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Inscrições para concurso que definirá a logo do centenário de emancipação seguem em aberto

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Com o objetivo de envolver a comunidade na criação de uma identidade visual que represente o centenário da emancipação político-administrativa de Criciúma, o Governo Municipal, por meio da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), lançou o concurso para a criação da logo oficial. As inscrições continuam abertas, o edital completo está disponível no link https://bit.ly/EditalConcurso100Anos, e os interessados têm até o dia 24 de fevereiro para enviar suas propostas e participar dessa celebração histórica.

“Este é um momento único, de celebração e valorização da nossa história. Queremos envolver toda a comunidade nesse processo criativo, pois nada mais justo do que os próprios criciumenses deixarem sua marca nesse momento tão especial”, enaltece o prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola.

De acordo com a presidente da Fundação Cultural de Chapecó (FCC), Cristiane Maccari Uliana Zappelini, o período do centenário é de grande relevância social, cultural e econômico, e o lançamento do edital tem como objetivo ampliar o alcance desse marco. “Podemos destacar a importância da sociedade civil estar engajada e participando desse concurso”. Cristiane explica que a identidade visual vencedora será utilizada em todos os materiais comemorativos e eventos, e também na revitalização de espaços públicos. “Essa logo vai ser utilizada não só pelo governo, mas por toda a sociedade civil que estiver engajada no projeto em alusão ao centenário da cidade”, afirma.

Além disso, com o intuito de valorizar os trabalhos e reconhecer os esforços da comunidade, Cristiane anuncia que será criado um mural com as logos inscritas no concurso. Assim, todos os participantes terão a oportunidade expor as criações que celebram a história da cidade, nas paredes da Fundação Cultural.

Criatividade e identidade definindo o centenário do município

A agente comunitária de saúde pela prefeitura de Criciúma, Gabriela Torette Ronchi, uma das participantes do concurso, conta que mesmo com medo de seu logotipo ser simplista se comparado aos demais, ela segue confiante com os resultados. “Acho que é uma oportunidade de resgatarmos e conhecermos ainda mais a história da nossa cidade”. Ela revela que se inspirou nos primeiros marcos históricos do município como por exemplo a chegada dos imigrantes e o mineração do carvão. “A nossa cidade é cheia de pontos turísticos e monumentos históricos que representam o passado, selecionar o que realmente define nossa cidade foi meu maior desafio!” Além disso, outro papel que teve importância na sua criação foi a seleção de cores, que foram escolhidas de modo que representassem as etnias que colonizaram Criciúma.

Compromisso e respeito com a história de Criciúma

“O município ganha sempre que a comunidade tem a chance de ser mais participativa”, evidencia um dos participantes do concurso, o designer Norton de Souza Corrêa. Ele explica que viu essa iniciativa como uma chance de compartilhar o seu trabalho de designer com a comunidade. Por outro lado, ele também desejou reforçar o seu compromisso e respeito com a cidade que nasceu e passa os seus dias. “Além disso, ter a oportunidade de contribuir diretamente com esse marco centenário na história de Criciúma reforça o sentimento de pertencimento e de que o cidadão é tido como peça-chave na construção da identidade cultural do município”, afirma.

Para ele, a sua inspiração está relacionada com os elementos que melhor representam a história e identidade criciumense. “Seja através dos traços ou das cores e, ainda que de maneira discreta ou implícita, eu busquei uma forma de traduzir a essência local incluindo no logotipo referências à data centenária, ao Monumento às Etnias, ao Criciúma EC, ao carvão, à cerâmica, aos parques urbanos e às sete tradicionais etnias do município”.

Conforme Corrêa, a sua logo foi projetada para transmitir, por meio da paleta de cores, e de forma abstrata, os principais elementos que fazem o criciumense sentir orgulho da sua história. Deste modo, a representação harmonizada pelas cores, consegue transmitir alegria e vivacidade para a celebração dessa data tão significativa.

A essência dos pontos turísticos que definem a identidade de Criciúma

A agente comunitária de saúde, Patrícia Lumertz Torette, decidiu embarcar em um desafio criativo junto com a filha: criar uma logo que capturasse a história, a evolução e o desenvolvimento de Criciúma. Para isso, escolheram seguir a paleta de cores do brasão da cidade, incorporando também a temática dos pontos turísticos. Durante o processo, os trilhos surgiram como um símbolo forte, representando o legado carbonífero da cidade, que desempenhou um papel crucial na história dos trabalhadores e na economia regional. “Foi bem desafiador para nós definirmos os pontos turísticos que remetem e marcam a cidade, aqueles que todos os criciumenses conhecem”, revela a participante.

Critérios de seleção

A comissão julgadora concederá uma nota a cada logo, conforme com peso de cada critério. A nota final será a média aritmética das notas atribuídas pelos membros da comissão julgadora. Mediante a análise das propostas, a equipe atribuirá notas de 0 a 10, levando em consideração os seguintes critérios estabelecidos para avaliação:

– Criatividade: inovação conceitual, técnica e aspectos estéticos aplicados (peso 2);

– Originalidade: desvinculação da proposta em relação as outras logos já existentes, novos conceitos (peso 2);

– Aplicabilidade: possibilidades de aplicação em mídias impressas e digitais, levando em consideração a viabilidade técnica, econômica e qualidade estética (peso 3);

– Comunicabilidade: capacidade de transmitir a mensagem relativa ao Centenário de Emancipação de Criciúma (peso 3).

Confira o cronograma

Os interessados em participar possuem até o dia 24 de fevereiro para realizar a sua inscrição. Após isso, a comissão julgadora definirá as notas de cada logo, revelando os resultados preliminares no dia 24 de fevereiro. Com a divulgação, os participantes podem acionar os recursos através do e-mail [email protected], no período entre os dias 25 e 26 de fevereiro. Feita a análise das solicitações, o resultado final será apresentado nos sites: criciuma.sc.gov.br e https://fcc.criciuma.sc.gov.br, no dia 28 de fevereiro.

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Estado trabalha para reverter medida que impõe novas restrições à pesca artesanal da tainha

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A Secretaria de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina está trabalhando para reverter proposta do Governo Federal que prevê a criação de cota de 800 toneladas para a captura de tainha por pescadores artesanais de praia no estado. A medida, prevista para entrar em vigor já na safra de 2025, além de trazer prejuízos aos pescadores, afetaria diretamente essa prática tradicional, reconhecida como patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina. A proposta impacta também pescadores artesanais do Rio Grande do Sul, que recentemente foram atingidos por severas enchentes.

“Não vamos aceitar esse limite para a captura de tainha para a safra desse ano. Isso nunca existiu, é uma vergonha. Olha o tamanho do prejuízo financeiro para centenas de famílias que tiram seu sustento da venda das tainhas que são capturadas aqui no nosso litoral. Não vamos aceitar, querem acabar com essa nossa tradição. Por isso, já determinei que o secretário Frigo fique em cima, abrace essa missão de reverter essa medida absurda junto ao ministério em Brasília”, reforçou o governador.

Durante uma reunião realizada nesta terça-feira, 4, com representantes de entidades pesqueiras das regiões Sul e Sudeste, a proposta apresentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) gerou forte reação contrária por parte dos pescadores e autoridades catarinenses. O secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, manifestou-se contra a imposição da cota de 800 toneladas para os pescadores artesanais de praia, destacando os impactos negativos sobre uma atividade essencial para a economia, cultura e identidade do estado.

Segundo Frigo, a pesca da tainha vai muito além do aspecto econômico, sendo um pilar da tradição catarinense e do sustento de centenas de famílias. “Não podemos aceitar uma restrição dessa magnitude, que ameaça um modo de vida centenário, gerando fome e miséria aos pescadores. O Governo Federal quer acabar com o pequeno pescador e com um dos pilares da cultura catarinense, o Ministério da Pesca (MPA) deveria existir para ajudar o pescador, e não para prejudicar o pescador”, afirmou o secretário.

Diante da forte mobilização dos participantes, o Governo Federal suspendeu a reunião que ocorreria nesta quarta-feira, 5, para reavaliar internamente a proposta, e retomar as tratativas com o setor. A expectativa agora é que o diálogo avance e que a portaria seja ajustada para garantir a continuidade sustentável da pesca artesanal da tainha, sem comprometer o meio de vida de milhares de pescadores no estado.

A Secretaria de Aquicultura e Pesca reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses dos pescadores catarinenses, buscando uma solução que preserve a cultura local e concilie tradição com a sustentabilidade.

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Volta às aulas: Demutran revitaliza sinalização em frente às escolas

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O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Morro da Fumaça, nesta quarta-feira, 05, iniciou o trabalho de revitalização da sinalização horizontal em frente às instituições de ensino da cidade. A medida visa garantir mais segurança nas imediações das escolas no início do ano letivo. 

A força-tarefa contempla as unidades de ensino das redes municipal, estadual e privada da cidade, e deve beneficiar alunos desde a fase creche até o ensino médio, além de proporcionar mais tranquilidade aos professores, pais e motoristas. A revitalização da sinalização, acontece na frente das instituições como nas vias de acesso, com um mutirão de limpeza que abrange tanto o interior quanto a parte externa das escolas. “Essa iniciativa integra os preparativos para o início das aulas, com foco na prevenção de acidentes e no bem-estar de toda a comunidade escolar”, destaca o coordenador do Demutran, William Bruning.

No total, 13 vias da cidade serão beneficiadas pela ação. Além de realçar as faixas de pedestre, faixas elevadas, lombadas e vagas especiais de estacionamento, a ação também está sinalizando os locais de parada dos veículos escolares para o embarque e desembarque dos alunos.

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Unesc transforma Unidade Araranguáno primeiro campus fora da sede

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O tão esperado sonho está prestes a se tornar realidade. A Unidade Unesc Araranguá está passando por uma profunda transformação estrutural para se tornar, em breve, o primeiro campus fora da sede da Universidade.

O espaço que em breve também levará a nomenclatura de campus Unesc Araranguá está situado na rua Antônio Manoel João, à margem da Rodovia Jorge Lacerda, no bairro Nova Divinéia. Instalado em um imóvel com área de 1.500m², onde será disponibilizado aos acadêmicos, professores e à comunidade, um auditório com capacidade para 100 pessoas, salas de aulas, laboratórios, além de espaços para atendimentos clínicos psicológicos e realização de estágios. O espaço, que já era amplo e recebia algumas dessas atividades, recebe a reforma para se adequar às normativas do Ministério da Educação (MEC) e ampliar ainda mais a gama de oportunidades disponíveis.

A avaliação do MEC é uma das etapas para a transformação da Unesc Araranguá em campus. “Estamos passando por um processo de transformação da nossa Unidade para o primeiro campus fora da sede. Isso significa que, a partir do momento da aprovação da nova estrutura pelo MEC, já poderemos oferecer aqui cursos presenciais, sendo que já temos cadastrado a primeira graduação que iremos oferecer para o Vale do Araranguá, que é o curso de Direito. Toda essa repaginação também está voltada para dar mais conforto e um ambiente mais agradável aos nossos atuais estudantes de Nutrição Semipresencial e a todos aqueles que frequentam o nosso ambiente”, explicou o gestor da Unidade, Dorvanil Vieira.

Parceria com o Extremo Sul

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, essa nova etapa representa o esforço e os investimentos realizados em prol do desenvolvimento sustentável da região iniciado há seis anos. “É um orgulho e uma honra para a nossa gestão e instituição ver essa proposta inovadora e audaciosa se consolidando. É o legado da nossa marca e da nossa bandeira comunitária, por meio de iniciativas educacionais diferenciadas e de excelência. Nossa parceria sempre foi com a sociedade araranguaense e contempla ainda muitas outras ações que certamente impactarão e trarão excelentes resultados para o desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense”, avaliou a reitora.

Reforma e Ampliação do Polo de Araranguá

Segundo a arquiteta do Departamento de Infraestrutura da Unesc (DPI), Marieli Ficagna Serafim,  responsável pela obra, a Unidade Araranguá receberá transformações importantes, que tornarão o espaço ainda mais convidativo.

“A ampliação trará melhorias significativas para alunos, professores e colaboradores. Com essa reforma, o polo se tornará um espaço ainda mais moderno e funcional, proporcionando um ambiente de aprendizado de qualidade para todos e atendendo aos requisitos para se transformar no primeiro campus fora da sede”, comentou  a arquiteta.

A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados até o dia 17 de fevereiro, quando será iniciado oficialmente o ano letivo.

Entre as principais mudanças, destacam-se:

– Ampliação do auditório para 136m², aumentando a capacidade de 70 para 100 pessoas, proporcionando mais conforto para eventos e palestras;

– Ampliação do laboratório de informática para 76m², permitindo atender até 50 alunos simultaneamente;

– Sala própria para o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com 64m², garantindo um espaço adequado para até 50 alunos;

– Salas individuais para cada coordenação de curso, otimizando o atendimento acadêmico;

– Sala multiuso com 48m², equipada com mobiliário dinâmico para uso versátil por até 40 pessoas;

– Sala específica para atender os alunos da Educação a Distância, equipada com computadores e suporte pedagógico;

– Biblioteca com 87m², contendo guarda-volumes, sala de estudos coletiva, sala de estudo individual informatizada e espaços de leitura próximos aos acervos;

– Ambiente exclusivo para professores, com sala de descanso, sala de preparação equipada com computadores e guichês individuais de orientação;

– Espaço para colaboradores com área de descanso e refeitório, garantindo mais conforto no dia a dia.

Além dessas melhorias, o campus também contará com:

– Cinco salas de aula com capacidade para 50 alunos cada, ampliando a estrutura acadêmica;

– Quatro laboratórios especializados: Nutrição, Microscopia, Antropometria e Morfofuncional;

– Setores administrativos: Diretoria, DDH e Administração;

– Setores de atendimento aos alunos: Centac;

– Setor de Estágio: CPA/NDE e Sama/Acolher.

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