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Agronegócio

RS confirma caso de gripe aviária H5N1 em granja de reprodução em Montenegro

Área foi isolada e protocolo de emergência já está em andamento; consumo de carne e ovos segue seguro, dizem autoridades

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A Secretaria Estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul confirmou, nesta sexta-feira (17), um caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja de reprodução no município de Montenegro, no Vale do Caí. A confirmação veio após análise feita pelo Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP), com base em amostras coletadas no último domingo (12).

Diante do diagnóstico positivo, o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) deu início imediato ao Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária, que inclui:

  • Isolamento da área afetada
  • Eliminação das aves infectadas
  • Início do protocolo de saneamento da granja

Além disso, será feita uma investigação em um raio de 10 quilômetros da propriedade para identificar possíveis conexões com outras granjas e evitar a propagação do vírus.

Outro caso suspeito no Zoológico de Sapucaia do Sul

Um segundo caso está sob investigação após a morte de aves no Zoológico de Sapucaia do Sul, que permanece fechado ao público. O governo estadual aguarda o resultado do sequenciamento genético das amostras para confirmar ou descartar a presença do vírus H5N1.

Consumo de carne de frango e ovos continua seguro

A gripe aviária não é transmitida por meio da ingestão de carne de frango ou ovos, segundo o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal. As autoridades reforçam que o consumo desses produtos segue seguro, desde que seja feito dentro das normas sanitárias habituais.

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Agronegócio

Arroz: Crise de preços e estoques altos geram apreensão no Sul de SC e RS com o início da nova safra

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A cadeia produtiva do arroz no Sul do Brasil iniciou o plantio da safra 2025/2026 sob forte apreensão. Com os preços do grão abaixo do custo de produção, o cenário é de dificuldades para produtores e indústrias em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Em SC, a área plantada será de 143,4 mil hectares, uma redução de 1,30% em relação à safra anterior, com a produção projetada caindo 6,14%, segundo a Epagri/Cepa.


Preços não cobrem o custo e produtor está sem capital

O principal dilema é a baixa remuneração. O preço ideal da saca de 50 kg deveria ser de R$ 75 para cobrir os custos, mas hoje está sendo comercializada a cerca de R$ 51.

O engenheiro agrônomo Douglas George de Oliveira, da Epagri, alerta que a menor capitalização dos produtores resulta em menos investimento, o que impacta diretamente a produtividade.

O produtor Claudionir Roman, de Nova Veneza (SC), expressa a preocupação da categoria: “Todo mundo está arriscando. Só que essa arriscada pode ser fatal lá na frente. Ninguém vê uma luz no fim de tudo. Se o preço não reagir, vem a quebradeira. Por isso, alguém tem que tomar alguma atitude”.


Indústrias preveem rentabilidade zero e pedem socorro ao Governo

As indústrias orizícolas catarinenses e gaúchas enfrentam custos altos e margem de lucro inexistente.

Walmir Rampinelli, presidente do SindArroz-SC, afirma que o mercado segue sem perspectiva de melhora até o próximo ano e teme demissões. Ele cobra a intervenção do Governo Federal:

“O governo precisa fazer a sua parte, adquirindo, pelo menos, 1 milhão de toneladas para desafogar os estoques de passagem. Dessa forma, gradativamente o mercado poderá voltar ao patamar inicial”, defende Rampinelli.

Carlos Eduardo Borba Nunes, presidente do SindArroz-RS, reforça que a situação é grave para ambos os estados, projetando até dois anos de “rentabilidade muito próxima a zero”. Ele aponta que o setor só deve começar a se recuperar no segundo semestre de 2027, devido ao deprimido mercado internacional, afetado pelas supersafras da Índia.

Nunes e Rampinelli concordam que, sem uma ação coordenada e sensibilidade do governo, o setor essencial para a segurança alimentar do país pode não resistir ao período crítico.

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Agronegócio

BNDES destina R$ 60 milhões para fortalecer produção de alimentos saudáveis com bioinsumos

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O setor de produção de alimentos saudáveis vai receber um aporte de R$ 60 milhões em recursos não reembolsáveis, voltados para cooperativas da agricultura familiar, por meio do programa BNDES Bioinsumos.

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a iniciativa tem como objetivo ampliar a produção e a “multiplicação de bioinsumos acessíveis e replicáveis”. Os bioinsumos, produzidos a partir de microrganismos e resíduos vegetais e orgânicos, são utilizados na fertilização do solo e no controle de pragas, além de contribuírem para o desenvolvimento sustentável da agricultura, da pecuária, da aquicultura e das florestas. O projeto conta com apoio técnico da Embrapa.

A chamada pública para selecionar as iniciativas será lançada em breve, com prioridade para projetos das regiões Norte e Nordeste. A proposta é incentivar a instalação de unidades industriais e semi-industriais que promovam a transição tecnológica para o uso de bioprodutos, integrados aos agroecossistemas, visando ampliar a oferta de alimentos saudáveis.

De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a medida atende compromissos do governo federal.

“O BNDES Bioinsumos atende a dois compromissos históricos do governo Lula: além de contribuir com o aumento da produção de alimentos saudáveis, garantindo a segurança e soberania alimentar e nutricional, essa iniciativa fortalece a geração de renda de cooperativas da agricultura familiar, ao ampliar o acesso aos bioinsumos, com menores custos e maior produtividade”, afirmou.

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Agronegócio

Feira AgroPonte 2025 entra para a história com recordes de público e de negócios

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A 14ª edição da AgroPonte consolidou a feira como o maior evento do agronegócio em Santa Catarina e um dos principais do Sul do Brasil. Realizada no Centro de Eventos José Ijair Conti, em Criciúma, a feira registrou recordes de público, expositores e volume de negócios.

Segundo a organização, 25 mil pessoas passaram pelo evento em um único dia. “Nosso objetivo era realizar uma edição histórica, e ela ficará marcada. Foram quase 200 expositores em mais de 25 mil metros quadrados”, destacou Jaqueline Backes, diretora da NossaCasa Feiras & Eventos.

A agricultura familiar teve forte presença, com 45 cooperativas representando mais de 2 mil propriedades rurais, muitas delas do Sul e da Serra Catarinense, com apoio da Epagri, Cidasc e da Secretaria de Agricultura do Estado.

O evento também recebeu autoridades. O governador Jorginho Mello ressaltou que o agro representa 35% do PIB catarinense. Já o prefeito Vagner Espíndola, o Vaguinho, afirmou que a feira “se espalha pela cidade e movimenta a economia”.

Expositores celebraram os resultados. Mariana Martinello Cechinel, da Terra de Ferro, destacou a boa receptividade aos produtos: “Nosso doce de tomate foi um sucesso”. Já Ilene Zanivan Martinello, da Leninha Cucas e Tortas Gourmet, comemorou: “A meta era vender 1.500 cucas, e superamos 2 mil”.

Além dos negócios, a AgroPonte promoveu palestras, oficinas, exposições de animais, equoterapia e o tradicional julgamento de raças, que neste ano trouxe premiações alusivas ao centenário de Criciúma.

A 15ª AgroPonte já tem data confirmada: acontece de 12 a 16 de agosto de 2026, novamente em Criciúma.

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