Nessa segunda-feira, dia 6, iniciou a exposição “Pessoas como Patrimônio”, no Museu do Carvão, no antigo escritório da CSN, em Siderópolis. Ela celebra a memória viva e a identidade cultural na região sul-catarinense. A exposição é uma parceria entre o Museu Ferroviário de Tubarão e o Museu do Carvão de Siderópolis, e ficará em cartaz até o dia 3 de novembro de 2025.

Conforme o assessor de Cultura e Turismo de Siderópolis, Arisson Fabrício Nunes, destaca que será a quarta exposição temporária que o Museu do Carvão recebe este ano. “Isso fortalece o papel do espaço como ponto de encontro entre memória, arte e comunidade. Nosso objetivo é que o Museu seja cada vez mais um espaço vivo, que receba diferentes manifestações culturais e esteja sempre próximo da comunidade”, destacou.

A mostra, que reúne obras de 11 artistas contemporâneos, propõe uma reflexão sobre a memória, a história e a identidade cultural das comunidades do Sul de Santa Catarina, destacando a importância das pessoas como guardiãs do patrimônio imaterial ligado à história da Ferrovia Tereza Cristina e suas comunidades.

A exposição faz parte do Projeto Curadoria Artística realizado pelo Museu Ferroviário de Tubarão e nessa terceira edição fará inerência em Araranguá, Criciúma, Tubarão, além de Siderópolis.

Na noite desta segunda-feira, 29 de setembro, profissionais da Educação e da Saúde de Morro da Fumaça participaram de uma formação promovida em parceria com a Casa Guido, de Criciúma. O encontro aconteceu no Salão de Festas da Capela de Santa Luzia, no bairro Jussara, e teve como foco o fortalecimento do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. 

O secretário do Sistema de Educação de Morro da Fumaça, Marcos Silveira de Jesus, ressaltou a relevância do encontro para qualificar o olhar das equipes que atuam diariamente com crianças e adolescentes. “Esse momento de formação é essencial para que nossos profissionais estejam preparados não apenas tecnicamente, mas também com sensibilidade para perceber sinais que muitas vezes passam despercebidos. A parceria com a Casa Guido reforça nosso compromisso com o cuidado, a prevenção e a proteção integral das nossas crianças e adolescentes”, afirma.

A atividade contou com a presença do assistente do Programa de Diagnóstico Precoce da Casa Guido, Schneider Neves, que destacou a importância de encerrar o Setembro Dourado com ações educativas e de sensibilização. “O mês de setembro é dedicado à prevenção do câncer infantojuvenil. Com esse encontro de formação, temos um alcance maior para distribuir materiais gráficos de alerta e fornecer orientações essenciais. Nossa expectativa é sensibilizar as pessoas para que estejam atentas aos sinais e ajudar na construção de uma consciência preventiva”, ressaltou Schneider.

Além dele, também participaram a biomédica Ana Caroline Francisco e a fisioterapeuta Edilene Rocha, da Casa Guido. As especialistas apresentaram o trabalho desenvolvido pela instituição e orientaram como os profissionais da Educação e da Saúde fumacense podem colaborar na identificação precoce dos sinais da doença.

Casa Guido realiza trabalho de referência na região

O câncer infantojuvenil é hoje a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A Casa Guido atua em 45 municípios das microrregiões da AMESC, AMREC e AMUREL, oferecendo acolhimento às famílias e apoio durante o tratamento. Além da assistência direta, a instituição desenvolve ações educativas, justamente pela dificuldade no diagnóstico precoce, já que os sintomas iniciais costumam se confundir com doenças comuns da infância.

O Hospital São José (HSJosé) de Criciúma realizou, na madrugada desta terça-feira (30), sua 24ª captação de órgãos do ano. A ação incluiu a terceira captação de coração de 2025.

O doador foi um homem de 38 anos que teve morte encefálica após um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A captação ocorreu um dia após a celebração do Dia Mundial do Coração.

A generosidade da família, ao autorizar a doação, possibilitou uma nova chance de vida para pacientes que aguardam na fila de transplante.

Emoção durante o procedimento

Durante o procedimento, um momento de forte emoção marcou a equipe. O médico responsável pela captação do coração fez uma pausa e pediu um minuto de silêncio em homenagem e agradecimento à família doadora.

“Foi um gesto de respeito e humanidade que nos deixou extremamente emocionados e agradecidos por poder estar ali naquele momento”, relatou a enfermeira da Central Hospitalar de Transplantes do HSJosé, Morgana Carboni.

A enfermeira da CHT, Jaqueline Martins, reforçou o apelo para a discussão em família. “Cada decisão de doar representa vidas que continuam, sonhos que seguem e famílias que se renovam. Por isso, é fundamental conversar sobre a doação de órgãos em família”, finalizou.