Geral
Professor é reconhecido como destaque internacional na publicação de estudos sobre a sepse

O professor doutor Felipe Dal Pizzol, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc, foi reconhecido como o pesquisador mais importante e produtivo do mundo no campo da encefalopatia associada à sepse. Com uma trajetória acadêmica e profissional impressionante, Dal Pizzol se destaca tanto pelo volume de produção científica quanto pelo impacto significativo de suas pesquisas. Este reconhecimento foi destacado em um artigo publicado na revista Frontiers in Medicine.
Ele publicou 61 artigos científicos, o maior número registrado entre os pesquisadores da área, e suas obras receberam 930 citações, refletindo a importância e a relevância de seu trabalho no campo da medicina. As citações indicam o quão influente um artigo é, demonstrando que outros pesquisadores frequentemente utilizam o trabalho do educador como base para suas próprias pesquisas.
Em uma análise abrangendo de 2001 a 2021, Dal Pizzol foi destacado como o principal autor em pesquisas sobre encefalopatia associada à sepse. A análise, também revelou que, embora os grupos de pesquisa estejam dispersos globalmente, a colaboração acadêmica está se tornando cada vez mais necessária para avançar neste campo.
O periódico “Critical Care Medicine” foi o mais citado, indicando a alta qualidade e o impacto das publicações na área. Também aparece em segundo lugar, o pesquisador João Quevedo, da Universidade, com 48 publicações.
Conforme a reitora Luciane Bisognin Ceretta, a Unesc ao longo dos anos tem investido em ciência e pesquisa como uma das importantes estratégias para promover o desenvolvimento e melhorar a vida das pessoas, e tem, por isso, grandes pesquisadores.
“A ciência é um pilar fundamental para o desenvolvimento do país. Investir em educação é investir no futuro, fortalecendo não apenas o progresso científico, mas também o desenvolvimento socioeconômico. Juntos, continuaremos impulsionando o conhecimento e transformando realidades”, observou.
Para Dal Pizzol, o reconhecimento, especialmente com visibilidade internacional, é extremamente importante. “Estar entre os que mais produzem e inovam nessa área específica é, sem dúvida, algo que me deixa muito grato e feliz”, comentou.
“Nosso grupo possivelmente foi o primeiro a descrever um modelo animal para estudar de forma mais profunda e detalhada a disfunção cerebral causada pela sepse. Esse trabalho é fruto de uma longa colaboração com o professor João Quevedo, também citado no artigo como um dos pesquisadores mais citados na área. Muitos dos trabalhos que realizei foram parcerias nossas, originadas na tese da professora Tatiana Barichelo, também da Unesc. Foi nesse contexto que propusemos um modelo e, a partir dele, produzimos muito conhecimento sobre o desenvolvimento da encefalopatia, sugerindo alguns tratamentos e realizando estudos com novos medicamentos em humanos. No entanto, acredito que o mais significativo foi ter descrito e desenvolvido um modelo para estudar essa doença”, explicou ele.
Internacionalização
Segundo Dal Pizzol, no início, esse modelo foi desenvolvido sem nenhuma contribuição internacional; foi um trabalho 100% de professores da Unesc. “No entanto, a partir daí, passamos a estabelecer colaborações internacionais, principalmente com pesquisadores dos Estados Unidos e da Europa, incluindo Inglaterra e França. Essas parcerias têm sido extremamente valiosas, ajudando a suprir lacunas tecnológicas que não conseguimos preencher aqui, além de oferecer facilidades estruturais que levaríamos muito tempo para desenvolver”, enfatizou.
De acordo com ele, a presença de pesquisadores renomados mundialmente também aumenta significativamente a visibilidade do trabalho. “A participação de pesquisadores de países desenvolvidos ajuda a aumentar a credibilidade e a disseminação da nossa pesquisa. Apesar das parcerias e colaborações internacionais, a base do nosso trabalho está na Universidade. Sem o apoio da Unesc, nada disso teria sido possível. O respaldo que a instituição nos proporcionou foi fundamental”.
Dal Pizzol ainda ressalta que uma juventude apaixonada e motivada é essencial para o avanço da ciência no Brasil. “Devemos seguir nossa paixão. Reconhecer a importância da nossa missão é servir como exemplo para os jovens. Eles devem ter uma visão de pesquisa voltada para a inovação, o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, o que é crucial para o progresso da ciência e do país”, comentou.
Trajetória na pesquisa
Dal Pizzol se apaixonou pela pesquisa logo no início da graduação. Médico e doutor em Ciências Biológicas, cursou o pós-doutorado em Londres e passou por um período no Instituto Pasteur, em Paris. Mas foi na Unesc que desenvolveu a carreira como pesquisador. “A Universidade é o centro de toda a minha trajetória; foi aqui que desenvolvi a linha que, até hoje, tenho como principal. Felizmente, após tantos anos de dedicação, alcancei reconhecimento nacional e internacional no tema sepse. Isso é um marco extremamente relevante na minha carreira”, explana ele.
Hoje considerado um dos pesquisadores mais influentes do mundo na Medicina, Dal Pizzol conta que fazer pesquisa no Brasil é um desafio e ter uma Instituição sólida e reconhecida como a Unesc como base faz a realidade ser diferente.
Acompanhe a entrevista do professor Felipe Dal Pizzol:

Geral
Estado trabalha para reverter medida que impõe novas restrições à pesca artesanal da tainha

A Secretaria de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina está trabalhando para reverter proposta do Governo Federal que prevê a criação de cota de 800 toneladas para a captura de tainha por pescadores artesanais de praia no estado. A medida, prevista para entrar em vigor já na safra de 2025, além de trazer prejuízos aos pescadores, afetaria diretamente essa prática tradicional, reconhecida como patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina. A proposta impacta também pescadores artesanais do Rio Grande do Sul, que recentemente foram atingidos por severas enchentes.
“Não vamos aceitar esse limite para a captura de tainha para a safra desse ano. Isso nunca existiu, é uma vergonha. Olha o tamanho do prejuízo financeiro para centenas de famílias que tiram seu sustento da venda das tainhas que são capturadas aqui no nosso litoral. Não vamos aceitar, querem acabar com essa nossa tradição. Por isso, já determinei que o secretário Frigo fique em cima, abrace essa missão de reverter essa medida absurda junto ao ministério em Brasília”, reforçou o governador.
Durante uma reunião realizada nesta terça-feira, 4, com representantes de entidades pesqueiras das regiões Sul e Sudeste, a proposta apresentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) gerou forte reação contrária por parte dos pescadores e autoridades catarinenses. O secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, manifestou-se contra a imposição da cota de 800 toneladas para os pescadores artesanais de praia, destacando os impactos negativos sobre uma atividade essencial para a economia, cultura e identidade do estado.
Segundo Frigo, a pesca da tainha vai muito além do aspecto econômico, sendo um pilar da tradição catarinense e do sustento de centenas de famílias. “Não podemos aceitar uma restrição dessa magnitude, que ameaça um modo de vida centenário, gerando fome e miséria aos pescadores. O Governo Federal quer acabar com o pequeno pescador e com um dos pilares da cultura catarinense, o Ministério da Pesca (MPA) deveria existir para ajudar o pescador, e não para prejudicar o pescador”, afirmou o secretário.
Diante da forte mobilização dos participantes, o Governo Federal suspendeu a reunião que ocorreria nesta quarta-feira, 5, para reavaliar internamente a proposta, e retomar as tratativas com o setor. A expectativa agora é que o diálogo avance e que a portaria seja ajustada para garantir a continuidade sustentável da pesca artesanal da tainha, sem comprometer o meio de vida de milhares de pescadores no estado.
A Secretaria de Aquicultura e Pesca reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses dos pescadores catarinenses, buscando uma solução que preserve a cultura local e concilie tradição com a sustentabilidade.

Geral
Volta às aulas: Demutran revitaliza sinalização em frente às escolas

O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Morro da Fumaça, nesta quarta-feira, 05, iniciou o trabalho de revitalização da sinalização horizontal em frente às instituições de ensino da cidade. A medida visa garantir mais segurança nas imediações das escolas no início do ano letivo.
A força-tarefa contempla as unidades de ensino das redes municipal, estadual e privada da cidade, e deve beneficiar alunos desde a fase creche até o ensino médio, além de proporcionar mais tranquilidade aos professores, pais e motoristas. A revitalização da sinalização, acontece na frente das instituições como nas vias de acesso, com um mutirão de limpeza que abrange tanto o interior quanto a parte externa das escolas. “Essa iniciativa integra os preparativos para o início das aulas, com foco na prevenção de acidentes e no bem-estar de toda a comunidade escolar”, destaca o coordenador do Demutran, William Bruning.
No total, 13 vias da cidade serão beneficiadas pela ação. Além de realçar as faixas de pedestre, faixas elevadas, lombadas e vagas especiais de estacionamento, a ação também está sinalizando os locais de parada dos veículos escolares para o embarque e desembarque dos alunos.

Geral
Unesc transforma Unidade Araranguáno primeiro campus fora da sede

O tão esperado sonho está prestes a se tornar realidade. A Unidade Unesc Araranguá está passando por uma profunda transformação estrutural para se tornar, em breve, o primeiro campus fora da sede da Universidade.
O espaço que em breve também levará a nomenclatura de campus Unesc Araranguá está situado na rua Antônio Manoel João, à margem da Rodovia Jorge Lacerda, no bairro Nova Divinéia. Instalado em um imóvel com área de 1.500m², onde será disponibilizado aos acadêmicos, professores e à comunidade, um auditório com capacidade para 100 pessoas, salas de aulas, laboratórios, além de espaços para atendimentos clínicos psicológicos e realização de estágios. O espaço, que já era amplo e recebia algumas dessas atividades, recebe a reforma para se adequar às normativas do Ministério da Educação (MEC) e ampliar ainda mais a gama de oportunidades disponíveis.
A avaliação do MEC é uma das etapas para a transformação da Unesc Araranguá em campus. “Estamos passando por um processo de transformação da nossa Unidade para o primeiro campus fora da sede. Isso significa que, a partir do momento da aprovação da nova estrutura pelo MEC, já poderemos oferecer aqui cursos presenciais, sendo que já temos cadastrado a primeira graduação que iremos oferecer para o Vale do Araranguá, que é o curso de Direito. Toda essa repaginação também está voltada para dar mais conforto e um ambiente mais agradável aos nossos atuais estudantes de Nutrição Semipresencial e a todos aqueles que frequentam o nosso ambiente”, explicou o gestor da Unidade, Dorvanil Vieira.
Parceria com o Extremo Sul
Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, essa nova etapa representa o esforço e os investimentos realizados em prol do desenvolvimento sustentável da região iniciado há seis anos. “É um orgulho e uma honra para a nossa gestão e instituição ver essa proposta inovadora e audaciosa se consolidando. É o legado da nossa marca e da nossa bandeira comunitária, por meio de iniciativas educacionais diferenciadas e de excelência. Nossa parceria sempre foi com a sociedade araranguaense e contempla ainda muitas outras ações que certamente impactarão e trarão excelentes resultados para o desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense”, avaliou a reitora.
Reforma e Ampliação do Polo de Araranguá
Segundo a arquiteta do Departamento de Infraestrutura da Unesc (DPI), Marieli Ficagna Serafim, responsável pela obra, a Unidade Araranguá receberá transformações importantes, que tornarão o espaço ainda mais convidativo.

“A ampliação trará melhorias significativas para alunos, professores e colaboradores. Com essa reforma, o polo se tornará um espaço ainda mais moderno e funcional, proporcionando um ambiente de aprendizado de qualidade para todos e atendendo aos requisitos para se transformar no primeiro campus fora da sede”, comentou a arquiteta.
A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados até o dia 17 de fevereiro, quando será iniciado oficialmente o ano letivo.
Entre as principais mudanças, destacam-se:
– Ampliação do auditório para 136m², aumentando a capacidade de 70 para 100 pessoas, proporcionando mais conforto para eventos e palestras;
– Ampliação do laboratório de informática para 76m², permitindo atender até 50 alunos simultaneamente;
– Sala própria para o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com 64m², garantindo um espaço adequado para até 50 alunos;
– Salas individuais para cada coordenação de curso, otimizando o atendimento acadêmico;
– Sala multiuso com 48m², equipada com mobiliário dinâmico para uso versátil por até 40 pessoas;
– Sala específica para atender os alunos da Educação a Distância, equipada com computadores e suporte pedagógico;
– Biblioteca com 87m², contendo guarda-volumes, sala de estudos coletiva, sala de estudo individual informatizada e espaços de leitura próximos aos acervos;
– Ambiente exclusivo para professores, com sala de descanso, sala de preparação equipada com computadores e guichês individuais de orientação;
– Espaço para colaboradores com área de descanso e refeitório, garantindo mais conforto no dia a dia.
Além dessas melhorias, o campus também contará com:
– Cinco salas de aula com capacidade para 50 alunos cada, ampliando a estrutura acadêmica;
– Quatro laboratórios especializados: Nutrição, Microscopia, Antropometria e Morfofuncional;
– Setores administrativos: Diretoria, DDH e Administração;
– Setores de atendimento aos alunos: Centac;
– Setor de Estágio: CPA/NDE e Sama/Acolher.

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