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Economia

Mais de 700 signatários catarinenses são convocados para participar de Assembleia para o desenvolvimento sustentável

O encontro será realizado online, no dia 24 de março, às 13h30, e busca reunir mais 700 signatários do Movimento Nacional ODS SC, de diferentes setores da sociedade, como o setor público, privado, academia e sociedade civil.

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O encontro será realizado online, no dia 24 de março, às 13h30, e busca reunir mais 700 signatários do Movimento Nacional ODS SC, de diferentes setores da sociedade, como o setor público, privado, academia e sociedade civil.

Florianópolis, 18 de março de 2021 – Santa Catarina vive o pior momento da pandemia, e diante deste cenário a pauta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) se torna ainda mais urgente. Os ODS tratam de temas relacionados ao desenvolvimento social e econômico, a exemplo da pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social. Uma das metas do ODS 3, saúde e bem-estar, adaptada ao Brasil, trata da importância de, Até 2030, acabarmos com o problema de saúde pública, com de doenças como a AIDS, tuberculose, malária, hepatites virais, doenças negligenciadas, doenças transmitidas pela água, arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti e outras doenças transmissíveis. Se estes eram desafios já exigiam um enorme esforço de gestão e inovação para serem alcançados, a partir da pandemia causada pelo coronavírus, este tema se torna ainda mais desafiador.

 Além de impactar profundamente a área da saúde, outras áreas como educação, fome, desigualdade social e crescimento econômico são diretamente atingidas. “Diante de tantos desafios, fortalecer o debate, incentivar as redes de solidariedade, e dar visibilidade para ações dos nossos signatários, que estão alinhadas com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e visam mitigar os impactos da pandemia, tornaram – se grandes prioridades”, avalia Katiane Vieira, Coordenadora Estadual Geral Adjunta do Movimento ODS SC.  “A Assembleia Geral será um momento importante para apresentarmos aos nossos signatários o que estamos prevendo como ação para o ano de 2021, além de tomarmos decisões de forma conjunta e democrática com os nossos signatários”, explica Katiane.

O Coordenador Geral do Movimento ODS Santa Catarina, Gilson Zimmermann, reforça o convite e também fala sobre o objetivo do Movimento, “que é tornar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável uma prática na vida das pessoas e organizações catarinenses”. “A pandemia tem nos revelado o quanto ações individuais impactam coletivamente, e a agenda dos ODS tem como premissa a colaboração dos diferentes setores para superarmos os enormes desafios que nos são impostos neste momento. A atuação do Movimento ODS SC busca reforçar a importância dessas parcerias e a Assembleia será o momento de dialogar mais amplamente com os nossos signatários”, avalia Zimmermann.

Lideranças locais ODS

O Movimento ODS SC é formado atualmente por 736 signatários, e conta com uma coordenação estadual, formada por pessoas físicas e jurídicas, além de possuir 12 comitês locais espalhados por diferentes regiões do Estado. No mês de fevereiro e na primeira quinzena de março, foram realizadas eleições para renovar estas lideranças locais. Na ocasião, foram mais de 60 voluntários que se candidataram para facilitar a territorialização dos ODS no Estado. “Isso demonstra que mesmo num cenário tão difícil como o que estamos vivendo, há pessoas dispostas a doar o seu tempo e sua expertise para tornar a nossa sociedade mais justa e equitativa. Isso renova as nossas esperanças”, comenta Katiane.

A Assembleia Geral é uma realização do Movimento ODS Santa Catarina, e conta com o patrocínio  do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, da FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina e com o apoio da Facisc – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina.

Para mais informações sobre como se tornar um signatário do Movimento ODS Santa Catarina e participar da Assembleia Geral, acesse: https://sc.movimentoods.org.br/.

Agronegócio

Arroz: Crise de preços e estoques altos geram apreensão no Sul de SC e RS com o início da nova safra

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A cadeia produtiva do arroz no Sul do Brasil iniciou o plantio da safra 2025/2026 sob forte apreensão. Com os preços do grão abaixo do custo de produção, o cenário é de dificuldades para produtores e indústrias em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Em SC, a área plantada será de 143,4 mil hectares, uma redução de 1,30% em relação à safra anterior, com a produção projetada caindo 6,14%, segundo a Epagri/Cepa.


Preços não cobrem o custo e produtor está sem capital

O principal dilema é a baixa remuneração. O preço ideal da saca de 50 kg deveria ser de R$ 75 para cobrir os custos, mas hoje está sendo comercializada a cerca de R$ 51.

O engenheiro agrônomo Douglas George de Oliveira, da Epagri, alerta que a menor capitalização dos produtores resulta em menos investimento, o que impacta diretamente a produtividade.

O produtor Claudionir Roman, de Nova Veneza (SC), expressa a preocupação da categoria: “Todo mundo está arriscando. Só que essa arriscada pode ser fatal lá na frente. Ninguém vê uma luz no fim de tudo. Se o preço não reagir, vem a quebradeira. Por isso, alguém tem que tomar alguma atitude”.


Indústrias preveem rentabilidade zero e pedem socorro ao Governo

As indústrias orizícolas catarinenses e gaúchas enfrentam custos altos e margem de lucro inexistente.

Walmir Rampinelli, presidente do SindArroz-SC, afirma que o mercado segue sem perspectiva de melhora até o próximo ano e teme demissões. Ele cobra a intervenção do Governo Federal:

“O governo precisa fazer a sua parte, adquirindo, pelo menos, 1 milhão de toneladas para desafogar os estoques de passagem. Dessa forma, gradativamente o mercado poderá voltar ao patamar inicial”, defende Rampinelli.

Carlos Eduardo Borba Nunes, presidente do SindArroz-RS, reforça que a situação é grave para ambos os estados, projetando até dois anos de “rentabilidade muito próxima a zero”. Ele aponta que o setor só deve começar a se recuperar no segundo semestre de 2027, devido ao deprimido mercado internacional, afetado pelas supersafras da Índia.

Nunes e Rampinelli concordam que, sem uma ação coordenada e sensibilidade do governo, o setor essencial para a segurança alimentar do país pode não resistir ao período crítico.

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Economia

Criciúma Fashion Future: Evento nasce para reposicionar moda regional com foco em Inovação e Sustentabilidade

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O Sul de Santa Catarina se prepara para sediar um novo movimento no setor têxtil. No dia 11 de novembro, o Centro de Inovação Criciúma (CRIO) será palco do Criciúma Fashion Future, evento que busca transformar o legado industrial da região em uma vitrine de inovação, sustentabilidade e novas experiências de consumo.

O evento, apresentado nesta terça-feira (21/10) no Bairro da Juventude, visa ser o marco inicial para reposicionar a moda regional diante das mudanças globais do mercado, integrando indústria, academia e novos talentos.


Tradição e Tecnologia a Serviço da Moda

A iniciativa nasceu dentro do Grupo de Trabalho de Inovação (GT) da cadeia têxtil e criativa da região. Elisandra Bernardi, analista de Projetos do Sebrae/SC, explicou que o objetivo é conectar a tradição industrial com as novas tendências.

“Queremos inspirar e impulsionar a transformação do setor, fortalecendo o ecossistema da moda regional”, ressaltou Elisandra.

O evento foi concebido para debater a moda como linguagem e impacto social, abordando temas como design circular, inteligência artificial e novos modelos de consumo.

João Alexandre Guze, gerente Regional Sul do Sebrae, destacou a importância estratégica: “O grande diferencial agora está na capacidade de conectar essa força industrial com novas tecnologias, propósito e valor agregado. O Fashion Future nasce para ser esse ponto de virada”.


Programação e Caráter Social

A principal atração será a palestra master com André Carvalhal, nome de referência nacional em sustentabilidade e comportamento na moda. A programação contará ainda com painel de empresários locais, exposição de peças da Moda Catarina Sul e mostras acadêmicas dos alunos do Senai e Senac, substituindo o desfile tradicional.

O evento terá caráter social, com arrecadação de um litro de leite para doação ao Bairro da Juventude.

As inscrições podem ser feitas pelo link na descrição do evento ou no Instagram oficial: @criciumafashionfuture.

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Economia

Gasolina cai 14 centavos nas revendedoras a partir desta terça-feira

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Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que vai reduzir em 4,9% o preço da gasolina A vendida às distribuidoras. O novo preço passa a valer a partir desta terça-feira (21).

A gasolina A é o combustível puro que sai das refinarias e é misturado ao etanol pelas distribuidoras, para que possa ser vendido ao consumidor final nos postos de revenda.

Com a redução, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,71 por litro, uma redução de R$ 0,14 por litro.

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Segunda redução em 2025

Esta é a segunda queda no preço promovida pela estatal em 2025. Em 3 de junho, a Petrobras já havia diminuído o valor em 5,6%No acumulado do ano, a redução soma R$ 0,31 por litro, recuo de 10,3%.

No comunicado que anunciou a mudança de valores, a empresa cita que, desde dezembro de 2022, a queda no preço da gasolina chega a R$ 0,36 ─ um recuo de 22,4%, já considerando a inflação do período.

O movimento da Petrobras deve representar alívio na inflação do país, uma vez que o combustível é o com maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que apura a inflação oficial.

Apesar de ser a maior produtora do combustível no país, o preço da gasolina nas bombas não depende apenas da Petrobras. Após o produto ser vendido às distribuidoras, sofre influências de outros custos, como o frete, mistura com o etanol, cobrança de impostos e a margem de lucro dos postos.

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