas oportunidades oferecidas pelo Bairro. “Aos quatro anos comecei a frequentar a Instituição. Minha infância foi muito difícil, marcada inclusive pela fome. Lembro que muitas vezes fui dormir sem poder me alimentar direito. No Bairro eu encontrava o que precisava e foi na Instituição que eu me encontrei. Sabia que era o melhor lugar para mim. Hoje tenho minha família, meu filho, minha profissão. Sou a mudança, a diferença e um vencedor”, conta emocionado Vargas.

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Abadeus abre 240 vagas gratuitas para Escola de Artes

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A Abadeus Centro de Inovação Social está com vagas abertas para o Projeto Escola de Artes Fase II, uma iniciativa ampla e inovadora aprovada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura). O projeto, que está em andamento e com inscrições abertas, oferece oficinas gratuitas e a possibilidade de bolsas de estudo para os participantes, contemplando 240 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social.

“Nossa missão é proporcionar uma transformação social significativa, usando a arte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento pessoal”, destacou a diretora-executiva da Abadeus, Shirlei Monteiro. “Estamos oferecendo uma oportunidade única para que as pessoas possam acessar um mundo de possibilidades através da arte”, completou.

Oficinas promovem expressão cultural

O Projeto Escola de Artes Fase II visa promover a expressão cultural em diversas modalidades artísticas, como música instrumental, canto coral, audiovisual e robótica. As oficinas, que terão duração de 10 meses, incluirão cursos de violão, ukulele, teclado, contrabaixo, sopro, violino, violoncelo, viola de arco, bateria, piano, e musicalização infantil. Além disso, oficinas de audiovisual, com foco em animação, fotografia, percussão e audiodescrição, também serão realizadas duas vezes por semana.

“É muito importante incluir diferentes faixas etárias e grupos sociais nessas atividades. Queremos que todos, desde crianças de um ano até idosos, possam explorar e desenvolver suas potencialidades artísticas. A arte não tem idade e, por meio dela, podemos fomentar uma cultura de cidadania”, frisou a gestora pedagógica da Abadeus, Rodicélia Felipe.

Apresentação no Teatro Elias Angeloni

O projeto culminará em uma noite cultural no Teatro Elias Angeloni, em Criciúma, onde os alunos terão a oportunidade de apresentar os resultados das oficinas em uma grande celebração aberta ao público.

As inscrições já estão abertas e os interessados podem se inscrever diretamente na sede da Abadeus. As vagas são limitadas e priorizam pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo-lhes uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e cultural única.

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