Nova Veneza está preparando uma noite de cultura e gastronomia, no próximo dia 1 de junho, no Palazzo Delle Acque. O tradicional Baile de Gala é uma noite que recria os que eram realizados na cidade de Veneza, na Itália, no século XVII e inicia as comemorações do mês de aniversário da cidade. Para participar do baile, as pessoas que precisam estar de roupa de gala ou com trajes de época

O evento se tornou tradição no município como o evento que é uma forma de aquecimento para a Festa da Gastronomia Típica Italiana, que ocorre de 20 a 23 de junho. O baile vai contar apresentação do Carnevale Di Venezia, a música será por conta do Ricardo Amboni.

O primeiro evento deste tipo, em Nova Veneza, foi realizado em 2007, com apenas 50 participantes. “Esse evento nos enche de orgulho, por ter se tornando uma tradição e estar no calendário turístico da cidade. Porque grande parte dos participantes são de fora de Nova Veneza. É uma noite exclusiva e que preserva a cultura e a história do carnevale que ocorria antigamente em Veneza, na Itália”, comenta a presidente de honra da AFAVE, Neni Frigo.

O que deixa mais especial este baile é que não existe nenhum outro com as mesmas características fora da cidade italiana. Isso faz com que o evento se torne um evento exclusivo e cheio de mistérios que surpreendem o público que participa. Para saber mais sobre valores dos ingressos para o Baile, basta entrar em contato através do número (48) 991937957.

Quer alugar um traje?

Para aqueles que querem ir totalmente caracterizados, existe a possibilidade de alugar um traje típico. O acervo para aluguel está localizado na Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo. Para os moradores de Nova Veneza, o empréstimo das roupas é de forma gratuita, já para turistas o valor é de R$ 150,00.

Criciúma abre a  5ª edição do Festival Nacional de Teatro Revirado  de 27 de maio a 1º de junho. Na programação, peças teatrais de 14 companhias de várias regiões do Brasil e também da Argentina. A estreia do Festival no dia 27 de maio será espetáculo “Amor Negro Amor”, do Coletivo Ação Zumbi, de Florianópolis, especialmente as 19h30, no Teatro Elias Angeloni. A programação da noite integra o  diferencial das outras edições, pois deixa de ser itinerante. Todas as noites o Elias Angeloni abre as portas para apresentações teatrais com linguagens e temas bem diversificados. É importante observar a classificação indicativa. A entrada é franca e, um  ponto de coleta de kits de higiene e ou produtos de limpeza, em solidariedade aos  vizinhos gaúchos para receber  doações. Além de Criciúma o Festival será realizado nas cidades de Orleans, Içara, Cocal do Sul e Forquilhinha. A mostra é promovida pelo Grupo de Teatro Revirado e, nesta edição, terá a participação de 14 grupos de teatro das regiões sul, sudeste e nordeste do Brasil e também da Argentina. Serão 25 apresentações gratuitas para diversos públicos. Para promover a acessibilidade, um tradutor de Libras integra os espetáculos. (Programação completa abaixo).

 As apresentações serão realizadas em parques, praças, centros culturais e teatros das cidades. A extensa programação pretende levar muito teatro e cultura ao público às pessoas dos municípios, sendo um dos eventos artísticos mais importantes do calendário cultural do sul de Santa Catarina. Promovido a cada dois anos, a primeira edição foi realizada em 2017 em comemoração aos 20 anos de trajetória do Grupo de Teatro Revirado.

Para Reveraldo Joaquim, idealizador do Grupo de Teatro Revirado, o espaço do Teatro Elias Angeloni traz mais segurança para os atores, músicos, produtores e toda técnica, bem como para o público em geral em relação às mudanças climáticas que poderão ocorrer: “Nos outros anos, o Festival acontecia principalmente em espaços alternativos, como caminhões-palco e estruturas montadas em praças e muitas vezes éramos surpreendidos pelas as alterações do tempo.  Desta vez, conseguimos trazer espetáculos que se encaixam em uma estrutura mais convencional de teatro, com iluminação e sonorização de alta qualidade e, segurança e conforto ao público evitando riscos de cancelamento de espetáculos”, explica Reveraldo.

Por ser um Festival itinerante, durante o dia, as peças que serão apresentadas nos demais municípios da região serão em espaços alternativos como pátios de escola e quadras cobertas. “A ideia do projeto é descentralizar a difusão teatral, levando cultura e diversão a diversos públicos”, comenta o organizador Reveraldo Joaquim.

As apresentações matutinas e vespertinas no Teatro Elias Angeloni estarão abertas para as escolas de Criciúma. No dia 28 de maio, às 9h30 e 14h, o Poeira Grupo de Teatro, de Florianópolis, apresentará o espetáculo Percursos: O Último Voo de Um Menino, e no dia 29/05 a Cia Cobaia Cênica, de Rio do Sul, trará a peça Rio Bernunça às 9:30h. O agendamento com as escolas interessadas poderá ser feito diretamente com a organização do Festival pelo WhatsApp  (48)  9.96441849.

Foram 429 peças inscritas do Brasil e Argentina. Para este ano, entre artistas e produção local, o Festival conta com aproximadamente 150 pessoas envolvidas diretamente, movimentando e aquecendo a economia local. Nas quatro primeiras edições passaram pela região sul do estado 219 artistas de 55 grupos, totalizando 141 apresentações gratuitas para um público aproximado de 35 mil pessoas, além de atividades formativas para os mais diferentes públicos. O V Festival Nacional de Teatro Revirado é realizado em parceria com o Ministério da Cultura, com patrocínio da Eliane, Diamante Energia, Farbem e  Giassi Supermercados  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Conta com o apoio da Brametal e da Prefeitura Municipal de Cocal do Sul e da Prefeitura Municipal de Orleans e da LeyBack.

 SOBRE A PEÇA DE ABERTURA:

 27 de maio – Teatro Elias Angeloni – 19h30 – classificação 12 anos

Amor Negro Amor, do Coletivo Ação Zumbi, de Florianópolis é um espetáculo teatral musicado que aborda como principal questão a solidão da mulher negra. Nele, a espectadora e o espectador são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor.

A Associação Cultural Ação Zumbi nasceu na capital catarinense e desde 2003 dedica-se ao fomento de atividades artísticas, educativas e culturais com especial enfoque na valorização da cultura negra. Desde o início, contava com mais de 16 integrantes e atualmente conta com cerca de 40 membros.

A cidade de Criciúma receberá um evento literário encantador no próximo sábado (11/05). A jornalista, autora e artista plástica, Dayana Rampinelli, irá lançar o livro infantil “Maria e o Mundo Mágico” na Livraria Fátima, em Criciúma, a partir das 10h, em evento aberto ao público. Este livro inaugura uma série de quatro obras educativas que prometem envolver crianças e adultos em aventuras repletas de criatividade.

“Nosso livro já foi lançado nos Estados Unidos, na Ásia, e está sendo comercializado em todos os websites do Brasil e na Amazon Worldwide. Estou entusiasmada em compartilhar as histórias e interagir com as crianças que estiverem presentes. Será uma oportunidade maravilhosa para conversarmos e lermos juntos”, comentou a autora, que é natural de Nova Veneza.

A história de “Maria e o Mundo Mágico” gira em torno da protagonista Maria e seu fiel companheiro Pop, um cachorrinho que chega em seu sexto aniversário. Juntos, eles mergulham em um universo imaginário repleto de experiências comoventes, onde a confiança e autoestima são habilidades-chave para desbravar esse novo mundo.

Dayana, inspirada por sua própria infância, encontrou na criação de livros infantis uma maneira de transmitir valores e estimular a imaginação das crianças. “Esta tetralogia não apenas diverte, mas também ensina lições importantes sobre conexões familiares, autoconfiança e a capacidade de realizar sonhos”, observa ela.

Filantropia

A série Maria e o Mundo Mágico encanta com sua narrativa envolvente e também abraça causas sociais de inclusão a programas educacionais e filantrópicos voltados para crianças de baixa renda. 

Um dos projetos é em parceria com o Bairro da Juventude, em Criciúma, no programa de acesso à língua inglesa para crianças da instituição. 

“Nossos leitores abrangem crianças a partir de três anos, além de pais e familiares interessados em compartilhar a experiência da leitura com os pequenos. Escolas particulares e Prefeituras já incorporaram o livro em suas grades curriculares”, explica a autora, informando ainda que em 2024, está previsto o lançamento do segundo livro da série.

“Acredito plenamente que a Educação e o acesso à informação são fundamentais para construir uma vida com mais oportunidades. Foi por isso que um dos meus projetos favoritos é o programa de inglês ‘Mary and the Magic World’ voltado para a Educação. A informação representa poder, e a verdadeira autonomia e liberdade residem no conhecimento”, enfatiza ela.

Como surgiu a ideia do livro

A ideia para escrever a saga de “Maria e o Mundo Mágico” nasceu de um momento carregado de significado, em um café em Florianópolis, quando rabiscava uma história infantil em um guardanapo. Com uma vida marcada pela escrita tanto profissionalmente quanto como forma de lazer, Dayana estava habituada a criar pequenos fragmentos textuais, como o início de tramas ou breves narrativas ficcionais, em momentos do dia a dia. 

Para criar o universo criativo da protagonista, Dayana recorreu às suas próprias memórias infantis, especialmente aquelas vividas na sua terra natal, em Nova Veneza. A influência da avó, o desejo de ter um animal de estimação, o amor incondicional dos pais, as transformações simbólicas nas datas de aniversário, o contato com a natureza, a conquista do amor-próprio, a curiosidade em entender o mundo, a formação de amizades, a coragem para explorar novos lugares e a criatividade para inventar histórias fantásticas são elementos que se entrelaçam na trama, conferindo-lhe autenticidade e profundidade emocional.

Sobre a autora

Dayana Rampinelli é jornalista, autora e artista plástica nascida em Nova Veneza, Santa Catarina. Com uma trajetória profissional diversificada, após sua formação em jornalismo, viveu em diversas cidades e países, acumulando experiências ao longo de 20 anos de carreira. Durante esse período, desempenhou papeis fundamentais como produtora de reportagens, roteirista e relações públicas. Em 2013, estabeleceu-se nos Estados Unidos, buscando dedicar mais tempo à escrita e à pintura.