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Agronegócio

AgroPonte encerra com recorde de público e data marcada para 2023

Evento foi realizado durante os últimos cinco dias no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti

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Um sucesso. Assim se resume a 11ª edição da AgroPonte que iniciou na última quarta-feira, dia 17, e se encerrou neste domingo, dia 21. Mais de 70 mil pessoas passaram pelo Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, nos cinco dias de feira. Ao todo, foram 25 mil metros quadrados de feira.

Com mais de 200 expositores, a edição uniu agronegócio, agricultura familiar, indústrias e tecnologia. “Nós conseguimos unir toda a cadeia produtiva dentro de um só lugar mais uma vez. A cada feira nós conseguimos trazer mais novidades e fazer com que seja cada vez maior e mais atrativa. A 11ª edição, com certeza, foi a maior da história em número de visitantes e de negócios. Nós temos apenas a agradecer a todos os envolvidos neste grande evento e, também, aos expositores que acreditaram mais uma vez em nosso trabalho e vieram expor seus produtos e serviços”, comenta o diretor da NossaCasa Feiras & Eventos, responsável pela organização da AgroPonte, Willi Backes.

Já o gerente regional da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Edson Borba Teixeira, ressaltou que mais de 35 empreendimentos de agricultura familiar estiveram participando da feira e diversos produtos como panificados, queijos, embutidos, cachaça, artesanato e alimentação foram divulgados ao longo da feira. “Foi um ótimo evento e tenho certeza que ninguém tem o que reclamar. Foi uma oportunidade de, mais uma vez, fazer uma renda extra e estabelecer contatos e divulgar a marca do empreendimento”, enfatiza.

O gerente regional da Epagri ainda reforça a importância da feira para os próximos meses. “A AgroPonte não encerra neste domingo, isso posso garantir. Os contatos feitos ao longo dos últimos cinco dias oportunizam ainda mais negócios para os agricultores, seja em vendas, em consolidação de marca ou até mesmo para contatos”, observa.

Além dos expositores, a feira contou com programação visando o aprendizado para os expositores. “Neste ano, trouxemos seminários de Avicultura e de Legalização de Agroindústrias Familiares, por exemplo.  Ainda oportunizamos estudos e troca de experiências. Tivemos os tradicionais julgamentos de Bovinos Gir Leiteiro e Bovinos Raça Brahman, rodada de negócios, Manejo de Criação da Raça Crioula e IV Mostra da Raça Crioula e também o 1º Encontro  da Associação Brasileira de Entidades da Meliponicultura (ABREM). Buscamos inovar, mas claro, sempre analisamos o mercado. Foi uma feira que superou as expectativas e que mostrou que podemos mais”, analisa a diretora comercial da NossaCasa Feiras e Eventos, Jaqueline Backes.

Em cinco dias, a feira trouxe bons negócios aos expositores e, ao todo, o evento rendeu ao menos R$ 100 milhões em negócios fechados. “Nós sabemos que durante os cinco dias de evento, tivemos bons negócios. Mas, sabemos que pelos próximos seis meses a feira ainda trará resultados. Ou seja, podemos esperar que este número chegue a pelo menos R$ 200 milhões movimentados a partir da feira AgroPonte”, afirma Jaqueline.

Bons negócios

O proprietário da fazenda Lago Azul, de Jaguaruna, Mauro Coelho, trouxe 15 bovinos, sendo cinco machos. “Dos cinco machos, vendi dois na AgroPonte e três já estão encomendados e no pós feira vamos continuar os negócios, pois vamos receber os compradores em nossa fazenda. É um ambiente tradicionalmente já conhecido por ser bom para negociar e para a economia. Participamos de todas as edições e vamos continuar, pois é muito bom para nós”, reitera.

Neste ano, uma das novidades foi o boi japonês da raça wagyu, que produz aquele que é considerado o bife mais caro do mundo. E, para muita gente, é o mais saboroso. Ele é da fazenda Lago Azul. “Trouxemos para a exposição pela primeira vez e, com certeza, foi um sucesso. Na próxima edição vamos trazer mais para expor na AgroPonte”, adianta Coelho.

A proprietária da empresa Molas Cidade Azul e representante da Recrusul, Juci Gurazi, ressaltou que nunca havia participado de uma feira com a grandeza da AgroPonte e foi surpreendida pelo evento. “Para nós foi surpreendente a motivação dos visitantes e tivemos muito bons negócios aqui na feira. Só temos a agradecer o espaço que foi muito bem trabalhado. Temos que ressaltar as vendas, mas também os contatos que fizemos. O mais bacana da feira foi a busca dos novos fornecedores, pois foi uma troca com outros expositores”, comenta.

Ela ainda afirma que está satisfeita com os negócios realizados na feira. Além disso, informou que pode apresentar todos os serviços da empresa. “Foi um ótimo investimento ter vindo para a AgroPonte. Somos uma empresa com mais de 40 anos e temos mais de 100 tipos de serviços, sendo conhecidos como o shopping dos caminhoneiros. O que ficou evidente na feira é que cada cliente nos conhecia por um determinado ramo e podemos agregar tudo em apenas um local”, observa.

O setor alimentício também colheu bons frutos da AgroPonte. Joanir Antonio João Costa, é proprietário do Quiosque Da Amizade de Criciúma, e participou da feira por meio da cooperativa Nova Vida. “Esta é a sexta vez que participo da AgroPonte e, tenho certeza que foi a melhor edição que já participei. Nossos cálculos serão feitos nos próximos dias, mas acredito que mais de três mil pessoas tenham passado pelo quiosque nos últimos cinco dias”, destaca.

Localizado no bairro Dagostin, Costa projeta que seu comércio tenha ainda mais procura nos próximos meses. “Muitas pessoas conheceram nossa marca e devem nos procurar para visitarem nosso ambiente, ou seja, vamos continuar faturando após a AgroPonte”, enfatiza.

AgroPonte em 2023

A AgroPonte já tem data marcada para acontecer em 2023. “Vamos realizar a 12ª edição de 16 a 20 de agosto. Com certeza, nossa expectativa é aumentar ainda mais o espaço, o número de expositores e trazer ainda mais inovações. Já deixamos o convite para quem nos visitou neste ano, vir novamente na próxima edição e, quem não pode vir em 2022, nos visite no próximo ano”, pontua Jaqueline.

Texto: Rafaela Custódio/Traquejo Comunicação 

Fotos: Rafaela Custódio e Vinícius Alexandre/Traquejo Comunicação 

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Agronegócio

SAQ alerta aos pescadores sobre períodos e cotas para captura da tainha

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Para facilitar a comunicação com o setor pesqueiro e evitar problemas no cumprimento de normas, a Secretaria de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina está divulgando de forma objetiva e sucinta tabelas com informações sobre os períodos para captura da tainha para cada modalidade, bem como sobre as cotas estabelecidas pelo Governo Federal.

As informações estão baseadas na Portaria do MMA nº 24 de maio de 2018, considerada norma mãe, que trata dos períodos para captura, e na Portaria nº 9 do MPA/MMA de 1º de março de 2024 que trata das cotas de pescado por modalidade.

:: Confira a tabela:

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Agronegócio

Feira do Peixe Vivo de Içara inicia com expectativa de vender mais de 5 toneladas

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A partir desta sexta-feira, dia 16, acontece mais uma edição da Feira do Peixe Vivo de Içara. Até o final da Quaresma, os consumidores poderão comprar tilápias e carpas coloridas fresquinhas, ao lado da Feira da Agricultura Familiar, no Terminal Rodoviário. De acordo com o produtor João Miguel Klima, responsável pela organização da feira, a expectativa é vender mais de 5 toneladas de peixe.

A ação acontecerá durante todas as sextas-feiras da Quaresma, além da quinta-feira que antecede a Sexta-feira Santa. Há a possibilidade de pagar com dinheiro, cartão, Pix, ou, ainda com o vale-feira da ação Reciclou Levou, ou o vale-feira dos servidores públicos de Içara. O horário vai das 7h às 12h.

“Esse é o período em que o consumo de peixes é maior para os católicos, em preparação para a Páscoa. Trabalhamos com peixes de extrema qualidade e preço acessível. Os animais ficam à disposição em caixas d’água. Além da questão religiosa, esse é um alimento muito nutritivo e saboroso, que vai contribuir com a saúde de todos os consumidores”, explica Klima.

A Feira do Peixe Vivo é realizada em uma parceria entre o Governo Municipal, através da Secretaria de Agricultura, e a Cooperativa da Agricultura e Pesca Familiar de Içara (Coopafi). “Esse já é um evento tradicional na cidade, indo para o quinto ano, para rechear a mesa dos içarenses neste período de Quaresma. É mais uma importante iniciativa para fomentar e fortalecer o agronegócio local, unindo o campo e a cidade”, destaca o secretário de Agricultura de Içara, Gelson Possamai.

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Agronegócio

Safra da uva 2024: alto volume de chuva causou queda na produtividade na região 

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Os produtores da região do Vales da Uva Goethe preparam o início da Vindima, a colheita da uva. A safra  2023-2024 enfrenta alguns desafios devido a condições climáticas adversas, marcadas por muita chuva e umidade. A influência do El Niño causou perdas na produtividade em relação à última safra. A Família Quarezemin possui 10 hectares de uva Goethe, sendo quatro hectares destinados para a fabricação do vinho, o restante é vendido in natura, além de dois hectares de niagara rosada.  “Vamos começar a colher após o dia 15 de janeiro.Estamos prevendo uma perda de 30 a 40% esse ano devido às chuvas, mas estamos otimistas porque a qualidade do fruto está muito boa”, destaca o presidente da Progoethe, Guilherme Facanali Bianchini, sócio-administrador da vinícola Quarezemin, em Içara.  

No Vales da Uva Goethe, são mais ou menos 50 hectares plantados, sendo que a região é a única que cultiva essa variedade típica e rara. O pesquisador da Epagri Emilio Della Bruna, explica como as condições climáticas adversas influenciaram a safra. “ Foi um ano atípico, com um inverno muito quente e com muita chuva principalmente durante a floração e tudo isso prejudicou a produtividade. Na produção de niagara rosada, a quebra foi ainda maior, chegou a 85%, dos 300 hectares cultivados na região”, pontua. 

Boa com a qualidade da uva deve minimizar prejuízos 

Se a quantidade colhida será menor, a boa qualidade do fruto deixa os produtores otimistas. A expectativa é que o sol e o calor neste período que antecede a colheita contribua para a boa maturação dos frutos.“No período da floração houve muita chuva , prejudicando a polinização , sendo assim ficou com uma produção pequena,com uma queda de até 50%. Mas enfim está chegando o amadurecimento,e neste período o tempo está colaborando, com dias secos ótimos para a fruta concentrar o açúcar, os aromas, e o nível de acidez”, esclarece Gilmar Trevisol, da Vinícola Trevisol. 

Na Vinícola Bianco, em Orleans, a colheita dos primeiros cachos de uva nos 5 hectares cultivados começa na próxima semana. “Se confirmar as previsões do tempo que colocam o mês de janeiro mais seco, sem muita chuva teremos uvas de excelente qualidade”, diz o agrônomo e sócio da Vinícola Bianco, Antonio Bianco.

Raro e único no terroir brasileiro 

Cada vinho é único, e o vinho Goethe além de único é típico e raro, produzido apenas na região do Vales da Uva Goethe.  Entre as diversas razões que tornam cada garrafa tão especial está o selo de Indicação Geográfica, o primeiro conquistado por Santa Catarina. O clima é um dos fatores que está presente no terroir das garrafas. O terroir é um conjunto de fatores, como clima, topografia, geologia, castas, e também a cultura, história, tradição e ao saber fazer regional. A maior parte da uva Goethe é destinada para a produção do vinho, e as vinícolas que não possuem parreirais próprios, compram a fruta de produtores da região. 

A Casa Del Nonno, possui  8 hectares da Goethe, e incluiu mais de 100 pés de de duas novas variedades em fase de experimentação, que devem produzir os primeiros frutos em três anos. “A expectativa é boa em relação a qualidade, mas teremos uma redução na quantidade devido às chuvas que aconteceram durante a floração das videiras”, fala o enólogo Matheus Damian.  

Na Vigna Mazon, são cultivados  1,5 hectare de uva goethe, o que representa 1 terço da  produção, cerca de 15 toneladas, o restante da fruta utilizada na fabricação do vinho vem de famílias de produtores rurais da região. Além disso, na vinícola também são cultivadas as uvas niágara e bordô, esta última é típica americana e utilizada para elaboração de sucos e geleias.  “Cultivamos ainda a Goethe Primus, uma mutação que se adaptou muito bem a esse território. Enquanto a clássica, tem uma coloração que puxa um verde com rosa e amarelo dourado, com uma acidez mais acentuada, própria para espumantes. A Primus quando madura, vai para um verde água, é mais leve, boa para elaboração de vinhos tranquilos”, finaliza Patrícia Mazon.

XVI Vindima Goethe inicia 13 de janeiro 

As seis vinícolas participantes prepararam uma programação especial para receber os turistas e visitantes. São sunsets, piqueniques, degustações, cinema ao ar livre e atrações artísticas, de 13 a 28 de janeiro de 2024, com programação especial nas vinícolas associadas a Progoethe: Vinícola Casa Del Nonno, Vigna Mazon, Vinícola De Noni, Vinícola Trevisol, Vinícola Bianco e Vinícola Quarezemin.

  Além disso, a Progoethe organiza com apoio da Prefeitura de Urussanga, dia 19 de janeiro às 18h30 a missa para abençoar as mãos que colhem na Matriz Nossa Senhora da Conceição, às 19h30 a Vindima in Festa, evento aberto ao público no salão da igreja.  

São patrocinadores do evento: Sebrae, BRDE,Unesc,Olim Agro. Parceria oficial: Prefeituras de Urussanga, Cocal do Sul e Orleans. Apoio: Epagri

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