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Unesc completa 54 anos de grandes histórias e transformações

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O mês de junho é de comemoração para a Unesc. É quando a instituição celebra 54 anos de atuação de importantes contribuições no ensino, na pesquisa e na extensão. Criada pela Lei Municipal nº 697, de 22 de junho de 1968 pelo ex-prefeito de Criciúma, Ruy Hulse, e instalada oficialmente como Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em 18 de novembro de 1997, tem muito o que comemorar. Nesta data, ao completar aniversário de fundação, a Unesc se consolida como Universidade Comunitária do Sul Catarinense, é reconhecida como de excelência pelo Ministério da Educação (MEC) e está entre as cinco não estatais mais empreendedoras do Brasil, com forte destaque nacional e internacional na ciência e na extensão. São mais de 14 mil pessoas circulando diariamente pelo Campus, e a instituição orgulha-se da formação de seus mais de 50 mil profissionais que, ao longo da sua trajetória, levam consigo, enquanto agentes de transformação social, o grande compromisso de melhorar as condições de vida das pessoas e a vida em sociedade.

“A Unesc, ao longo das últimas décadas, vem se consolidando como um espaço democrático, em que estudantes, docentes e técnicos administrativos em educação, com as mais variadas visões de mundo, produzem e compartilham conhecimento, desenvolvem suas potencialidades e contribuem para a construção de uma sociedade justa e equânime em perfeita sintonia e fortes contribuições ao desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida. Somos uma Universidade que avança de forma consistente e sustentável com responsabilidade rumo ao futuro”, destaca a reitora Luciane Bisognin Ceretta. 

Segundo Luciane, a estrutura com polos avançados em Araranguá e Balneário Rincão, além das parcerias com diversos outros municípios brasileiros nos polos de Educação a Distância (EaD), levam educação de qualidade socialmente referenciada a um número cada vez maior de pessoas. “É por meio do intenso trabalho em ensino, pesquisa e extensão que a Unesc promove processos de transformação social e de inovação, contribui para o desenvolvimento dos territórios em que atua e reafirma seu compromisso com a busca constante pela excelência acadêmica com inclusão social. Nossa Universidade possui forte compromisso com o território do seu entorno, e apresenta em todos os municípios parcerias importantes que a colocam como referência na educação superior do sul catarinense”, afirma a reitora. 

Entre as cidades parceiras está Criciúma. Para o prefeito, Clésio Salvaro, a Unesc não é apenas uma Universidade, ela é a nossa Universidade. “Uma Universidade que contribui de forma significativa para o desenvolvimento de Criciúma, unindo ciência, inovação e tecnologia em prol da nossa gente e de todo o Sul de Santa Catarina. São 54 anos de muita história e de grandes conquistas para a Unesc”, destaca.

A Universidade também desenvolve projetos estratégicos que representam conquistas significativas ao longo do tempo, reconhecidos pela sociedade de diversas formas, dentre as quais está o prêmio de Responsabilidade Social concedido pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Resultado este que se dá pela importante contribuição nas ações da Covid-19 ao Sul do estado assumindo o protagonismo no suporte regional para prevenção e combate ao coronavírus, propondo medidas diretas e indiretas, como o auxílio ao poder público e a outras organizações do Sul de Santa Catarina.

“Durante todo este período, por meio da educação, transformou a vida de muitas pessoas, sobretudo dos criciumenses, e o dia a dia da nossa cidade. Somos gratos por todo desenvolvimento que a Universidade nos proporciona”, completa a presidente do Legislativo de Criciúma, Roseli De Lucca.

A Instituição também conta um grandioso espaço de transformação que é o Parque Científico e Tecnológico (Iparque). Lá, uma equipe está à frente de diversas outras ações que fornecem subsídios técnicos importantes para fomentar o desenvolvimento da região, atender organizações do setor público e privado e ofertar serviços diferenciados.

Mas o que é ser uma instituição comunitária e quais os diferenciais? 

Instituições comunitárias de educação superior não tem finalidades lucrativas e reinvestem todos os resultados nas próprias atividades educacionais. E é assim na Unesc. Todos os recursos adquiridos, seja via mensalidade ou por meio de outras fontes de arrecadação, como convênios, por exemplo, são investidos na própria Universidade. A Unesc não é pública e nem privada, ou seja, não tem proprietário. Ela é de todos. 

As universidades comunitárias foram regulamentadas em 2013. Em Santa Catarina, as instituições comunitárias, em sua grande maioria, surgiram na década de 70, e se constituíram a partir da necessidade de expandir o Ensino Superior ao interior do estado, pois os recursos federais e estaduais estavam concentrados principalmente na capital. São iniciativas das próprias comunidades, que se organizaram e se mobilizaram para facilitar o acesso ao Ensino Superior em diferentes regiões, sendo estas Universidades responsáveis pelo desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. 

Para o governador do estado, Carlos Moisés da Silva, as universidades comunitárias estão diretamente ligadas à trajetória de desenvolvimento do Estado em todas as regiões. “Nossa gestão também acredita no poder transformador da educação e tem sido parceira das instituições, com investimentos recordes em bolsas de estudos e de pesquisa. Enquanto ajudamos nossos jovens a não desistirem dos estudos e dos seus sonhos, vamos construindo um futuro melhor para todos. Meus cumprimentos à Unesc e a todos que fazem parte da história da universidade, por estes 54 anos de contribuição a Santa Catarina, em especial ao Extremo Sul”, parabeniza.

Atividades desenvolvidas

Um dos grandes diferenciais em ser uma Universidade Comunitária está nas atividades sociais desenvolvidas. Isso quer dizer, de forma geral, que tem o compromisso com a comunidade onde está inserida e promover transformações em seus territórios. 

Nos últimos dois anos, em meio à maior crise sanitária do século, a Universidade mostrou ainda mais seu potencial. Contribuiu com a pesquisa na área da saúde, com a produção de equipamentos de proteção facial e respiradores, com a produção de ozônio para desinfecção de ambientes, com informações epidemiológicas diárias, com um dos primeiros sistemas de atendimento eletrônico o telecovid Unesc e também o Acolher Covid Unesc com atendimento à saúde mental.

Participou de pesquisas internacionais sobre os impactos da Covid-19 na saúde humana e acompanhou o cenário econômico por meio do seu observatório de desenvolvimento socioeconômico e de inovação. Ofereceu cuidado e recursos tecnológicos para colaboradores e estudantes e se destacou com uma das Universidades de melhor desempenho na gestão da pandemia.

O presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, salienta que a Universidade representa ensino, desenvolvimento e credibilidade em todos os seus projetos. “A Região Carbonífera se orgulha muito de ter a  Unesc, esta Universidade Comunitária que faz este belo trabalho de prestação de serviço para toda a comunidade do Sul de Santa Catarina”.

Produção de conhecimento

A Unesc também é um centro de produção de conhecimento científico de excelência. Por meio dos seus oito programas de mestrado e cinco programas de doutorado, mais de 500 projetos de pesquisa e mais de 100 Grupos de pesquisa certificados, se destaca e figura-se em posições muito privilegiadas em diversos rankings nacionais e internacionais na ciência. 

Em todas as áreas do conhecimento a Universidade apresenta registros importantes de sua atuação como polo científico. A internacionalização da produção do conhecimento, bem como da mobilidade acadêmica e das múltiplas conexões estão presentes em mais de 50 convênios com diversos países, o que configura a Unesc a identidade de universidade internacionalizada.

“A Unesc exerce papel fundamental para o desenvolvimento do ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) não só da região Sul, mas de todo o nosso estado. Não só na formação de profissionais qualificados, mas em todos os níveis de atuação, seja pelos atendimentos nas Clínicas Integradas, no desenvolvimento de pesquisas, nas ações de inovação, e na liderança que desempenha nas principais demandas da comunidade local”, sublinha o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Holthausen.

Serviços Gratuitos à população

Uma Universidade Comunitária também deve oferecer serviços gratuitos à população. Protagonista para o crescimento da região e para a história das pessoas, o conhecimento toma forma e vai para além de nossos muros, transformando-se em cuidados, serviços, inovação, tecnologia e, acima de tudo, qualidade de vida.

Anualmente, mais de 150 mil pessoas são atendidas somente nas Clínicas Integradas, com serviços de diversas áreas, além do atendimento nas Casas da Cidadania, em Criciúma e Cocal do Sul. Ali, profissionais e estudantes se dedicam diariamente ao cuidado da vida e com atendimentos gratuitos.

Entre os muitos diferenciais da instituição, estão as atividades concomitantes com o UnescTec, a formação técnica da Universidade que oferece interessantes oportunidades a quem quer ampliar sua formação com entrada rápida no mercado de trabalho, além disso, a Formação Continuada de professores e gestores de diversas cidades, e o Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), em parceria com o Sebrae/SC e municípios do Vale do Araranguá, planejando o futuro para os próximos 10 anos.

“A Unesc possui um amplo trabalho de referência e, a cada dia, a Amesc estreita laços com a Universidade. Neste aniversário de 54 anos, estamos em plena construção do nosso Plano de Desenvolvimento Socioeconômico, que tem a Unesc como um dos pilares na construção desta visão de futuro. Parabéns, Unesc por trabalhar pelas pessoas e pela região”, relata o presidente da Amesc e prefeito de Timbé do Sul, Roberto Biava.

Inovação

Mas o protagonismo da Unesc não para por aí. Pensando nisso, a Universidade cumpre seu papel enquanto multiplicadora e difusora de conhecimento e desenvolvimento e reúne no projeto Inova Unesc um conjunto de ações conectadas que convergem em uma formação ainda mais inovadora e tecnológica, entre elas a Graduação Multi, um projeto inovador e pedagógico da Unesc voltado para os cursos de graduação e tem como objetivo desenvolver habilidades e competências integrando os saberes relacionados à profissão escolhida pelo estudante, com o desenvolvimento necessário ao cidadão e profissional do século 21.

Conexão a serviço da população 

E para aumentar ainda mais essa conexão com a sociedade a Unesc colocou o grande ecossistema de inovação e empreendedorismo à disposição de toda a região, com o Unesc Connect, que tem o objetivo de fazer com que as diferentes pessoas, com os mais variados projetos e demandas, sejam conectadas dentro de um Hub de Inovação para desenvolverem soluções dentro e fora da Universidade. 

“A Unesc é um patrimônio, uma grande conquista para a nossa região, e que exerce papel primordial no desenvolvimento educacional, econômico, social e cultural. É referência entre as universidades comunitárias do país, não medindo esforços para promover o crescimento, as transformações e a melhoria da qualidade de vida da comunidade”, enaltece o presidente da ACIC, Valcir José Zanette.

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3º Criciúma Rock Festival será em Maio no Criciúma Shopping

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Músicas, comidas, bebidas e tempo de lazer: é assim que a maioria das pessoas gosta de apreciar uma tarde de sábado. Nesse sentido, para incrementar e dar um toque especial na programação dos fins de semana, o Criciúma Shopping promoverá a 3ª edição do tradicional “92FM Criciúma Rock Festival” no dia 11 de maio, a partir das 12h, no estacionamento do estabelecimento.

Com entrada gratuita, o evento reunirá bandas covers de famosos grupos internacionais do rock para todos os gostos, juntamente com a gastronomia típica do estilo musical.Para receber todo público da região, o estacionamento contará com 2.500m² de área coberta, com espaços para o bar e comidas. O local será monitorado e contará com brinquedos infláveis para garantir momentos de diversão para a criançada. Na parte da gastronomia, em parceria com a praça de alimentação do shopping, o público visitante poderá consumir alguns quitutes durante o evento que relembram e combinam com o gênero musical, alguma das opções são os pastéis, sushi e calzones. Em relação as bebidas, haverá a venda de cerveja, para maiores de 18 anos.


O festival contará com cinco tributos, sendo eles: Metallica, Van Halen, Bon Jovi, Queen e Guns N’Roses. “Sabemos que Criciúma é uma cidade que respira rock e esta edição não será diferente. Preparamos um evento de grande proporção e convidamos toda a região a se juntar conosco para um dia repleto de diversão em família. Pensamos em todos os detalhes para que todos, independentemente da idade, aproveitem ao máximo este tempo de qualidade junto da família e amigos”, enfatiza o gerente de marketing do Criciúma Shopping, Erick Schmit Gregório.Para iniciar as apresentações no palco, às 12h30, a banda Black Stone Grinder interpretará as famosas músicas de Pearl Jam. Em seguida, às 13h45, Metallica será interpretada pelos artistas da Motorbreath. Às 15h, para os amantes das músicas mais clássicas do rock, será a vez do Underdogs cantar as melodias de Van Halen & Bon Jovi. Depois, às 17h, a Freddie-Verso e Banda interpretará Queen. Por fim, para encerrar o Festival de Rock, às 18h45, Reverendo John Paul tocará os famosos sons de Guns N’Roses. 

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Diretora da APAE Cocal do Sul participa do FIFE 2024, em Minas Gerais

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Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2024, realizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. O evento reuniu líderes e profissionais para discutir os principais desafios e estratégias na gestão de organizações sem fins lucrativos.

O FIFE 2024 abordou vários temas essenciais para a gestão do Terceiro Setor, desde questões legais e contábeis até estratégias de captação de recursos e comunicação inclusiva. Com uma programação diversificada, o evento ofereceu palestras, workshops e debates que proporcionaram aos participantes uma visão abrangente das melhores práticas e tendências emergentes no setor filantrópico.

Rosiclei destacou a importância da participação no FIFE como uma oportunidade única de aprimoramento profissional e networking. “A participação no FIFE proporcionou dias especiais, de conhecimento e reflexões, com excelentes oportunidades para ampliar conhecimentos e trocar experiências. Acredito que o trabalho em rede fortalece o terceiro setor, e o FIFE, com certeza, contribui para refletir na organização da captação de recursos na APAE, construindo uma cultura de colaboração e cooperação cada vez mais forte”, ressaltou a diretora. Sua presença nas palestras e workshops do evento demonstra o compromisso da APAE de Cocal do Sul em buscar constantemente novos conhecimentos e estratégias para fortalecer sua atuação e impacto social.

Durante o FIFE 2024, Rosiclei participou ativamente de diversas palestras e workshops, abordando temas como captação internacional de recursos, gestão de parcerias com entes públicos, estratégias de captação de recursos via incentivos fiscais e desenvolvimento institucional com recursos limitados, entre outros. Além disso, ela teve a oportunidade de aumentar o conhecimento em questões fundamentais para a governança e sustentabilidade das organizações sociais, como o papel do conselho fiscal, a importância do relacionamento com investidores e a necessidade de uma comunicação inclusiva e alinhada com os valores da instituição.

O Terceiro Setor é um termo utilizado para descrever o conjunto de organizações e iniciativas que têm como objetivo promover o bem-estar social, ambiental ou cultural da comunidade, sem visar o lucro financeiro como principal objetivo. Ele se diferencia dos setores público e privado, sendo uma esfera intermediária que engloba organizações não governamentais (ONGs), entidades filantrópicas, associações, fundações, cooperativas, entre outras formas de organização.

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Bairro da Juventude lança Prêmio Ana Zugno 

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O Bairro da Juventude lançou para seus colaboradores o Prêmio Ana Zugno de Práticas Transformadoras. A iniciativa interna visa reconhecer e valorizar os profissionais que se destacam por promover ações positivas e impactantes em seus setores de atuação dentro da instituição. A iniciativa conta com um edital e vai premiar os vencedores de quatro categorias: metodologias ativas, socioemocionais, sustentabilidade e inovação e tecnologia.

O prêmio leva o nome de ex-orientadora pedagógica do Bairro, Ana Lúcia Ioppi Zugno (in memoriam). “Recebemos com gratidão e alegria a intenção do Bairro em homenagear a nossa querida Ana Lúcia, um exemplo de esposa, mãe de duas filhas, a Alexandra e a Paula, e avó de três netos, Marina, Amanda e Eduardo. Sempre foi muito dedicada a tudo em que se envolvia, demonstrando a sua liderança eficácia, procurando sempre fazer o melhor a todos os envolvidos e entendemos que nada mais justo essa homenagem do Bairro da Juventude em reconhecimento a tudo que realizou e deixando saudade a todos”, lembrou o viúvo de Ana, Luiz Alexandre Zugno.

Podem se inscrever no prêmio profissionais do Bairro da Juventude maiores de 18 anos de idade, contratados pelo Bairro, cedidos pela prefeitura e AFASC, além de voluntários, estagiários e conselheiros. “Nada mais justo do que este prêmio levar o nome da Ana, ela fez muita diferença no Bairro e ela faz uma grande falta para todos nós. Era uma pessoa de muitas ideias, muito bem humorada, ela imprimiu aqui muitas mudanças de pensamentos. O Bairro está sempre se reinventando e buscando novas formas de reconhecer o trabalho que é realizado pelos profissionais que aqui dedicam parte de sua vida. Estamos ansiosos pelos resultados”, disse a diretora-executiva do Bairro da Juventude, Silvia Regina Luciano Zanette. 

Sobre Ana Zugno:

Ana Lucia Ioppi Zugno (in memoriam) era gaúcha, nascida em Caxias do Sul em 1952. Estudou em um colégio católico exclusivo para meninas. Em Criciúma constituiu família e iniciou sua trajetória na educação, sendo graduada em letras e também em psicologia. Ana era muito estudiosa e ao chegar no Bairro da Juventude como orientadora pedagógica percebeu a necessidade de dedicação para a alfabetização das crianças e adolescentes. Se empenhou em desenvolver ações, projetos e atividades relacionadas à alfabetização, dentre elas a publicação de livros escritos pelas crianças e adolescentes e um projeto de apadrinhamento com pessoas amigas para alfabetização das crianças que necessitavam de ajuda. 

Ela buscava práticas inovadoras na educação com o intuito de garantir uma educação de qualidade. Ana tinha um senso de humor incrível, achava graça dela mesma. Era uma pessoa inteligentíssima na mesma proporção em que era humilde e generosa. Alguns, no Bairro, a apelidaram de ‘velha’, arrancando dela gargalhadas espontâneas. A ‘velha’ adorava música, cantava, dançava e compunha, tudo muito criativo. A sua alegria e energia contagiavam na mesma medida em que as broncas amedrontavam os professores. 

Erro de português era ofensivo para ela. Ela não só corrigia o texto como justificava com uma certa fúria a necessidade de correção imediata. Apaixonada pelos netos, pelas crianças da educação infantil, pelo parquinho e pela casa na Galheta, gostava de bagunça, de microfone e de fazer cantorias aleatórias. 

Na hora do conselho de classe a ‘velha’ era o terror. Tudo registrado nos mínimos detalhes, nada passava despercebido. Para ela a infância era assunto muito sério. A Ana Zugno passou pelo Bairro da Juventude e deixou sua marca. Ana faleceu em 2020 de um câncer que acometeu, mas deixou seu ativismo pela causa da infância promovendo práticas inovadoras responsáveis.

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