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Reflexões, cultura e diversidade: Debates presentes no Festival de Teatro Revirado

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Em seu terceiro dia de espetáculos, o V Festival Nacional de Teatro Revirado levou arte e cultura para as cidades de Criciúma, Orleans e Forquilhinha. No total, quatro peças vindas de todo o estado de Santa Catarina e de São Paulo foram apresentadas ao público, encantando e divertindo crianças e adultos.

A temática da diversidade foi central ao grande espetáculo da noite: “Homens Pink“, da Cia de Artes Cênicas La Vaca, de Florianópolis, foi apresentado no Teatro Elias Angeloni para um grande público. O espetáculo, criado a partir dos depoimentos de um grupo de senhores gays, trouxe ao teatro narrativas sobre infância, fervo, epidemia e resistência que conectam-se a acervos pessoais, compondo uma performance que celebra a experiência e o orgulho das ancestralidades dissidentes. A peça emocionou o público presente no local, que aplaudiu de pé o espetáculo.

Durante a manhã, o Teatro Elias Angeloni foi palco de outra peça, apresentada para 7 escolas, institutos e cursos superiores da região: “Rio Bernunça“, da Cia Cobaia Cênica, de Rio do Sul/SC. O espetáculo de boi de mamão conta a história do encontro de um pescador, uma lavadeira e um balseiro que, ao se depararem com a poluição de um rio, relembram histórias contadas por seus antepassados, todas ligadas à lenda do Rio Bernunça. 

Com acessibilidade em LIBRAS, o espetáculo foi assistido por um grupo de alunos surdos da APAE, de Içara, que puderem apreciar a peça em sua totalidade. Ao todo, 565 crianças e jovens assistiram o espetáculo.

O Centro Cultural Galiano, em Orleans, foi palco de mais um belo espetáculo nos períodos matutino e vespertino: “Percursos: O Último Voo de um Menino“, do Poeira Grupo de Teatro, de Florianópolis. Uma celebração à periferia da capital do estado, a peça conta a história de um menino que possui um segredo: uma pipa mágica que o leva a conhecer os morros de Florianópolis. 

Já em Forquilhinha, o teatro chegou até a Escola de Educação Básica Waldemar Casagrande. O espetáculo “Quanta Coisa O Lixo É“, da Cia UsFulano, de Arujá/SP, trata de um tema comum a todos: o lixo. Na peça, dois amigos que trabalham como coletores de lixo descobrem através dos materiais descartados a possibilidade de transformá-los em bonecos, brinquedos e elementos lúdicos, se divertindo e pensando no consumo responsável, na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente.

O V Festival Nacional de Teatro Revirado é realizado em parceria com o Ministério da Cultura, com patrocínio da Eliane,  Diamante Energia, Farbem e  Giassi Supermercados  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Conta com o apoio da Brametal e da Prefeitura Municipal de Cocal do Sul e da Prefeitura Municipal de Orleans e da LeyBack.

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Ciranda do Livro celebra criatividade e protagonismo dos alunos do Colégio Unesc

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Lucas Bueno Bernardino saiu da poltrona onde estava e caminhou em direção ao palco do Auditório Ruy Hülse. Em uma das mãos, um buquê. Os olhos, fixos em uma menina. Era Isis Gabrielli Ferreira Bernardino, sua filha de 9 anos, aluna do 4º Ano, que autografara o próprio livro, produzido como parte da atividade Ciranda do Livro, proposta pelo Colégio Unesc.

“É emocionante. O futuro são os nossos filhos. Vale a pena a nossa dedicação ao estudo dela, sendo recompensado pelas notas e pela dedicação em escrever o livro. É um sentimento de amor, alegria e carinho”, relatou Bernardino após entregar as flores rosas à filha.

O livro de Isis conta a história de uma menina e sua irmã e explora como os sentimentos delas variam conforme o lugar onde estão. “Foi emocionante, mas tem que segurar as lágrimas para não estragar a maquiagem”, brincou a aluna, que dedicou a obra aos pais com a frase: “Um abraço e um beijo da Isis”.

A Ciranda do Livro é uma iniciativa do Colégio Unesc que incentiva a criatividade e o protagonismo dos alunos que, durante três noites nesta semana, se revezaram para autografar e se apresentar durante a Mostra Literária.

Habilidades

O projeto é voltado aos estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A Mostra Literária, uma iniciativa dedicada ao estímulo da leitura e da escrita, resultou na publicação de um livro contendo a história escrita por cada um deles. 

“Encerramos o projeto Ciranda do Livro, em que as crianças participaram de um lindo evento com apresentações, finalizando com o autógrafo à obra idealizada e materializada em conjunto com os professores e equipe pedagógica. É uma iniciativa que nos dá muito orgulho. Compartilhar com a família é um presente de fim de ano que mostra as vivências e o aprendizado”, cita a diretora do Colégio Unesc, Marcela Gava.

O objetivo da iniciativa é ainda aprimorar as habilidades de leitura e escrita e, conforme a  coordenadora pedagógica dos Anos Iniciais, Patrícia Stanger Cardoso, não há forma melhor de fazer isso do que permitir que os alunos se tornem os autores de seus próprios livros. 

“Durante o ano letivo de 2024, cada turma realizou um projeto significativo e essencial em que cada aluno escreveu uma história a partir do tema proposto, que culminou com a noite de autógrafos. É um momento rico, de essência, afeto e significado em que eles constroem as próprias histórias a partir dos assuntos trabalhados durante o ano”, comenta. 

As noites de autógrafo lotaram o Auditório Ruy Hülse nessa segunda, quarta e quinta-feira (25, 27 e 28/11).

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Prefeitura de Siderópolis divulga programação natalina

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A abertura oficial do “Natal da Esperança” de Siderópolis já tem data marcada, na sexta-feira, dia 6 de dezembro, às 19h, com o acendimento das luzes de Natal. O evento contará com apresentações culturais das escolas e entidades do município e às 21h30 está agendado a chegada do “bom velhinho”.

A programação se estende ao longo do mês, com shows regionais, missa em Ação de Graças pelos 66 anos de Emancipação Político – Administrativo de Siderópolis, sorteio de prêmios e a formatura dos cursos realizados em parceria com o Instituto Mix.

“O Natal da Esperança não é apenas uma celebração, é um momento de união, renovação e alegria para todas as famílias de Siderópolis. Este ano, preparamos uma programação especial que valoriza a nossa cultura e traz atrações para todas as idades”, convidou o prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro.

Comércio

O comércio terá horário especial neste mês de dezembro, proporcionando mais tempo para as compras de fim de ano. Confira os horários:

  • Dias 5 e 6: lojas abertas até às 19h; no sábado, até às 14h.
  • De 9 a 13: funcionamento até às 20h.
  • Sábados, dias 14 e 21: abertas até às 17h.
  • Domingos, dias 15 e 22: abertas das 17h às 21h.
  • De 16 a 20: lojas abertas até às 21h, com o mesmo horário na segunda-feira, dia 23.
  • Véspera de Natal, dia 24: funcionamento até às 17h.
  • As lojas estarão fechadas no Natal, dia 25, e também no dia 26, devido ao feriado municipal.
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Associação Dança Criciúma recebe Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa 2024

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No dia em é celebrada a memória do do poeta simbolista Cruz e Sousa, 24 de novembro, a Associação Dança Criciúma – ASDC (Ponto de Cultura, Ponto de Memória e Casa do Hip Hop Flor e Ser), de Criciúma, recebeu a maior honraria da área cultural de Santa Catarina, que leva o nome da personalidade. Em evento no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, nesse domingo (24/11), a Associação foi condecorada com a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa 2024. 

O reconhecimento é entregue anualmente a personalidades de destaque, que tenham contribuído com a cultura no estado e, para o produtor cultural, representa uma conquista única para a ASDC.  

Segundo Maxwell Sandeer Flor, presidente da ASDC “Essa conquista é mérito de muito trabalho da diretoria, professores, alunos, educadores, oficineiros, voluntários, coletivos de artistas, hip hoppers, apoiadores, familiares e amigos da comunidade da Vila Zuleima. Estar entre os premiados nos traz ainda mais ânimo para seguir com o trabalho e na defesa da cultura”, destacou, orgulhoso. 

Junto da ASDC, foram homenageados também Amilcar Neves; Edio Nunes de Sousa; Eveline da Silva Orth; Jussara Xavier; Marcia de Gusmão Paraíso Cavalcanti; Nilson Thomé (in memoriam) e Osmarina Maria de Souza. 

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