Economia
Governo de SC define formato do Programa VOA + SC para aviação regional; expectativa é iniciar operações em 2026
O Governo de Santa Catarina definiu o formato do Programa VOA + SC, que tem o objetivo de estimular o transporte aéreo regional de passageiros e cargas no estado. O texto da Lei que cria o programa já foi enviado para aprovação da Assembleia Legislativa (Alesc), com a expectativa de que entre em operação em 2026.
O modelo foi finalizado por um Grupo de Trabalho (GT) do Governo, visando fortalecer a mobilidade, o turismo e a economia catarinense.
Conectividade e Desenvolvimento Acelerado
O governador Jorginho Mello destacou que o programa é resultado dos investimentos feitos na infraestrutura aeroportuária do estado:
“Nós investimos e preparamos os aeroportos catarinenses para conectar Santa Catarina não só aos grandes centros do país, mas para encurtar distâncias entre as regiões e acelerar o desenvolvimento aqui dentro do estado. Fortalecer a aviação regional é fortalecer o nosso turismo, as relações comerciais e a nossa economia.”
O secretário da SPAF, Beto Martins, ressaltou que o desenvolvimento da aviação regional atende a uma reivindicação histórica dos municípios. Após a aprovação da Lei, será lançado um edital com os requisitos para que as operadoras aéreas possam aderir ao programa VOA + SC.

Economia
Pesquisa do Procon em Criciúma aponta variação de 120% no preço do feijão; economia pode chegar a R$ 73,43 no supermercado
O Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma divulgou uma pesquisa de preços realizada em sete supermercados da cidade, que visa auxiliar o planejamento das compras da cesta básica. O levantamento, que analisou 25 itens essenciais, revelou uma grande disparidade de valores entre os estabelecimentos.
A diferença total entre a cotação mais alta e a mais baixa para a mesma lista de produtos chegou a R$ 73,43, o que reforça a importância da pesquisa antes de ir às compras.
Variação Atinge 120% em Itens da Cesta Básica
Segundo a pesquisa, o produto com a maior variação de preço foi o feijão vermelho, apresentando uma diferença de aproximadamente 120% entre o menor (R$ 5,99) e o maior valor (R$ 13,19).
- Maior Variação: Feijão Vermelho (120%).
- Menor Variação: Sal de um quilo (25%).
O coordenador do Procon, Jefferson de Assunção, destacou que o impacto final no orçamento é significativo. “O levantamento mostra que, com pequenas diferenças de preço em cada item, o impacto final no orçamento pode ser significativo. Por isso, é fundamental que o consumidor pesquise antes de comprar”, afirmou.
A variação média entre o estabelecimento mais caro e o mais barato foi de aproximadamente 26%. A lista completa com todos os produtos e valores está disponível no site do Procon de Criciúma: procon.criciuma.sc.gov.br/pesquisa-precos.
O Procon de Criciúma atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Henrique Lage, n° 267, no Centro, e também oferece atendimento online em criciuma.procondigital.com.br.

Economia
SC emprega mais de 8,6 mil em 2025; estado mantém menor taxa de desemprego do País
O Sistema Nacional de Emprego em Santa Catarina (Sine SC) atingiu a marca de 8.670 trabalhadores empregados entre janeiro e outubro de 2025. O resultado reflete o esforço do órgão, que conta com mais de 22 mil trabalhadores inscritos e atua na intermediação de mão de obra e feirões de emprego.
Atualmente, o Sine SC possui mais de 8 mil vagas de emprego abertas em áreas como indústria, comércio e serviços, para todos os níveis de experiência, em suas 141 unidades no estado.
Crescimento Acima da Média e Vagas Estratégicas
Santa Catarina atravessa um momento positivo no mercado de trabalho, ostentando a menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,2%. O estado já soma mais de 95 mil empregos gerados com carteira assinada desde o início do ano, segundo o Caged.
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, destacou a atuação estratégica do Sine:
“O estado cresce acima da média nacional, cria muitas vagas de emprego e algumas áreas econômicas sofrem com falta de mão de obra. Quem ainda busca uma oportunidade deve procurar a unidade do Sine mais próxima”, afirmou.
Os setores com maior saldo de empregos são: serviços (43,7 mil), indústria (29,2 mil) e construção (13,2 mil). A grande oferta de oportunidades coloca Santa Catarina em destaque, inclusive, na contratação de jovens aprendizes e trabalhadores estrangeiros.
O Sine SC participou de mais de 20 feirões de emprego neste ano, reforçando a prioridade do Governo em garantir oportunidades e renda ao catarinense.

Agronegócio
Arroz: Crise de preços e estoques altos geram apreensão no Sul de SC e RS com o início da nova safra
A cadeia produtiva do arroz no Sul do Brasil iniciou o plantio da safra 2025/2026 sob forte apreensão. Com os preços do grão abaixo do custo de produção, o cenário é de dificuldades para produtores e indústrias em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Em SC, a área plantada será de 143,4 mil hectares, uma redução de 1,30% em relação à safra anterior, com a produção projetada caindo 6,14%, segundo a Epagri/Cepa.
Preços não cobrem o custo e produtor está sem capital
O principal dilema é a baixa remuneração. O preço ideal da saca de 50 kg deveria ser de R$ 75 para cobrir os custos, mas hoje está sendo comercializada a cerca de R$ 51.
O engenheiro agrônomo Douglas George de Oliveira, da Epagri, alerta que a menor capitalização dos produtores resulta em menos investimento, o que impacta diretamente a produtividade.
O produtor Claudionir Roman, de Nova Veneza (SC), expressa a preocupação da categoria: “Todo mundo está arriscando. Só que essa arriscada pode ser fatal lá na frente. Ninguém vê uma luz no fim de tudo. Se o preço não reagir, vem a quebradeira. Por isso, alguém tem que tomar alguma atitude”.
Indústrias preveem rentabilidade zero e pedem socorro ao Governo
As indústrias orizícolas catarinenses e gaúchas enfrentam custos altos e margem de lucro inexistente.
Walmir Rampinelli, presidente do SindArroz-SC, afirma que o mercado segue sem perspectiva de melhora até o próximo ano e teme demissões. Ele cobra a intervenção do Governo Federal:
“O governo precisa fazer a sua parte, adquirindo, pelo menos, 1 milhão de toneladas para desafogar os estoques de passagem. Dessa forma, gradativamente o mercado poderá voltar ao patamar inicial”, defende Rampinelli.
Carlos Eduardo Borba Nunes, presidente do SindArroz-RS, reforça que a situação é grave para ambos os estados, projetando até dois anos de “rentabilidade muito próxima a zero”. Ele aponta que o setor só deve começar a se recuperar no segundo semestre de 2027, devido ao deprimido mercado internacional, afetado pelas supersafras da Índia.
Nunes e Rampinelli concordam que, sem uma ação coordenada e sensibilidade do governo, o setor essencial para a segurança alimentar do país pode não resistir ao período crítico.

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