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Projeto Releituras – Livro Acessível faz chamada para voluntários

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Projeto precisa de novos voluntários para dar continuidade a produção de novos livros acessíveis. Iniciativa conta com o apoio do Instituto Nexxera.

O Projeto Releituras-Livro Acessível reinicia as atividades neste sábado (25/01). Para dar continuidade à gravação de livros para Print Disabled ( pessoas com deficiência visual ou com incapacidade de leitura de material impresso), está convidando novos voluntários. 

Serão oito oficinas em quatro encontros. O projeto tem carência de vozes masculinas,  infantis e da terceira idade. Os interessados podem se inscrever pelo link: http://bit.ly/novosvoluntários2020, ou   podem comparecer neste sábado (25/01),  das 8h30m às 11h30, no Impact Hub Primavera, localizado na  Rodovia José Carlos Daux, 4150 – Saco Grande.  

Neste primeiro encontro, os voluntários terão uma palestra sobre contos e crônicas  com o jornalista Gilberto Motta. Logo após contará com relatos de Gustavo Simas que nasceu cego, e sobre a importância da disponibilidade deste material.

No período da tarde, das 13h30 às 17h30, os voluntários podem comparecer na sede Cocreation Lab, na rua Saldanha Marinho, nº 196, no centro. Os participantes terão uma palestra com a professora Kerlei Zanga e com a escritora Edenice Fraga.  

O  Projeto Releituras é mantido com o apoio  de voluntários que doam suas vozes e gravam audiolivros para pessoas de baixa visão e cegos, pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista (TEA), Dislexia, pacientes de hospitais, idosos, analfabetos e analfabetos funcionais, e pessoas que gostam de audiolivros em geral. 

Neste mês de janeiro, a idealizadora e coordenadora do projeto Maria de Fátima Medeiros e o membro do projeto Julio Cesar, participaram do programa Caldeirão do Huck, do quadro “The Wall”. Os integrantes ganharam um pouco mais de 37 mil reais. Esse recurso será destinado para compra de equipamento e adequação de um espaço para a instalação de um estúdio para a gravação dos áudios. 

Para Fátima, essa visibilidade para o projeto é importante, ainda mais que o projeto depende muito do apoio de voluntários. “Precisamos de ajuda, e de voluntários, pois a disponibilidade desse tipo de material é muito pequena, precisamos ampliar a oferta de livros acessíveis, e permitir que mais pessoas possam ter acesso ao mundo da literatura e demais obras”, esclarece Fátima.

Conexxão de Impacto

Em 2019, o projeto Releituras participou do Conexxão de Impacto, programa de desenvolvimento de negócios de impacto socioambiental do Instituto Nexxera, e contou com 6 meses de mentoria gratuita para desenvolver a iniciativa e ampliar a atuação do projeto. “Antes das mentorias eu não tinha um olhar para a liderança e gestão. Por meio das mentorias com o professor Geraldo Campos, foi possível ainda perceber que o projeto poderia atender pessoas cegas e com baixa visão e também incluir outras tipos de pessoas com necessidades especiais, explica Maria de Fátima.

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3º Criciúma Rock Festival será em Maio no Criciúma Shopping

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Músicas, comidas, bebidas e tempo de lazer: é assim que a maioria das pessoas gosta de apreciar uma tarde de sábado. Nesse sentido, para incrementar e dar um toque especial na programação dos fins de semana, o Criciúma Shopping promoverá a 3ª edição do tradicional “92FM Criciúma Rock Festival” no dia 11 de maio, a partir das 12h, no estacionamento do estabelecimento.

Com entrada gratuita, o evento reunirá bandas covers de famosos grupos internacionais do rock para todos os gostos, juntamente com a gastronomia típica do estilo musical.Para receber todo público da região, o estacionamento contará com 2.500m² de área coberta, com espaços para o bar e comidas. O local será monitorado e contará com brinquedos infláveis para garantir momentos de diversão para a criançada. Na parte da gastronomia, em parceria com a praça de alimentação do shopping, o público visitante poderá consumir alguns quitutes durante o evento que relembram e combinam com o gênero musical, alguma das opções são os pastéis, sushi e calzones. Em relação as bebidas, haverá a venda de cerveja, para maiores de 18 anos.


O festival contará com cinco tributos, sendo eles: Metallica, Van Halen, Bon Jovi, Queen e Guns N’Roses. “Sabemos que Criciúma é uma cidade que respira rock e esta edição não será diferente. Preparamos um evento de grande proporção e convidamos toda a região a se juntar conosco para um dia repleto de diversão em família. Pensamos em todos os detalhes para que todos, independentemente da idade, aproveitem ao máximo este tempo de qualidade junto da família e amigos”, enfatiza o gerente de marketing do Criciúma Shopping, Erick Schmit Gregório.Para iniciar as apresentações no palco, às 12h30, a banda Black Stone Grinder interpretará as famosas músicas de Pearl Jam. Em seguida, às 13h45, Metallica será interpretada pelos artistas da Motorbreath. Às 15h, para os amantes das músicas mais clássicas do rock, será a vez do Underdogs cantar as melodias de Van Halen & Bon Jovi. Depois, às 17h, a Freddie-Verso e Banda interpretará Queen. Por fim, para encerrar o Festival de Rock, às 18h45, Reverendo John Paul tocará os famosos sons de Guns N’Roses. 

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Diretora da APAE Cocal do Sul participa do FIFE 2024, em Minas Gerais

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Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2024, realizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. O evento reuniu líderes e profissionais para discutir os principais desafios e estratégias na gestão de organizações sem fins lucrativos.

O FIFE 2024 abordou vários temas essenciais para a gestão do Terceiro Setor, desde questões legais e contábeis até estratégias de captação de recursos e comunicação inclusiva. Com uma programação diversificada, o evento ofereceu palestras, workshops e debates que proporcionaram aos participantes uma visão abrangente das melhores práticas e tendências emergentes no setor filantrópico.

Rosiclei destacou a importância da participação no FIFE como uma oportunidade única de aprimoramento profissional e networking. “A participação no FIFE proporcionou dias especiais, de conhecimento e reflexões, com excelentes oportunidades para ampliar conhecimentos e trocar experiências. Acredito que o trabalho em rede fortalece o terceiro setor, e o FIFE, com certeza, contribui para refletir na organização da captação de recursos na APAE, construindo uma cultura de colaboração e cooperação cada vez mais forte”, ressaltou a diretora. Sua presença nas palestras e workshops do evento demonstra o compromisso da APAE de Cocal do Sul em buscar constantemente novos conhecimentos e estratégias para fortalecer sua atuação e impacto social.

Durante o FIFE 2024, Rosiclei participou ativamente de diversas palestras e workshops, abordando temas como captação internacional de recursos, gestão de parcerias com entes públicos, estratégias de captação de recursos via incentivos fiscais e desenvolvimento institucional com recursos limitados, entre outros. Além disso, ela teve a oportunidade de aumentar o conhecimento em questões fundamentais para a governança e sustentabilidade das organizações sociais, como o papel do conselho fiscal, a importância do relacionamento com investidores e a necessidade de uma comunicação inclusiva e alinhada com os valores da instituição.

O Terceiro Setor é um termo utilizado para descrever o conjunto de organizações e iniciativas que têm como objetivo promover o bem-estar social, ambiental ou cultural da comunidade, sem visar o lucro financeiro como principal objetivo. Ele se diferencia dos setores público e privado, sendo uma esfera intermediária que engloba organizações não governamentais (ONGs), entidades filantrópicas, associações, fundações, cooperativas, entre outras formas de organização.

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Bairro da Juventude lança Prêmio Ana Zugno 

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O Bairro da Juventude lançou para seus colaboradores o Prêmio Ana Zugno de Práticas Transformadoras. A iniciativa interna visa reconhecer e valorizar os profissionais que se destacam por promover ações positivas e impactantes em seus setores de atuação dentro da instituição. A iniciativa conta com um edital e vai premiar os vencedores de quatro categorias: metodologias ativas, socioemocionais, sustentabilidade e inovação e tecnologia.

O prêmio leva o nome de ex-orientadora pedagógica do Bairro, Ana Lúcia Ioppi Zugno (in memoriam). “Recebemos com gratidão e alegria a intenção do Bairro em homenagear a nossa querida Ana Lúcia, um exemplo de esposa, mãe de duas filhas, a Alexandra e a Paula, e avó de três netos, Marina, Amanda e Eduardo. Sempre foi muito dedicada a tudo em que se envolvia, demonstrando a sua liderança eficácia, procurando sempre fazer o melhor a todos os envolvidos e entendemos que nada mais justo essa homenagem do Bairro da Juventude em reconhecimento a tudo que realizou e deixando saudade a todos”, lembrou o viúvo de Ana, Luiz Alexandre Zugno.

Podem se inscrever no prêmio profissionais do Bairro da Juventude maiores de 18 anos de idade, contratados pelo Bairro, cedidos pela prefeitura e AFASC, além de voluntários, estagiários e conselheiros. “Nada mais justo do que este prêmio levar o nome da Ana, ela fez muita diferença no Bairro e ela faz uma grande falta para todos nós. Era uma pessoa de muitas ideias, muito bem humorada, ela imprimiu aqui muitas mudanças de pensamentos. O Bairro está sempre se reinventando e buscando novas formas de reconhecer o trabalho que é realizado pelos profissionais que aqui dedicam parte de sua vida. Estamos ansiosos pelos resultados”, disse a diretora-executiva do Bairro da Juventude, Silvia Regina Luciano Zanette. 

Sobre Ana Zugno:

Ana Lucia Ioppi Zugno (in memoriam) era gaúcha, nascida em Caxias do Sul em 1952. Estudou em um colégio católico exclusivo para meninas. Em Criciúma constituiu família e iniciou sua trajetória na educação, sendo graduada em letras e também em psicologia. Ana era muito estudiosa e ao chegar no Bairro da Juventude como orientadora pedagógica percebeu a necessidade de dedicação para a alfabetização das crianças e adolescentes. Se empenhou em desenvolver ações, projetos e atividades relacionadas à alfabetização, dentre elas a publicação de livros escritos pelas crianças e adolescentes e um projeto de apadrinhamento com pessoas amigas para alfabetização das crianças que necessitavam de ajuda. 

Ela buscava práticas inovadoras na educação com o intuito de garantir uma educação de qualidade. Ana tinha um senso de humor incrível, achava graça dela mesma. Era uma pessoa inteligentíssima na mesma proporção em que era humilde e generosa. Alguns, no Bairro, a apelidaram de ‘velha’, arrancando dela gargalhadas espontâneas. A ‘velha’ adorava música, cantava, dançava e compunha, tudo muito criativo. A sua alegria e energia contagiavam na mesma medida em que as broncas amedrontavam os professores. 

Erro de português era ofensivo para ela. Ela não só corrigia o texto como justificava com uma certa fúria a necessidade de correção imediata. Apaixonada pelos netos, pelas crianças da educação infantil, pelo parquinho e pela casa na Galheta, gostava de bagunça, de microfone e de fazer cantorias aleatórias. 

Na hora do conselho de classe a ‘velha’ era o terror. Tudo registrado nos mínimos detalhes, nada passava despercebido. Para ela a infância era assunto muito sério. A Ana Zugno passou pelo Bairro da Juventude e deixou sua marca. Ana faleceu em 2020 de um câncer que acometeu, mas deixou seu ativismo pela causa da infância promovendo práticas inovadoras responsáveis.

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