Economia
Bandeira Vermelha e energia mais cara a partir de maio
As contas de luz de maio terão bandeira tarifária vermelha patamar 1, o que representa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Este é o segundo mês em que a bandeira vermelha é ativada neste ano.
A bandeira tarifária vermelha é acionada quando é preciso ligar usinas termelétricas mais caras, por causa da falta de chuvas. Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
Recentemente, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que as contas de luz deverão continuar com a bandeira vermelha patamar 1 até o fim do período seco, que vai até novembro.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Agronegócio
Das cinzas do carvão mineral, uma oportunidade para a agricultura
Das cinzas da queima do carvão mineral, uma oportunidade que pode auxiliar a agricultura. É isso que busca uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico (CT) da SATC e que deverá começar os testes de campo até outubro. Iniciado em 2022, o projeto de pesquisa visa a produção de fertilizantes com a utilização de zeólitas, um mineral que pode ser encontrado na natureza ou produzido de forma sintética.
“Tínhamos uma otimização da zeólita para captura de CO2, primeiramente, depois isso evoluiu para aplicação como fertilizante através de dois trabalhos de pesquisadores do NEP – Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do CT SATC. Aí sentiu-se a necessidade de fazer isso em escala piloto, já que tinha sito otimizado e os resultados em bancada foram muito bons e essa linha ganhou força devido a importância dos fertilizantes para o nosso país”, lembra o líder do NEP, Thiago Aquino.
As zeólitas são produzidas com as cinzas provenientes da queima do carvão mineral, misturado com um resíduo da indústria do alumínio e uma fonte de metal alcalino. Posteriormente, são inseridos os macronutrientes necessários para a fertilização do solo, como fósforo, potássio e nitrogênio.
“É importante destacar que a zeólita já tem uma característica de uso agrícola, mas como condicionador de solo, não como fertilizante. Estamos trazendo uma proposta de um fertilizante com liberação lenta dos nutrientes e com um potencial de solução da necessidade do solo igual a um fertilizante tradicional, mas que reduz o impacto ambiental”, ressalta o engenheiro agrônomo e pesquisador do CT SATC, Daniel Pazini Pezente.
Uma planta piloto foi criada, onde estão sendo realizados diversos testes em ambientes controlados. “Comparamos nosso fertilizante com fertilizantes convencionais nas mesmas condições. Estamos tendo resultados muito promissores, muito semelhantes e em alguns casos até melhores do que os fertilizantes convencionais”, destaca Pezente.
Os testes em ambiente real serão realizados no campo de demonstração da Cooperja, em Jacinto Machado, que é parceira do projeto que é fomentado pela Diamante Geração de Energia. O fertilizante produzido através da zeólita tem formato similar ao convencional para que o agricultor utilize as mesmas ferramentas de aplicação no solo. “Nossa perspectiva agora é preparar todo o material para aplicação no campo até início de outubro. As primeiras culturas que temos em vista são o milho e a soja”, explica Aquino.
Economia
Acic e Sebrae abrem inscrições para Sessão de Negócios
Criar um ambiente de integração e networking, unindo empresas de diferentes portes, empresários, empreendedores e profissionais. Com esse objetivo, a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) promove mais uma edição da Sessão de Negócios, em parceria com o Sebrae.
O evento ocorrerá na sede da entidade empresarial, no dia 4 de setembro, a partir das 15h30, e as inscrições já estão abertas, podendo ser realizadas pelo link www.acicri.com.br/cursos. A participação se estende também a não associados, mas associados da Acic contam com benefícios exclusivos.
“Entendemos a necessidade de fomentar essa aproximação entre as empresas, para que possam estabelecer novas parcerias, ampliar a carteira de clientes, ao mesmo tempo em que prospectam novos fornecedores. Por isso, nos unimos ao Sebrae para proporcionar essa oportunidade a associados e não associados”, pontua o presidente da Acic, Valcir José Zanette.
Seguindo a metodologia do Sebrae, os participantes serão divididos em sete mesas. Em cada rodada, cada participante terá um minuto para fazer sua apresentação e/ou entregar materiais. Após o final de cada rodada, eles irão trocar de mesa, possibilitando assim que todos se conheçam.
Além dos participantes que estarão se alternando durante as rodadas, uma empresa ficará fixa em cada mesa, sendo elas: Destak Logística e Transportes, Farben Tintas, Gabriella Revestimentos Cerâmicos, Plascin Soluções em Plásticos, Plasson do Brasil, Rio Deserto e Usipe.
No intervalo entre as rodadas e, ao final da Sessão, haverá momentos para ampliar as conversas e gerar networking.
Economia
Inflação tem prévia de 0,19% influenciado pelo preço dos combustíveis
A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19%, uma redução de 0,11 ponto percentual em relação a julho. No ano passado, a taxa de igual período alcançou 0,28%.
O resultado deste mês foi influenciado pelo aumento dos combustíveis, principalmente gasolina e etanol. Por outro lado, a alimentação em domicílio apresentou a maior queda em relação a julho, com destaque para a redução dos preços do tomate, cenoura, batata-inglesa e cebola.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, IPCA-15, divulgado nesta terça pelo IBGE, aponta ainda que, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. A maior variação e o maior impacto positivo vieram dos Transportes, com 0,83%, seguido por Educação, com 0,75%.
Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas apresentou queda pelo segundo mês consecutivo, alcançando menos 0,8%. Nos últimos 12 meses, o acumulado do IPCA-15 ficou em 4,35%, abaixo dos 4,45% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
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Cidades